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Commission for @champagnemagnus !!!! Thank you so so so much for such an inspirational photo!  I was so excited that I finished the drawing in one night :D 

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sorry about all the blue, I cant help it

by - @davekabii

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Alien abduction Instagram @davekabii

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Jake Strange .

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“Não se engane. Eu sou bom amigo, não bom amor.”

— Allax Garcia.   

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Terça: 3 de julho

Meu dia começou às 6:00 da manhã, havia marcado uma entrevista no Faça fácil e deveria estar lá às 8:0” - horário de abertura - e pegaria o ônibus de 7:00 e foi o que fiz. Acabei não comendo nada e nem levando almoço por ter que sair cedo. Cheguei lá faltando poucos minutos para abrir e ainda fiquei na porta com uns 4 jovens que também estavam marcados, apenas fiquei ouvindo música no fone encarando um ponto invisível no chão, e depois no céu, foi pouco tempo mas parecia uma eternidade. Enfim as portas se abriram e a moça do posso ajudar nos mostrou o caminho. Ainda tivemos que esperar um bom tempo até que a RH da empresa apareceu e fez um longo e cansativo discurso sobre a empresa e sobre as vagas. Após fizemos uma prova e fomos liberados. O shopping era ao lado, cheguei 20 min. Atrasado mas não estava ligando nenhum pouco. Eram lá para as 14:00 quando Os sintomas da fome começaram a se formar no meu estômago, meus 15 min de descanso deveria ser nesse horário mas acabei não fazendo por precisar andar pelo shopping atrás de comida mas um outro colega já havia descido e eu teria que esperá-lo voltar - o que demorou pra karalho - e então eu é uma boa parte da equipe foi chamada para uma reunião com a subgerente insuportável e antipatica. Não disse nada que todo mundo já não sabia. Se fazendo de vítima como sempre e nos ameacando nos mandar embora e fomos liberados, aquelas coisas já não me atingiam mais, a essa altura nem percebia mais a fome que havia se formado em mim. Até desisti de comer. Então uma amiga chegou bem antes de seu horário e pedi que ela fosse pra mim comprar alguma coisa e ela voltou com uma coxinha. Pra mim tanto fazia o que ela trouxesse. Então deixei na geladeira para comer ao sair já que faltavam apenas 1h e meia. Até que passou rápido o dia e finalmente puder sair daquele inferno que estava destruindo meu psicológico. Não sei dizer o que tem lá, mas estar lá não me faz bem. Preciso de outro emprego, voltei pra casa sentindo a velha dor de cabeça acompanhada de enjoo. “O Garoto Quase Atropelado” não saia da minha cabeça, quero ler tudo de novo e chorar tudo o que não chorei. Cheguei em casa e logo troquei de roupa e deitei na cama para verificar as notificações, após isso comi qualquer coisa que havia no fogão e vim deitar, enquanto falava com o pessoal sobre a entrevista coletiva. Agora estou aqui pensando em como a vida é uma merda após assistir um vídeo do canal “põe na roda” sobre cura gay vendo que minha experiência para tentar me libertar e a participação da igreja nisso era exatamente igual ao que aqueles jovens havia passado. Graças ao universo eles superaram ao se aceitar e eu, bem, eu também. Mesmo assim ainda continuo com a ideia de que a vida é uma merda. Tenho pensando demais no meu pai que morreu quando eu fiz 4 anos desde que acabei o livro e então decidi perguntar minha mãe onde meu pai fora enterrado, ela me disse onde mas que não tinha túmulo pago. E minhas esperanças de poder me encontrar com ele foram para o inferno. Agora não sei dicernir como estou com essa notícia, o enjoo e a dor não me deixam pensar e nem sentir direito. Só quero dormir, dormir o dia inteiro, a semana inteira, o mês inteiro, quero entrar em coma e só voltar a vida quando tudo estiver diferente. Quando a dor estiver adormecida, a dor da perda. Geralmente durmo na madrugada, agora são 21:30 e não sei o que estou esperando para adormecer logo. To cansado!

