Nicole, 26 - living in Brazil, wanting to be in Canadá - byelingual - the struggle is real- books - texts - ig: nicole.libraryrat - tt: niclibraryrat
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Update de 2021
Olar. Faz, para dizer o mínimo, um bom tempo desde a última vez que postei aqui (um ano ou perto disso). Eu não tive a intenção de fazer isso, mas estive ocupada de algumas formas que me levaram a não usar este espaço como pretendia quando deu início a esse blog.
Lá em 2019, eu pensava que faria postagens semanais aqui, sobre vários assuntos. Nós, você que está lendo e eu, sabemos que isso não aconteceu. E está tudo bem. Porque então eu comecei a falar sobre livros no Instagram em 2020, e isso se tornou divertido para mim. E aí a pandemia se tornou a principal preocupação mundial e, quase que naturalmente, os livros se tornaram minha forma de sobreviver às notícias de mortes e variantes. Foi dessa forma que eu li o total de trinta e seis histórias - livros e contos - em 2020 (só para você ter uma noção,até agora em 2021 eu já li trinta e cinco histórias).
Outra coisa que aconteceu logo antes da pandemia ganhar esse status foi que eu me inscrevi em um curso de pós-graduação (que era para iniciar em abril mas só começou em outubro, através de aulas online). Isso significa que eu estou estudando em parte do meu tempo, levando a uns sumiços do meu bookstagram para fazer as coisas acontecerem - ensaios, cartas, seminários, projetos em grupo.
Ser uma estudante novamente, mesmo não acontecendo do jeito que eu queria (tendo aulas presenciais, indo até o campus, visitando a biblioteca, por exemplo), tem sido bem prazeroso por dois motivos principais. O primeiro é ter retorno dos professores pelas notas ou comentários, já que eu tenho visto que ainda consigo produzir trabalhos acadêmicos (ainda que, às vezes, eu desvie do objetivo que tinha inicialmente em um artigo ou apresentações). O segundo é que eu consigo entender o que é passado nas aulas porque sou inteligente (além de ter a habilidade de falar por horas sobre livros, patinação artística ou Taylor Swift).
Não sei se inclui na última postagem, mas eu mudei de um sobrado para um apartamento com meus pais (nossos joelhos agradecem) e os cachorros. Mas não posso mais usar a palavra cachorro em sua forma plural porque, infelizmente, nosso schnauzer de 14 anos faleceu de câncer em março. Agora nós temos apenas medroso e crescido yorkie de 4 anos. Ele ajuda a aliviar a dor de não ter mais nosso velhinho ranzinza por perto (fisicamente, já que fiz uma tatuagem da sua carinha fofa no meu braço e muitas fotos e vídeos nanuvem).
Mais uma coisa que eu tenho, em parte por causa da pandemia, é terapia. Tem sido bom para mim, em geral, porque tem sessões que saio sentindo que minha mente está mais leve. Eu não estou dizendo que me sinto assim depois de todas as sessões, porque já chorei durante ou depois de algumas sessões. E também pensei em mudar de terapeuta. Mas então as boas sessões acontecem, e eu me lembro de que tudo isso faz parte de um processo. Que, assim como eu, tem seus dias bons e os ruins.
E, olha, como tenho tido uma mistura desses dois. Tive uma sequência de dias em que acordei me sentindo feliz, apesar de tanta coisa acontecendo. O oposto aconteceu também, e eu lidei com esses dias um de cada vez, fazendo coisas que me ajudam a sair desses grandes buracos negros: conversar (com minha mãe ou um/a amigo/a confiável), chorar (se o sentimento é forte demais para eu aguentar segurando dentro de mim), ler alguma história leve ou divertida, assistir séries, caminhar pelo bairro, cantar (o que estiver com vontade no momento), cuidar do meu corpo. E quando eu percebo, já tenho que me preparar para dormir e o dia ruim passou.
Algumas vezes essas opções todas não funcionam, outras vezes sim. Quando não dão certo, eu me desculpo (porque estou longe de ser perfeita), eu cochilo, eu fico no meu canto, eu saio em caminhadas, eu durmo mais cedo.
O que quero dizer é que, hoje, sendo Dia Internacional da Saúde Mental, eu espero que você, leitor@, cuide de você mesm× das maneiras que puder, quaisquer sejam essas maneiras. Porque dias ruins não estão aqui para ficar. Eles terminam, e você tem outra chance de tentar novamente quando acordar na manhã seguinte. Eu espero que você tente, porque eu estou tentando também.
