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Sobre Fósforos e Luzes Ofuscantes
Nós juntos éramos fósforos Fugazes e sem fisionomia Entre beijos abafados O silêncio percorria-nos entre álibis
Tua luz nostálgica causa fascínio em todos Há um desespero para estar em tua companhia Outra vez um incêndio que promete tempo E esmorece confabulando teu nome entre o ardor
Ando dançando com pares de vagalumes Para encontrar algo que me lembre de você Eu fiz festividades em cada ferida que abri E hoje comemoro teu eco encontrado pela cidade
Hoje, meu perfume é uma Versalhes ambulante Me exibo com sais desconhecidos e temperos variados Invento cores, congestiono tatos, embriago licores Com o mais simples simples reflexo
Subo nu a mesa, onde propostas são escandalizadas Arrastando flores agridoces embaixo da língua Barganho moedas que ainda não existem Propondo banquetes nas frestas de braguilhas
Para esquecer teu nome infame Enquanto adoto outras desfeitas Com toda a honestidade evito conflitos E canto um encanto moldado por joias
Cigarras para o tédio desobediente No geral, o otimismo é uma máscara Ou uma adaga para o que a ocasião nutrir Você não voltará ao meu encontro
Mas no final, você continuou sendo um farol E eu, estive a deriva em uma noite de neblina Temendo o pior a cada passo que ouvia Você é a luz ofuscante que evito olhar por muito tempo
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Salmos 1:1-6 ARA
Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem-sucedido. Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.
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Decidi casar com a arte,
Não morar mais nos potinhos
Das estantes ideais,
Que nos pedem um sorriso
E acabam tomando mais.
Que me beba em goles fartos,
Me toma de velhos fardos
Que me supra e que me farte
Me reanime após o infarte.
Decidi casar com a arte.
Preciso de mim pra mim.
Não pro ego, não pro ismo
Pra fazer cair em si,
Mais que acordes no meu disco.
Eu decidi casar com a arte
e acho que ela sabe disso.
@satirabr #poesia #poesiaautoral #divulgação
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Alguém já chegou na parte do ri depois?
Por que até hoje eu só fui a que chora agora😪
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Final de ano chegando, quero avisar a todos que estou disponível para atividades ilegais que envolvam muito dinheiro 💅
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Cap IV
Alix já sentia-se confiante o bastante para sair desde o ataque, aquilo o abalara. As criaturas nativas pareciam ter recuado por hora, Nova dizia que talvez ainda possuissem instintos relacionados aos humanos e que provavelmente após o pulso eletromagnetico os aparelhos antigos que estavam em bom estado voltaram a funcionar, causando sons desconhecidos , e isso os pusera em fuga por ora, foram religados os aparelhos num raio de 2,000 quilometros, agora sabiam que por coincidencia haviam pousado a poucas horas de um dos ultimos redutos utilizados pela especie humana, pelo que Alix e Nova haviam descoberto até agora, a descoberta da doença inicialmente causou caos, guerras e revoluções eglodiram, não havia vacina e ninguém sabia explicar o que estava acontecendo, outros continentes e aglomerados humanos, tiveram uma redução populacional massiva, casas, predios, foram abandonados, chegou a um ponto que não havia pessoas o suficiente para ocupar tudo que havia sido construido, os paises foram juntando-se, juntando-se, até que todos que restaram fundaram a Nova Pangeia, naquele continente que haviam pousado, chamado pelos humanos de Mundo Novo, America, Brasil... e por fim Nova Pangeia. Ainda existiam muitas lacunas para preencher na história, assimilar os conhecimentos de uma especie inteligente era algo que nunca havia sido feito, Alix lamentava o pouco interesse da terra natal com sua descoberta. Mas mesmo assim, continuava coletando mais informações, afinal era a única coisa que poderia fazer. Caminhava pela cidade fantasma, que antes do fim , tinha sido chamada de São Paulo, grande parte dela estava destruida agora, por ação da guerra e do tempo, mas ainda restava uma imensa quantidade de esqueletos de predios, outros tantos intactos, envelhecidos pelas marcas do abandono, pequenas formas de plantas, trepadeiras, subiam em alguns até seus cumes, uma variada quantidade de criaturas voadoras, estava empoleirada sobre a estatua de um humano montado em uma fera de 4 patas, o som de especies de pequenos primatas era ouvido não tão longe.
