She has dreams to be an envy, so she's starving. You know, covergirls eat nothing, she says beauty is pain and there's beauty in everything. What's a little bit of hunger? I could go a little while longer, she fades away. She don't see her perfect, she don't understand she's worth it, or that beauty goes deeper than the surface.
Don't wanna be here? Send us removal request.
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( @ligertwocd ) Não lembrar o que se passou momentos depois de subir no palco para se apresentar em Sin City era um sentimento conhecido por Luísa. O vazio e a completa escuridão tomando seus sentidos por completo um pouco após da tontura lhe render os movimentos. Flashes de várias pessoas ao seu redor e pedidos um pouco desesperados de ajuda lançavam um embrulho em seu estômago. No momento, tudo que ela podia fazer era sentir o tecido fino cobrindo seu corpo, assim como a superfície sob si. Era algo sintético, mas de boa qualidade ao mesmo tempo. Abrir os olhos parecia um esforço além do que ela poderia aguentar e a garganta estava seca, precisando urgentemente de uma boa quantidade de água. Com as últimas lembranças lhe atingindo gradativamente, a Ortega sentiu-se deslizando lentamente ao desespero. Ela havia desmaiado. Segundos antes de acabar sua apresentação. Gemeu um pouco, se retorcendo na cama desconhecida. Aquilo não era nada bom. Tentou focar apenas na sua respiração. Não sabia aonde estava, mas algo lhe dizia que se não fosse um hospital, era algo bem próximo disso. O cheiro característico trazia lembranças nem um pouco reconfortantes. Logo, escutou um barulho um próximo e uma voz, embora não conseguisse distinguir o que era dito ainda. Com um esforço que fez sua cabeça doer e a sensação de enjôo deixá-la tonta, ela abriu os olhos lentamente, sendo pega por um pequeno raio de sol que passava pela fresta da janela. “O que aconteceu?”
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paxtwn:
Depois dos preços absurdos encontrados nos primeiros dias do Sunfest, Paxton decidiu ignorar a última banda e fazer seu caminho para algum outro local confiável da cidade. O Sin City não era o mais barato, mas o mais próximo e Rawley realmente estava cansado depois do dia todo debaixo do sol. Além do mais, a cerveja não custaria sete fucking dólares ali. Quase se arrependeu ao notar a bagunça que estava o bar, considerando o alto movimento da noite, mas Pax não tardou a encontrar um banco vazio, cruzando os braços sobre a bancada. Procurava um bartender livre com o olhar, quando acabou encontrando alguém tão familiar que não parecia pertencer ali. “ — Luísa?” Devolveu a pergunta, igualmente intrigado. Levou uns segundos a mais para lembrar-se que ela estava do lado oposto do balcão. A irmã de Lucas estava trabalhando no Sin City? Ah, porra, o amigo ia perder a cabeça. “ — Eu poderia te perguntar a mesma coisa, não é? Que porra você tá fazendo aí, atrás do balcão?”
Ah não, ah não, ah não. Parecia que o coração de Luísa ia sair por sua boca e a própria cabeça ia explodir e aquilo, infelizmente, não era devido a música alta, o bando de pessoas dançando e conversando ou mesmo de alguma droga. A mais nova dos Ortega apontou o indicador na direção do moreno “Você. Nunca. Me. Viu. Aqui. Entendido?” Os olhos da bailarina estavam arregalados e temerosos. Não sabia se teria lábia o suficiente para convencer um dos melhores amigos de Lucas a não falar nada para o próprio irmão. “Eu...” As palavras estavam presas na garganta da Ortega. Nessas horas seu raciocínio diminuía a velocidade pela metade. Por fim, decidiu contar a verdade. Ou parte dela. “Eu estou trabalhando aqui por um tempo. Eu preciso. Não por dinheiro, óbvio. Mas por mim mesma. Eu preciso...” Olhou ao redor. Aquele não era exatamente o lugar para os dois terem aquele tipo de conversa. E Paxton teria que ir embota antes que desse a sua hora de se apresentar naquele palco. Olhou sobre o ombro e indicou ao barman que iria dar uma pausa de alguns minutos e voltou seu olhar para o garoto novamente. “Me encontra lá fora. Eu preciso explicar direito e preciso que você me escute. Por favor.”
