Tumgik
somethingsto · 4 months
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Tenho sentido amor. Amor pelas pessoas e coisas e pela consciência de que as boas coisas que me ocorrem são por amores dos outros. Gratitude pelas libidos que me tocam. Consciência de que a vida pode ser boa, de novo.
Há um ano rompemos. Cruzei fronteiras e monstros psíquicos, andei por muitos e ouve-se que hei de andar por outros.
Já aprendi um punhado de palavras-unidas. Aprendi que nunca vou ter alguém como você. Aprendi que não preciso de você. Aprendi que você nunca me amou daquela forma. Aprendi que não se faz por merecer.
Alguns dias eu pergunto se ainda te amo. Alguns dias eu pergunto se deveria conversar contigo. Alguns dias eu pergunto se não deveria te ver sem conversar sobre nada disso, como se tivéssemos nos vistos ontem.
Você, eu amo como eu amava antes: com sede, ódio e espuma. Não como amores leves, gratos e amarelinhos de agora. Quero a sua violência. Quero de novo e remoer choros e suicídios em uma espiral cáustica.
Olho para cima em uma esperança erótica.
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somethingsto · 1 year
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tudo. até agora
Eu pensei em te contar isso. Mais isso. Assim como eu te conto tudo. Desde que, ha quatro anos te conheci e você sabia quase-tudo, junto há uns seis meses atrás, que te contei que “te gostava” (rindo, é quase cômico usar “gostar” pra isso tudo) e você descobriu também o “quase”. Não contei. Vou contar a Deus, que é meio que você, onisciente e bom ouvidor. Se escrevo, ele-tu ouve.
Há anos eu te amo. Mais de um ano, hoje. Trato, tratamos isso como um certo animal deselegante, meio peludo e de um horror cômico, a ser resolvido. A paixão pelo Guilherme é uma patologia e ponto! Há de ser resolvida. 
Mas, penso há uns dias que, apesar da resolução ainda ser o melhor caminho, a via da utópica remissão dos suicidios grandes e pequenos que me seduzem, o animal de horror cômico é uma careta que desenhamos. Talvez por que seja mais fácil apontar uma espingarda no intuito de  explodir a cabeça de um animal deformado do que de uma das crianças de olho claro de Vênus.
É uma careta porque acredito, veramente, que te amo. Genuinamente. Que todas as vezes que te olho e vejo o menino mais atraente que já vi é porque pra mim você o é, de fato. Que senti por meses e meses que as conversas com você eram as melhores e mais fluidas porque realmente eram. Que te namorar seria uma das experiências mais bonitas que eu teria. Que eu seria um bom namorado ou, pelo menos, o melhor que poderia tentar ser.
Defendo uma tese: trato meu amor por você porque ele me sangra dia-sim-dia-não e em algum momento me convenci que não vale a pena hemorragiar por amor. Mas não por que ele é, de fato, o problema. 
Acredito que te amo. 
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somethingsto · 2 years
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O retrogosto de tudo bom-demais me tem sido dolorento. Um subtom fétido, sépia em cheiro e arroxeado em tato, no fundo de um perfume bom-bom. Me é doloroso sentir algo gostoso e notar que o meu bom-de-sempre é não-muito-bom. Me é arroxeado notar que sair com alguém não tem que ser acompanhado da sua falta ou da sua ameaça de desamor por mim, amor por outro. A minha dor é a dor de quem nota que se faz miserável.
A alegria de um sujeito alegre evanesce e da lugar às memórias da rotina de ser uma puta não-comida, servindo de mesa de apoio por tempo suficiente pra que você perceba que estou de quatro e finalmente meta o que eu espero que dê algum sentido à minha vida. 
Mais do que o seu amor, desejo hoje um caminho pra escapar desse devir-melancólico
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somethingsto · 2 years
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Sósia
Sinto sua falta. É meio difícil de explicar, na verdade, que acho que na verdade eu não sinto sua falta. Eu sinto falta do seu sósia. Vocês são exatamente iguais: em aparência, em fala, em psique, em cheiro. A única e pontual diferença é que seu sósia namora comigo. Ou namoraria, pelo menos.
