por activistas e sindicalistas da aviação [email protected]
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Comunicado de 25 de Abril
José Gomes Ferreira (JGF), o “jornalista capitalista” do canal SIC, veio defender esta semana a nacionalização da Groundforce e o seu regresso à TAP como sendo a solução mais adequada para a situação económica extremamente difícil daquela empresa de handling, como se pode verificar aqui nesta peça de comentário para a SIC Notícias no passado dia 22 de Abril (a partir dos 6 min. e 40 seg. da gravação):
https://sicnoticias.pt/.../2021-04-22-TAP-com-prejuizos...
JGF revela uma informação que muitos não querem reconhecer. Nas suas palavras, provavelmente referindo-se aos 50,1 % das ações da PASOGAL, este acionista já terá entregue as suas ações como garantia por força dos empréstimos que a TAP fez à Groundforce.
Mais importante ainda, o jornalista dos patrões, muito a contragosto, diz que “em bom rigor” este é o momento histórico em que não resta grande hipótese para a empresa que não seja a sua NACIONALIZAÇÃO através da TAP. Parafraseando um samba carnavalesco, para o SOS é como estivesse a dizer “nós, os capitais públicos, entre os capitalistas somos os maiorais, pois, na hora do aperto, é dos capitais públicos que eles gostam mais”.
Não se pense, no entanto, que o SOS partilha de alguma maneira da visão para a economia do jornalista capitalista, apenas olhamos agora para JGF da mesma forma que para um relógio parado que finalmente deu as horas certas.
Do lado de alguns representantes dos trabalhadores, bem sabemos que existem detratores desta opção pela nacionalização e que apontam invariavelmente para a ameaça de restruturação implícita com o regresso à TAP. Esquecem-se é de dizer que as alternativas são muito piores, como a insolvência, ou a entrada de um fundo de risco abutre, e que a restruturação da Groundforce já começou desde o início da pandemia, com 1200 trabalhadores a serem despedidos e a suspensão oficiosa e ilegal do seu Acordo de Empresa.
O SOS tem lido por esta altura muitas comunicações alusivas aos festejos do 25 de abril. Alguns até juntam os seus comunicados do Dia da Liberdade com o do Dia do Trabalhador para despachar logo o assunto, tal é o verdadeiro significado perdido por alguns destas efemérides.
O SOS vem aqui fazer o seu muito particular comunicado do 25 de abril. Cumprir com o espírito da revolução dos cravos é regressar àquilo de bom que esse movimento popular trouxe à maioria dos portugueses: uma mais justa distribuição da riqueza por força da nacionalização dos serviços de prestação dos bens essenciais. Como dizia a letra da música de Sérgio Godinho, a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação.
Nacionalizar é devolver ao povo o que o povo produzir. Muitos dos trabalhadores da Groundforce talvez ainda não seriam nascidos, ou não teriam idade para conhecer a transformação que a mudança de regime trouxe para a vida dos portugueses.
Com as nacionalizações os patrões foram reeducados a saber negociar com a força coletiva dos trabalhadores. Assim surgiu o Acordo de Empresa da TAP, do qual os trabalhadores da Groundforce beneficiam do seu sucedâneo.
Com cada privatização que a Groundforce sofreu, em 2003 e em 2012, esse acordo sofreu cortes brutais aos direitos dos trabalhadores e a transparência do seu cumprimento deixou de ser assegurada em favor de benefícios ocultos e de licitude muito duvidosa, como foi o caso da PASOGAL. Por isso é bom que os seus trabalhadores avaliem objetivamente a história da sua empresa e reflitam de que lado querem estar, se da canção do bandido privado, se do lado dos factos da história.
O SOS apela à solidariedade intergeracional de todos os trabalhadores da Groundforce. Sair da esfera pública representará o fim da contratação coletiva, das suas carreiras e da sua progressão salarial, uma volta atrás nas expetativas de mobilidade social dos trabalhadores, de condições de vida dignas e de um futuro para as novas gerações de trabalhadores. Junto com o futuro dos trabalhadores, está também em risco o futuro do valor do trabalho!