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hvrrietgen:
Felizmente a garota não fizera nada que arruinasse sua tentativa, e a Hudson já estava doida para ir embora assim que o homem fizera o mesmo. Era injusto com a outra garota, provavelmente, mas a Hudson acreditava ter seus motivos para não ser a maior fã de Luísa. Motivos que iam além do fato dela ser irmã de ninguém menos que Lucas Ortega. Franziu a testa, porém, inegavelmente confusa e curiosa com a resposta. Gen passava por situações parecidas, claro, mas o modo que a Ortega respondera… quase soara como se fosse algo frequente demais. “ — Acontece com muita frequência?” Perguntou, vocalizando os pensamentos. Não poderia desconfiar muito, porém. Eram mulheres, estavam sujeitas à situações assim — infelizmente. A Hudson negou com a cabeça, dispensando os agradecimentos. Achou que ela não gostaria de ouvir que quase não o fizera. Não que se arrependesse, é claro. “ — Running some errands.” Ela assentiu, franzindo novamente as sobrancelhas ao notar a direção da qual ela estava vindo. “ — E você? Saindo do Sin City?” A pergunta fora inocente, é claro. Porque nem em um milhão de anos Genevieve teria pensado em Luísa no estabelecimento como algo além de cliente.
Notou que suas palavras entregaram um fato que preferia manter para si, ainda mais em se tratando de Gen e o círculo de contatos que poderiam facilmente chegar até seu irmão. Porém, Luísa ainda guardava uma esperança já que os dois haviam parado de se falar, por algum motivo desconhecido, alguns anos atrás. Era uma pena, já que a mais nova dos Ortega nutria certa admiração pela garota quando ambas eram mais novas. “Ahn, não. Na verdade é um mal que toda mulher tem que passar, infelizmente.” Tentou desconversar, imaginando que provavelmente aquelas palavras não seriam o suficiente para direcionar a atenção de Gen para outro lugar. Era estranho, mas uma parte de si gostava de tê-la reencontrado e até queria conversar mais, perguntar o motivo dela ter se distanciado assim como tantas outras pessoas na vida de Luísa, mas ao mesmo tempo ela só queria sair dali o mais rápido possível e fingir que aquela noite não tivesse acontecido. “Sin City? Eu só... Um amigo meu quis vir hoje. Falou que eu estava estressada demais com as coisas da faculdade e me arrastou.” Lu fez uma careta, rindo logo em seguida, “Mas eu consegui escapar, pelo visto. Estava indo para casa, só isso.” Comprimiu os lábios, sentindo o coração bater forte em seu peito devido a grande mentira que acabara de contar e se perguntando por quanto tempo mais poderia manter aquilo. “Está ficando tarde, acho que é melhor ir andando. Você... Vai andando também?” A Ortega apontou na direção que seguiria a pé. “Eu ando só alguns blocos daqui. Acabei me mudando para um apartamento de um amigo. King. Ele até que é bem legal se você ver por certo ângulo.”
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stveward:
Com os batimentos tão acelerados — que era capaz de sentir a pulsação em seu ouvido — quanto no dia marcado na memória do Ward como o dia em que ele e Luísa deixaram de ser amigos, recuou logo após aproximar. Lembrou-se de como ela questionou por mensagem o fato de ele ter demorado cinco anos para manifestar sua preocupação e de como suas boas intenções seriam vistas com desconfiança. Não a culpava, claro, e nem era seu papel ali se fazer de coitado. Porque foi ele quem havia sido sacana a ponto de afastar uma das únicas pessoas que se importava com ele na época, em função de tudo o que sentia meses depois da morte da sua mãe. E também tudo o que sentia pela Ortega, por medo de ultrapassar a linha tênue que existia entre a amizade fraternal e a paixonite que começa a nutrir por ela à época. E, por não querer lidar com nenhuma das duas coisas, acabou estragando tudo. “Yep…” Respondeu, considerando em respeitar aquela barreira erguida entre os dois. Lu não se sentia confortável com ele, e ele entendia. Era o único a ser responsabilizado por tal feito. “Nós costumávamos conversar sobre essas coisas… Sinto falta disso.” Decidiu admitir, por fim. Não se importava muito com a possível reação da ex melhor amiga. Não tinha nada a perder, essa seria a máxima em se tratando dela. “Eu achei muito bonita, a coreografia. Qual é a história por detrás dela?” Perguntou. Sabia que tais quais palavras escritas em um livro, ou desenhos rabiscados em um sketchbook, os passos de dança contavam algo. O pensamento ocorrido fez com que Steve puxasse a mochila para frente do corpo, o único item seco que trazia consigo e tirasse de lá um caderno. O mesmo que tentou recusar à cinco anos atrás, mas que acabou rascunhando sua Graphic Novel. “Não sou famoso ainda, mas… Você disse que iria querer ver.”