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2021 update
Hello there. It's been a while, to say the least, since I last posted something here (a full year or something close to that). I didn't mean to do that, but I've been busy in some ways that led me to not use this space as much as I imagined when I first started this blog.
Back in 2019, I had thought that I'd upload weekly posts here, about several subjects. We, you reader and I, both know that didn't happen. And that's okay. Because then I started talking about books on Instagram in 2020, and it became fun for me. And then the pandemic became the main global concern, so, almost naturally, books became my way to survive the news of deaths and variants. And that's how I end up reading thirty six different stories - books and short stories - through 2020 (just so you know, I've read 35 stories so far in 2021).
Another thing that happened right before the pandemic gained this status was that I signed up for a postgraduate course (which was supposed to start in April, but only started in October, through online classes). So that means I'm part time studying, which led to some minor disappearance from my bookstagram to get things done - essays, papers, group projects.
Being a student again, even if not in the way I wanted (taking presencial classes, going to the campus and visiting the university library, for example), has been fulfilling for two main reasons. The first is to get the professors feedback, because I get to see that I still can produce academic works (even if sometimes I miss the original meaning I intended to on an article or presentations). The second one being that I do understand what teachers are presenting in classes because I'm really smart (beyond being able to talk for hours on end about books, figure skating or Taylor Swift).
I don't know if I talked about this in my last post, but I moved from a three store house to an apartment with my parents (our knees said thank you) and the dogs. But I can't say the word dog in its plural form because, unfortunately, our 14 year old schnauzer passed from cancer in March. Now we only have a fearful 4 year old overgrown yorkie, that helps lessen the pain of not having our grumpy old man around anymore (physically, because I got a tattoo of his cute face in my right arm and loads of photos and videos of him on the cloud).
One more thing that I've been doing, partly because of the pandemic, is therapy. It's been good to me, for the most part, because there are sessions that make my mind feel so much lighter afterwards. I'm not saying I feel like this after every session, because I've cried during and after some sessions as well. And thought about changing my therapist too. But then the good sessions happen, and then I remember that this is all a process. That, just like me, there are good and bad days.
And, boy, there has been a mix of those two. There has been a sequence of days in which I woke up feeling happy, despite all odds. The contrary has happened too, and I dealt with these bad days one at a time, doing things that help me get out of the dark rabbit holes: talking (to my mom or a trusted friend), crying (if the emotion felt too hard for me to handle inside me), reading some light or fun stories, watching TV shows, going on walks around the neighborhood, singing out loud (whatever I'm feeling like in the moment), taking care of my body. And when I realize, it's already bedtime and I move on from this bad day.
Sometimes all these options don't work, but sometimes they do. When they don't, I apologize (cause I'm far from perfect), I take naps, I stay in my corner, I take walks, I sleep early.
So today, as it is International Mental Health Day, I hope, that you, reader, take care of yourself in the ways you can, whatever these ways are. Because bad days aren't here to stay. They end, and you get another chance to try again when you wake up on the next morning. I hope you try, for I'm trying too.
#mental health awareness#world mental health day#Dia Mundial da Saúde Mental#struggles of a canadian wannabe#texts in english#post number 7#october 10th 2021#10 de outubro de 2021#personal blog#nicole library rat
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O lugar onde nós demoronamos
Olá, pessoal! Eu sei que faz um booooooom tempo desde que eu fiz o upload de um texto aqui e isso aconteceu por falta de inspiração, mas agora voltou (espero que seja por um bom tempo *dedos cruzados*). E eu também pensei em como essa pandemia está trazendo as nossas vulnerabilidades à tona, incluindo as minhas, então eu poderia tentar descrevê-las e colocá-las aqui da melhor maneira que eu consigo.
Eu provavelmente deveria compartilhar uma pequena atualização da minha vida durante a pandemia, e isso vai acontecer em breve, prometo. Só quero primeiro colocar essas palavras da minha cabeça, pra eu comece a sentir que as ideias estão ficando claras de novo pra mim.
Nesta última terça-feira, um ciclone passou pela região sul do Brasil (se eu pudesse, colocaria o meme do Bob Esponja aqui pra quem diz que MuDaNçA cLiMáTiCa NãO é ReAl), incluindo a cidade em que eu moro, então meus pais decidiram me pegar no trabalho e nós fomos ao mercado - já que, no dia seguinte, um novo decreto estadual passou a valer, com regras mais rigorosas para tentar segurar o número de mortes causadas pelo Covid19 (tempos malucos, eu sei!). No caminho até o mercado, eu olhei pra fora e vi o lugar no qual eu ia me encontrar com o cara que foi meu primeiro meio que namorado.
