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eram poucas as pessoas que tinham algum conhecimento a respeito da a vida do caçula dos gwan antes de sua mudança para a capital ainda na tenra idade de dezessete anos e, caso questionado acerca desse fato, ele certamente responderia que preferia que as coisas seguissem dessa forma. gostava do distanciamento que existia entre seu passado e seu presente, de como conseguiu construir uma nova realidade completamente diferente da em que cresceu, no entanto, independente do quanto se afastasse, ainda conservava alguns laços com a cidade natal; um exemplo de vínculo antigo que se mantinha intacto, talvez o melhor exemplo possível, era justamente sua relação com a família min, que o acolheu anos antes, quando taehyeon ainda era praticamente uma criança. não existe nenhuma combinação de palavras de reconhecimento que consiga fazer justiça ao grato ele se sentia por tudo o que o casal havia feito por si e, portanto, como forma de tentar externalizar tamanha gratidão, sempre procurava passar um tempo junto deles quando ia até wonju para visitar seus pais. sua última ida à cidade acontecera dias antes e nela o barista fora incumbido de uma missão pela matriarca da família: levar um vestido para @minsarang já que a filha não havia retornado para casa para o buscar; ela era, provavelmente, a única pessoa em sua nova vida que o conhecia desde sua infância e, por mais que o relacionamento dos dois nunca tivesse sido exatamente bom, o gwan ainda a mantinha por perto em consideração à família da mais velha. por isso estava ali, em um ambiente em que dificilmente estaria em outra situação, com a peça de roupa em sobre um de seus ombros “aí ‘tá você” exclamou ao finalmente visualizar a conhecida, logo se aproximando da menor, “aqui, sua mãe me pediu pra te trazer isso” estendeu-lhe o cabide com a vestimenta “ela disse que achava que era importante por que você disse que precisava, mas nunca foi lá pegar então ela chegou a mandar lavar e tudo mais pra que não ter risco de estragar o tecido lavando em casa” fez questão de mencionar o esforço da mulher para garantir que a roupa seguisse no estado perfeito para a filha “ela sente sua falta.”
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ewnchae:
o questionamento do outro arrancou um resmungo baixo de eunchae, que já maneava a cabeça de um lado para o outro em negação ao que acontecia. “claro que sim, palhaço! não quero te ouvir dando mais um pio sobre o meu jornal, ou te acerto de novo.” ameaçou, erguendo de novo o jornal somente como instrumento de ameaça ao outro, antes de pousá-lo sobre a mesa - não iria realmente bater em taehyeon mais uma vez. “e de quem era o show? quero te ver na sala fazendo uma coreografia então, deve saber um monte.” ergueu uma sobrancelha, rindo baixo somente de imaginar a cena do amigo performando alguma música pop conhecida. existia algo no mundo, porém, que eunchae certamente não era: boba. possuía a mais plena noção em si de que as chances de que o mais alto não estivesse se cuidando da maneira correta eram, de longe, as mais realistas, e já estava pronta para ter uma bela conversa com ele sobre isso. “por que exatamente você está cansado, aliás? e você não me venha mentindo para quem está fazendo o seu macarrão.” apoiou uma das mãos na cintura, o encarando. em seguida, usando o indicador da outra mão para indicar o armário acima do fogão. “tá ali em cima, ó, procura ali atrás do cereal. eu comecei a esconder ali porque a minha mãe oferece o café pro imbecil do namorado dela toda vez que ele vem aqui, e sempre acabam diminuindo a minha cota. é uma palhaçada.” resmungou, revirando os olhos somente com a menção do namorado que a mãe arranjara tantos anos atrás. nem era um propriamente dito, considerando que o homem era casado, mas não via forma melhor de falar. “a chaleira ‘tá ali atrás de onde eu botei o molho, aliás. e não quer tirar um cochilo depois da janta? eu prometo que te deixo usar meu sofá e tudo o mais. não gosto de te ver cansado assim.”
para alguém que sempre apreciou manter um estilo de vida saudável e, inclusive, possuía o costume de chamar a atenção daqueles que eram mais próximos de si para seus maus hábitos, taehyeon falhava miseravelmente em conseguir manter uma boa rotina de descanso – ou, ainda, qualquer rotina de descanso. superficialmente, a escolha de sua prioridade era apenas a consequência de uma preocupação exacerbada com o próprio futuro: precisava de uma segurança financeira se queria garantir que não retornaria à situação em que se encontrava até alguns anos atrás, onde até mesmo centavos salvos faziam alguma diferença em seu balanceamento mensal, e, para isso, buscava o maior número de atividades pagas que conseguia enquanto conseguia, sem dar muita importância para a carga horária assumida. contudo, em um nível mais profundo, acreditava ser mais fácil, cômodo até, ocupar-se com o trabalho e demais responsabilidades a se preocupar com sua vida privada – era praticamente impossível perder a cabeça com problemas quando não se possui tempo para que estes nasçam. abdicar de seu descanso era uma ação consciente do barista, fazia-o deliberadamente, no entanto, ainda assim, optava por não compartilhar quando o fazia, principalmente com eunchae “por que tem que ter uma coreografia? posso ter ido pra um show que não teve dança nenhuma” rebateu, ainda em um tom bem humorado. no fundo o gwan já sabia que sua tentativa de desviar o assunto fracassaria, então, não foi nenhuma surpresa a ouvir insistir na investigação acerca de seu cansaço “fiz um evento nessas últimas noites e ontem acabou indo até mais tarde do que o combinado” deu de ombros, torcendo para que a amiga não criasse um grande caso em cima daquilo. iniciou o preparo de seu café assim que a mais velha lhe disse onde encontrar o ingrediente “quer que faça um pra você também?” perguntou no que ligou a boca do fogão para aquecer a água “o ricaço tem vindo aqui? achei que ele fosse ser bom demais pra esses lados” uma careta se formou em sua face, todavia, essa se desfez em seguida quando um riso saiu por seus lábios “o mínimo que ele podia fazer era reabastecer os armários se for ficar comendo tudo” balançou a cabeça negativamente em um sinal de julgamento. “que molho você fez?” abriu a tampa da panela para conferir o andamento do preparo, fechando-a logo em seguida e se virando novamente para a han “nah, ‘tá tranquilo, posso dormir de noite, faz tempo que a gente não se vê direito. o que você tem feito?”
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yerwn:
“essa continua sendo a pior desculpa de perdedor que eu já escutei…” murmurou praticamente em um suspiro teatral, que rapidamente era desbancado, já que a própria expressão não deixava de portar um sorriso enquanto dizia aquilo. gostava da forma como a dinâmica com tae era leve e fluía com facilidade, sendo sempre um bom sopro de ar fresco quando ela precisava desligar um pouco a cabeça do trabalho ou até mesmo das partes mais difíceis da vida pessoal, que ainda estava tentando colocar em ordem após toda a bagunça que se seguiu no último ano. “ah, eu sei como é. também foi uma merda quando eu comecei a procurar algum lugar com o…” entrecortou a própria fala, negando com a cabeça rapidamente. “bem, eu sei como é. se você quiser, eu posso tentar te ajudar. fiz várias visitas ano passado, foi difícil, mas eu até consegui achar alguns lugares com uma boa faixa de preço que não eram totalmente catastróficos.” dera de ombros levemente, lhe oferecendo um sorriso rápido enquanto aproximavam-se da entrada do bar. até queria se fazer mais útil naquilo, mas o apartamento que dividia com a irmã tinha apenas o tamanho ideal para as duas, e também não sabia como hana ia reagir a presença de taehyeon caso ela lhe oferecesse a casa para passar alguns dias, considerando que sequer conhecia o amigo de yerin. a kang arqueou levemente uma das sobrancelhas ao ouvir o que foi soprado a si quando o outro se aproximou, não contendo uma risadinha breve que deixou escapar com aquilo. por vezes, até se da forma que os dois haviam se conhecido. “bom? eu não faço ideia do que você está falando.” lhe lançou um sorrisinho de canto ao passar por ele ao entrar no estabelecimento, fazendo seu caminho até a mesa livre mais próxima. “vai ter que ser mais específico se quiser que eu me lembre ao que você se refere.” completou, apenas para ver até onde tae levaria aquele assunto, enquanto tirava seu casaco e colocava-o apoiado sobre o encosto da cadeira, para então sentar-se ali.