“Eu senti falta de muita coisa... Por muito tempo também.” Luísa sabia que usar o verbo no passado nessa frase em especial poderia ser uma pequena mentira. Na verdade, nunca esqueceu de fato o melhor amigo. Todavia, sofreu por tempo suficiente e acabou desenvolvendo algum tipo de barreira que ela mesma tinha certa dificuldade em ultrapassar. O fato de Steven admitir aquilo, no entanto, fez com que o coração de Luísa, surpreendentemente escapasse uma batida, mas não podia dar-se o luxo de manter a esperança. “Não posso me desculpar pelo fato das coisas não serem mais como antes, mas são águas passadas. Acho que é natural termos seguido caminhos diferentes em algum ponto das nossas vidas.” Deu de ombro com um sorriso frio nos lábios. Passou a mão pela nuca enquanto as palavras do mais velho vinham em sua direção, se perguntando quanto tempo mais ele conseguiria manter uma conversa minimamente normal com ele. Distraída, Lu não conseguiu evitar o olhar perdido e a mão deslizando na barra presa paralelamente ao grande espelho que preenchia a sala. “É a história de uma garota que teve tudo e mesmo assim assistiu a própria ruína gradativamente. Até que chegou na hora em que se viu perdida.” Uma risada sem emoção saiu dos lábios da Ortega. “Quer dizer, ela sempre teve tudo. Como ela ia fazer quando não tivesse nada e nem mesmo o próprio talento bastasse?” A garota ergueu os ombros, olhando Ward através do espelho e o caderno que este tinha em mãos. Apertou a barra de madeira involuntariamente. “Eu...” Franziu o cenho, sem saber ao certo como reagir “Acho melhor não, Steven.” Disse, simplesmente. “Mas fico feliz que esteja usando. Teve um tempo que eu achei que você o tinha jogado fora.”
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me desculpe, sem querer parecer chata mas já sendo, sua char não é latina? porque a natalia dyer não tem absolutamente nada de latina, e eu particularmente acho chato colocar fc sem pelo menos os traços da etnia do personagem. enfim, desculpa qualquer coisa, só uma dica. adoro a luisa, só acho que a fc precisa ser mais condizente com a ascendência da personagem.
Eu concordo totalmente com você e quando escolhi o fc junto com a player do Lucas, eu apontei esse fato. Você poderia vir fora do anônimo para a gente conversar um pouco sobre isso? Não vejo problema em discutir o motivo.
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Luísa tinha certeza absoluta que aquilo tinha tudo para dar errado, mas estava mais do que certa que aquela noite ficaria gravada em sua memória se saísse viva daquela confusão e parcialmente ilesa. Os passos eram rápidos enquanto seguia atrás de @celwstcs por entre a pequena multidão que se formava em meio a avenida. “Cel, refresca minha memória, por que eu aceitei vir nessa... Loucura, hoje?” Luísa fez uma careta tentando arrancar uma olhada sobre o rosto da loira, mas não pôde se movimentar com tanta liberdade quanto gostaria. “Eu tenho pelo menos uns dois ou três seminários para planejar para a faculdade, sem contar com a apresentação da peça que temos que montar para a aula prática daqui a duas semanas. Eu já disse que odeio montar coreografias cuja história eu não entendo nem um pouco?” Riu um pouco nervosa, enquanto levava um pequeno empurrão de um cara que tinha, provavelmente, o dobro da sua altura. Engoliu em seco por um momento e tentou acalmar um pouco os batimentos do próprio coração. “Ok, tudo bem.” Assentiu. Ela tinha que fazer isso, não podia ser a menina frágil que sua família sempre achou que fosse. Momentos mais tarde, lá estavam às duas em meio à uma corrida clandestina. O motor das motos rugiu sob os ouvidos da Ortega, que olhava admirada tudo aquilo. Não fazia ideia que aquele tipo de coisa acontecia na cidade. “Você conhece alguém por aqui, ou estamos no meio da toca dos lobos sozinhas?”
