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Após a nossa discussão de hoje, percebi que o último capítulo me lembra demais essa música, já que os cidadãos finalmente começam a mostrar uma resistência. Isso porque perceberam que eram os reis barbudos (sim, estou fazendo um “gancho” com a simbologia dessa expressão porque eu achei importante, mesmo não tendo muito a ver com a música). E o que seriam esses reis barbudos? Bom, discutimos que por serem “reis” e não “rei” barbudo, pode representar a ideia de que todos têm sua própria força perante a sociedade, todos podem ser reis, não só um indivíduo, o que geralmente a palavra rei é relacionada com por causa de monarquia, absolutismo, etc. Além disso, eles serem barbudos representaria que eles são sábios, ou seja, têm consciência de que eles têm essa força.

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Utopia

Utopia é o mundo ideal, mas geralmente é inalcançável. Comparamos ela com o horizonte, já que nunca conseguimos alcançá-lo, e discutimos que termos essa visão e esse mundo ideal serve para termos um objetivo de mundo que queremos alcançar. No livro, essa utopia seria representada pelas pessoas começarem a voar no último capítulo, o que representaria elas livres da opressão que seriam os muros. Mesmo assim, dizem que é apenas uma alucinação coletiva, um remédio que eles mesmo criaram, não era o fim da opressão. No entanto, após a discussão, chegamos à conclusão de que podemos pensar que como esse coletivo já está ao menos pensando em liberdade, algo que não havia acontecido até então, já percebemos que é o começo do fim, as mudanças se dão com mais força, esse é o primeiro passo: vislumbrar. Como o Rogério, nosso professor de Português disse, “há uma diferença entre caminhar e não alcançar e não caminhar e não alcançar, já que caminhando você pode chegar a outros lugares”.

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Quando o pai deles foi levado e ficaram só a mãe e Lu, me lembrou demais dessa música, principalmente de 0:53 a 1:28.

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Cavalos na chuva

A aparição dos cavalos nesse capítulo representou, para mim, uma “prévia” do que iria acontecer no capítulo. A situação onde eles fizeram suas necessidades dentro do armazém e Lu e os dois homens tentaram limpar, fazendo ficar pior, representaria que todos os “erros” que o pai fizera antigamente como fiscal, não poderiam ser apagados ou esquecidos de forma alguma, o que foi comprovado ao longo do capítulo. Outra simbologia que pensei, mas não sei se está correta, seria que quando o pai tenta expulsar o cavalo do local, ele faz isso muito apressadamente e forçadamente, o que levou àquele acidente. Isso poderia representar a situação em que o pai ficaria depois, onde ele tenta apressadamente abrir o armazém, no final, complicando ainda mais a sua situação.

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Flor da inocência

essa é a flor da inocência presente em “Jane the Virgin”. No caso, ela representa a virgindade da personagem principal. Ela foi, primeiramente, introduzida pela avó de Jane para explicar o que era virgindade e assustar a menina quando criança: ela mandou a garota amassar a flor e depois “arrumá-la”, explicando que era isso que acontecia quando perdia-se a virgindade. Não há volta e você fica “amassada” para sempre. Acredito que isso se relaciona muito com a inocência perdida de Lu nesse capítulo, já que essa é uma experiência muito marcante e transformadora que acaba com a “inocência” da personagem, algo que ele nunca mais terá.

Foto: https://www.sueboohscorner.com/new-blog/jane-the-columnist5102017 e Jane the Virgin

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Sonho de Lu

Esse sonho de Lu acaba revelando suas expectativas, memórias esquecidas e esperanças, que estão muito longe da realidade. Podemos perceber nesse 7 capítulo que, mesmo não vendo o Tio Baltazar faz tempo, pensava nele com muita admiração, lembrando que todos à sua volta também respeitavam-no e isso seria o motivo da festa, celebrá-lo. Com ele finalmente ganhando sua barba, um símbolo de masculinidade, conhecimento e poder, se tornaria rei. Acredito que esse sonho, por ele ser uma “realidade perfeita” para Lu, acaba tornando o que vem a seguir no capítulo ainda mais chocante. 

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O Grande Uzk: uma figura ambígua e paradoxal

  Participei de uma discussão sobre a ambiguidade da distração trazida por esse mágico e a contradição que foi o esquecimento dele com a minha classe. A maior parte das pessoas acredita que talvez ele tenha sido um mágico que puramente trouxe inspiração para a cidade, mas alguns acreditam que ele estava somente distraindo as pessoas para encobrir as ações da Companhia.