E meu traiçoeiro cérebro decidiu que aquele era o momento perfeito para liberar quase todas as memórias que eu tinha dele.
(Só para contextualizar, eu tive esse “namorico” com ele lá em 2016, logo depois de ter transferido para uma faculdade diferente e ele tinha a mesma aula que eu num dia da semana. Nós nos conhecíamos da 7ª série, mas não t��nhamos nos visto desde então. Eu acho que ele gostava de mim em 2007, mas eu não saberia com total certeza porque eu era bem insegura sobre eu era - eu usava óculos e aparelho, e também estando muito ocupada sendo uma nerd tímida, e sofrendo bullying dos meus colegas.)
Eu pensei sobre o breve período bom, as longas e duradouras marcas invisíveis. As mentiras, a maneira como ele se gabava de algumas coisas. Como terminamos. Como nossa amizade acabou.
Ele foi o primeiro de algumas formas, e o último em outras. Eu tenho 25 anos, mas não tive tantos relacionamentos amorosos de qualquer tipo para saber se é assim pra todo mundo. Só posso falar por mim mesma quando digo que ter primeiras e últimas vezes aconteceram com todos os caras com quem eu já tive algo. E eu acho que vai ser mais ou menos assim com todos aqueles que eu decidir ter algum tipo de relacionamento amoroso, já que cada pessoa tem uma história e atitude diferente quando se trata de rolos e namoros.
De novo, eu só posso falar por mim mesma, então você está livre para discordar da minha opinião aqui.
Eu não pensei de novo nessas memórias até o dia seguinte, porque quando cheguei em casa com meus pais naquela noite de terça, estávamos sem luz por causa do ciclone. Então eu fui pra cama com um dos meus cachorros antes da 9 da noite.
No dia seguinte, uma quarta-feira, eu estava trocando mensagem com um amigo mais recente quando ele perguntou da minha vida amorosa. Eu fiz piada primeiro - porque se eu pudesse resumir a uma palavra, seria piada. Então eu devolvi a pergunta pra ele. Ele respondeu que não sabia se era uma coisa boa ou ruim que a relação atual dele - um namoro vai e vem - já dura dois anos. E isso me fez pensar em algumas coisas...
Nós conseguimos perceber quando exatamente um relacionamento deixa de ser bom e passa a ser ruim?
Você se lembra onde estava quando as coisas começaram a desmoronar?
Onde e quando você ou seu/sua namorado/namorada começaram a agir de um jeito diferente para com o outro?
Se você tem seguido o que eu tenho escrito aqui, eu tive poucas experiências amorosas. Então sim, eu tenho as respostas para minhas próprias perguntas. Eu lembro dos lugares e situações quando as coisas mudaram.
Olhando para o passado de onde eu estou hoje, esses lugares estão borrados entre a localização geográfica e o sentimento que eu tive na época.
Em uma das vezes, eu estava falando com a minha mãe, me sentindo livre de um encosto. Na outra vez, eu estava no meu quarto, chorando e me sentindo sobrecarregada por causa de solidão e ansiedade (2016 foi um ano difícil pra mim, emocionalmente falando). E na outra, eu estava no apartamento de um conhecido em comum, assistindo um seriado e tentando não pensar demais que ele nem me disse oi do mesmo jeito que fez apenas alguns dias antes.
Como você pode ver, todas as vezes que notei algo de errado nos meus relacionamentos, eu senti um grupo diferente de sentimentos. E todas as vezes eu tentei agir de forma diferente. Funcionou só uma vez, mas, nos fim das contas, eu tive que me distanciar dos meus ex de toda forma que eu achei possível, para preservar minha sanidade mental e melhorar.
Atualmente, talvez eu conseguisse estar no mesmo lugar que eles e ficar na minha. Mas eu tentaria dar uma segunda chance a eles? De jeito nenhum. Eu não sou a mesma que era quando tinha 19 anos, ou 22. Eu mudei, e espero que eles tenham também. Não por minha causa, mas pelo bem das suas atuais ou futuras namoradas.
Porque você merece estar com alguém que te admire. Alguém que vai te amar e adorar pelo o que você é, que vai torcer a cada e qualquer realização que você conquistar, que vai te ajudar a alcançar objetivos mais altos e não vai te deixar pra baixo ou tentar cortar suas asas. Alguém que te dá apoio moral. Uma pessoa que tem orgulho de você é namorado(a) dele(a), mesmo nos momentos mais difíceis.
E também está tudo bem se você achar que está sozinho(a) é exatamente o que precisa agora.