#desculpa a ideia sem pé nem cabeça#eu to em uma crise de criatividade#rs#mas o starter saiuuu#celwstcs
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ortegaboy:
Fazia um cafuné em sua irmã mais nova quando esta resmungou sobre o estado em que se encontrava, fazendo-o rir baixinho. Sabia exatamente como era a sensação da ressaca, e imaginou que o problema fosse algo familiar, considerando as vezes que a mãe disse ter ficado com extrema dor de cabeça após exagerar na bebida. “Relaxa, eu já mandei mensagem pro patrão. Vou ficar aqui hoje com você.” falou com um sorriso breve no rosto. Estava preocupado com o estado dela, mas também pensava se o motivo para ela querer visitar o banheiro fosse outro, e ele não queria deixá-la sozinha para acabar sucumbindo ao seu transtorno alimentar. Uma das vantagens de ser um ótimo funcionário, era que podia pedir um dia de folga de repente sem precisar ouvir um sermão por isso. “Você quer que eu te prepare algo pra comer? Ou quer um remédio, sei lá?” falou ainda fazendo carinho em seus cabelos, esperando que ela colaborasse e aceitasse comer algo. Não queria vê-la numa situação ainda pior do que a ressaca.
Ela sorriu enquanto o irmão acariciava seus cabelos. Luísa não conseguiu evitar se sentir importante e amada diante as palavras dele, Lucas não precisava fazer aquilo tudo, mas sabia que em parte devia ao fato do histórico de saúde de Luísa. Franziu o cenho levemente, tentando ignorar os possíveis motivos de uma preocupação um pouco além do necessário. “Eu amo um irmão.” Deu uma pequena risada apertando delicadamente o nariz do Ortega mais velho. “Ahn, acho que aceito remédio” Sorriu culpada. “Se eu comer alguma coisa, é bem capaz de ela não parar quieta no meu estomago, na verdade.” Deu de ombros, torcendo para que ele aceitasse sua desculpa e não insistisse no assunto. “Mas pode deixar que assim que o enjoo passar eu aceito um dos seus melhores pratos, chef.” Assentiu, fechando os olhos, ainda sentindo o irmão lhe fazer o cafuné. “Eu sinto falta disso, às vezes. Quer dizer, só nós dois, sem estresse ou obrigações.” Luísa abriu os olhos novamente, agora com levantando só um pouco os cantos de seus lábios. “Parece que crescer não é tão legal assim.”
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( @paxtwn ) Era a primeira vez em que Luísa via Sin City tão agitada. Pelo visto, após alguns acontecimentos na cidade, as pessoas resolveram mesmo investir na vida noturna. A movimentação era insana, mas mesmo assim o local era grande o suficiente para suportar aquela quantidade de pessoas. A mais nova dos Ortega tinha acabado de chegar, seu número de dança fora escalado para o final da noite, então ainda tinha algum tempo livre, o que foi rapidamente preenchido assim que um pedido de ajuda veio do barman que estava desesperado para atender cada cliente que se debruçava na bancada de madeira úmida graças aos líquidos que deslizavam para lá e para cá. Lu não fazia ideia de como preparar uma bebida muito elaborada, mas poderia lidar com as mais simples. O clube estava em falta de pessoal e se ela não se mostrasse prestativa, talvez recebesse uma bela bronca de algum superior mais tarde. Revirando os olhos ao observar o mau-humor dos bartenders, ela assumiu um lugar e começou a atender alguns pedidos com um sorriso tranquilo no rosto, chamando por ajuda quando necessário. E assim a noite seguiu até que seus olhos encontraram um par de olhos claros esperando para ser atendido e a cor em seu rosto sumiu um pouco, assim como o sorriso que antes preenchia seus lábios. “Pax?” Perguntou incrédula, já pensando em alguma desculpa que provavelmente não seria o suficiente para explicar o porquê de Luísa Ortega, irmã mais nova de Lucas Ortega, estar trabalhando naquele tipo de lugar. “O que você está fazendo aqui?”