conter um revirar de olhos imediato ao ouvir a resposta da mais velha foi um ato inviável para o gwan que o fez de maneira dramática, adicionando, a este, um suspiro pesado seguido de um negar com a cabeça; embora frequentemente buscasse tentar encontrar maneiras para justificar sua derrota em situações como aquela, ele não se preocupou em pensar em uma nova réplica à provocação alheia, optando por não alongar a discussão e deixar a amiga desfrutar sua vitória sem novas contestações. mirou-a pelo canto do olho ao notar a forma como yerin interrompeu a própria fala para evitar citar o ex-noivo, sabia como o tópico ainda era uma questão sensível para ela e, portanto, sequer consideraria o mencionar “não precisa se preocupar” garantiu. de fato, não havia motivo algum para que ela se preocupasse com o mais novo, eventualmente ele encontraria uma maneira de sair da situação em que estava “mas, não vou recusar se ainda tiver algum desses apartamentos salvos” acrescentou, virando-se para a menor, “tô pensando em talvez chamar um amigo pra procurar algo junto” deu de ombros, a ideia era nova e ainda não havia sido discutida com ninguém, nem mesmo com o amigo em questão, “daria pra pegar um lugar maior, talvez até numa localização melhor, iria ter com quem dividir as contas, mas... teria que morar com alguém” torceu seus lábios em uma careta ao fim da sentença “já te falei do colega de quarto que tive logo que me mudei pra cá? que deixava a cueca suja em cima da minha cama e que uma vez peguei catando dinheiro nas minhas coisas?” bufou com a lembrança. já no bar, acomodou-se sobre a cadeira livre na mesa escolhida pela kang “não sabe?” arqueou as sobrancelhas, fitando-a com descrença, “posso dar uma refrescada na sua mente se quiser” apoiou os cotovelos sobre a mesa e inclinou, minimamente, seu tronco na direção dela “a gente ‘tava em um bar parecido com esse daqui, um pouco menor só eu acho, daí você quis ir pra algum lugar mais tranquilo por que não ‘tava dando pra conversar direito e acabamos no meu antigo apartamento. foi uma boa cantada, meio batida já, mas, fez o serviço” um riso baixo escapou por seus lábios, deixando uma pequena curvatura nesses “lembrou? por que posso continuar falando.”
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não havia dúvida de que existiam dezenas – talvez até centenas ��� de bons apartamentos espalhados pela cidade, muitos deles, inclusive, disponíveis para serem locados de imediato, no entanto, a parcela ínfima de imóveis nessa categoria cujo valor de aluguel cabia no bolso de taehyeon estava, ao que tudo aparentava, inteiramente ocupada. desde o início de sua busca, ele já tinha consciência de que não encontraria nenhum lugar tão bom quanto sua antiga casa, a combinação de preço e localização ideais faziam com que a metragem minúscula do studio parecesse um contra insignificante, todavia, ainda assim, não imaginou, nem por um momento, que sua procura seria tão frustrante. por mais que gostasse da ideia de seguir morando sozinho, afinal, gostava, acima de tudo, de ter seu espaço pessoal privado, o gwan já havia entendido que, com sua renda, seria impossível realizar tal vontade “peguei as chaves do apartamento com a corretora mais cedo” murmurou para @svnjinhwan, para a sorte do mais novo, ele e o amigo vivenciavam a mesma situação crítica de moradia e, sendo assim, enxergaram uma solução óbvia para ambos: buscarem um local juntos. guardou o celular no bolso antes de se voltar para o son “largo de volta lá antes de voltar pra haejin. ok, esse ‘tá no nosso limite” acenou com a cabeça na direção do prédio e logo se encaminhou até esse, segurando a porta de entrada para o mais velho, “bem no limite. todos os outros que a gente viu passam então é ou esse ou a gente ‘tá fodido.”
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ewnchae:
circular os apartamentos mais adequados do jornal não era uma tarefa das mais simples, ao se levar em conta como as prováveis falcatruas não eram tão fáceis de adivinhar quando ela gostaria que fossem, mas até que eunchae estava se saindo bem na tarefa autodesignada e fruto de sua dedicação enquanto aguardava o macarrão da janta ficar pronto. tinha certeza - embora ainda não tivesse se virado para confirmar tal suspeita - de que @taehyevn deveria, praticamente, estar com os olhos pregados de sono por suas respostas tão monossilábicas, e realmente planejava fazer algo sobre, somente precisava esperar sua chance. assim, com as cores de marca-texto já tendo demarcado quais eram os apartamentos bons, até que não é tão ruim e somente em caso de emergência, a han abria um sorriso para si mesma e dava os parabéns mentalmente para a sua força de vontade em ter conseguido encontrá-los - não tardando a erguer a cabeça na direção do amigo, sentado do outro lado do balcão. eunchae nem sequer precisou olhá-lo mais de uma vez para ter a mais absoluta certeza de que a sua probabilidade de estar em companhia de alguém dormindo era enorme, já resolvendo por se prestar a tomar uma atitude antes que acabasse perdendo o fio da meada. “ô sonso, se ‘tá querendo dormir eu recomendo que vá pra cama. no mínimo, no sofá, ou vai ficar com uma puta dor no pescoço.” resmungou, após lhe dar uma bela jornalada - sim, se prestara a enrolar seu jornal somente para isso - na altura dos ombros. “vai me contar o porquê de, sabe, estar parecendo que não dorme faz três dias e ainda passou o resto desse tempo parado numa fila de show com uma trupe de adolescentes na volta? ou vai me fazer ligar esses pontos eu mesma?”
era perceptível o quão cansado taehyeon estava e, apesar de seus esforços para se manter alerta, seguir com os olhos abertos parecia se tornar mais difícil a cada segundo que se passava e, além do cansaço, a calmaria do ambiente contribuía para que ele relaxasse; não ouvia muitos sons vindo da cidade, algo que era quase raro na capital, e a voz da amiga lhe soava amena, apaziguadora e, aos poucos, fazia com que suas pálpebras pesassem cada vez mais. a culpa de seu estado poderia ser tranquilamente atribuía às poucas horas de sono que tivera nas duas noites que antecederam o encontro com a mais velha graças ao trabalho que havia conseguido em um evento privado – usualmente quando conseguia serviços por fora como aquele, que lhe garantiam uma renda extra, o gwan aproveitava o turno inverso para descansar, todavia, daquela vez fora impossível o fazer por conta de seu emprego fixo na cafeteria. pegaria facilmente no sono caso permanecesse ali por mais tempo, sua cabeça agora repousava sobre uma de suas mãos e, vez ou outra, ele pronunciava algum murmuro quase incompreensível em uma tentativa de parecer ainda prestar atenção na outra; em circunstâncias normais teria percebido o quão falha era aquela estratégia, no entanto, não teve condições de pensar nos detalhes do plano e, obviamente, foi pego por eunchae. o sutil aumento no volume da voz alheia, em conjunto com o choque do jornal em sua pele, fez com que o mais novo despertasse num susto “puta que pariu, chae, precisava me bater?” indagou, ainda meio sonolento, precisou de alguns segundos para conseguir ver algum sentido nas palavras proferidas por ela “talvez eu tenha ficado três dias na fila de algum show com uma trupe de adolescentes” respondeu-lhe, deixando que uma risada baixa saísse por seus lábios em seguida, a han o conhecia bem o suficiente para saber que, nem em um milhão de anos, aquele seria o caso “só ‘tô meio cansado, um café resolve isso rapidinho” comentou, levantando-se para procurar a bebida em seguida, “eu não sei onde você guarda as coisas aqui.”