O SOS DEFENDE A ASSOCIAÇÃO AOS FESTEJOS DO 25 DE ABRIL DA NACIONALIZAÇÃO DA GROUNDFORCE!
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PLENÁRIO DE TRABALHADORES DEMOCRACIA DE BASE SUBCOMISSÃO SPdH GROUNDFORCE FUNCHAL/PORTO SANTO
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COMUNICADO Subcomissão de Trabalhadores FUNCHAL e PORTO SANTO - SPdH GROUNDFORCE
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INSPETOR DO TRABALHO DA MADEIRA DEFENDE QUE SITUAÇÃO DA GROUNDFORCE É "PROBLEMA NACIONAL"
https://www.jm-madeira.pt/regiao/ver/125249/Inspetor_do_Trabalho_da_Madeira_defende_que_situacao_da_Groundforce_e_problema_nacional
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A REPRESENTAÇÃO LOCAL, NA DEFESA DOS TRABALHADORES...
Comissão de Trabalhadores da Groundforce insiste na nacionalização.
https://www.noticiasaominuto.com/economia/1730135/comissao-de-trabalhadores-da-groundforce-insiste-na-nacionalizacao
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TRABALHADORES DA GROUNDFORCE RECEBIDOS NA ASSEMBLEIA REGIONAL DA MADEIRA.
A luta pelos direitos faz-se da causa pública e não de sigilo bancário.
https://www.jm-madeira.pt/regiao/ver/125025/Comissao_de_Trabalhadores_da_Groundforce_insiste_na_nacionalizacao_da_empresa
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SÓ COM A NACIONALIZAÇÃO PODEMOS TENTAR EVITAR MAIS AUSTERIDADE PARA OS TRABALHADORES DA TAP/SPDH, MANUTENÇÃO DOS SEUS POSTOS DE TRABALHO E GARANTIR O SERVIÇO DESTA EMPRESA DE INTERESSE ESTRATÉGICO NACIONAL
Na passada quinta-feira, 25 de Março, o Parlamento chumbou dois projetos de lei pelo controlo público (Nacionalização) da SPDH/Groundforce. Os referidos projetos foram apresentados pelo Bloco de Esquerda e pelo Partido Comunista Português. A ideia de Nacionalização não é portanto impossível, irreal e ilegal ao contrário do que insiste o Governo com intenções convenientes a algum outro privado. Para assinalar os referidos chumbos dos projetos de lei acima mencionados o SOS associou-se a mais algumas dezenas de manifestantes que simbolicamente quiseram marcar no dia de hoje o chumbo do Parlamento à saída pública para a SPDH/Groundforce, contando ainda com a presença da Deputada do Bloco de Esquerda Isabel Pires, entre outras Individualidades e Organizações, às quais agradecemos desde já a solidariedade que nos foi novamente prestada. Mesmo em período de férias escolares, mobilidade condicionada entre concelhos e uma semana com mais operação, ORTs que iludem e desmobilizam os Trabalhadores, gritamos bem alto como sempre que a Nacionalização não é nenhuma utopia e é o único caminho para tentarmos garantir todos os postos de trabalho e recusarmos a suspensão da nossa contratação coletiva.Já no Verão do ano passado elementos da CT afetos ao SOS apoiaram os projectos de lei dos mesmos partidos mas desta feita pela Nacionalização da nossa companhia aérea de bandeira TAP, tendo mesmo deslocado-se ao Parlamento para falar com os referidos grupos Parlamentares. A Nacionalização da TAP aconteceu, mas da pior forma, pela reestruturação motivada pela ofensiva e trágica gestão privada.Para nós, assim como para muitas e muitos outros Trabalhadores que hoje não puderam estar presentes: a Nacionalização não é só para ser gritada em dias de “ festa”, acreditamos ser o único caminho de resistência para a garantia do nosso posto de trabalho, salários e salvaguarda dos nossos direitos.