#texto em portugues#july 5th 2020#5 de julho de 2020#post número 6#conscientização de saúde mental#blog pessoal#text in portuguese#texto: o lugar onde nós desmoronamos
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The spot where we fell apart
On that next day, a Wednesday, I was texting a new friend when he asked about my love life. I joked around at first - because if I could reduce it to a word, it would be joke. Then I retributed the question to him. He answered that he doesn’t know if it’s a good or bad thing that his current relationship (an on and off situation) has lasted two years. And it got me thinking… Hello, everyone! I know it has been a looooooong time since I uploaded a text post here and that’s because the inspiration wasn’t right here, but now it’s back (hopefully for a long time *fingers crossed*). And I thought about how this pandemic is bringing out all of our vulnerabilities in so many ways, including mine, so might as well try to describe and put them out here in the best way I can.
I probably should share a small update on my life during the pandemic, and that will happen soon, I promise. I just wanna put these words out of my head so I can start to feel like things are getting clearer to me again.
This past Tuesday, a cyclone went through the south region of Brazil (if I could I’d add that SpongeBob meme here for the ones that say cLiMaTe IsN’t ReAl), including the city I live in. So, my parents decided to pick me up at work and we went to a supermarket - because on the following day, a new state decret would make general rules more strict due to the spike of deaths caused by Covid19 (crazy times, I know!). On the way to the store, I looked outside and saw the spot where I was supposed to meet the guy that was my first sorta boyfriend.
And my treacherous brain decided it was the perfect moment to unlock nearly every single memory I had of him.
(Just for context, I had this “thing” with him back in 2016, right after I transferred to a different uni and he happened to have with me on one day of the week. We used to know each other from 7th grade, but we hadn’t seen each other since then. I think he had a crush on me back in 2007, but I wouldn’t know that well because I was hella insecure about my looks - I wore glasses and braces, and was also too busy being a shy nerd, and suffering bullying by my classmates.)
I thought about the brief good period, the bad and long-lasting invisible scars. The lies, the gloating from his side. How we broke up. How our friendship ended.
He was my first in some ways, and the last in others. I’m 25 yo, but I haven’t had many romantic relationships of any sort to know if it’s that way for everyone. I can only talk for myself when I say that having first and lasts happened with each and every guy I had something with. And I think it’ll be like that with pretty much every one I decide to have some sort of romantic relationship with, since each person has a different history and attitude when it comes to flings or dating.
Again, I can only talk for myself, so you’re free to disagree with me here.
I didn’t think of those memories again until the next day, since when I got home on that Tuesday night with my parents, we were in a blackout due to the cyclone and I went to bed with one of my dogs before 9pm.
On that next day, a Wednesday, I was texting a new friend when he asked about my love life. I joked around at first - because if I could reduce it to a word, it would be joke. Then I retributed the question to him. He answered that he doesn’t know if it’s a good or bad thing that his current relationship - an on and off situation - has lasted two years. And it got me thinking…
Do we even realize when exactly a romantic relationship goes from good to bad?
Do you remember where you were when things started to fall apart?
When and where you or your significant other started acting differently towards the other in the relationship?
If you’ve been following what I’m writing here, I’ve had only a handful of romantic experiences. So yes, I do have the answers for my own questions. I remember the places and situations where things changed.
Looking back from where I stand today, those places are blurred between the geographical locations and the feeling I had at the time.
In one of the times, I was talking about my mom, feeling free of a burden. The other, I was in my bedroom, crying and overwhelmed due to loneliness and anxiety (2016 was a rough year for me, emotionally speaking). And in the other, I was at a common acquaintance’s apartment, watching a tv show and trying not to overthink that he didn’t even say hello in the same way he did just a few days before.
As you can see, each time I noticed something was wrong in my relationships, I felt a different set of emotions. And each time, I tried to act differently. It worked once, but ultimately I had to distance myself from my exes in every way I found it possible, to preserve my mental sanity and heal.
Nowadays, maybe I could be in the same room as them and act cool as a cucumber. But would I try to have a second shot of something with them? Absolutely not. I’m not the same as I was when I was 19, or 21, or 22. I changed, and I hoped they did too. Not for my sake, but for the sake of their current or future girlfriends.
Because you deserve to be with someone that worships you. Someone that will love and admire you for who you are, that will cheer at each and every accomplishment you make, that will help you reach higher goals and not put you down by belittling you or trying to cut down your wings. Someone who gives you moral support. A person who is proud to say you’re his/her significant other, even in the hard moments.