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Segunda, 2 de julho de 2018

Acordei de um sono muito bom com o primeiro dos 3 despertadores que eu havia colocado para despertar noite passada para esta manhã, não podia chegar atrasado no meu primeiro dia de trabalho após as férias -se é que algum dia eu já cheguei realmente atrasado!. Assim que o despertador tocou, desliguei os outros que iriam tocar em seguida e pulei da cama para tomar banho, estava muito frio, chuto uns 19 graus. Ao fim, já fui logo colocando a água de café no fogo enquanto colocava meu celular para carregar e olhava algumas notificações nada interessantes. Fiz meu almoço e dividi entre 2 pequeninas vasilhas de plástico para comer no serviço, já que pegaria mais cedo por conta de um dos jogos da copa. Ficaria muito cedo para eu comer comida, então coloquei as vasilhas com colheres na mochila que continha meu uniforme e coisas de higiene pessoal. Fiquei ainda um pouco nas redes sociais enquanto conversava com minha amiga do trabalho, a Miranda, ela estava dizendo que a subgerente estava atacada, dando esporro em todo mundo por causa de um problema causado pela péssima administração que ela mesma prestava. Não era nenhuma novidade. Mais tarde meu mais recente amigo, o diferentão, disse que havia ficado profundamente atingido e que o emocional dele estava mau, então eu disse - se você for se deixar abater pelas coisas daqui, você está fodido - eu não queria dizer fodido pra não ser tão áspero, mas acabou saindo sem eu ter pensado direito. As horas passaram voando e quando percebi já havia dado meu horário junto com boa parte da equipe. O vestiário masculino lotou, já não tinha espaço mau mau para 2 pessoas... então peguei minhas coisas no armário e fui me trocar numa das cabines no banheiro de clientes e logo atrás de mim veio o diferentão. Ao abrir a mochila me deparei com o livro “O Prisioneiro” que eu havia trago para o emprestar e o gritei para não me deixar esquecer. Eu o esperava já fora da cabine, em frente ao espelho da pia enquanto amarrava o cabelo na tentativa de fazer um coque, ele apareceu reclamando do cabelo cagado por ter usado boné (que compunha o uniforme) o dia todo e logo passei o livro para ele, amei como ele se expressou após ler apenas algumas poucas frases na capa e atrás. A mensagem do livro era realmente muito impactante.

Saímos juntos do banheiro e lembrei que havia prometido pra uma das minhas colegas que iria comprar fini para ela, diferentão não me esperou e foi embora enquanto eu procurava minha colega. A encontrei e fui comprar o fine, trouxe é assim desci as escadas rolantes - eu trabalhava no shopping, no cinema especificamente. - e parei e sentei num dos bancos, ainda tinha que ir na faculdade pagar o boleto desse mês, graças ao universo já estava de férias. E então, um número fixo me ligou, o mesmo número que havia me ligado 2 vezes seguidas enquanto eu trabalhava e eu não podia atender. Era um órgão público para marcar entrevista, meu primo Maicon havia deixado um currículo meu lá. E então marquei para amanhã, às 8:00 da manhã, receoso, mas marquei. Fui andando do shopping até a faculdade, paguei e voltei lendo “O Garoto Quase Atropelado” de Vinicius Grossos. Não pude evitar o marejar de lágrimas em meus olhos com aquela história, com os personagens, com tudo. Cheguei em casa faltando poucas páginas para acabar e finalmente acabei. Ao ler a última página, eu chorei, enfim. Chorei por tudo e por todas as vezes que me neguei permitir sentir durante a leitura. Depois de um tempo, Maicon veio me ensinar algumas coisas sobre a entrevista de amanhã, me explicando sobre a prova que terei de fazer e tal. Jantei e aqui estou eu. Ansioso. Ouvindo arctic monkeys e sinceramente? Estou detestando tudo. Me amarro em musicas do gênero, mas deles não estou curtindo nada. Logo após coloquei para tocar todas as musicas citadas no livro. E ao acabar pretendo me virar de lado e dormir, por ter acordado cedo hoje, meus olhos já estão pesados.

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Zachary Ayotte

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Daniyel Lowden

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by  Tess Roby

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Estou nulo. Não há sentimentos bons, sequer vontades.

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