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haejwn:
flashback.
uma risadinha breve foi a primeira resposta da park para aquelas primeiras palavras do amigo, resumindo sua resposta àquilo, já que ela mesma, apesar de claramente ser uma pessoa sentimental, não era lá a melhor no que tangia a demonstrar tais coisas. a dinâmica dos dois não precisava daquilo, de qualquer forma — longas declarações emocionadas nunca fora o tipo de coisa que definira a profundidade do laço que eles dividiam. “você sabe a força de vontade que é requerida de mim para chegar em casa às cinco da manhã e cozinhar? ou acordar às três da tarde e fazer um almoço?” arqueou as sobrancelhas, como se a rotina bagunçada por causa dos horários de trabalho fosse mesmo uma justificativa completamente plausível para a alimentação pouco saudável que levava. era mais aceitável do que a causa verdadeira, pelo menos, que começava e terminava na preguiça que haejin tinha de explorar a própria cozinha. “ah, é mesmo? e você vai ter paciência para isso?” sorriu de canto, entre um punhado e outro da refeição que era levado até a boca. as horas investidas naqueles pratos, por outro lado, pareciam haver compensado, vendo que o paladar havia realmente se agradado com o que era ingerido, diferente de alguns desastres anteriores que foram mandados quase em sua totalidade para o lixo. “é uma boa mesmo. acho que posso encaixar isso nos meus objetivos também… junto com um par de tênis novos, porque aqueles meus estão de dar dó. é a mesma coisa que pisar diretamente no chão.” torceu levemente o nariz, levando mais um punhado de kimchi até a boca antes de correr os olhos pelo apartamento. “outra coisa que talvez entre nos meus planos seja investir em um sofá cama para a sala, se estiver nos planos do meu querido amigo continuar destruindo as próprias costas dormindo naquele ali.” indicou com a cabeça em direção ao móvel mencionado. “você sabe que eu nem tô dormindo em casa muito nas últimas noites, não é? pode ficar no meu quarto.”
o prato se esvaziava em uma velocidade considerável visto que taehyeon não esperou que a amiga encerrasse sua fala para avançar sobre o mesmo “você não precisa cozinhar todo dia” respondeu, entre uma servida e outra, “pode fazer bastante uma vez na semana e deixar na geladeira, ir comendo aos poucos” a tática já havia sido muito usada pelo mais velho, inclusive, costumava guardar, antes de seu despejo, algumas vasilhas com comida congelada para os dias em que não possuía tempo para preparar algo – ou, até mesmo, para os dias em que simplesmente não se sentia disposto para o fazer – “tenho comido na cafeteria, mas posso fazer alguma coisa na hora que eu chego, assim você não fica só comendo aqueles lámens instantâneos” deu de ombros, não se incomodaria em fazer aquilo como um favor para haejin, pelo contrário, gostaria de poder fazer algo para sentir que a retribuía pela hospedagem. um riso escapou pelos lábios masculinos ao ouvir a indagação alheia, qualquer um que o conhecia sabia que paciência não era uma das virtudes possuídas pelo gwan, todavia, a situação se alterava consideravelmente quando se tratava da melhor amiga “é o mínimo que eu posso fazer” balançou os ombros mais uma vez em uma demonstração de que aquilo não seria um problema “fora que não tem como ser mais difícil te ensinar a cozinhar do que é me ensinar a tocar piano” riu nasalmente ao erguer o olhar para a fitar “vou pegar um evento no domingo, mas, podemos tentar algo no próximo se você quiser” sugeriu. encheu novamente seu prato assim que o esvaziou, assentindo com a cabeça às palavras da park, “tem algum tênis que você queira? eu ainda não tive tempo de comprar seu presente de natal, um tênis pode ser uma boa ideia” não havia tido nenhuma ideia viável para um presente, portanto, aquela era, sem dúvidas, uma ótima opção “e eu ganho uma companhia pra correr de manhã” o ênfase proposital nas últimas palavras se deu justamente para provocar a mais nova – já que sabia que ela não gostaria do turno mencionado. “não precisa comprar um sofá por minha causa, jin” respondeu, de imediato, “consigo me virar nesse por mais um tempo, ‘tô de olho em alguns lugares então acho que vou te deixar em paz logo... são um pouco mais caros que o apartamento antigo, mas, não acho que vá encontrar algo tão em conta quanto aquele” comentou no que remexia em sua comida “eu percebi” soltou um riso curto “tem ficado onde?” indagou com um arquear de sobrancelhas “é a sua casa, jin, não precisa parar de trazer seus amigos pra cá só por que eu ‘tô aqui. meus fones são bons, eu não vou ouvir nada.”
