Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
para escrever, é preciso ser-se 100% honesta, totalmente sem merdas (ou com todas as merdas, que ainda é pior), sem tirar nem pôr. não sei bem se estou pronta para isso.
0 notes
Text
começo a escrever. “os últimos meses dos...”. não soa bem, gosto tanto dos 27 que me recuso a pensar que têm uma data de expiração. é preciso alquimizar este suposto fim e torná-lo noutra coisa, uma coisa que ainda se pode agarrar bem, que não se escapa pelas frestas dos dedos da mão.
0 notes
Text
and all of a sudden I’m left with a lifetime of learning how to deal with grief. navigating your 20′s with the weight of lost love on your back.
0 notes
Text
fim de domingo, a volta à cidade. it is distinctly possible to stay too long at the fair. é um fim de verão o que vemos chegar. falta paciência para tantas coisas e tantas pessoas — como gostava de poder retirar este acesso 24 horas que os outros têm a nós, à nossa esfera, ao nosso espaço, ao nosso éter. estou na minha lua, recolho, penso, sinto. de menos, ou de mais. nunca sei bem. ando na vida da Joan Didion e ela anda pela minha. são 20:46 na cidade e ouvem-se carros e ouvem-se vizinhos e ouve-se a irmã no quarto ao lado. é um fim de verão que vemos entrar e sabe estranhamente a meia-casa. talvez já esteja há demasiado tempo na feira e dou-me até ao fim dos vinte e oito para encontrar um novo poiso.
0 notes
Text
segregações. microeventos. microcoisas. microvida. nada de acasos. nada de espontaneidade (pelo menos de consciência tranquila).
maldito vírus.
0 notes
Text
redefinições pandémicas de estilo
cheia de jeito kitsch rocker, cafona mesmo, em velho e bom português do brasil. e ter orgulho disso. ou não fosse eu uma filha dos nineties.
0 notes
Text
sentir que bolas, talvez ali fosse mais fácil. talvez vir aqui não tenha sido a coisa certa (isso existe mesmo?)
é bom ter certezas, não conformes. conformes sufocam, matam o espírito - e sem espírito não somos lá grande coisa né.
0 notes
Text
touro
sempre quis ser mais teimosa que o meu destino. e estou um pouco cansada na verdade, da porrada que isso acarreta. mas aceitar. acomodar.
isso não, isso nunca, isso mata.
0 notes
Text
(d)es(e)pero
não há como mentir, tempos de covid são complicados para se ser solteira. não há um flertezinho de fim de noite, não há o thrill de trocar olhares no meio da pista de dança, não há chegar a casa sozinha mas feliz, happily drunk in love e nas possibilidades.
há distanciamento social, pouca certeza e pouco mimo. há um ex na outra ponta da europa a quem mandas memes. há um amigo colorido a um país e dois mares de distância (que talvez venha de visita mas e será que é seguro?). há um crush que embaraçosamente te ignora por mais que lhe respondas aos stories.
foda-se isto de não saber engatar através de um ecrã.
0 notes
Text
cor de mostarda
uns sapatos de senhora, cor de mostarda, daqueles que não abundam no meu guarda-fatos e que abraçam o meu tornozelo pequeno (sempre gostei dos meus tornozelos pequenos). e penso na festa que iremos juntos - tu quem és? - e como será bom chegar a casa - e que casa? - e desenlaçá-los a ver-te olhar para mim sentado na cama.
nota-se muito o quanto quero um amor?
0 notes
Text
alô alô marciano
olá mundo
acho que hoje me apetece existir
0 notes