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Repetitivo
Esse tópico foi e sempre será um dos temas recorrentes desse diário público que eu chamo de tumblr. Desde que comecei a escrever e postar meus textos, pensamentos e momentos por aqui tenho sofrido, cada vez mais frequentemente, desse mal. Cada dia que passa eu me sinto menos eu e mais parte da monotonia do corriqueiro, do cinza do corporativismo, da massa manobrável e maleável do público geral. Talvez só seja uma sensação, talvez seja a realidade, talvez eu só precise de um tempo pra por meus pensamentos no lugar, talvez tudo isso tenha surgido para me dar alguma inspiração para que eu volte a escrever.
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David Shrigley - painting - “ I no longer wish to be part of the circus “
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São tempos difíceis de navegar... Você é meu mapa, meu guia, e te amar faz da minha bússola mais correta.
Mar calmo nunca fez bom marinheiro, certo? Mas nós somos ótimos navegadores, pois aprendemos sobre ele com calma, sentimos o vento e a temperatura do mar, antes de puxar as velas e retirar a âncora. Isso nos preparou para mares agitados e tempestades trovejantes que vêm e virão.
Te confessei que tinha medo do mar antes de navegarmos, e você, tão doce como sempre, me entendeu. Abriu um sorriso dos grandes e falou que sempre me puxaria de volta, seja do mar ou da minha escuridão interna.
Acho que tenho tanto medo do mar porque ele se parece um pouco comigo: aparentemente calmo, mas em um piscar de olhos afobado, ansioso. E você, como é meu sol, mais uma vez ajudando a controlar meus mares tempestuosos.
Ana Luiza
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Tem sido uma linda luta. Ainda é.
Charles Bukowski.
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