And it’s also totally okay if you feel like being on your own is exactly what you need now.
#mental health awareness#july 5th 2020#post number 6#text: the spot where we fell apart#personal thoughts#personal blog#texts in english
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Quem está aproveitando a quarentena e o isolamento social para tirar o atraso na leitura? Eu posso dizer que sim! 🤓 O que tem feito parte da sua rotina de quarentena e que tem te ajudado a manter a calma? (E sim, o marca página deste livro, em especial, é um cartão postal de um shiba-inu 😊) https://www.instagram.com/p/B-exHZojaaw/?igshid=1njg4vx7i3b3z
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Livro 4 de 2020: Dom Casmurro, 78 páginas - Autor: Machado de Assis (obra original), Wellington Srbek (adaptação), José Aguiar (ilustrações) - Primeira publicação: 2011 - Editora: Nemo - Comprado de livraria ou sebo? Sebo. - Preço médio: 40,38 (físico - novo) / 22,61 (ebook) / 40,00 (Estante Virtual - usado) - Por que li este livro? Primeiro porque é um clássico da literatura brasileira, não é mesmo? E também porque fiquei curiosa com esta versão em quadrinhos. - Leria de novo? Não dou total certeza que leria novamente porque o formato não trouxe tanta profundidade da história quanto o livro original e as ilustrações foram em preto e branco - algo que me decepcionou um pouco. Confesso que esperava um pouco mais… 😕 https://www.instagram.com/p/B9VI2_ZJyU0/?igshid=1jxzi3yx8s3o1
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Maquiagem de roqueira que fiz pro Carnaval! 🤘😝
PELE
Primer @tractafarmaervas BB Blur* - cor Claro Base @maccosmeticsbrasil Studio Fix- cor NC 12 Corretivo @essence.cosmetics.brasil Stay All Day - cor 10 Natural Beige Pó compacto @tractafarmaervas - cor Claire 10 Pó translúcido @rubyrose_oficial Feels Blush @maccosmeticsbrasil - cor Blooming (efeito frost) Iluminador @benefitbrasil What's Up (amostrinha)
SOBRANCELHA
Lápis @maybellinenybrasil BrowDrama Expres' Sobrancelha - cor Castanho Médio Máscara incolor @luisance_oficial
OLHOS
Paleta @panvelfarmacias Classic Nude - cores 7, 9 e 10 Paleta @luisance_oficial Sweet Love* - cores Crush, Blissful, Kiss Me, Passion, Affection, Pleasure Paleta @ludurana com cores matte* - cor vinho Caneta delineador @miamakeoficial* Máscara de cílios @rubyrose_oficial Trópico (azul), @avonbrasil 5 em 1*, @quemdisseberenice Exagerada (volume)*
BOCA
Batom líquido @quemdisseberenice Edição Especial* - cor Vermelho Meier --- (*produtos emprestados da amiga que saiu comigo no sábado 👯) https://www.instagram.com/p/B889kBypNRi/?igshid=e90xjzbw6ry0
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Livro 3 de 2020: Star Wars - Episódio VII: O Despertar da Força (The Force Awakens), 144 páginas - Autores: Chuck Wendig (texto) e Luke Ross (ilustrações)
- Primeira publicação: 2016 (EUA), 2017 (Brasil)
- Editora: Panini Books (Trad. Paulo França e Leonardo “Kitsune” Camargo
- Comprado de livraria ou sebo? Na verdade, ganhei de presente do meu melhor amigo, de Natal e aniversário.
- Preço médio: 20,50 (físico - Amazon) / 15,00 (Estante Virtual - usado)
- Por que li este livro? Foi um presente e eu fiquei encantada com as ilustrações, mas demorei a ler porque deixei ele na minha estante desde que recebi os dois livros mandados pelo meu amigo (Dezembro de 2018). Mas resolvi ler numa noite, antes de dormir, porque sabia que era algo pequeno e rápido - já que o filme em versão quadrinhos, literalmente (diferentemente da romantização de Alan Dean Foster).