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Aquilo era, de fato, bem desconfortável. Desde que Luísa começara a se apresentar como dançarina no Sin City, aquela situação, no entanto, vinha se tornando cada vez mais frequente. Homens aleatórios brincavam de roleta russa e se ativaram para cima da Ortega assim que ela terminava seu turno e abandonava o local. Alguns seguranças interviam quando eles tentavam se aproximar no momento em que pisava na calçada do Sin City, mas àquela distancia do clube, ela estava por conta própria. No segundo em que a morena lançou um olhar desencorajando a investida alheia, sentiu um braço rodear-lhe o pescoço e uma voz conhecida se pronunciou. Luísa teve que lutar para não olhar com confusão para Gen. Na verdade, não sabia ao certo nem de onde ela havia surgido, mas uma parte de si agradeceu e se comoveu com a ajuda da mais velha. Ambas não se viam realmente há algum tempo. “Hey, Gen! Ah, ele está ótimo, na verdade. Marcamos de nos encontrar daqui a pouco. Ele deve estar chegando.” A mais nova dos Ortega deu uma pequena olhada sobre um dos ombros, fingindo procurar pelo suposto namorado. Para sua sorte, as habilidades de atuação das duas se igualavam e o estranho logo foi embora. Com um pequeno suspiro e um sorriso agradecido, a bailarina massageou a têmpora por um breve instante. “Eu sinceramente não aguento mais esse tipo de coisa. Ter que lidar com isso... Ahn, é... Cansativo.” Luísa conseguiu se corrigir a tempo, antes de revelar coisas demais em apenas uma frase. Ficou um momento sem saber exatamente o que falar para a garota que não via há séculos. “Aliás, obrigada por me salvar, mas o que você está fazendo na rua até tão tarde?”
Gen tentou ignorar a situação por um tempo, esforçando-se para manter os olhos focados no celular em mãos, recebendo algumas orientações do chefe. Dizia a si mesma que Luísa e o homem ao seu lado provavelmente estavam juntos, torcendo para que ela não tivesse que interferir porque, bem, era Luísa. Mas, pelo o que conseguia ler da postura da outra, ela não estava feliz com a presença alheia ali, e o homem provavelmente era algum idiota a incomodando. Infelizmente, Genevieve já passara por situações o suficiente parecidas para ser incapaz de olhar para o outro lado, sem fazer nada. Colocando um convincente sorriso no rosto, feito a boa atriz que era, a Hudson se aproximou para colocar um braço ao redor dos ombros femininos. “ — Lu! Quanto tempo!” Cumprimentou-a com uma intimidade que há muito não tinham, rezando para que fosse o suficiente para desencorajar o cara. “ — Nossa, não nos vemos mais por aí, não é? Como vai seu namorado?” A última pergunta foi o suficiente para a desistência oficial do homem, quem não demorara a se afastar. Gen bufou, retirando o braço. “ — Infelizmente a única coisa que fazem eles se tocarem é saber que está comprometida. Como se outro cara merecesse ser respeitado, a garota não.”
@sweetortega
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dahliaolsen:
O celular de Dahlia estava no modo silencioso, então, só se deu conta que havia uma chamada perdida quando pegou o aparelho. Era Luísa. Não demorou muito para ouvir a chamada na caixa postal, engolindo em seco ao notar o tom de voz usado pela outra. As duas não eram tão próximas, no entanto, a Olsen não lhe legaria um pedido de ajuda caso precisasse. Ao invés de retornar a chamada, optou por simplesmente deixar uma mensagem de texto, uma vez que preferia escrever ao falar no telefone. “Ei, não ouse deixar este parque. Estarei aí em alguns minutos.” Enviou, pegando suas chaves e deixando sua casa. Chegou ao local em poucos minutos, assim como prometido, porém, antes de procurar pela garota, Dahlia parou em frente à um carrinho de pipoca, onde comprou dois pacotes, um para si e outro para a amiga. O local estava um tanto vazio naquele dia, de modo que ela foi capaz de encontra-la apenas passando o olhar brevemente por ali. “Ei, pretty.” Disse, sentando-se ao lado dela e entregando-lhe o pacote. “Eu gosto de comer porcarias enquanto falo sobre sentimentos. Don’t even ask me why.” Deu uma risada. “Então, o que aconteceu?”
