subitaeu
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súbita eu
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os montes de amores são para o horizonte
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subitaeu · 29 days ago
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escreve-me como uma linha tênue entre seu amor e sua crença, aquelas que nunca morrem.
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subitaeu · 1 month ago
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para me amar
para que me ame preciso de profundidade, preciso que me entenda em uma quarta dimensão. preciso que me exista e que exista em si. não me darei ao trabalho de depender de uma luz morta, que já se foi, que já se apagou. para que me ame preciso do amor e, apenas, do amor, nada mais. 
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subitaeu · 4 months ago
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toca-me como violino, me faça encontrar minha melodia mais modesta em uma vida de som absoluto. faça com que me encontre em labirintos fechados, sem saídas. faça com que a roupa caia com olhares e suspiros. faça-me poesia.
-subitaeu
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subitaeu · 4 months ago
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by licciyoc
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subitaeu · 4 months ago
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Tenho saudades minhas.
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subitaeu · 4 months ago
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só e sozinha, uma versão de mim
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meu mundo acabou várias vezes, algumas várias por dia. em todos esses dias reguei minhas plantas com lágrimas de uma vida remota do próprio corpo. todos esses dias jogando minha vida contra minha vida em uma parede, bebendo taças para duas pessoas ao invés de uma, jogando xadrez com todas as peças de uma vez. minhas costas cedem e meu peito infla, todos esses dias foram dias? podem ter sido noites, manhãs, madrugadas, dias e semanas e anos e uma vida. não tenho ideia de quanto minha vida durou, só sei que ainda respiro e ainda me dói a ausência. dói e eu não tenho o remédio. não tenho a cura para um coração feito de água e pequenas rosas com seus espinhos, se machuca e se afoga sozinho. minha vida se machucou sozinha e sozinha, provavelmente, morrerá.
-subitaeu.
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subitaeu · 4 months ago
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quando foi
quando foi que fiquei assim, tão vazia e tão descrente de minhas paixões? como foi que fiquei assim, tão sozinha e inerte nos meus próprios pensamentos? qual foi o tempo que me passou sem que eu abrisse a porta? quando foi que me tornei um eu que nunca conheci?
- subitaeu.
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subitaeu · 4 months ago
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cores distintas
somos breves momentos, somos cores distintas, somos almas refinadas ao ponto de passarmos por pequenos buracos de felicidade e sentimentos que podem nos corroer a alma pelo simples fato de existirem. somos um pouco de tudo aquilo que chamamos, uma hora, de lar e, outra hora, de casa. percorremos ruas e ruas das maiores desilusões e sentamos pelo meio-fio de ruas e ruas de falsa esperança, ruas criadas para fazerem com que os dias não acabem perdidos em paixões irreais e medos sondados por medos ainda piores. falamos todos os dias sobre tantas coisas, mas não sobre as que nos tornam breu, mesmo que sejamos feitas de cores e, a maioria delas, totalmente distintas. corremos por campos de ideias e fundamentos, corremos sobre campos de rosas e petúnias que representam o último respiro que temos aqui. corremos por vales de amor e paixões fortes e resistentes, que resistem apenas a nós, mas se abrem para o resto de todas as outras coisas que nos perseguem.
-subitaeu.
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subitaeu · 4 months ago
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subitaeu · 4 months ago
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inteiros
me pego pensando em como eu amo, será que amo muito? amo pela metade? amo errado? em mim só existe muito, muito de muitas coisas e muito de muitos sentimentos. não sei te oferecer meio cigarro ou meio copo de cerveja, meia taça de vinho ou meio lugar em mim. ou você tem tudo de mim ou você não tem nada, existo em inteiros.
– subitaeu.
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subitaeu · 4 months ago
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Você me chamava de "amor" como quem queria ficar, mas foi embora como quem não queria ter voltado.
ágatha v, anfigurico.
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subitaeu · 4 months ago
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sobre ontem a noite
sobre ontem a noite
estávamos quietos
o silêncio era nossa voz
e como bons ouvintes
calamos também a noite
a noite que nos mirava
do céu, da terra, do mar
um gole de vinho e
estaríamos bem
mas não era isso
tinha algo ali
algo que queria me dizer
não me olhou nos olhos
contou com a inquietação no coração
ainda quieta
peguei tua mão
beijei-a
beijei também tua face
queria mostrar que existia alguém ali
por você
para você
queria que soubesse que te amava
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subitaeu · 4 months ago
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sobre amor não sabe
hoje a chuva cai
amanhã caio eu
na segunda caímos todos
atrapalha-nos o breu
modéstia parte sou romântica
mas não sei até onde aguento
meu peito dói com a falta de carinho
não arrisco por o seio ao vento
muito me quer, mas também muito
sobre amor não sabe
diga-me, meu amor
quantas palavras em teu peito cabem?
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subitaeu · 4 months ago
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— Nikita Gill
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subitaeu · 4 months ago
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a memória é um sopro, uma ventania corriqueira, do dia-a-dia. ela está ali nos pequenos detalhes de um sonho ou nos grandes detalhes de uma presença que já foi um pouco mais requisitada pelo coração. as temidas gentilezas do passado, onde eu estive, onde eu olhei, onde eu sorri e onde também chorei. onde, um dia, se formaram as urgências de toque e de canções. belas canções em que bailei e escrevi belas histórias com os pés. os abraços apertados espalhando saudade pelos corpos, os beijos de carinho e afeto que nunca se desfizeram em um mundo além da memória, as mãos dadas de mentes esquecidas por ela. sinto que além de carregá-la comigo, tenho o dever de enlaçar minha pele em suas flores, mesmo com seus espinhos e farpas, mesmo com sua recusa. memórias, afinal, são como ondas de mar aberto. não se vê de onde vem e como se formam, apenas quando estão quebrando e chegando a beira da praia, atingindo os pés e enterrando-os na areia molhada. a memória é como o oceano, se contempla e depois se faz parte.
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subitaeu · 4 months ago
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existem coisas nas quais eu acredito que façam mais parte de mim do que eu mesma e ainda assim penso no que me completa e me vejo sempre pela metade. sentir-se perdida em meio a multidões de solturas, molduras e tanto destaque. pensei uma vez sobre o que queria pra mim e pouco descobri. sempre pouco pra tudo.
tinta pintada na tela, olhos vagando pelos montes de amores que servem apenas para o horizonte e nada mais. pego o caso e descaso e coloco em uma mala para além desses montes. o que há em mim que há em tudo o que toco?
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subitaeu · 4 months ago
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"Eu desejo que meu coração cure na mesma proporção que a dor o corrói."
—Valente
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