- Leria de novo? Sim. https://www.instagram.com/p/B8r-6fpp3eV/?igshid=ay8ombtcm3ku
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Livro 2 de 2020: Tudo o que nunca contei (Everything I Never Told You), 302 páginas
- Autora: Celeste Ng
- Primeira publicação: 2014 (EUA), 2017 (Brasil)
- Editora: Intrínseca (Trad. Julia Sobral Campos)
- Comprado de livraria ou sebo? Sebo, mas parece totalmente novo
- Preço médio: A partir de 27,60 *OFERTA NA AMAZON* (capa antiga - físico) / 33,40 (capa nova - físico) / 13,96 (ebook) / 13,00 (Estante Virtual - usado)
- Por que li este livro? Eu estava interessada neste livro depois que vi que uma atleta que eu gosto (a canadense Tessa Virtue, que adora ler também) já tinha lido este romance e recomendado para outras pessoas. Então quando achei num sebo do centro de Curitiba (diferente do qual comprei Atlas das Nuvens) por apenas 15 reais, sabia que precisava garantir aquela edição para mim! 🤗 E olha, a Tessa não estava errada não, viu… O livro retrata a vida de uma família de ascendência chinesa numa cidadezinha de Ohio no fim dos anos 70 depois de uma tragédia acontecer, e olha, a história te cativa do começo ao fim! Eu li o livro em uns 3 dias, no máximo, porque você quer saber vai acontecer em seguida. Então a melhor dica que eu dou pra quem quer ler esse livro é: as aparências enganam… 👀🤫
- Leria de novo? Com certeza! https://www.instagram.com/p/B8cXXYZJaEf/?igshid=qhp0tes14l9v
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Livro 1 de 2020: Atlas das Nuvens (Cloud Atlas), 541 páginas
- Autor: David Mitchell
- Primeira publicação: 2004 (EUA), 2016 (Brasil)
- Editora: Companhia das Letras (Trad. Paulo Henriques Britto)
- Comprado de livraria ou sebo? Sebo
- Preço médio: 82,90 (físico) / 39,90 (ebook) / 29,99 (Estante Virtual - usado)
- Por que li este livro? Eu fiquei interessada neste livro depois de ter assistido a adaptação no cinema, lançada em 2012 (que teve como título no Brasil de “A Viagem"), mas achei o preço da uma edição nova muito cara nas livrarias de Curitiba. Então quando fui sebo no centro, para trocar alguns livros que não queria mais, e achei uma cópia lá, sabia que era o escolhido. Só que isso aconteceu lá em 2016 e, desde então, fui lendo o livro - que é dividido em seis histórias que, de certa forma, estão interligadas - e fiquei entediada com a segunda história, então fui dando preferências para outros livros que tinha comprado. 😅 Mas quando estava perto de viajar de férias, resolvi terminar de ler e lembrei o motivo pelo qual gostei tanto do livro: a história da Somni~451, contada na quinta história. E é a esta parte do livro que o enredo como um todo se unir. (E ler ouvindo a maravilhosa trilha sonora foi uma ótima decisão). Então se você gosta de ficção científica com uma pitada de espiritismo ou vida após a morte, vai gostar de Atlas das Nuvens.
- Leria de novo? Leria especialmente “A rogativa de Somni~451” e “O primeiro romance policial da série Luisa Rey”. https://www.instagram.com/p/B8W6pOxpfNp/?igshid=1xmbbluq52of9
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Sessão de desabafo
[nota da autora: texto originalmente postado em 24 de julho de 2019]
Aviso necessário: o texto possui alguns gatilhos, então sinta-se avisado desde já.
Este post é exatamente o que o título sugere, uma sessão de desabafo, algo que eu preciso colocar pra fora para assim liberar da minha mente e talvez isso traga uma nova perspectiva pra mim. Então isso significa que haverá alguns (ou vários) erros de gramática porque eu não vou mandar este texto para que alguém confira pra mim.
Neste momento, eu estou sentada na minha cama com meus dois cachorros (o azedo Juca Pimenta e o medroso Bento Skywalker), tendo acabado de tirar os lençóis sujos para colocar outros limpos à noite. O que é importante mesmo é como meu rosto está agora: inchado, com olhos vermelhos e nariz escorrendo. Por que eu estou assim? Porque eu chorei muito na noite passada e esta manhã.
Eu tô no ápice da minha TPM e isso significa que meus níveis de confiança estão lá em baixo. Tudo me faz sentir insegura. Isto explicado, eu contarei o que me levou a toda choradeira.
Eu vi um joguinho a partir de um meme do tumblr direcionado a autores de fanfics e, já que eu escrevi algumas (se você sabe, você sabe), eu achei que poderia dar uma chance a essa brincadeira. Resumindo a história, foi uma ideia idiota. Não apenas ninguém me respondeu, mas quando eu mandei meu tweet pra algumas pessoas em que eu confio para checar meus trabalhos, elas não lembravam nada que fosse digno sobre o que eu tinha escrito. E já que eu estava no meu nível mais baixo de confiança, eu me senti, por falta de uma palavra melhor, como um coco.