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kanvhana:
hana controlou-se para não bufar de desgosto bem na frente do mais alto, pensando em silêncio mil e uma formas de importuná-lo ali mesmo por insistir em ser tão desaforado com a amiga - de verdade, como ele conseguia ser tão irritante? “audácia realmente é o que te sobra, hein. um desperdício você ser tão bonito, sinceramente…” começou, arquitetando em sua mente qual seria a maneira perfeita de atacá-lo. “porque sua personalidade é um horror. mas, enfim… já nem preciso dizer que a somin é inteligente o suficiente para se achar sozinha, huh? e, eu de verdade não sei de onde você acha tanta graça de falar disso.” um biquinho surgiu pelos lábios femininos, em falsa pena, antes de acrescentar sua cartada final: “não é como se fosse, sabe, entender. porque ao menos a somin tem uma casa para aprender a chegar.” lembrar do estado de moradia do outro fora realmente um de seus grandes triunfos na conversa, e o seu sorrisinho arrogante que tomava conta da boca somente colaborava em expressar isso. ah, com toda a certeza estava ansiosa para descobrir qual seria a resposta dele para aquilo. “então vou ter que te pedir pra refazer o meu café, porque estava bem claro que eu queria com creme extra. sempre peço aqui e nunca fui negada de ter o meu pedido da maneira como queria, não sei de onde está tirando isso. será que vou ter que chamar a sua gerente?” perguntou com considerável petulância, semicerrando os olhos ao encará-lo. realmente possuía o costume de pedir o adicional de creme, mas certamente com muita mais educação que demonstrava nas palavras dirigidas para o gwan. o que poderia fazer se ele simplesmente era ridículo?! “deviam, sinceramente, descontar esse valor do seu salário. nunca vi tratar um cliente tão mal, por deus. e é melhor cuidar a temperatura desses cafés, ou está querendo um processo pela queimadura que posso acabar tendo por eles? toma cuidado, meu pai é advogado. ”
esforçava-se para manter a feição neutra, para não revirar os olhos com cada sílaba que deixava os lábios femininos, para se manter ali em vez de simplesmente lhe virar às costas e deixar a mais nova reclamando ao vento, no entanto, mesmo com todo seu esforço, taehyeon não conseguia esconder por completo seu desgosto com a presença alheia ali “se você ‘tá insatis-” interrompeu a própria fala ao ser surpreendido pelas palavras proferidas pela menor e a encarou, desconfiado, enquanto hana prosseguia com seu discurso “se ela é inteligente por que criou tanto caso com isso? e por que você segue criando por ela?” indagou, interrompendo-a por um momento, “pra mim parece que ela não é inteligente o bastante pra conseguir achar o caminho de casa e, okay, se você admitir que é esse o caso eu posso me desculpar por ter deixado ela sozinha aquela noite” deu de ombros, todavia, a expressão presunçosa que se formou em seu rosto enquanto falava logo foi substituída, mais uma vez, pela de surpresa. era evidente que a kang estava tentando o ofender com aquilo e, por mais que o mais velho se incomodasse com sua situação de moradia, incomodava-o mais ainda saber que ela tinha conhecimento de algo pessoal a seu respeito “escuta aqui, sua pir-” por sorte, conseguiu se conter antes de proferir qualquer ofensa à ela já que, estando em seu horário de trabalho, o ato o colocaria em uma circunstância que nem mesmo sua amizade com a gerente do estabelecimento conseguiria o ajudar “eu não sei qual é o seu problema, se você trabalha pra somin ou o que pra lamber o chão dela desse jeito, mas, se quiser continuar nisso você vai ficar falando sozinha, eu não vou perder meu tempo” deu de ombros, voltando sua atenção para a organização da bancada. deixou que um suspiro saísse por seus lábios ao ouvir a nova reclamação da mais nova “você não pediu por creme extra e eu não leio mentes, não posso refazer um café que foi feito do jeito que você pediu” retrucou, sem nem se virar para ela, “e não posso só botar mais creme nesse por que o copo transbordaria e isso estragaria o café e, sabe, temos que manter um padrão de qualidade por aqui” acrescentou, por pura provocação. não conteve um riso ao ouvir a aparente ameaça e balançou a cabeça em negação algumas vezes, como se não acreditasse no que ouvira, “posso pedir pra outra pessoa te atender, aposto que qualquer outro funcionário ficaria mais do que feliz em lidar com você.”
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yerwn:
um sorriso de canto silencioso fora a resposta da kang diante da repetição das palavras que fora expelida pelo rapaz, apreciando em silêncio o quanto era estranhamento prazerosa a forma que elas soavam. era o mínimo que merecia após todo o desenrolar embaraçoso que aquela história tivera para si. “ah, eu gosto daquele! será que dessa vez você topa virar o u-boot comigo sem ficar irritado quando eu ganhar de você?” um olhar sorrateiro fora lançado em direção ao outro pelo canto dos olhos, acompanhado de um sorrisinho que escancarava a diversão com aquelas pequenas provocações. o local sequer era muito longe de onde estavam, de forma que o virar em uma curva a frente já fora suficiente para colocá-los a caminho do estabelecimento. “e como vai essa coisa toda aí? já ficou com dor nas costas de tanto dormir no sofá?” perguntou, ainda bem humorada, apesar de haver uma curiosidade palpável por trás da pergunta. conteve um sorriso diante do próximo questionamento do gwan, propositalmente mantendo o olhar a frente para evitar o contato com o dele. “você se ofende muito fácil.” a réplica viera enquanto ela já adentrava o estacionamento do bar escolhido, sendo fácil encontrar uma vaga pelos poucos veículos no local. “deus me livre inflar seu ego te deixando saber que você é sempre o primeiro contato na minha lista nesses momentos.” completou ao desligar o carro, esticando-se para o banco de trás para apanhar a bolsa antes de sair e aproveitando aquele movimento para exibir outro sorrisinho em direção a taehyeon.
um observador de fora não precisaria passar mais do que poucos instantes observando a cena para conseguir perceber o quão confortável o mais novo se sentia ali, vê-lo daquela forma poderia ser um tanto surpreendente para os que o conheciam, afinal, aquilo não era exatamente típico para ele; por mais que houvessem situações em que se sentisse à vontade, não era sempre que taehyeon relaxava por completo como naquele momento. uma risada escapou pelos lábios masculinos ao ouvir o desafio que lhe fora lançado e ele logo virou seu rosto para poder visualizar melhor a mais velha “você não ganhou” protestou, uma das mãos sendo automaticamente erguida durante a fala, “eu me engasguei no primeiro gole, aquilo não valeu” defendeu-se, admitir derrotas não era algo que vinha facilmente para ele, no entanto, a expressão de seu rosto não era nem de longe séria quanto seu tom de voz. voltou seu olhar para a rua mais uma vez, observando as luzes dos prédios pelos quais passavam, “tá indo” torceu os lábios em uma careta “minhas costas ‘tão me matando, já perdi a conta de quantos ibuprofenos tomei nos últimos dias, mas, ‘tá foda de conseguir arrumar algum lugar minimamente decente” deu de ombros, sabia que sua situação poderia ser ainda mais complicada do que era, portanto, não se via em posição de reclamar. um sorriso surgiu nos lábios do gwan ao ouvir as palavras que deixaram os lábios femininos e ele a acompanhou para fora do veículo antes de proferir qualquer resposta “acho que é melhor você não me contar isso mesmo” comentou no que se direcionou à entrada do bar “por que eu não iria te deixar esquecer disso” sussurrou, aproximando-se de yerin antes de o fazer, “do mesmo jeito que de vez em quando gosto de lembrar da vez que você falou que eu era, você sabe, bom. lembra disso?”
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gohycna:
as livrarias e sebos em seu bairro eram, praticamente, uma segunda casa para hyena; eram tantas as visitas que realizava aos locais, que sentia uma enorme familiariedade ao adentrá-los, já conhecendo os nomes de todos os donos, funcionários, e sempre mantendo-se ainda atualizada no andamento de suas vidas. aqueles momentos, em que se encontrava cercada pelas mais diversas obras que jamais poderia não sentir desejo de ler, arriscavam tomar seu posto justamente como aqueles em que a mulher se sentia mais confortável e contente. não era surpresa alguma, então, que estivesse buscando um pouco daquela sensação após seu dia completamente terrível, enfrentando as dificuldades na escrita durante suas tentativas já falhas de montar o rascunho de um novo capítulo, e do desgosto ao ter de lidar com os nem de perto educados clientes da cafeteria. assim, carregando um sorriso leve nos lábios ao se ver rodeada pelos seus tão amados livros, caminhou até o fundo do sebo, onde se lembrava que estariam as obras de romance - só não esperava encontrar uma figura conhecida ali, na própria sessão que gostava de imaginar que lhe daria até calafrios. querendo divertir-se pelo menos um pouco nas custas do mais novo, hyena aproximou-se a passos lentos, tentando o máximo possível ser silenciosa, até parar atrás de @taehyevn, espiando cautelosamente de cima de seu ombro. “se eu não te conhecesse, diria que você ‘tá virando um novo fã de acotar, hein. não sabia que você curtia hot com fadas.”
não seria difícil para taehyeon enumerar uma lista consideravelmente extensa de hábitos que havia desenvolvido e abandonado durante sua vida, já se dedicou a tentar aprender a tocar diversos instrumentos, a praticar esportes e, até mesmo, a encontrar formas mais eficazes de conseguir se expressar, no entanto, nenhuma dessas tentativas perdurou mais do que alguns meses. o único hábito que o acompanhava desde os primórdios de sua juventude era o da leitura que havia surgido, em um primeiro momento, como uma forma de se desligar da realidade vivida na casa dos pais e que, com o passar dos anos, tornou-se algo muito maior que isso e, graças a tal costume, nasceu seu gosto por visitar pequenas livrarias e sebos; poderia passar horas entre corredores apertados como aquele em que se encontrava, intercalando sua atenção entre os diversos títulos disponíveis, sem nem perceber o tempo passando. estava distraído tentando compreender o enredo de um livro cuja capa lhe chamara atenção quando foi surpreendido por uma voz conhecida perto de si “puta que par- hyena! de onde você surgiu?” sua voz saiu alguns tons mais alta do que o planejado “hot com fadas?” arqueou as sobrancelhas ao devolver o exemplar ao lugar onde havia o pego “essa coisa já tinha me perdido no ‘uma muralha mágica separa duas espécies’, não achei que fosse ficar pior” fez uma careta ao citar as palavras expostas no resumo da obra e riu nasalmente ao se calar “o que você ‘tá fazendo aqui? achou alguma coisa de interessante?”