Luísa não tinha forças para levantar, mesmo se quisesse sair dali. Sentia o corpo tremer levemente, mesmo que a brisa que passava pelo parque não fosse responsável pelos seus arrepios. Não demorou muito até Dahlia chegar e quando a viu, a mais nova dos Ortega não soube exatamente o que fazer ou como reagir, apenas ficou encarando o pacote de pipoca nas mãos alheias. O enjoo vinha cada vez mais forte e obviamente a bailarina não seria capaz de engolir nada naquele momento, mas em consideração a mais velha apenas segurou o pacote em mãos, desviando o olhar para o chão sem encontrar as íris de Dahlia. “Desculpa. Eu devo ter preocupado você.” Murmurou pressionando os lábios secos, sentindo o nó em sua garganta. Ainda não podia acreditar no que estava acontecendo. O sentimento de fracasso a engolindo. Ortega sabia que aquilo seria considerado exagero por muitos, mas a dança era algo que ela havia se dedicado a vida toda para ser a melhor, perder esse ponto de referência era como um apagão em sua cabeça. “E-eu... Você estava no trabalho? Não quis atrapalhar.” Tentou sorrir como um pedido de desculpas silencioso, mas tudo que conseguiu foi uma pequena careta. “É... O espetáculo. Parece que eu não sou boa o suficiente. Eu nunca sou boa o suficiente para eles.” As palavras saíam com uma risada sem humor algum, machucando seu peito a medida que eram expelidas pelos lábios de Luísa.
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O que, pelos céus, Luísa tinha na cabeça para começar a trabalhar em sin city era uma incógnita que nem mesmo a garota tinha entendido até o momento. As luzes intensas, a música envolvente beirando o vulgar guiou os movimentos da dançarina recém contratada e quando esta terminou o seu número em cima do palco, se sentiu um pouco enjoada. Não sabia exatamente se era pelo fato de não ter se alimentado direito durante aquela semana ou por sentir nojo de si mesma naquela noite. Talvez uma mistura das duas possibilidades. No meio do caminho, seu supervisor pediu para que a morena chamasse a novata que ainda não tinha se apresentado. Parece que a garota tinha sido contratada recentemente. Luísa não culpava ela de forma alguma, sabia muito bem o nervosismo que ela mesma sentiu, mesmo sendo bem acostumada com o palco e movimentos de dança. No entanto, assim que adentrou o banheiro seus olhos se arregalaram e logo depois cruzou os braços. “ Ah, como você descobriu? Pela minha maquiagem super bem feita, ou pelas roupas super elegantes?” Ironia escorria de sua fala, ela não conseguia evitar. “Quer dizer então que é a novata? Sabe que já estão reclamando que você não apareceu até agora.”
Nem sabia se aquele era o banheiro certo, isso se tivesse um para clientes e outro para funcionários, mas pelo visto, não havia mais diferença para si. Mal tinha fechado o acordo e já estava começando a se arrepender de ter entrado para o time de funcionários do Sin City. Ao menos ganharia dinheiro mais rápido e logo estaria fazendo algo que realmente iria gostar. Tentava ser otimista no espaço pequeno e com um som distante da música, com ambas as mãos apoiadas na pia enquanto continuava a tentar se acalmar. Não era como se estivesse fazendo algo completamente… Era sim. Aquilo já era demais para si. Levantou seu olhar, assim como seu rosto para encarar o próprio reflexo. Que merda você está fazendo, Preaker? Questionou mentalmente para si mesma, só então notando uma segunda presença ali, a de @sweetortega. “Fuc…” Desencostou-se rapidamente, virando na direção da outra. “O que você está fazendo aqui?” Perguntou em um quase rosnado, como se ela tivesse culpa de interromper seu momento de crise. E então, seu olhar foi para as roupas dela. “Oh… Oh, não. Não, não, não… Você trabalha aqui?”