“Enquanto houver estrada para andar a gente vai continuar!” A Luta continua!
#TodosJuntosPelaNacionalização
#NacionalizaçãoJá
#TodosABordo
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JUSTIFICAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NA MANIFESTAÇÃO DE 30 DE MARÇO - Assembleia da República
Informamos todos os colegas residentes fora do concelho de Lisboa que a manifestação convocada para amanhã às 11:30 diante das escadarias da Assembleia da República foi comunicada à Camara Municipal de Lisboa e às autoridades policiais.
Desta forma, quaisquer trabalhadores ou cidadãos que se queiram juntar à manifestação poderão deslocar-se do concelho onde residem sem estarem a romper as regras do confinamento.
No caso de serem abordados por agentes de polícia que pretendam fiscalizar a razão da vossa deslocação, bastará para tal apresentar a comunicação anexa, sendo que informamos a Câmara Municipal de Lisboa que os participantes poderiam apresentá-la como justificação da sua deslocação.
Acrescentamos que a participação na manif e a utilização da justificação está aberta a todos, trabalhadores, famílias e cidadãos preocupados.
A PROTESTAR SOMOS MAIS FORTES!
P. S.: Apelamos a todos para o cumprimento individual e de grupo das regras sanitárias em vigor.
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MANIFESTAÇÃO TERÇA-FEIRA, 30 DE MARÇO EM FRENTE À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA - NACIONALIZAÇÃO OU PARALISAÇÃO!
A todos os colegas da Groundforce que ainda não desistiram de defender os seus postos de trabalho, a todos os colegas trabalhadores da TAP, da aviação, dos aeroportos, dos transportes, a todos os trabalhadores e a todos os cidadãos:
Os trabalhadores da Groundforce têm o futuro dos seus postos de trabalho seriamente ameaçado e poderão ter recebido este mês o seu último salário porque:
- Um Governo fraco preferiu nacionalizar o equipamento da nossa empresa em vez dos nossos postos de trabalho, mostrando claramente uma maior preocupação com as máquinas e com o negócio que com as pessoas;
- Um Parlamento fraco votou contra a nacionalização dos serviços essenciais que prestámos e que agora estão em risco;
- Um Ministério da Tutela e um Ministro fracos não têm poder para dissolver um negócio a que apodaram três vezes de “VERGONHA”;
- Um Ministério da Tutela e um Ministro fracos colaboraram numa solução trapaceira para o pagamento parcial dos nossos salários apenas até ao fim deste mês;
- Dirigentes fracos das nossas organizações representativas impedem que os trabalhadores se reúnam em plenário e tenham voz quanto ao seu futuro.
Os trabalhadores da Groundforce irão comparecer na Assembleia da República esta terça-feira porque não adormeceram embalados na canção do bandido e não ficarão à espera que decidam por eles.
Algumas sugestões a todos os colegas de material a levar para a manif:
- Cópia do recibo do mês de março para ser queimado em frente ao parlamento;
- Mensagens a apelar a uma resolução decidida pelos trabalhadores:
“NACIONALIZAÇÃO OU PARALISAÇÃO”
“NACIONALIZARAM AS MÁQUINAS, NACIONALIZEM OS TRABALHADORES”
“VERGONHA É ROUBAR E NÃO PODER NACIONALIZAR”
“SANTOS DA TUTELA NÃO FAZEM MILAGRES”
“HOJE AINDA NÃO É DIA DAS MENTIRAS, TRABALHADORES PELA VERDADE”
“QUE NÃO SE TAP OS OLHOS À GRANDE FARSA”
(USEM A VOSSA IMAGINAÇÃO)
Os Casimiros desta vida são apenas testas-de-ferro transformados em bodes expiatórios por aqueles que realmente mexem os cordelinhos. Somos TAP e somos essenciais, parem de enfraquecer a nossa companhia aérea.