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haejwn:
flashback;
a pequena ameaça que subira por sua garganta quando o outro cogitou recusar o gorro logo fora engolida, quando ele mesmo usara do argumento que ela iria utilizar para aceitar vestir o acessório. um sorriso vitorioso pincelara os lábios da park por algum conjunto de segundos, expressão esta que se abrandara aos poucos conforme escutava as sentenças seguintes de taehyeon. eles não eram muito de falar sobre aquele tipo de coisa um para o outro, porque o fato de ambos não serem muito bom com palavras era apenas mais uma da coisa que tinham em comum. porém, tampouco precisavam, considerando que, mesmo que ele não dissesse nada, haejin já sabia. sabia porque sentia o mesmo, não precisando nem pensar muito para ter assentado dentro de si que o melhor amigo era uma das pessoas mais importantes da sua vida. “eu sei.” garantiu, com um assentir. “e você também sabe que é recíproco.” complementou, aumentando alguns centímetros do sorriso na direção do outro, antes de deixar a câmera sobre a bancada e tomar seu lugar a mesa. tão logo quanto sentou, apanhou o próprio prato para servir-se, pegando um pouco de cada coisa. “mas, sério, eu não acho que vai estar ruim. não totalmente, pelo menos, porque eu tenho me obrigado a passar um tempo na cozinha pra variar, ao invés de só sobreviver de macarrão instantâneo e comida congelada.” revelou, com uma risadinha baixa. “acho que é uma das minhas resoluções pro ano novo: me alimentar melhor.” e aquilo nem mesmo se resumia a uma questão de saúde, mas também financeira, considerando que haejin gastava muito mais com delivery do que poderia se permitir o fazer, mas deixou aquela parte de fora. sabia que tae daria um jeito de pegar no pé dela por conta de toda a situação. apanhou os hashis, separando-os para poder começar a comer. “e quanto a você? vai fazer promessas esse ano?”
crescer em um lar conturbado fizera com que taehyeon passasse a maior parte de sua vida sem conhecer o real significado de família. seus pais estavam lá, claro, todavia, mesmo estando sob o mesmo teto, ele nunca conseguiu se sentir próximo do casal – durante muito tempo se esforçou para tentar o fazer e, apesar de se preocupar com a matriarca e a procurar ocasionalmente, não se incomodava mais com a distância entre eles. aquilo não o perturbava justamente por que o gwan encontrou sua verdadeira família em outra pessoa; a ligação que tinha com haejin era mais forte do que com qualquer outro com quem compartilhava dna, então, não era nenhuma surpresa descobrir que a mais nova era a pessoa mais importante para ele. um pequeno sorriso invadiu os lábios masculinos ao ouvir a resposta alheia, contudo, logo o desfez ao balançar minimamente a cabeça “okay, deu disso já” murmurou, soltando um riso baixo ao final da sentença, não costumava exibir seu lado mais sentimental, portanto, era impossível não se sentir um tanto desconfortável nos raros momentos em que o fazia. esperou que a park terminasse de se servir antes de erguer o próprio prato e o aproximar das travessas “finalmente” exclamou “juro que não entendo como que você conseguia comer tanta porcaria, essas paradas não são comida de verdade” não fez menção nenhuma de conter o tom de repreensão que deixou seus lábios enquanto punha uma quantidade generosa de kimchi em seu prato “isso é comida de verdade” completou, apontando para a refeição recém servida, “posso te ajudar a preparar umas coisas uma hora dessas” ofereceu. misturou alguns dos ingredientes, levando-os a boca enquanto haejin falava e aproveitando a pausa para pensar em uma resposta “não sou muito dessas coisas” comentou após engolir a comida “mas, sei lá... continuar com as nossas caminhadas? ou transformar elas em corridas se a gente aguentar” deu de ombros, rindo brevemente, “e não parar com os outros exercícios. nunca consegui ficar mais de seis meses direto nisso.”
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sohcee:
consciente da própria respiração, sentiu-a hiperventilada. assim como o coração que batia tão alucinado contra o peito que a loira era capaz de perceb��-lo reverberar nas orelhas. estava mais do que assustada, estava apavorada. forçando-se a pensar em desculpas que poderiam fazê-la fugir daquela situação e sair ilesa sem precisar falar a verdade. não era bem o seu forte fazer a linha honesta, por isso, precisou se esforçar. sentou-se de frente para ele, segurando as palmas suadas. “estou fugindo de você porque menti.” murmurou baixo, os olhos vagando distante por não serem capazes de olhá-lo diretamente. suas palavras eram óbvias, e ela sabia disso. mas precisava ganhar tempo para controlar o próprio desespero, além de pensar no que dizer em sequência. “e menti porque não sabia como dizer a verdade. sei que parece coisa que todo mentiroso diria mas, eu juro, eu juro que não é só mais uma das minhas desculpas dessa vez. eu verdadeiramente não sabia como falar sobre isso com você.” suspirou pesarosa, pressionando os lábios um contra o outro com força o bastante para transformá-los em uma linha fina. logo desassociou por um tempo, dando-se o privilégio do silêncio no que os olhos focaram em um ponto, pensativa. mas não tardou a falar novamente, com a voz um tanto trêmula: “mas a verdade é que eu nunca estive doente. quer dizer, por um tempo, cheguei a pensar que estivesse, pensei que poderia ser uma virose. por isso não me preocupei ou fui ao médico, não parecia ser nada grave. mas foi ficando. novas coisas surgiram, eu fui entendendo aos poucos… e no fim inventei a intoxicação alimentar pra convencer os meus pais das tonturas e dos enjoos. acabou que convenci todo mundo no processo porque também não queria acreditar.” limpou os olhos delicadamente ao pigarrear, disfarçando. e em inspiração profunda, esta que encheu os pulmões de coragem, deixou que as palavras escapassem junto com o ar que expirou pela boca. “se lembra quando havia te dito que tinha ferrado com tudo? eu ferrei. estou grávida, taehyeon.”
era impossível não reparar no quão difícil aquilo parecia ser e, por isso, taehyeon sentiu vontade, em dado momento, de esticar um de seus braços e o levar ao encontro do de sohee em uma tentativa de, de alguma forma, oferecê-la alguma espécie de conforto com o toque, contudo, não o fez justamente por temer que o ato pudesse ter o resultado contrário e fazer com que ela encerrasse sua fala antes de a concluir e, portanto, não a interrompeu de nenhuma forma em nenhum momento, muito pelo contrário, permaneceu em completo silêncio durante toda a explicação da mais nova, assentindo com a cabeça algumas vezes em um sinal de entendimento. engoliu em seco conforme o discurso se aproximava do fim, a confissão de que o mal estar mencionado pela menor semanas antes não havia sido fruto de uma intoxicação alimentar combinada com a tensão na voz feminina fez com que uma teoria que justificava o comportamento alheio surgisse no fundo de sua mente, no entanto, essa foi completamente ignorada pelo mais velho. pelo menos por alguns segundos, até que a ouviu ser confirmada pela kim. seu rosto foi tomado por um semblante de espanto e ele continuou em completo silêncio por mais alguns instantes -- que pareceram durar uma eternidade. “é...” desviou o olhar, respirando fundo antes de conseguir completar sua fala: “é meu?” indagou, engolindo em seco mais uma vez; a chance da resposta para o questionamento ser positiva fez com que o gwan estremecesse, filhos nunca fizeram parte de seus planos, todavia, nunca havia estado em uma situação onde aquilo pudesse ser uma possibilidade. “porra... isso...” murmurou, apoiando a cabeça nas mãos, e voltou seu a fitá-la, sem ter a menor ideia do que poderia falar, “você ia me falar?” questionou, após alguns segundos, “se eu não tivesse insistido.”