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stveward:
Deveria ter tirado os sapatos. Chegou à conclusão óbvia no momento em que escutava o barulho de seus tênis molhados ecoando pelos corredores vazios do prédio que sediava os cursos de artes a cada passo. Teria ido direto para casa depois da ‘calorosa’ recepção da equipe de natação que parecia disposta a acolher Ward de braços abertos. Especialmente porque as roupas — que passaram de encharcadas para úmidas com o auxílio de um secador no vestiário — grudadas em sua pele o colocavam em uma situação de incômodo frequente. Mas estava feliz, depois de tudo de ruim que aconteceu nas últimas semanas. Aliviado, para dizer a verdade. Dali em diante esperava que as coisas pudessem se acertar com seu pai, se encontrar nas matérias isoladas de arquitetura que atenderia como ouvinte nos próximos meses até o início do novo semestre. Ainda que a subida não fosse tão célere quanto a queda, intendia aprender com cada altos e baixos daquela nova fase. A sensação nostálgica o guiava para o estúdio de pintura para que pudesse contar as novidades para a antiga orientadora por quem Steven nutria um carinho enorme. Porém os passos, que deixavam rastro por onde passava, foram interceptados pela melodia harmoniosa composta por um piano e violino. Seguiu o som, resguardando-se de certa distância ao perceber que os passos de dança que acompanhavam a música eram executados com maestria por Luísa. Não se falaram mais depois das últimas mensagens que o rapaz enviou ainda na madrugada da festa de Kevin. Engoliu seco no momento em que a ex-melhor amiga se virou, o coração apertado por conta da expressão alheia. “I… What?” Balançou a cabeça, dando alguns passos para frente. “Está tudo bem? Você parece…” As palavras sumiram, porque com certeza ela estaria na defensiva. Como ela disse, não era seu direito se preocupar depois de cinco anos. Mas ele se preocupava. “Acabei de voltar para a equipe de natação.” Usou a destra para apontar as roupas molhadas que vestia. “Mas estou no departamento para me despedir da minha orientadora. Agora você… Por que parece tão triste? Eu sei que você não quer me ver nem coberto do melhor chocolate do mundo, mas ainda sou um bom ouvinte.”
Os passos que foram dados em sua direção acuaram um pouco a garota que se sentiu nua naquele momento. Exposta pelo simples fato de Steven tê-la visto dançando, sendo que aqueles passos eram nada mais, nada menos que o reflexo do turbilhão de sentimentos que a garota guardava. O desespero que dominava cada parte de si era derramado pelo chão de madeira da sala e ele estava ali, dentro do cômodo carregado pelas emoções que ela tanto tentava esconder e disfarçar com sorrisos leves. “Está tudo bem.” Disse ao passo que virava seu corpo para ficar de costas para ele. Não poderia nem imaginar como estaria seu rosto àquela altura. Colocou uma mecha rebelde de seu cabelo atrás da orelha e engoliu em seco, sentindo o nó se formar em sua garganta. Após as mensagens que havia recebido na noite da festa do Kevin, Luísa se perguntava o motivo do garoto se importar. Claro, eles já foram amigos e se preocupar talvez fosse natural, porém Ortega nunca poderia imaginar que justo naquela noite ele iria dar sinal de vida, depois de tantos anos longe e fazendo questão de afastar qualquer tentativa de aproximação por parte dela. A morena teve que respirar fundo algumas vezes para acalmar as batidas em seu peito e a bagunça em sua cabeça. Deu uma olhada para o estado das roupas do mais velho após sua afirmação e, de fato, estavam bem úmidas. Forçou o canto de seus lábios a subir singelamente, assentindo. Luísa, por fim, depois de constatar estar estável o suficiente deu alguns passos e desligou a música que ainda tocava. Mordeu o lábio inferior devido as próximas palavras de Ward, mas não pôde evitar a pontada de diversão assim que ele cessou sua fala. “Pareço? Me desculpa te assustar.” Ela deu de ombros, suas feições leves e parcialmente animadas retornavam. Mentir se tornou um hábito. “É para uma apresentação que vou ter daqui a alguns dias. É realmente um pouco triste, mas... São ossos do ofício, não é mesmo?” Pegou a mochila que tinha jogado em um canto qualquer, encarando o ex-melhor amigo com o melhor sorriso que poderia mostrar. “Não se preocupe com isso... Mas chocolate cairia muito bem em você” Brincou.