Estava diante de um predio espelhado, era incrivel como boa parte de sua fachada suntuosa estava inteira e empoeirada, o aparelho de leitura captou um sinal vindo de seu interior, Alix não ignorou, pois percebeu que tratava-se de algum tipo de laboratorio, que era obviamente o melhor lugar para coletar informações cientificas, os feitos historicos dos humanos até agora tinham sido surpreendentes, dominavam alguns conhecimentos desconhecidos até então pelo povo tronco, sua arma nuclear por exemplo, era um feito incrivel, nefasto, porem incrivel. Fora a imensa camada de pó sobre tudo, ali dentro não havia indicios da inexistencia das criaturas que ali viveram, com auxilio do alfabeto tradutor conseguiu ler a inscrição na tela da maquina de onde vinha o sinal, INSTITUTO EVELAIR , no monitor uma imagem de uma garota humana , era possivel ver a maquina brigando para funcionar, era um achado encontrar maquinas que não exigiam senhas de acesso, decidiu subir nos andares superiores para ver se achava alguma coisa mais interessante, Maquina a maquina continuou catalogando a quantidade de novos dados de interesse, ele mandaria alguém buscar tudo que estivesse em sua lista, aquela hora Nova provavelmente estava em uma outra zona de interesse., naquele predio também havia esqueletos humanos , possuiam um aspecto rigido, disforme, era estranho encara-los sem sua capa de proteina, já havia se habiatuado com isso, mais gente morrendo do que puderam enterrar, como teria se sentido o ultimo?
O andar superior era composto por um conjunto de laboratorios, haviam microscopios, tubos de ensaio, geladeiras, equipado com o que Alix julgava ser tecnologia humana de ponta, anotações sobre um balcão tratavam sobre a doença, que devido a suas caracteriscas recebeu o nome de ùnicafungi , no canto havia um mural com fotos de humanos, montado cuidadosamente, para que não pudesse abrigar bacterias que colocariam o laboratorio em risto, eles e suas familias, festivos, provavelmente antes da doença, teriam os cientistas daquele laboratorio aproveitado melhor seu tempo em casa? A cura não veio, afinal. Será que mentiam as suas familias que tudo estava proximo de um final feliz? Mentir era considerado uma doença no planeta Tronco, uma doença causada pela ODAE , no planeta tronco, o contato com o Mediam impedia que acontecesse, os que haviam se afastado para as expedissões inter-planetarias haviam de maneira curiosa, adquirido esse habito , os humanos podiam mentir abertamente, não estavam sob vigilancia, embora em sua cultura mentir também fosse um gesto abominavel, os humanos pareciam gostar de fingir, mudar a realidade, contar uma historia, tudo isso seria considerado mentira no planeta Tronco. Alix nunca havia tentado mentir, por isso não sabia se podia.
Um estranho frio penetrou o ambiente , Alix não conseguia identificar como, mas a temperatura estava gradualmente mais baixa,como num lampejo os homens e mulheres das fotos tomaram seus postos, mexiam em seus tubos de ensaio, tomavam notas, Alix ficou espantado, o monitor de movimento não dera qualquer sinal de que captava algo,porem Alix estava vendo, tremulo,o frio penetrante paralizou seu corpo, um homem de jaleco, ciêntista como aqueles que também estavam alí diante dele, entrou na sala, olhou fixamente para onde Alix estava, não teve certeza se ele era capaz de vê-lo ou não, raciocinar se aquilo era ou não uma alucinação estava tão fora de questão, o corpo respondia que era real, realmente haviam humanos ali em sua frente, aqueles criaturas baixas e de aparência diferenciada, os outros inteligente. O cientista ainda olhava para a sala, concentrado, agora era possivel perceber que não era capaz de ver Alix.
- Preciso ir encontrar Sabine, mais tarde continuamos ..
A imagem se desfez, estava de novo , sozinho, levantou-se, só então se deu conta de que estava deitado,a comunicação chiava , estava escuro e ele se sentia exausto.
- Alix? - exclamou a voz de Nova entre os chiados.
- Sim? - respondeu meio zonzo, ainda olhando para a sala como se um dos cientistas fosse aparecer a qualquer momento.
- O que aconteceu? Estou te chamando a horas...Você está bem?
- Sim. = respondeu automaticamente, assim descobriu que podia mentir.