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dcakho:
mordeu a própria língua antes que esta o auxiliasse a deixar palavras ardilosas escorregarem para fora de sua boca, contentando-se em apenas mirá-lo por inteiro com uma malícia velada. pro inferno com a discrição, por mais que fosse algo que sequer fosse capaz de conter, apenas guiando-se por seus instintos. comia-o casualmente com os olhos à proporção que centenas de pensamentos tomavam sua cabeça por segundo. libertino era como se sentia, no entanto, não era como se o título o incomodasse tanto. o canto da boca se esticou em um sorriso traiçoeiro, o mesmo que serpenteou pelos lábios, sentindo-se triplamente atraído por ele ao escutar seu tom ríspido. “ah não? então, sendo assim, você prefere quando uso a boca para outra coisa?” cerrou os cílios, cínico. o tom de dúvida que beirava a curiosidade sendo tão fingido quanto as expressões em seu rosto. “marrento, não brinca comigo, não.” o alertou, pois sabia o quão longe conseguia ir quando o davam uma mínima brecha sem que estivessem dispostos a pará-lo na primeira oportunidade. “eu queria dizer pra não ferrar com o resto da minha paciência.” deu risada, umedecendo os lábios antes de prosseguir: “mas tem razão, acho que usei as palavras erradas. não posso pedir pra você não me foder quando quero, e quero muito mesmo, que faça o contrário.” prendeu o lábio inferior entre os dentes da frente, sacana e aliviado por assim dizer, uma vez que o sorriso que surgiu ao escutá-lo logo em seguida fora imperceptível. “e você quer?” em um impulso, soltou a pergunta, muito mais pela surpresa do que interesse em sua resposta. “porque é provável que eu não consiga parar se eu começar.” o sentido dúbio não fora deliberado, rindo ao perceber que se encaixava dentre outras situações. mas não se importou, não deixava de ser verdade. “ei, não. isso não é justo. você pode acabar me cobrando por mais coisas do que eu devo. assim vou ter que pedir mais favores para equilibrar.” sorriu, desavergonhado. usando da sentença alheia como um pretexto para fazer aquilo que já tinha vontade. “sei disso, você fez questão de marcar o meu corpo inteiro.” embora sua intenção fosse soar como uma reprovação, pareceu uma conquista. “eu é quem deveria te fazer essa pergunta.” riu, quase imoral. passando as mãos entre os fios do cabelo. “quero, sim. quero marcar o meu território, eu posso?” soltou a pergunta em um tom pedinte, baixo e sedutoramente manhoso. “eu sou sempre bonzinho pra você, marrento.” murmurou em resposta, sem controle ao perceber a pressão das digitais em sua cintura. e em um suspiro, fora impossível não reagir ao agarrá-lo pela mandíbula, trazendo-o para si ao grudar a boca a alheia rapidamente, atrevido. “cuidado com o que você fala pra mim.” se afastando tão rápido quanto se aproximou, disse. “abusado.” protestou, rindo logo em seguida. “só preciso fazer uma coisinha bem…” se calou no que o olhou pelo canto dos olhos, mudando a postura. “deixa pra lá.” sorriu, puxando-o mais uma vez no que percebeu que ainda o segurava, seguindo a rota ditada pelo alheio tempos atrás. “mas, marrento, será que dá pra pular a parte da lata de sardinha que você chama de metrô? não é assim que eu quero ficar agarrado em você.”
seu olhar permaneceu preso sobre a face alheia, examinando, mais uma vez, os detalhes dessa como se fosse a primeira vez que parasse para o observar; gostaria de conseguir ignorar o mais velho, certamente não teria seu orgulho abalado caso o fizesse, no entanto, a cada novo contato, o objetivo parecia se tornar cada vez mais difícil de ser atingido – talvez devesse interpretar tal fato como um sinal de que não deveria continuar tentando resistir àquilo, afinal, não tinha nenhuma razão, além da própria teimosa, para seguir com isso. os lábios de taehyeon se curvaram suavemente ao ouvir a pergunta que lhe fora feita e, por menor que fosse o sorriso, era quase impossível não notar o teor de malícia exposto nesse “outra coisa que não seja falar? prefiro” rebateu, por pura implicância, “é, acho que você sabe fazer umas coisas melhores com ela” acrescentou, após alguns segundos. “não ‘tô brincando” as palavras foram ditas de forma pausada “quero dizer... conseguiu me deixar curioso, então, é, não vou te barrar de nada” deu de ombros, como se aquilo não significasse nada, “não era isso que você queria?” arqueou as sobrancelhas ao final da sentença; o sorriso, que permanecia fixo em seu rosto, cresceu um pouco “muito? como que posso negar desse jeito?” riu brevemente, balançando a cabeça minimamente, na verdade, o gwan não tinha intenção nenhuma de não o fazer, a forma como o olhava não o deixava mentir sobre isso “eu quero” admitiu, sem pensar muito, quase que num sussurro “ah, é? então não para” respondeu de imediato, ainda com o olhar fixo no de dakho. um riso escapou por seus lábios ao ouvir a reclamação alheia “nem vem com essa, já te fiz favores demais” rebateu, em um tom repreensivo, “não posso ser bacana contigo que você dá um jeito de abusar da minha boa vontade, não tem mais favores pra você” balançou a cabeça e estalou a língua na boca em um sinal de reprovação “pelo menos até pagar pelos outros” acrescentou, em um volume mais baixo. não conseguiu impedir que um novo sorriso nascesse em sua face – esse, por sua vez, pareceu ser mais um sinal de que se orgulhava do que o outro havia dito do que de qualquer outra coisa – “não foi no corpo inteiro” rebateu, como em uma tentativa de defesa, “mas... dá pra mudar isso, se você quiser” deu de ombros mais uma vez, definitivamente não se incomodaria em fazer aquilo, um leve arrepio percorreu sua espinha com a fala seguinte do yi “você... porra, não pode ficar falando desse jeito comigo” o tom pedinte usado por ele havia se tornado um ponto fraco para o mais novo. “não sei se é se-” sua fala foi interrompida, todavia, nem cogitou a possibilidade de reclamar por isso “porra, você curte mesmo me provocar, mhm?” um suspiro escapou por seus lábios junto da fala e taehyeon não se afastou nem um pouco do mais velho, pelo contrário, manteve-se tão próximo que seu corpo quase encostava no dele “por que eu teria cuidado?” questionou, com um arquear de sobrancelhas, mirando-o pelo canto dos olhos no que deixou que ele o guiasse pela rua “não quer pegar o metrô? uau, isso sim é uma surpresa” rolou os olhos em deboche, rindo em seguida, “ok, ãhn...” prendeu um dos lábios entre os dentes enquanto vasculhava sua mente em busca de algum lugar para onde poderiam ir, a verdade era que possuía uma boa opção para isso, afinal, o local onde estava morando temporariamente, a casa de uma de uma de suas amigas mais próximas, ficava perto dali, no entanto, o gwan hesitou, por alguns instantes, em o levar para o apartamento. não demorou muito, contudo, para que se direcionasse até o local “não acredito que ‘tô te trazendo aqui” murmurou, mais para si mesmo do que para o outro, assim que os dois chegaram no prédio.