Sim, eu supus que alguém teria algo bom para dizer sobre pelo menos um dos meus trabalhos. Mas acho que esse foi o meu erro: supor. Eu não sou uma autora “mainstream” no fandom que eu leio/escrevo, não faço parte do grupo famoso de autores, e eu duvido tudo que escrevo, por isso eu demoro tanto para colocar tudo na internet (isso também se aplica a este blog).
Eu faço o que faço simplesmente como uma forma de explorar minha criatividade e não ter isso reconhecido quando pedi foi um golpe difícil para mim. E isso também adiciona um novo número de dúvidas na minha mente não tão confiante: isso vale a pena? Eu não deveria explorar minha criatividade de outra forma? Isso significa que sou apenas alguém que quer ser o centro das atenções, não fazendo algo pelo motivo certo? Eu não sei mais.
Somente o tempo, longe ou desconectada, poderá me dizer.
[Nota de 17/02/2020: lendo hoje como eu senti a seis meses atrás me faz perceber o quão deprimida eu estava durante a TPM. Isso não significa que ainda me sinto assim, mas não senti mais vontade de escrever minhas fanfics por falta de inspiração.]
#texto em portugues#July 24th 2019#24 de julho de 2019#February 17th 2020#17 de fevereiro de 2020#post número 4#post number 4#conscientização de saúde mental#mental health awareness#blog pessoal#personal blog
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Vou postar hoje a versão em português, com umas notas adicionais no final
Venting session
Fair warning: there will be maybe some triggers along the text, so feel warned.
This post is exactly what the title suggests, a venting session, something I just need to put out in order to release it from my mind and maybe it will bring a new perspective to me. So that means there will be some (or many) grammar errors because I’m not sending this to anyone to check it for me.
Right now I’m sitting on my bed with my two dogs (grumpy Juca Pepper and weary Bento Skywalker), having just taken the dirty sheets from my bed to put some clean ones at night. What’s important is how my face looks like right now: puffy, red eyes and runny nose. Why do I look like this? Because I cried a lot last night and this morning.
I’m at the peak of my PMS and that means I’m at the lowest of my confidence levels. Everything makes me feel unsure, unsafe and insecure. That explained, I’ll tell now what led me to all the crying.
I saw a tumblr meme game directed to fanfic writers and, since I wrote a few (if you know, you know it), I thought I could give that little game a try. Long story short, it was a dumb idea. Not only no one reply to me, when I sent my tweet to some people I trust to check my works, they didn’t remember anything that would be worthy about my works. And since I’m at my lowest level of confidence, I felt, for the lack of a better work, like shit.
Yes, I assumed someone would have something nice to say about one of works. But I guess that was my mistake: assuming. I’m not a “mainstream” writer for the fandom I read/write, not a member of the popular group of writers, and I second guess everything I write, that’s why it takes me a long process to put everything online (it also applies to this blog).
I do it to simply outlet my creativity and not have it recognized when I asked for was a hard blow for me. And it also puts a whole new number of doubts on my not so confident mind: is it worth it? Shouldn’t I be putting all this creativity shine through somewhere else? Does that mean I’m merely an attention seeker, not doing it for the right reasons? I don’t know anymore.
Only time, away or off, will tell.
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Parece promessa de político, mas vou me dedicar a traduzir todos os textos já postados em inglês antes de escrever algo novo!
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Olá! Eis então meu novo projeto: a expansão do meu tumblr de textos pra um blog/canal de YouTube! Aguardem que mais novidades estão por vir! 😉 Design de @liduariojess 🤩 https://www.instagram.com/p/B8GgOLggh7H/?igshid=1waev4tw0kshy
Hello! So here my new project: the expansion of this tumblr acc to a blog/YouTube channel! I'll share more news soon!
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Há quanto tempo
[Nota da autora: texto postado originalmente, em inglês, em 23 de junho de 2019]
Bem, já faz um tempo que eu não post aqui, certo?
Pra dizer que minha vida tem sido caótica no período que eu sumi daqui é um eufemismo (isso foi o melhor que pude fazer com ‘understatement’). Eu fui transferida para dois locais de trabalho diferentes (no mais recente eu tive que trabalhar em turnos de 12 horas, alternando com um dia de folga, por 20 dias, e eu tinha que acordar às 5 horas da manhã todo dia de trabalho); resolvi alguns problemas pessoais; assisti duas temporadas de RuPaul’s Drag Race (temporadas 11 e 9 - eu sei, tenho MUITA coisa pra tirar o atraso!); e a vida em geral sendo caótica, como sempre.