O seu sósia aceitou aquele braço na cintura, aquele cheiro na bochecha e me puxou para um beijo que fosse mais-que-engraçado. O seu sósia me transborda, se transborda, se amalgama em minh’alma como qualquer coisa que eu poderia querer
O seu sósia é o meu céu. O hiato entre você e ele me colocam no inferno.
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somethingsto · 3 years
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Gluubp glup glub. Bolhas ressoando com o despejar de cortisol no meu sangue. Fluido amarelo-ouro dourando meu humor. Eu não sei o que esperava dessa cidade. Não sei se já posso me dar ao direito de me frustrar pois, com 2 dias de convivência, não há como quebrar muito muita expectativa. Mesmo assim, sinto que um tijolo foi brutalmente lançado contra o finíssimo, entalhadíssimo em minúsculos prismas vitrálico, cristal de expectativas que eu tinha criado. Chovem no chão em lâminas antes-entalhe, atuais armas não articulaveis, que cortam o que veem, não o que desejam.
Eram expectativas indizíveis, tão deliciomonstruosas que não sou capaz de colocar em palavras o tamanho do gozo que esperava. O a em São Paulo. Como sempre, a completude não veio. Um vômito de frustração, então
Acho que a faculdade não me frustra. O ambiente é confortável, a comida é impressionantemente boa e os meus amigos são calorosos. A hostilidade no processo de ir-e-vir totalmente autônomo e repetitivamente longo e cansativo, sim. A impossibilidade de colocar em casa alguém para eu dormir em cima, muito. Sinto que me dão muita e depois retiram autonomia. Crescem excessivamente em um lado por meio de retirar do outro. O único ponto em comum entre estes é a solitude que pulsa de fundo.
“Eles”. O sujeito indeterminado que faz dar a entender que existe uma grande grande conspiração universal para que eu não esteja constantemente acompanhado caminhando colocando todos os garotos que quisesse dentro de casa. Espero que ouça o riso aqui. A única, derradeira tarefa dos Illuminati é fazer com que eu não acabe o dia deitado sobre algum menino que a gente se goste. Toda a rede mundial vem no intuito de impedir isso. Tome cuidado.
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somethingsto · 4 years
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Saudades da sua respiração úmida no meu pescoço enquanto nosso corpo suado se agarra até ser-uno. Teu corpo dentro do meu, meu organismo penetrado pelo desejo
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somethingsto · 4 years
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Engraçado como sinto a necessidade de poetizar tanto pra dizer q estou triste pq vc é um bosta
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somethingsto · 4 years
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“Insegurança: larva predatória,
verme parasita,
eu autofágico.
Formação autoimune
em constante mitose
de distorções nocivas,
caleidoscópio nauseante
Eu nada poemático
[...]” - Diogo Bachega, 2018
Encaro meu corpo parado. Massa viva pulsante pulsante excessivamente pulsante pulsante pela morte. Meu rosto me encara de volta com o vazio do olhar que não é nada além de olhar. Em fantasia, minha alma está tentando ser cuspida do corpo. O Eu buscando fugir da própria existência corpórea, meu espírito apoiando as mãos sobre os ombros do meu corpo e se levantando, tentando sair da massa orgânica que o aprisiona
Me sinto autoimune, autofágico. Meu corpo dói e ofende, pulsa pelo próprio fim. Queria ter minha alma cuspida de meu próprio corpo, ingerida por um que vibre, que se faz suficiente para si próprio, que banca o próprio desejo
As toxinas em mim me afetam. Sei que este texto é carregado de sujeira. Gotas de veneno pingam de cada palavra. A ferida em mim me afeta. Quebra de expectativas, a lâmina, não intencionalmente, deslizando para dentro de minhas vísceras, eu de peito aberto. Sei que o esgrimista não é digno de qualquer autofagia, não é digno de tamanha degradação energética, não é digno da humilhação em que me coloquei
A prostração de joelhos por aquele que não a recebe marca a memória. Sequenciada prostração de joelhos, alimenta e se curva ao altar, constituído depois que Aquele permitiu o fazer gozar. Nunca me trouxe o gozo além do imaginário. Não existe o meu gozo pois, à Ele não existo eu
Autofagia verborrágica, fluxíca, sem propósito. Eu nada poematico
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somethingsto · 4 years
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Ombros contra a parede sólida
Suor pinga do rosto, alcança a boca
a perna arde, o corpo se faz mole
Empurro um castelo fantasma, as paredes não se rendem. Uso tudo de mim em um peso-morto. Nenhuma causa além da ideação suicida veria como promissora a tentativa de, pelo cansaço, derrubar as paredes amontoados-de-pedra.