Se as máquinas conseguiram ser nacionalizadas primeiro que as pessoas, talvez esteja na altura de encontrar em nós trabalhadores humanos o botão de desligar por três dias, ou quantos dias forem necessários.
Sim, continuamos sem solução à vista e terça-feira dia 30 às 11:30 estaremos na AR a manifestá-lo E A DEBATÊ-LO COM TODOS OS TRABALHADORES LIVRES DE TER UMA OPINIÃO SOBRE O SEU FUTURO!
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DE MOBILIZAÇÃO EM MOBILIZAÇÃO ATÉ À NACIONALIZAÇÃO!
Após a grande concentração de trabalhadores da Groundforce tida ontem dia 2 de março, já com um rumo definido de reivindicação pela tomada de responsabilidade do Governo e da TAP, os trabalhadores voltaram hoje a manifestar-se junto ao edifício sede da empresa.
Os salários de 2400 trabalhadores continuam por pagar com as consequências previsíveis e extremamente nefastas para os seus agregados familiares.
Uma decisão de quem tem poder e meios para resolver este impasse é extremamente urgente face aos riscos associados ao clima que se está a viver na empresa de instabilidade social e de ausência de rumo válido de parte do acionista privado.
Só se a voz dos trabalhadores for ouvida é que os poderes políticos irão tomar a única decisão que assegurará o futuro dos nossos postos de trabalho e a viabilidade da empresa e que só pode ser a sua nacionalização definitiva.
É muito importante que sejamos cada vez mais a juntar as nossas vozes, a mobilizarmo-nos, a debatermos o que queremos para o nosso futuro. Construtivamente temos que nos juntar e decidir as regras do jogo.
Nesse sentido, foi num franco espírito de chamada de todos os trabalhadores para a luta que foi entregue hoje aos dirigentes sindicais do maior sindicato de handling português, ao abrigo dos seus estatutos, um pedido de realização de um plenário geral de trabalhadores subscrito por 247 dos seus associados.
A nossa luta, a de todos os trabalhadores, continua. Estamos a desenvolver e a apoiar a próxima ação reivindicativa dos trabalhadores do handling. Não vamos baixar os braços e sabemos que podemos contar com quem trabalha.
Pelos nossos salários! Pelo futuro da nossa empresa! Não vamos parar até à NACIONALIZAÇÃO!
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MOÇÃO APROVADA PELOS TRABALHADORES DA SPdH/GROUNDFORCE
CONCENTRAÇÃO DE 2 DE MARÇO DE 2021 CHEGADAS AEROPORTO LISBOA
A SPdH/Groundforce tem hoje aproximadamente 2400 trabalhadores, tendo sido já despedidos desde Abril cerca de 1200 trabalhadores. Assistia antes da pandemia quase 60% dos movimentos de aviões em Portugal. É assim não só a líder do mercado, como desempenha também grande papel pelo turismo no país. O volume de negócios direto do transporte aéreo em 2019 foi de 4.4 mil milhões de euros, significa mais de 2% do PIB, mas contando com o turismo indiretamente será bastante mais. A GF tem assim um papel vital para o turismo e para a economia do país.
Os trabalhadores da SpdH/Groundforce reunidos em protesto contra o atraso dos salários e a situação difícil em que se encontra a empresa com perspetiva preocupante face à garantia de salários futuros decidem:
Pelo pagamento imediato dos salários de fevereiro e da garantia dos mesmos daqui para a frente, mais a regularização de outros ativos vencidos. O empréstimo não é solução quando o aval é do Estado e quem fica a gerir a empresa continua a ser o acionista privado falido. Já vimos este filme e o final não foi feliz. Este empréstimo não está ao serviço dos trabalhadores mas sim do acionista privado.
Exigimos assim do governo a responsabilidade na empresa devendo esta passar a ser maioritariamente controlada pela TAP e pelo Estado, como forma de garantir salários e emprego. Não aceitaremos mais despedimentos nem ataques à nossa contratação coletiva.