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kanvhana:
estreitou os olhos ao escutar os absurdos que deixavam os lábios masculinos, tendo então mais certeza ainda de tudo o que somin lhe contara sobre ele ser realidade. não que em alguma hora a kang tivesse duvidado das palavras da loira, longe disso! somente era ainda mais absurdo ver a verdadeira falta de vergonha de taehyeon ao vivo e em cores. “eu até diria que essa cara de pau é coisa da sua personalidade mesmo, mas já tô vendo que só me confirma que todos os homens tem mais coragem de ser sem noção que tudo no mundo.” revirar as orbes era uma reação praticamente automática ao final de algo assim, o encarando com o semblante não disfarçando a exaustão sobre aquilo. “sério, não podia ser nem alguma coisa original, não? precisava ser mais do mesmo até nisso? deve ser mesmo difícil não fazer nada relevante até assim.” formou um biquinho delicado com os lábios, não perdendo sua chance de cutucá-lo mais um pouco. reconhecia aquele ser um tópico potencialmente sensível para si, pois era com toda a facilidade do mundo que alguém poderia utilizá-lo para atacá-la durante uma discussão - e a desarmaria por completo. contudo, taehyeon não a conhecia, muito menos entendia de seus medos e inseguranças. então poderia dar essa cartada sem o menor perigo. “só me ouve aqui, que eu vou te ensinar uma coisa. se você não tem certeza de algo, e um erro pode acabar prejudicando alguém, simplesmente fique na sua. estúpido. a somin ficou assustada!” as palavras foram acompanhadas de uma parada para respirar fundo, inconformada com as ações do gwan. “já ouviu falar de ‘aqui se faz, aqui se paga’? não? bom, a somin deveria ter feito muito pior pra compensar o horror que fez ela passar.” retrucou. pegou a bebida quente que estava em cima do balcão e abriu a tampa do copo de viagem, verificando que estava indo certo até ali. pretendia incomodá-lo mais naquele, porém, preferia ter algo para bebericar enquanto ia colocando os planos para os pedidos de somin em prática. “tá aceitável, mas vou querer mais um pouco de creme.”
saber lidar bem com terceiros definitivamente não poderia ser listada como uma das habilidades de taehyeon, muito pelo contrário, sua falta de tato social muitas vezes dificultava tais contatos e esse fora um dos fatores que fizeram com que ele pensasse algumas vezes antes de se candidatar à vaga na cafeteria; trabalhar com público não era algo fácil e pessoas como a mais nova faziam com que a função se tornasse ainda mais complicada “isso não pode ser sério” sussurrou ao deixar que um suspiro saísse por seus lábios. não conteve um riso ao notar o tom de alerta na voz alheia “valeu pela lição, mas, sabe, quem sabe você deveria usar toda essa inteligência pra ensinar sua amiga a aprender a chegar na própria casa” retrucou, esforçando-se para não deixar transparecer a irritação em sua voz, afinal, temia a cena que poderia ser feita pela a outra caso o fizesse “assumir responsabilidade pelas próprias coisas faz bem” completou enquanto lia a extensa lista de detalhes que havia sido lhe dada anteriormente. iniciou o preparo do segundo pedido, mantendo-se atento às especificações desse, “é, aposto que deve ter sido terrível caminhar algumas quadras num bairro seguro, não sei como que ela conseguiu sobreviver” não conseguia ver sentido nenhum na reclamação e, por isso, nem tentou conter o revirar de olhos que se deu ao se calar “ela nunca deve ter saído daquele lado da cidade pra ter achado isso algo tão horrível assim” bufou conforme preparava o café, virando-se para a outra ao ouvir sua reclamação “essa é a quantia padrão, podia ter pedido extra antes, não acrescentamos coisas depois que já ‘tá pronto” rebateu com um dar de ombros – embora aquele realmente fosse o caso, o gwan não costumava se recusar a fazer alterações em pedidos, no entanto, a situação mudava quando o cliente em questão era como a mais nova – “sempre pode pedir mais um se não tiver do seu gosto. e dessa vez falar o quanto de creme quer.”
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yerwn:
mesmo que o humor estivesse longe de ser um dos melhores naquela noite, não evitou esboçar um sorriso ao observar a figura de taehyeon adentrando o carro. não havia nem dúvidas que o rapaz era uma de suas companhias favoritas, sendo sempre um contato que yerin recorria quando precisava fazer exatamente o que planejava: beber muito e ter pouco filtro na hora de falar das coisas. “nem me fala. eu odeio esse clima.” queixou-se, esperando ele se acomodar para baixar o freio de mão e voltar a dirigir. por sorte, por conta da data e do horário, o trânsito não era muito caótico, o que a permitia dirigir devagar enquanto ainda não decidiam o destino que tomariam. uma risada baixa e um pouco amarga fora a resposta de yerin para aquele comentário do amigo, as sobrancelhas prontamente se arqueando, por mais que a atenção se mantivesse fixa na rua. “as minhas opções eram encher a cara num bar merda ou enfiar um garfo nos meus próprios ouvidos, tudo em prol de parar de ouvir coisas como ‘sinto muito pelo o que aconteceu entre você e o hajoon’.” revirou os olhos, soltando um grunhido baixo em seguida. “honestamente, que se foda o hajoon.” o linguajar inapropriado era pouco habitual para quem não conhecia muito a fundo a mais velha dos kang, que só deixava os trejeitos polidos de lado quando estava com pessoas com quem realmente sentia-se a vontade, como era o caso de tae, que àquela altura, já devia estar acostumado com os picos de irritação de yerin. “não tenho muito critério, na real. pra qual bar você costuma ir por aqui? um que não seja tão cheio, de preferência.” era possivelmente sua única exigência, já que não estava com muita paciência para lidar com pessoas. “o que você estava fazendo, aliás? eu atrapalhei seus planos da noite?”
acomodou-se sobre o banco do passageiro quase que instantaneamente, as saídas não programadas junto da mais nova se tornavam cada vez mais frequentes de modo que quase perdiam a espontaneidade já que, na maioria das noites, taehyeon já esperava pelo convite alheio – ou, melhor, torcia para que esse viesse. diferente do que ocorria na maioria de seus relacionamentos, não fazia menção nenhuma de disfarçar o quanto apreciava a companhia da outra, no entanto, surpreendia-se com como havia se aproximado da kang desde a noite em que a conheceu; na situação em questão, não imaginou que teria apreço algum pela mulher que captou sua atenção em um bar qualquer, todavia, meses depois, ali estava. um suspiro pesado escapou por seus lábios conforme a ouvia, imitando o gesto de revirar os olhos assim que ela encerrou a explicação “que se foda o hajoon” repetiu, não conhecia o ex noivo da mais velha, contudo, as poucas histórias que ouvira acerca do homem foram o suficiente para fazer com que o gwan tivesse uma opinião negativa sobre ele “aquele daquela noite não fica muito longe daqui" comentou, referindo-se à última vez que haviam ido a um bar juntos “nenhuma das vezes que fui ‘tava muito cheio, acho que vale a pena o risco” sugeriu, com um dar de ombros. voltou sua atenção para yerin mais uma vez, deixando de observar o caminho percorrido, “nah, ia só ficar jogando alguma coisa até capotar no sofá” deu de ombros mais uma vez, aquele se tornava um roteiro cada vez mais frequente nas noites do mais novo e ele não se importava nem um pouco com isso; muito pelo contrário, até preferia tal calmaria. “fui a a primeira opção pra te salvar dessa noite ou tentou outra pessoa primeiro?” questionou, em um tom bem humorado, um tanto curioso para saber qual seria a resposta “por que, sabe, ficaria um pouco ofendido com isso.”