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never enough // loren allred
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madisonbeer: Coachella land
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O piano ressoava em seus ouvidos, assim como a voz suave que guiava a música e cadenciava seus passos no chão revestido de madeira lisa e polida. Seus pés deslizavam conforme o ritmo se agitava e ondulava por todo seu corpo. Delineados pela sapatilha de balé seguiam firmes, suportando os giros seguidos que a mesma dava e os passos difíceis que lutara para aprender desde pequena. Luísa poderia sentir as gotas de suor escorrendo por sua têmpora se não estivesse tão focada no próximo movimento, na próxima nota, no próximo ato que faria com que se esgotasse ainda mais. Ela era boa o suficiente, ela tinha que ser. Seus lábios se comprimiram e os olhos cerraram, sendo tomados por algumas lágrimas que sumiram rapidamente com o próximo rodopio que antecipou o salto que se tornou finito assim que seus pés retornaram ao chão. As notas do piano acompanhado pelo violino a abraçavam e pareciam desfrutar da maneira como seu coração palpitava e o ar era arrancado gradativamente de seus pulmões. Ela simplesmente não sabia o que fazer para se encaixar naquele mundo, parecia que cada porta que encontrava era fechada com força para nunca mais ser aberta. Luísa concentrava todas as energias para impedir que os próprios cacos voltassem a se estilhaçar, no entanto, aquilo parecia cada vez mais impossível. “Você é um desastre! Não sei onde estavamos com a cabeça quando a convidamos para o papel principal do espetáculo” A voz da diretora de palco agora era sussurrada em seus ouvidos como um lembrete cruel do que lhe era exigido. Luísa tinha que ser perfeita, nenhum passo em falso, sua memória tinha que estar em dia e não poderia se dar ao luxo de recuar, ou tudo pelo que batalhou durante todo esse tempo iria esvair-se como cinzas. Com um suspiro sufocado pelas lágrimas ainda presas em sua garganta, a bailarina notou passos atrás de si e virou-se inconscientemente, assustada. Seu semblante, antes magoado e impotente, tornou-se confuso. “O que você está... O que está fazendo aqui?” As palavras tremiam em seus lábios.
@stveward
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Segurando o aparelho em mãos, Luísa respirava fundo, colocando uma mexa de seus cabelos atrás da própria orelha ela piscou algumas vezes antes de encerrar a chamada que não seria completada. Ade provavelmente estava ocupada e a mais nova dos Ortega não queria atrapalhar a amiga com mais problemas. Mordendo o lábio inferior até o ponto de sentir o gosto de sangue em sua boca, a morena permanecia sentada no banco do parque. O dia estava um pouco nublado, mas alguns raios de sol transpassavam as nuvens, por mais espessas que essas parecessem. Pendendo a cabeça um pouco para trás, ela se permitiu respirar um pouco, era como se o vazio no seu peito gritasse para ser preenchido e quanto mais Luísa procurava por algo com essa finalidade ela era puxada ainda mais para baixo. Podia sentir que estava se afogando e era incapaz de mudar aquela situação sozinha. Ao abrir os olhos que antes permaneciam fechados, ela discou outro número, mais improvável que o anterior, mas a Ortega sentia que ela entederia. Levou o celular próximo ao ouvido, esperando as chamadas consecutivas antes de cair na caixa postal. Dahlia também tinha seus próprios assuntos para cuidar e a morena sabia que estes poderiam ser ainda mais complicados, mas não conseguiu evitar as próprias palavras conforme essas saíam de seus lábios. “Ahn, oi Dahlia, desculpa te atrapalhar, provavelmente você está... Um pouco ocupada agora.” Luísa engoliu em seco, segurando a barra da saia que vestia. “Eu...” Sua garganta parecia fechar. “Se você puder me encontrar no parque... Eu preciso conversar com alguém. Preciso...” Deixou o ar escapar “Eu só não estou bem. Mas se não puder eu entendo, devo ir embora daqui a pouco, não se sinta pressionada a vir também, por favor.” O som um pouco agudo que indicava o término da chamada, soou em seu ouvido e Luísa deixou a mão cair sob seu colo, apertando novamente o botão para encerrar a ligação.
@dahliaolsen
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Luísa serviu um copo de água à ruiva, apoiando uma de suas mãos na mesa, suspirando ao ouvir as palavras da mesma. “É bem difícil mesmo, eu lembro do sacrifício que foi ir de lugar em lugar nessa cidade.” Fez uma careta, não sabendo se seu comentário seria bem aceito pela garota ou não. “Se não fosse pelo King, eu provavelmente estaria morando com meus pais ainda” Sorriu lembrando do dia em que o garoto lhe oferecera a própria casa para morar. “Mas... Se quiser eu posso te ajudar, tem alguns lugares que a gente acaba conhecendo com o tempo”.
Morar na casa do pai era um grande problema pra Lilly, ela sentia que perdia um pouco de sua liberdade por isso. Porém, agora que já estava ganhando seu próprio dinheiro e sendo mais independente, havia decidido que era uma das coisas que gostaria de mudar em sua vida. Não tinha tanta pressa, mas já estava começando a ver locais para alugar. Estava em seu horário de almoço, mas ao inves de comida, tinha um laptop em cima do balcão. “Droga, eu nunca pensei que fosse tão difícil arrumar um lugar decente e barato pra morar nessa cidade…” Resmungou enquanto olhava algumas opções na internet.
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