Eu acredito que seja a primeira opção pelo simples fato de que acho que um artista nunca iria querer que alguém censurasse sua arte, como a Companhia fez, e trabalhar para essa “entidade” para ajudá-la a fazer o mesmo com a opinião das pessoas.

 Isso pode ser um pouco contraditório com o esquecimento, uma vez que se esse Uzk proporcionou inspiração e esperança de uma outra realidade para esses cidadãos das cidades, porque esquecê-lo? A maioria das pessoas da minha sala acredita que isso foi resultado de alguma ação da Companhia, seja proibindo falar sobre esse assunto impondo o medo ou espalhando boatos sobre o Grande Uzk talvez nem ter existido e não passasse de um delírio coletivo. 

Mesmo assim, eu acredito que mesmo essas respostas sendo possíveis, simplesmente acho que, enquanto algumas pessoas, vendo realidades melhores que a sua, se enchem de esperança de viver em uma igual, outras se enchem de melancolia percebendo sua própria miséria e que nunca iriam chegar a viver daquele jeito, preferindo esquecer essa realidade. 

Essa é somente a minha opinião, minha reflexão sobre o assunto, que desejei compartilhar com vocês, mas acho que, talvez, ao terminar o livro, minha opinião seja outra. (esse post é como um complemento para o último)

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“Everything is possible, even the impossible.”

– Mary Poppins em Mary Poppins Returns

essa frase pra mim já resume o capítulo inteiro. O impossível se prova possível no capítulo “Pausa para um mágico”, desde as mágicas que o Grande Uzk fazia até a atitude surpreendente do pai. Além disso, acredito que a Mary Poppins é muito parecida com o Grande Uzk: eles aparecem quando mais precisam deles, mudam o mundo das pessoas e as pessoas com suas mágicas e depois vão embora. Mesmo assim, muitos esquecem deles e acreditam que talvez eles não tenham existido realmente e foi só uma invenção da cabeça, voltando ao seu cotidiano, como foi o caso dos irmãos Banks e da cidade. Mesmo assim, é perceptível o impacto deixado para trás por essas personagens que, de alguma forma, conquistaram um lugar especial em meu coração pelas mudanças e felicidades que trouxeram para as personagens, mesmo que passageiras.

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Post especial - RESIGNAÇÃO

essa palavra me lembra muito a diretora Trunchbull de Matilda, onde esta amedronta as crianças, punindo-as como bem quiser e fazendo-as seguir suas próprias regras. Mesmo nessa cena absurda, ninguém se opõe à diretora, mostrando com já aceitaram e se acostumaram com essa situação, desistindo de agir contra ela.

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"Não sei mais o que fazer - disse ela afinal. - Não sei mesmo. Capricho tanto naquela farda."

-Sombras de Reis Barbudos, página 53

mesmo com o marido tratando ela tão mal e com tanto desprezo, fazendo-a sofrer mais do que ela merece, ela ainda se esforça para ser a “mulher ideal” pra ele. Não entendo o porquê querer manter seu estilo de vida infeliz e acredito que ela deveria deixá-lo de uma vez. Cada vez gosto menos do pai de Lu, mas não entendo sua mãe também.

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A cidade e os urubus

“Não pensamos que os urubus fossem fazer tanta falta”

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relação mãe x filho

o laço mais profundo, inquebrável, o abraço mais aconchegante, o silêncio encorajador, o entendimento mútuo. 

foto: https://naruto.fandom.com/wiki/Kushina_Uzumaki

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O pai de Lu

sinto como se ele fosse o Jafar. Enganando o tio Baltazar, que seria o Sultão, sempre se fingindo de bonzinho ao mesmo tempo que planeja um jeito de realizar um golpe e roubar seu poder.

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Visão da cidade sobre a Companhia

A luz no fim do túnel, o sol em meio as nuvens, a esperança e a salvação.

foto: filme O Lorax: Em busca da trúfula perdida

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O capítulo 3 tem o acontecimento “desnecessário” do teatro que me lembrou muito dessa música, principalmente de 1:00 - 1:15 da música.

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“azul escuro em azul meia noite”

essa é uma frase, de uma série que estou assistindo, que me marcou muito. Ela representa o fato de que algumas mudanças que acontecem são tão pequenas que você não percebe, mesmo sendo importantes, o que tem tudo a ver com o segundo capítulo.

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visão que Lu tem de Tio Baltazar

titio eu te amo, mas amo mais ainda o seu dinheiro.