Sendo completamente honesta - e esse é o principal objetivo deste blog, eu meio que enrolei até mesmo na postagem do segundo texto traduzido aqui (algo ainda comum quatro meses depois…) porque eu não tinha nenhuma ideia real em como manter este blog ativo depois que eu fizesse isso. E não foi por não ter ideias do que escrever aqui, eu só não pensei que outras pessoas estariam realmente interessadas no que eu tenho dividido aqui.
Eu vejo agora que só estava insegura e com dúvidas, e não investindo realmente neste projeto como deveria. E é por isso que algum nível de feedback é importante, por ser uma forma de incentivo de que o que faço aqui não importa somente pra mim.
Então o objeto deste post é, principalmente, fazer um compromisso para continuar escrevendo e atualizando toda semana com algo novo (👀). Você, leitor/a, é mais do que bem-vindo/a a me lembrar disso, compartilhar ideias e histórias, ou conversar comigo em alguma rede social de sua preferência - tanto meu Twitter como Instagram são @nicolemtomaz.
#texto em portugues#June 23rd 2019#23 de junho de 2019#november 10th 2019#10 de novembro de 2019#post número 3#conscientização de saúde mental#blog pessoal#text in portuguese#texto: há quanto tempo
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It’s Nice to Have a Friend
I was on my way to work on Friday morning, reading a fanfic on my phone (well written fanfics are the sole reason on why I’m so behind on my Goodreads’ challenge), and listening to Taylor Swift songs on shuffle (a fairly common thing if you know me on a certain level), when “It’s Nice to Have a Friend” started playing. This song is on her latest album and it’s not a trademark TS song if you judge just from reading the title or its lyrics (if you’re curious, you can check the lyrics here).
(No, it’s not a song about a boyfriend or an ex one. No, it’s not about Kanye West or any her public feuds. It’s about friendship and life itself.)
I haven’t really stopped to really, really pay attention to the lyrics because I like to learn the words when I get a copy of the album. But that didn’t happen with “Lover” because it’s being sold here for a price that isn’t so friendly to my budget - in other words, expensive!
And so on that morning, reading a fic and listening to Taylor singing about an ongoing friendship, I started to analyze that on Thursday I had a really awful day physically speaking - a migraine and severe menstrual cramps (oh, the “perks” of being a woman). Unfortunately, that affected how I was communicating with others. Especially with those I consider my friends - online or in real life.
For me, it’s easier to sustain a friendship that started thanks to the internet because I found there people that, usually, like the same things I do and that common interest helps to form a bond between me and others. But it took me some time (read it as “a few years and setbacks”) to understand that I couldn’t look at the online friends I’ve made and have the same dynamic that I’d have with most real life friends I had and have.
Yes, some of those friendships that started through a computer or phone screen are still going strong for years now but that’s not the rule, it’s an exception.
Some people I considered friends have hurt me, ignore me, or even left me behind, choosing instead to invest on another friendship that wasn’t with me. And while that bothered and hurt me for some time (and, to be honest, it still does when I feel doubtful and insecure), it doesn’t as much when I stop to think about the friends - online or not - I have in my life now.
As the song was playing through my headphones, I thought about everyone that checked on me in some day on Thursday. There was a friend that keep on sending Marvel and pop music updates through the whole day. Another that asked if I wanted merch from the concert she went that night. Other that asked how I was feeling and wished that I’d get better from the headache (that turned into a migraine…) and the cramps soon. And so my mind kept on remembering these small things.
Once I realized that, despite all the hurt I went through in the past, I’ve found people that I can confide in and just be me, without harsh judgment or the possibility of being misunderstood.
(Let it be known that I’m far from being a perfect human being and I know that I hurt people in the past too and I grew from these experiences - even though a number of said experiences had a bad impact on me and how I act with others after they happened.
Just to name a few of the issues I’ve realized that the bad impact caused on me... I have trust issues, I’m an overthinker, I think the worst of people instead of the best, I’m a more guarded person. And it’s a bit worse when I’m already feeling vulnerable, because then some wounds from the time I was bullied, which I thought I was over them, come out to play.)
So as I climbed down the steps from the bus stop, crossed the street and started the five minutes walk to where I’m currently working, I felt gratitude for those people. Which led to shed a few tears, happy ones.
During those five minutes in which I walked to work, I felt complete happiness and gratitude. And it was a wonderful feeling to start a day that went to be sour in some ways.
It started out great though, and it’s was because I realized it’s nice to have a friend when you need support from someone that isn’t directly related to you, but who really understands and wants for you to feel better.
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