Decidem ainda continuar a mobilização dos trabalhadores através da realização de uma marcha no dia 8 de março do aeroporto até à sede da empresa com as reivindicações aqui votadas. Por ser o dia da mulher trabalhadora aproveitar para expor a situação particular das mulheres na empresa.
Lisboa, 2 de março de 2021
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TODO O APOIO AOS TRABALHADORES DA SPdH/GROUNDFORCE
CONCENTRAÇÃO TERÇA-FEIRA DIA 2 DE MARÇO DE 2021 AEROPORTO DE LISBOA – METRO CHEGADAS – 12 HORAS
O coletivo SOS Handling vem aqui demonstrar todo o apoio à primeira ação de mobilização dos trabalhadores da SPdH/Groundforce contra o não pagamento do seu salário de fevereiro e pela resistência ao corte de direitos e salários que se antevê com o “empréstimo da austeridade” que os patrões estão a tentar obter.
Estamos num momento de decisões para a empresa e todas as ações que estejam a favor da manutenção dos postos de trabalho e do não ataque à nossa contratação coletiva - como infelizmente aconteceu aos nossos irmãos da TAP - terão deste coletivo de ativistas todo o apoio.
Os sectores da aviação e da assistência em terra são estratégicos para a soberania e economia nacional.
A Aviação e os Aeroportos são e devem permanecer no domínio do serviço público.
A unidade de todos os trabalhadores contra os despedimentos e contra a austeridade é o caminho!
Terça-feira dia, 2 de março, Concentração Metro Aeroporto de Lisboa 12-14h00
TRABALHADORES DA GROUNDFORCE/TAP EXIGEM RESPONSABILIDADE DO GOVERNO Empréstimo não é solução!
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Solidariedade Internacional
International Labour Network of Solidarity and Struggles
http://www.laboursolidarity.org/Sector-aereo-1624?lang=fr
Sector aéreo
El 27 de enero de 2021 se reunieron, de manera telemática, delegaciones de trabajadores del sector aéreo europeo de las organizaciones sindicales pertenecientes a la Red Sindical Internacional de Solidaridad y Luchas. Por Portugal han participado trabajadores de handling de Groundforce (Lisboa), activistas de Sos Handling, por España trabajadores de handling de Iberia (Madrid) activistas de CGT, por Francia han participado trabajadores de Mantenimiento de Air France (París) activistas de Sud Aerien y por Italia han participado un trabajador de handling de Airport Handling (Milán) y un trabajador de Mantenimiento (Roma) del sindicato de Cub Trasporti. En la discusión se han tratado tanto temáticas generales respecto a la situación sanitaria y socioeconómica en los diferentes países, como temáticas específicas del sector aéreo en relación a la situación de pandemia, que se refleja en Europa actualmente con una incesante e irritante ola de contagios y muertos en todo el continente. Desde la reunión anterior mantenida en octubre del 2020, se evidencia como han sido insuficientes las restricciones puestas en práctica por varios gobiernos para combatir la difusión y el contagio del Covid-19. Los números hablan claro, son decenas de miles los nuevos contagios y centenares de muertos que se cuentan todos los días en los 4 países. Francia, Italia y España se encuentran entre los primeros 5 países de Europa por número de muertos, mientras que en Portugal, en los últimos días, se ha registrado un record de muertos en relación al número de habitantes. Se confirma el drama de la situación laboral donde, en los 4 países, podrían terminar en primavera los ERTES y también finalizar el bloqueo de los despidos, mientras miles de trabajadores precarios permanecen sin trabajo. Respecto al Sector Aéreo la situación operativa continúa teniendo porcentajes de vuelo por debajo de la cifra del 30% respecto al 2019, pero todavía más bajo es el porcentaje de pasajeros. Menos golpeada sin embargo resulta la actividad de carga. Se confirman las criticas condiciones de trabajo y de ingresos tanto para los trabajadores precarios que permanecen sin trabajo como por muchos trabajadores de ERTE con salarios en algunos casos muy reducidos y con retraso en el pago como está sucediendo