Engraçado que meus desejos me levem a esse mesmo lugar. O defendido, com unhas e dentes, desejo de viver é o mesmo desejo do fetichista pela morte. Suo. A vã filosofia não derrubará tal parede.
Não mais penso se isso me mata. Empurro
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somethingsto · 4 years
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Me culpo por
Só ter percebido o quanto te amava
Quando você me disse que
Seria melhor se eu parasse
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somethingsto · 4 years
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Juro que, assim que terminamos, entre os pulsos de choro desesperado [“Ha tempos que não tinha um choro desesperado como o de quem expurga demônios que o corroem por dentro”], em dois momentos encarei o Nada:
No primeiro, com fogo nos meus, encarei os olhos do Nada. Furioso, como se aquela massa de ar na minha frente pudesse vir a ser a Entidade que te tirou de perto de mim. Abri a boca mas não proferi em lugar diferente de minha cabeça que amaldiçoado seja o injusto, a dor gratuita é puro sadismo. Não a mereço e ela nada me ensina além de que te amo.
Eu já sabia que te amava. Em meio aos prantos amaldiçoei a Deus, que me ensinava, pelo flagelo, algo que eu já sabia. Não me arrependo
No segundo, encarei os divinos mais próximos a mim. Olhando para o ar (diferente do ar para que direcionei minha raiva), proferi que vou encontrá-lo, pessoalmente.
Usei todas as energias que tinha para esse último pedido desesperado. Que, depois de meses te amando, dentro de minha cabeça, que eu pudesse, algum dia, te tocar. Não me arrependo. Te tocarei. Independente de quando, tocarei.
Irônico que os meus prantos e maldições e rogos sejam direcionados à mesma metafísica que o tirou de mim. Não a perdoarei. Você me entregaram, para que mergulhasse. Te amei intensamente, nadando até que algum dia chegaria a suas águas mais profundas mas, no meio do caminho, você não mais existia. Fui jogado ao vácuo pelas divindades que esperavam que eu mergulhasse. Me esfolam por amar o presente que recebo
Não é um fim de ciclo. Não sera um fim de ciclo até que, com a mão no seu rosto, eu te beije. Até lá, não-rezo para que os rogos sejam atendidos
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somethingsto · 4 years
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agnostico
Se não te conhecesse, talvez eu fosse ateu. Mas não contigo. O ateísmo se tornou impossível depois que você apareceu.