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Cap III
A arquitetura humana era tanto explendorosa quanto assustadora, suas contruções era ora espaçosas, belas, ora minusculas e precarias, moravam em sua maioria em construições verticais,a maior parte viveu aglomerada em pequenos trechos de terra se comparados a extenção do planeta,possuiam uma sociedade organizada, a existencia de vários idiomas indicava que não tinham tido nada como o Mediam,mas estavam conectados de alguma forma, todas as suas ruínas possuiam construções parecidas e os mesmos apretrechos metalicos sobre rodas, bonecos cobertos com trajes imitavam suas formas, sem expressão,eram assustadores dentro de seus altares de vido. A quantidade de informações era exorbitante e a dificuldade da tradução quase intransponivel, horas e horas de trabalho e só mais parecia surgir,aqueles seres viveram ali por um longo tempo, em várias areas de seu pequeno planeta outras especies pareciam ainda recuperar-se da extinção humana que fora decididamente algo benefico para os outros viventes. As atividades de subexistencia humanas castigavam e envenenava o solo, a agua e a fauna, animais não inteligentes eram escravizados, assim como alguns de sua propria especie e tudo parecia estar ligado a artefatos estranhos de algodão com os quais era possivel adquirir qualquer coisa no planeta.
Pilhas e pilhas de artefatos de algodão foram encontrados em suntuosas construções ,mas também em menor escala nos esqueletos encontrados, variavam os desenhos nos artefatos, mas sua importancia parecia globalizada. Alix ainda não conseguia entender como haviam desaparecido, mas estava convencido de que a espécie inteligente não soubera evoluir tecnologicamente a ponto de encontrar harmonia com seu meio ambiente.
Como os Troncos, humanos eram classificados em Macho e Fêmea, mas nem sequer essa ligação de especie era harmonica, os homens eram governantes , retratados com elegancia e força, as mulheres pareciam ter sua forma reprodutiva mais visada que a intectual. Na especie Tronco as fêmeas escolhiam as melhores caracteristicas de um parceiro e a transmitiam aos seus decendentes, assim o novo ser possuia todos os conhecimentos da mãe e mais as caracteriscas do pai, como eram responsáveis pelo surgimento de novos seres sua opinião era raramente refutada em solo politico. Os humanos também possuiam um comportamento, ao que os Troncos chamavam de “amor solidário” ,porem os humanos tratavam com violência aqueles que escolhiam relacionar-se com o mesmo sexo, no planeta Tronco os praticantes do amor solidário eram aqueles que haviam desistido de gerar descendentes, como o aumento de população é um problema para todas as especies, eram vistos como individuos solidários e benevolentes. Os humanos lutaram entre si, por esporte e pelos registros haviam feito descobertas que abalaram o mundo e a si mesmos. Eram nitidamente criaturas duais, em sua leva de criações uma se destacava aos olhos de Alix, era a arte...Não havia nada semelhante a arte no Mundo Tronco.
- Nova? Algum dado recente? - perguntou Alix, a sua co-piloto, Nova o observava atentamente, parecia aborrecida, ela era a proxima na linha de comando,junto com Alix formavam uma liderança experiente, durante toda sua jornada juntos, Nova sempre fora impulsiva e destemida, era estranho vê-la tão calma em uma situação tão importante e inesperada. Se sentiu grato por tê-la, afinal, Dex, Craber e seus outros companheiros de equipe eram criaturas artificiais, feitos apenas para cumprir funções determinadas, Nova era na verdade sua única companheira real.
- Alix, atualmente estou tentando organizar a imensa quantidade de sinais que estamos recebendo, com variações de som...Acho que a compressão disto pode nos ajudar com o idioma...
- UM, dos idiomas...
- Esses humano...Alix, acredita que eram mais inteligentes que o Mediam? - sua expressão ficou rigida, depois mudou pra duvida, Alix sabia do que se tratava, fora por coisas como aquela que a ODAE foi banida do Tronco, questões novas surgiam e o povo tinha medo de perguntas que o Mediam não sabia responder, pensou ele, e respondeu: - Não,não eram. Ou então estariam vivos? - o gracejo deixou Nova mais calma.