en Italia. La situación es extremadamente más complicada para los trabajadores de las actividades externalizadas. En Francia Air France ha recibido 7000 millones de parte del gobierno y concentra su actividad en el Cargo. Sin embargo han presentado un plan de bajas voluntarias de 7000 trabajadores. Continúan las tensiones entre Air France y KLM sea por el dinero a inyectar por cada país en las respectivas empresas o por los convenios que se hagan con los trabajadores. En Portugal la TAP está tratando con una reestructuración no relacionada directamente con la pandemia sino que proviene de una gestión fallida en el pasado con déficit y camino de la quiebra. La Unión Europea ha autorizado 1200 millones de euros de ayudas estatales, pero está imponiendo sin embargo una reducción de puestos de trabajo, aviones y rutas. Los compañeros denuncian además un ataque a los salarios y a los derechos de los trabajadores mediante la suspensión de la negociación colectiva. En España permanece la preocupación por la situación ligada al Brexit ya que Iberia forma parte del grupo IAG con mayoría de British Airways y podría perder derechos de vuelo en la Unión Europea. En las últimas semanas se está llevando a cabo la adquisición de Air Europa por parte de Iberia que debe terminar con el consentimiento por parte de la Unión Europea. Continúa sin descanso la lucha de los compañeros de la CGT contra la precariedad y por el cuidado de la salud de los trabajadores, pero también por el respeto a los derechos básicos y de salarios previstos en el convenio colectivo, hoy puestos en discusión por Iberia. En Italia se ha constituido, con una inversión pública de 3000 millones de euros, la nueva Alitalia (Italia Transporte Aéreo) que ha presentado un plan de reestructuración que prevé un holding con 3 sociedades (vuelo, mantenimiento y handling), una reducción del 50 % de la flota (52 aviones) y de trabajadores (5000 despidos):un plan que responde a la petición de Lufthansa ,de la cual se hace eco la Unión Europea. Siguiendo los pasos de las grandes luchas de 2017, está resurgiendo una fuerte movilización que ha llevado el 25 de enero a 5 organizaciones sindicales y centenares de trabajadores al Parlamento, reivindicando una auténtica compañía única, pública y sin despidos. Permanece crítica la situación salarial de los trabajadores aeroportuarios, a los cuales se les está negando el anticipo de los pagos del ERTE por parte de las empresas. Al final de la reunión se ha propuesto organizar un nuevo video de apoyo a los trabajadores del sector aéreo y el compromiso de escribir un documento sectorial para presentar al IV encuentro de la Red Internacional de Solidaridad y Luchas, previsto en Francia para septiembre. #todosabordo CGT Iberia(España) CUB Trasporti/AirCrewCommittee(Italia) SOS Handling (Portugal) Sud Aérien(Francia)
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Carta Aberta aos Sindicatos dos Trabalhadores da Groundforce
Assunto: Solicitação de realização de Plenário de Trabalhadores.
Lisboa, 26 de fevereiro de 2021.
Caros Colegas,
No dia dois de março fará um ano em que o primeiro caso de COVID-19 foi confirmado em Portugal. Passado um ano, a TAP foi nacionalizada com despedimentos e austeridade, uma aparente contradição do Governo, já que, com a ajuda do Parlamento e dos seus aliados, mais não tem feito nos últimos anos que dar falsas esperanças aos trabalhadores.
Hoje, uns continuam calados e outros deixam passar orçamentos de austeridade utilizando a crise sanitária como desculpa, submetendo o pagamento da crise, mais uma vez, aos trabalhadores.
Os sindicatos, à boleia da pandemia, assinaram um acordo na TAP, desculpando-se com a justificação do mesmo ser melhor que o inicialmente proposto pelo Governo e exigido pela União Europeia. Normalmente é sempre assim numa negociação, pior do que a proposta inicial não poderia ficar. A assinatura do acordo com o entendimento de que será o mal menor contribui apenas para conservar a apatia e o medo entre os trabalhadores do grupo TAP.