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𝐆𝐖𝐀𝐍 𝐓𝐀𝐄𝐇𝐘𝐄𝐎𝐍
i don't know what I want, so don't ask me cause i'm 𝓈𝓉𝒾𝓁𝓁 trying to figure it out don't know what's down this road, i'm just w a l k i n g trying to see through the rain coming down even though I'm not the only one who feels the way 𝓲 𝓭𝓸
#edits#to cm preguiça de fazer tag pra isso entao azar#queria agradecer a princesa sofia por quase todos os quotes#uma hora as replies saem
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chawsun:
esboçou um sorriso pequeno em resposta ao agradecimento, guardando o maço no bolso novamente após o outro tirar dali seu cigarro. a expressão se intensificou um pouco com o comentário, e chaesun deu de ombros levemente enquanto dava mais um trago em sua própria bituca. “o pior é que eu não estou nem tentando, cara, simplesmente acontece. deve ser um talento natural.” murmurou, com bom humor. apesar de não estar falando sério, não duvidava que fosse o curso natural que seguiria se continuasse do jeito que tratava aquela área de sua vida. “porra, que merda que você tenha ido bem hoje. é um lugar legal de se frequentar, apesar dos pesares. a cerveja é bem barata.” quem o ouvia falando, nem chegaria a imaginar que sun se referia ao estabelecimento que havia feito aquela cena com ele há apenas poucos minutos. e apesar de parecer, não estava sendo sarcástico. talvez só não se importasse muito com o emprego para aquilo ter o afetado de qualquer forma. “ah, não, não… eu já tava indo pra minha terceira semana. mas era um porre de se trabalhar, se quer saber, e olha que eu não sou lá muito exigente.” e nem podia ser, considerando que ele também deveria ser um porre de empregado. “chaesun. prazer em conhecer.” exibiu um sorriso pequeno na direção dele, antes de voltar a concentrar-se no caminho que faziam. “você mora por aqui?”
o cigarro permaneceu preso entre os lábios de taehyeon por alguns instantes antes de ser posto entre seus dedos e ele deixou que um riso baixo escapasse ao o ouvir “um talento meio merda, mhm?” balançou a cabeça em um sinal negativo, ainda com um resquício de riso exposto em sua face “pelo menos tem outros pra compensar” deu de ombros, demorara um pouco para reconhecer o outro, chegou a acompanhar parte da carreira do ex nadador, no entanto, nunca teve interesse em saber a respeito de sua vida privada. “tem uns lugares que são bem mais em conta” comentou, não conhecia bem aquela região em específico, porém, havia praticamente garimpado os bares de outras desde que se mudara para a capital “não ficam muito perto daqui e a cerveja que servem é daquelas ruins pra caralho, mas, quebra o galho pra quando ‘tá super fodido” lembrava-se bem do período em que lugares como o mencionado eram os únicos que conseguia frequentar; por sorte, a condição do gwan havia melhorado consideravelmente se comparada a de seus primeiros anos na cidade. “trabalhar em bar é sempre um porre, ninguém aguenta aturar bêbados que não conseguem largar a garrafa mesmo quando já não conseguem nem ficar de pé sozinhos” suspirou após a fala, levando o cigarro mais uma vez aos lábios em seguida, “eu sei, assistia algumas das suas... como que se fala quando é de natação? partidas? corridas?” riu baixo “mais ou menos. ‘tô ficando a uma meia hora daqui, mais ou menos, mas é por um tempo só” deu de ombros mais uma vez “e você?”
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sohcee:
expirou com pesar, saindo um pouco de sua pose. estava sendo um inferno ter que aguentar tudo aquilo sozinha, os hormônios lhe aflorando em momentos inapropriados. se segurar a todo custo para não explodir ou começar a chorar de tanta raiva que sentia estava sendo uma tarefa no mínimo muito difícil. “e era, era pra ser assim. em teoria.” enfiou as mãos nos bolsos do casaco grande, cabisbaixa. sentia-se mal por tudo o que estava fazendo, mesmo que sentir remorso por não ser completamente honesta com os outros nunca houvesse sido um costume de sua parte. “mas é que… muitas coisas aconteceram nesse tempo, e, sendo sincera, falar a verdade foi a última das minhas preocupações.” admitiu, mesmo que isso pudesse fazê-lo acreditar que não possuía qualquer tipo de confiança em si. o que não era verdade, sohee só estava muito mais preocupada com o que faria com sua vida dali em diante, as outras coisas mal haviam sido digeridas ainda. “está bom pra mim.” deu de ombros, encolhendo-os logo em seguida. caminhou na frente, um pouco apressada e atordoada, organizando as informações dentro de sua própria cabeça e até mesmo pensando em como teria de contá-las. se fosse para tirar aquele curativo, que ele fosse arrancado de uma vez por todas. não demorou a localizar o local mencionado, escolhendo uma mesa afastada embora o estabelecimento sequer estivesse cheio. “você… será que você pode me ouvir antes de presumir que eu sou uma completa idiota? porque eu te conheço e sei que está chateado. e tens razão, eu não ando me comportando da melhor forma possível mesmo. mas tem um motivo para isso, eu juro.”
era impossível não reparar em como a mais nova estava abalada com o que quer que estava acontecendo e, por mais chateado que estivesse com as esquivas alheias, taehyeon não conseguia deixar de se importar com ela; ver a expressão cabisbaixa nas feições femininas quase fez com que ele relaxasse sua postura e decidisse deixar tudo aquilo de lado, mesmo tendo a certeza de que se arrependeria caso tivesse o feito. tornava-se indiscutivelmente mais maleável quando se tratava de sohee, mais do que gostava de admitir. um suspiro escapou por seus lábios no que ele desviou o olhar para encarar o chão “já entendi isso” sua voz saiu mais baixa do que nas falas anteriores “alguma merda aconteceu e você ficou toda estranha por isso, beleza, essas coisas acontecem, mas, o que não dá pra entender é por que você ‘tá fugindo de mim desse jeito” seu tom fora quase como o de um desabafo e ele respirou fundo ao se calar, assentindo a cabeça e enfiando as mãos nos bolsos da jaqueta antes de a seguir pela rua. felizmente não demorou para chegarem no estabelecimento mencionado previamente rápido e o mais velho logo se acomodou no lugar escolhido pela kim, apoiando seus braços sobre a mesa ao prender seu olhar sobre o rosto dela, “eu ‘tô ouvindo” murmurou, esforçando-se para tentar soar o menos duro possível “não ‘tô presumindo nada, eu só... só quero que você converse comigo. porra, me sinto ridículo por ter que pedir isso” bufou, rindo nasalmente ao fim da fala, embora não tivesse humor nenhum ali, “tô ouvindo, okay?”
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