A estrela maior apareceu e desapareceu, centenas de vezes antes que Nova pudesse organizar os sinais recebidos, reparos feitos no maquinário alienigena e um pulso eletromagnetico soprou-lhes vida, Nova trabalhou incansavelmente na criação de um alfabeto tradutor, os dois emergiram na história daquele planeta até que chegaram a parte da causa de seu desaparecimento, tinha sido uma doença, era diferente de tudo que já haviam visto, infectava adultos inicialmente os sintomas iniciais, eram febre, alucinações, depois surgiam inflamações esverdiadas na pele, muito sensiveis ao sol, o paciênte se tornava incapaz de metabolizar nutrientes, ele poderia comer, beber, mas seu corpo deixava de absorver o necessário a vida, a febre era causada pela existencia de alimentos podres dentro do estomago, a doença não se parecia com nada que já tivessem visto, pois era ostilizada até pelos animais, durante o apogeu dos surto, cães, gatos, cavalos, bois, animais que eram do convivio humano simplesmente passaram a atacar ou fugir. A doença foi piorando, mutando, por fim começou a afetar os recem nascidos e em sua nova versão, um bebê a cada 100 sobrevivia e mesmo assim o individuo em quase 100 por cento dos casos tornava-se estério, foi se tornando um beco sem saída para a especie, os individuos imunes a doença tinham perdido a capacidade de gerar descentes. Os dados foram coletados com cuidado, agora que sabiam da doença, cautela era necessário, tinham tomado o cuidado de protocolo até então, uma doença que impedisse de metabolizar nutrientes era um pesadelo para qualquer especie, os Troncos não precisavam consumir um alimento para metaboliza-lo, o contato com um ambiente rico em plantas vitaminicas, agua, era o suficiente para manter um Tronco saudavel, pois as celulas do seu corpo altamente mutaveis não se agrupavam para formar orgãos com funçoes especializadas como nos seres daquele planeta, seu corpo era uniforme, sem orgãos , desde que a ODAE havia sido criada , varios planetas tinham sido encontrados, com formas de vida incríveis, mas nenhum possuia a fisiologia nem sequer parecida com a dos Troncos.
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Cap II
- Grãn Eldon um dos comandantes da ODAE insiste em falar com o senhor.
- Qual deles?
- É Alix, ele pediu especificamente pelo senhor,mas se...
A voz foi calando-se de acordo com que o Grãn dirigia-se a sala de comunicações,Alix? Perguntava se seria ele mesmo, não era dado a importunar seus superiores,era um dos poucos ODAE que não sumira pela galaxia, mandava relatorios, os outros silenciaram-se a tempos, o que tedia a dizer que precisava ser dito a alguém tão acima dela na hierarquia? Estava fora a um bom tempo, vivendo seu ciclo em terra alienigena, procurava por algo, uma solução, uma esperança.
Formas de vida inteligentes se organizam em sociedade, no topo da hierarquia tronco está o Mediam, um ser vivo com imenso intelecto capaz de conectar-se com a mente de outra criatura pensante de acordo com a proximidade fisica, quanto mais proximo,mais intenso o contato, por ser uma criatura antiga possuia uma quantidade quase ilimitada de dados e conhecimentos que transmitia a todos do planeta, era o principal pilar da paz e harmonia, para acessorar o Mediam e entrar em contato direto com ele, era necessário ser um Grãn, procurando por respostas, ou abastecendo-o com novas informações, enquanto a maior parte da população só o acessa durante o sono, ou melhor é acessado por elee tem suas ideias de violencia e distruição banidas do cortex cerebral,assim como qualquer informação que o Madiam não achasse necessario.
Graças ao Mediam não existiam brigas, nem guerras, discussões,pensamentos sobre injustiça ou revolta, foi assim por milênios ,até que celula por celula como toda criatura viva o Mediam passou a desligar,morrer. E esse fato deixou os Grãns com a questão: Como viveremos sem ele?
Após conversas, pesquisas e devido a eglosão do primeiro movimento revolucionário da história dos Troncos, decidiram que a melhor alternativa era procurar outras formas de vida inteligentes, já que a fonte ilimitada de conhecimento Tronco mostrava-se na verdade bem limitada, já que parecia desconhecer uma maneira de substituir a si mesma, não se lembrava de onde tinha vindo, como , nem pra quê... O fato que detendor de uma memória gigantesca e milenar, não lembra-se muito sobre si mesmo. Por isso foi criada a ODAE, centenas, milhares de Troncos lançaram-se ao cosmo desconhecido, procurando uma forma de salvar seu planeta da ruína,as viagens frustadas trouxeram doenças desconhecidas , os troncos que se afastavam muito tempo do Mediam adquiriam comportamentos estranhos, o povo os temia e odiava. Então foram proibidos de voltar, gerações e gerações tendo seus ciclos no espaço, o povo os esqueceu, eles se calaram. Até agora.