Ao imaginar o “arrebatamento” sempre pensei que uma luz desceria e o vento me levaria até o céu. O arrebatamento em minha cabeça, era, por necessidade, a expressão angelical da catarse. Esqueci que arrebatamento não é o lado divino desse evento, mas o súbito de como essa trajetória seria. Esqueci que tal arrebatamento poderia me levar ao inferno
Provavelmente essa crença quem promoveu a alucinação. A todo momento contigo eu olhava para os lados, sentia os cheiros e me via vivendo o paraíso. Alucinava da forma mais divina, e não conseguia enxergar que eu estava de joelhos me açoitando. Não percebia que estava no inferno
O sofrimento alucinado continuou até que, um dia, você deu um basta. Talvez porque eu também impelia que você se açoitasse. Talvez porque o meu inferno não te trazia mais gozo. Talvez porque você nunca quis me destruir, só não sabia como impedi-lo. O importante é que você deu um basta. O inferno não continuaria. Mesmo sentindo dor e notando que, talvez, a substância viscosa em minhas mãos fosse meu sangue, eu ainda alucinava sobre estar no paraíso. O seu basta foi ativar a gravidade enquanto eu flutuava pelas nuvens. Caí
Meses depois percebi que aquele paraíso era o inferno, que eu sangrava, que a queda de mil andares fora minha salvação. Percebi que o anjo que eu tinha construído, a sua imagem e semelhança, era um demônio. Percebi que a entidade que você se fazia era fruto de minha cabeça. O que, obviamente, não impedia que ela fosse real
Depois de ser cuspido de volta à Terra, passei meses me curando. Lavei as mãos, limpei as feridas, olhei no espelho e disse que não mais me entrelaçaria com entidades. Engano o meu. Me encontrei acendendo velas para rever o anjo que primeiro tinha se apresentado a mim. Me encontrei fugindo das sombras, exorcizando o mesmo demônio que tinha colocado o chicote na minha mão. Todas as facetas das entidades que você se fizera inesperadamente apareciam, me assustavam ou me faziam suplicar pela vossa presença
Gradualmente deixei de desejar o anjo e deixei de me assustar com o demônio. Caminho com sobriedade pelo planeta.
Ou não
Raramente, viro o rosto e o anjo que eu te transformei está lá. A imagem criada ainda aparece pra mim. Irresistível. Quando viro meu rosto e te encontro me vejo novamente no paraíso, e, com o ímpeto de todo humano por viver no céu, olho no fundo do seu olho e te abraço. Sinto teu cheiro, sua pele macia e imaginada. Encosto minha língua na sua e sinto seu gosto de céu. Arranco sua roupa com o desespero do pecador e te coloco em mim. No meio do ato percebo que alucinava
Percebo que a entidade que me penetra é um demônio, que eu sangro. Percebo que a cada segundo me aproximava não do gozo, mas da morte. Não estava sendo possuído pelo paraíso, mas sangrado pelo inferno
O demônio é, obviamente, a primeira das camadas de alucinações que eu estava tendo. O modelo para essas entidades já caminha longe de mim a muito tempo. Contudo, depois de invocar tantas vezes o anjo que desejava ou ter sangrado tanto e tão frequentemente pelo demônio em que te vi,
o ateísmo se tornou impossível
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somethingsto · 4 years
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Seus lábios são labirintos
Teu sexo é um fantasma. Todos os gozos que tive contigo foram raros e inesperados e azuis e metafísicos e com uma lambida de catarse. O gosto que sobra na minha boca depois de te chupar é um gosto azul-catártico. Porque teu sexo é de ectoplasma
Todas as vezes em que tentei te tocar você não estava ali. Se olho no fundo dos seus olhos você não existe, se tento te agarrar não te toco. Teu sexo é um fantasma que só se percebe de olho fechado. De canto de olho, no máximo. As vezes em que o toquei minhas mãos estavam paradas, juntas ao corpo, meus olhos focados em outro ser. E então, gosto. Sentidos explodindo.
É uma delícia que teu sexo não exista até o exato segundo que tenha uma língua na minha boca
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somethingsto · 4 years
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Eu quero mandar uma mensagem te xingando. A foto. E as fotos. Sinto que não sou nada
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somethingsto · 4 years
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Essa é uma lamúria idiota
Eu to caminhando pelo meu quarto e sentindo minha barriga fria e a cabeça pesada e o olho úmido. A gente não teve um término real. Nem sei como estamos na real. Mas é inescapável.
Inescapável.
Que eu te amei. E por segundos fatídicos eu coloquei as três palavras na ponta da língua. E engoli. O gosto na hora foi de sensatez. O retrogosto é amargo. Amargo. Amargo.