Para nós, a crise amplificada pela pandemia não se resolve de todo com despedimentos, nem com empréstimos com garantia de austeridade.
Acreditamos ser necessária a mobilização dos trabalhadores e a sua participação democrática para resistirmos a estes ataques, caso contrário, o que aí vem será uma austeridade pior do que há dez anos atrás.
Assim, os trabalhadores aqui subscritos vêm pedir à Direção deste Sindicato a realização imediata de um plenário de trabalhadores com o objetivo de auscultarem os seus associados, de ser aberta a discussão da situação actual da empresa e em conjunto ser decidida qual a real voz dos trabalhadores e não a que tem origem em decisões de sindicatos acordadas sem atempadamente ouvirem os seus associados.
As nossas mais sinceras saudações sindicais.
Pelos trabalhadores,
Carlos Alberto Ordaz Paiva Pinto, nº TAP/SPdH 31556/4
José Paulo Pinheiro de Sá, nº TAP/SPdH 29687/1
José Luís de Sousa Teixeira nº TAP/SPdH 25657/8
Alzira Neli Azevedo nº TAP/SPdH 22416/2
José Luís Alves Fontes Patrício nº TAP/SPdH 33015/9
João António Maurício Azevedo Esteves nº TAP/SPdH 20190/5
Joana Luísa dos Santos Martins Soares nº TAP/SPdH 22470/9
Carla Alexandra Boavida da Silva Melo nº TAP/SPdH 25534/9
Bruno Xavier da Silva Pires nº TAP/SPdH 30491/5
Maria Margarida Correia Lopes nº TAP/SPdH 22126/7
Trilce Yelida Dotel nº TAP/SPdH 28093/3
Ana Lúcia Alves Peixoto Gouveia 24006/9
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COMUNICADO DA LISTA B - Representantes SST para a SPdH/Groundforce
“Estimados colegas, Ontem realizaram-se as eleições para os Representantes da Segurança e Saúde no Trabalho e ainda que em pleno Estado de Emergência, tendo como pano de fundo uma pandemia, foi possível que aquelas decorressem com a máxima segurança e normalidade. Queremos antecipadamente agradecer o trabalho desenvolvido por todos os envolvidos neste processo eleitoral. O nosso especial agradecimento a todos os que votaram na Lista B, possibilitando a eleição de 3 Representantes, o que nos deixa extremamente felizes e orgulhosos, mas com plena consciência da responsabilidade perante todos os que depositaram em nós a sua confiança. O vosso apoio foi fundamental para esta conquista. Agradecer também a todos aqueles que democraticamente escolheram a outra Lista, dizendo-vos que estamos focados e unidos para que todos os trabalhadores possam ter as melhores condições de segurança e saúde no trabalho. Felicitamos os colegas eleitos pela Lista A, com a confiança de que trabalharemos em conjunto e com o respeito merecido, sempre com o objectivo de lutar por todos os trabalhadores. Não esquecemos o apoio do SOS Handling que desde a primeira hora quis estar ao nosso lado, abrindo e mostrando o caminho para aqui chegarmos, contribuindo com a sua disponibilidade e facilitando toda uma logística que nem sempre foi fácil. Queremos terminar com uma atenção especial a todos os nossos colegas das escalas do Porto, Funchal, Faro e Porto Santo, ainda que os Representantes eleitos desta Lista sejam todos da Escala de Lisboa, nenhum de vós está ou estará esquecido em qualquer momento. Toda a vossa colaboração será bem-vinda, assim como estaremos sempre disponíveis para qualquer esclarecimento. Obrigado! Lista B - Trabalhadores pela Saúde e Segurança de TODOS os Trabalhadores”
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UM PROGRAMA - 5 PRIORIDADES
1– Transparência na Representação dos Trabalhadores.
Esclarecimento e divulgação das ações tomadas, criando um canal exclusivo de comunicação com todos os trabalhadores.
Diálogo permanente com a empresa.
Proposta de criação de um Boletim sobre Segurança e Saúde no Trabalho com os trabalhadores da empresa.