- Alix, - disse o Grãn,aproximando-se do monitor , era possivel ver o comandante em solo alienigena, seu afinco com o uniforme de pesquisa era questinável e até inadimissivel na terra natal,mas era comum naqueles afastados do Mediam.
- Grãn Eldon, eu não o incomodaria se não fosse ...Bem as comunicações podem falhara qualquer momento,mandei um apanhado de arquivos, não sei se estão corretos, não tive tempo de revisá-los devido a situação,mas bem, nós achamos, eu e minha equipe achamos...
- Restaure. -gritou o Gran, teria Alix achado respostas? - o tronco que cuidava da comunicação encolheu-se , tentou de todas as formas possiveis reestabelecer a comiunicação, mas foi impossivel.
O arquivo começava com uma descrição simplista do planeta e sua atmosfera, sobre fauna, flora e depois ia catalogando com imagens pouco compreensiveis os feitos de uma especie local, dominavam uma leva de habilidades e possuiam conhecimento cientifico e tecnologico, deixando claro que se tratavam de criaturas inteligentes , possuiam diversos idiomas, dominavam a matematica, quimica, fisica, porem não havia sinal de um vivente da especie,apenas escombros de suas construções e uma serie de sinais transmitidos que causava interferencia na comunicação tronco,no relatório Alix pedia permissão para continuar a pesquisa..Um trabalho quase impossível com os poucos recursos que restavam,mas que ele esperava obter informações suficientes para comprar a entrada dele e de sua equipe de volta a terra natal,que alguns se quer conheciam.
Os troncos afastados do Mediam eram um perigo, imagina aqueles que nunca sequer tiveram contato com ele? Que informação era essa que Alix acreditava possuir que valia uma barganha tão alta?Havia se criado tão selvagemente que aprendera a mentir? Ou acreditava naquilo que estava dizendo?
Eldon queria despejar essas novas informações no Mediam, mas os outros Grãns poderiam acessá-lo, o assunto Odae, era um tabu entre eles, respirou fundo, era sorte esses tais humanos estarem extintos, individuos pensando independentemente era algo perigoso... Teria sido isso que os matou? O povo tronco caminhava para a mesma independencia, não seria melhor ver como outros seres inteligentes viviam sem um Mediam e aprender? Tomou varios goles de uma substancia liquida, visgosa, que o impediria de dormir, era a única maneira de impedir que o Mediam tivesse acesso a informação, assim que pegasse no sono, a mente dele estaria a mercê dele e depois toda a informação seria transmitida ou acessada pelos outros grãns. Decidiu que daria a Alix algum tempo para mandar material mais significativo.
- Alix, seja rapido.
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Cap I
Quando os tripulantes da nave expedissionária 72ta pousaram num planetoide não mapeado de uma galaxia em desenvolvimento não esperavam encontrar nada de incrivel ou absurdo, todos eram integrantes experientes da NOVAOdae e já haviam visitado centenas de planetas como aquele , formado basicamente por alga e relva não era considerado um planeta propicio para formas de vida inteligentes. Apesar da falta de motivação para fazê-lo, poderia possuir recursos para o povo Tronco.
Alix levantou-se da mesa de navegação e olhou pela janela,os monitores estavam agindo estranhamente desde aproximação com a atmosfera alienigena, ora ressoando fonemas sem sentido juntamente com sons ritmicos , ora ouvia-se apenas um chiado irritante que fazia os sons desconhecidos parecerem agradaveis. Da janela via a flora nativa, composta por carbono, hidrogenio e nitrogenio, já estavam no chão a a algum tempo, a falha dos monitores parecia ter se extendido a comunicação e sem uma ordem direta não deveriam abandonar o planeto exceto em situação de risco eminente. Vestiu-se com o traje de contenção, pois embora a atmosfera terrestre não apresentasse risco a fisiologia Tronco, doenças e bacterias alienigenas haviam causado grandes perdas ao povo durante o inicio do projeto ODAE.