Eu não sei se vou sentir amor daquele jeito de novo por você. Mas eu senti. E não te contei. Não sei se vale a pena te contar agora. Não sei se vale a pena esperar até as palavras virem na ponta da minha boca de novo. Elas viriam?
Eu to tentando mudar o passado. Mudar um detalhezinho ínfimo: eu ter dito “eu te amo” enquanto sentia seu cheiro deitado no seu peito. Eu só senti seu cheiro. Me desculpa se fosse mudar algo entre nós. Vou me desculpar também. É sobre a inevitabilidade do tempo. É sobre o retrogosto amargo na escolha errada de um detalhe.
Talvez eu só esteja pensando que se eu tivesse dito que te amo nos não estaríamos esfarelando agora. Não sei. Sei que sinto saudades. E o gosto é amargo.
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somethingsto · 4 years
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somethingsto · 4 years
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Túmulo
Um relacionamento é uma vida. No primeiro beijo, no primeiro arrepio que senti contigo que me fez andar sorrindo até em casa, ela foi concebida. Criou-se uma vida. Foi marcada pela situação: um beijo sob as estrelas, apoiado numa árvore. Logo depois de sair de um date duplo. Risos. Caos e romance na medida certa. Então,
Foi alimentada e, como uma vida, foi crescendo. Tremendamente imatura, grande exploradora, flutuava por um outro mundo. Enquanto contigo, a vida me absorvia por inteiro. Eram difíceis os assuntos em que não éramos 100% honestos. Só, talvez, o quanto gostávamos um do outro. Imatura. Testamos coisas juntos. De colocar uma Afrodite gigante na parede do seu quarto à tentar invadir aquele hospital abandonado. Exploradora. Ficávamos no colo um do outro conversando, chorando e rindo. Sentia que flutuava, o meu mundo era seu cheiro.
Cresceu. Mais brincalhona, mais honesta e mais sexy se torna. A vida era um adolescente. Enchíamos a cara juntos, falávamos de ex e ficávamos zoando um a outro o tempo todo. Conversávamos chorando sobre as partes escuras da alma de cada um. Falávamos de outros meninos, um cara aqui e um acolá que era um gostoso ou que a gente tinha beijado. Um adolescente nos dominava. Vivo como nunca.
Aqui eu perdi a oportunidade de dizer que te amo. Perdi.
Entao, a vida foi rareando. O adolescente vivo não tinha mais base. As conversas diminuíam, não conseguíamos nos ver, o seu cheiro sumia de minha memória. Não que eu não mais gostasse desesperadamente de você. Acho que ainda gosto. Mas, o contato caiu e o adolescente caiu junto, de joelhos esperando que alguém o levante. Não foi levantado. Morreu
Eu não vi. O seu cheiro na minha memória me impediu que eu sentisse o cheiro do morto. Você também seguiu como se nada tivesse acontecido. Até que você começou a ficar com outros caras. Os beijos não eram mais brincadeiras charmosas como as de um adolescente engraçadinho, eram beijos. O seu corpo se envolvia, desprezava a vida que eu achei que ainda existia.
Eu ainda não enterrei. Você também não. Foi cruelmente executado mas o túmulo ainda não foi montado. Quero olhar no seu olho, sentir meu sangue esquentar e dizer que você é um filho de uma puta, não me mostrou que estava morto. O seu envolvimento com outros caras foi um tiro na cabeça de alguém que eu achava que continuava vivo. Quero olhar nos seus olhos e, como quem olha no fundo de uma caveira oca, chorar. Quero beijar a sua boca pela última vez e, em vez de sentir o seu gosto, sentir minha lágrima salgada.
Eu nao sei se ainda te amo
Independentemente disso, quero que o túmulo seja bonito. Quero enterrar com você e colocar uma rosa por cima. Uma só.
Que, assim como todos os momentos em que aquela vida me envolvia, o enterro dela seja tão bonito quanto uma rosa ou os sorrisos que você me tirava
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