2 - Lutar pelo reconhecimento de profissão de desgaste rápido.
Reorganização de horários compatíveis com saúde física e mental.
Redução da adaptabilidade e defesa da redução horária da jornada diária e um regime de 4 / 2.
Antecipação da idade da reforma,
Envolvimento de especialistas de saúde, forças políticas e sociedade civil.
3 - Reformulação do caderno de riscos profissionais.
Trabalhar ativamente junto da UCS e da empresa para atualizar as especificações relativas aos riscos associados ao exercício de cada categoria profissional, de forma a melhorar diagnósticos que levem à redução de impactos.
Defesa do acréscimo de formações no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho.
4 - Determinação concreta das condições básicas de trabalho definidas pelo AE e Lei Geral.
Pugnar para que a empresa avalie rácios máximos de trabalho, como, por exemplo, o número de toneladas ou de passageiros atendidos por hora de trabalho. O AE não pode ser uma garantia abstrata das condições de trabalho, estas têm de ser definidas com critérios.
Pugnar pela contratação de técnicos de SST para os quadros da empresa.
5 - Exigir o cumprimento dos direitos dos trabalhadores no domínio da Segurança e Saúde no Trabalho e criação de um Relatório Anual.
Exigir o cumprimento das obrigações em matéria de Segurança e Saúde no trabalho que visem a prevenção dos riscos profissionais e a promoção e vigilância da saúde dos trabalhadores.
Criação de um relatório anual que servirá como histórico do trabalho e das reivindicações a serem feitas.
Dia 17 de fevereiro vota Lista B!
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POR REPRESENTANTES QUE TRABALHAM, COMBATIVOS E INDEPENDENTES!
DIA 17 DE FEVEREIRO VOTA B - TRABALHADORES PELA SAÚDE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES!
Em 2017 foi promovida por um sindicato a eleição de Representantes dos Trabalhadores para a Segurança e Saúde no Trabalho.
Desde então, a maioria dos trabalhadores continua a desconhecer a existência desta comissão de Representantes, quais as suas atribuições e competências e de que forma defende os interesses dos trabalhadores, pois que não foi divulgada uma única comunicação sobre as ações tomadas quanto a matérias relacionadas com a segurança e saúde no nosso trabalho. Avaliando com especial relevância a era que atravessamos de pandemia, uma comissão destas torna-se fundamental para a defesa da saúde dos trabalhadores.
A participação de todos os trabalhadores no domínio da Segurança e Saúde não constitui apenas um Direito, é um pressuposto fundamental para garantir a eficácia da gestão da Segurança e Saúde no Trabalho.
Desta feita, a eleição dos Representantes em 2021 não será disputada por uma única lista de candidatos, mas sim outros trabalhadores surgem com a ambição e dedicação necessárias para fazer um trabalho sério e transparente.
Muito está por fazer, nomeadamente quanto à dimensão do número de acidentes de trabalho na Groundforce, aos quais a empresa ainda não conseguiu dar a resposta necessária para a resolução deste problema que tem consequências prejudiciais na vida do trabalhador e na sua produtividade.
Destacamos ainda outras matérias que não podem ficar esquecidas, como:
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI), onde incluímos o uso das máscaras, no âmbito da Pandemia Covid 19;
- Instalações e infraestruturas (salas de descanso, salas de refeição e balneários);
- Horários, métodos e meios de trabalho.
Somos um grupo de trabalhadores nas diversas áreas da nossa empresa e queremos contribuir para a melhoria das nossas condições de trabalho.
Pretendemos que os trabalhadores encontrem nestes candidatos uma solução eficiente e positiva.
Só com a participação ativa dos trabalhadores seremos capazes de inteligentemente definirmos de modo coletivo o caminho que nos conduz ao bem comum e assim melhorar as condições de todos, ultrapassando juntos as barreiras!
DIA 17 DE FEVEREIRO VOTA B - TRABALHADORES PELA SAÚDE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES!
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