Relat: Temperatura agradavel, flora carbonica diferenciada, indo desde de pequenas estruturas com poucos centimentros, até formas de via imensas, não dotadas de movimento visivel e nem de inteligencia, porem adaptam sua estrutura para melhor obtenção dos recursos necessarios. - tomou nota e continuou afastando-se da nave , indo em direção a uma pequena formação metalica que de forma alguma parecia parte do ambiente dominado pelo verde,os paineis do traje deram o alerta “composição do metal: não encontrado” , isso significava que aquilo não havia se formado naturalmente,teve vontade de tocar a superficie ,mas isso ia contra o protocolo, antes que pudesse tomar notas , foi atingido nas costas com violencia, viu uma gosma indistinta descendo por seu visor, peso e garras perfuraram seu traje , um som animal perfurou seu ouvido, por fim uma parte da vestimenta foi arrancada, levantou-se sobressaltado, estava cercado.
Um grupo de carnivoros metabolizadores de carne o atacava, eram quatro em seu campo de visão, embora o corpo do Tronco fosse formado por proteínas que ainda não haviam encontrado em qualquer outra especie, não existiam muitas formas de matar um Tronco , um desses jeitos era desmembra-lo e metabolizar suas proteinas, o que parecia ser o objetivo daquele grupo, o rasgo no seu traje fez com que sentisse a atmosfera quente , umida, sua pele rapidamente adaptou-se a sensação de estar tão perto assim de uma grande estrela, se bem que nesse caso nem tão grande assim.
O maior dos quadrupedes deu um salto, mirando a cabeça do Tronco, que tentou desvencilhar-se,mas não conseguiu devido a velocidade superir de seus atacantes, ao desequilibrar-se os quatro o atacaram simultaneamente , possuiam uma inteligencia primitiva e moviam-se como uma só, iam desmembrar Alix e devora-lo , sentiu o braço sendo puxado por algo afiado e esmagador , enquanto outro o puxava também pela perna, debateu-se tentando se libertar,mas isso parecia apenas aumentar a ira dos agrassores.
Depois o que ouviu foram os gritos e seus atacantes se afastaram sentido a mata , como se algo assustador os tivesse posto em fuga . Era sua equipe , todos pareciam absolutamente incrédulos que Alix tivesse sido imobilizado por um grupo de feras que haviam assustado apenas ao ouvir um som de baixa frequência.
Alix olhou para grupo e reafirmando-se como lider e perguntou:
- E vocês? O que descobriram? Já podemos sair desse lugar? - ajeitou o traje como pode, irritado.
- Ir embora Comandante? O senhor não vai querer ir embora quando ver isso...
- Abram um canal para casa, reportarei que a equipe expedissionária 72ta encontrou formas de vida inteligentes.
Fritz abriu o painel de visualização de dados, apareceu uma figura estranha, um animal, nativo acreditava ele, diferente daqueles que o haviam atacado, era bípede, não possuia uma pelagem grandiosa, nem garras, quando abriu a fenda que devia ser a boca, sua voz soou firme,encantadora, a criatura movia-se e usava as cordas vocais de uma maneira ritmica, matematica e bela, Alix nunca havia visto nada igual, olhou perplexo para a equipe que o encarava. Durante tantos anos, Alix, sua geradora antes dele, sua linhagem, arriscaram-se em busca daquilo, mais do que justo que fosse ele a reportar. Sua equipe, anos de viagem, poucas horas de descanso, anos de viagem sem conhecer sua terra natal, sem possuir uma terra natal, nenhum reconhecimento vindo do povo, dos grãos .
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Nós costumávamos ser luz, brisa leve em tarde de sol. E aí, de repente, viramos furacão e tudo apagou. E eu morro de medo de escuro.
Morena (via petalarios)
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Hoje eu só quero agradecer a Deus pelas vezes que ele me disse “não” quando pedi algo. Hoje eu entendo as razões dEle.
Motivando. (via poetologia)
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Guardei a foto dela em segredo e todos os dias eu digo que superei.
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Meu amor por você foi lindo, mas foi trágico te amar.
Ingrid Andrade. (via reforcei)
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o amor não acaba, mas adormece. e você aprende a viver com isso dentro de você como se não fosse nada.
até não ser.
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Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina.. E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar..Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga, nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil.. e choro também!
Tati Bernardi. (via controlaria)
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