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Eu sempre adorei escrever . Em algum momento , me achava tão bom quanto um Stephen King , tão poetico e profundo quanto Belchior e Bukowski . Sim, eu sei que é uma grande bolbeira , afinal , ninguém durante esses 4,5 bilhões de anos da terra foi tão perfeito como esses caras .
Não sei, apenas me achava bom . Porque as malditas palavras fluiam muito bem , porque entre erros e mais erros ortográficos , existia um grau de sentimentos absurdos , cada pequena dor que eu sentia , conseguia traduzir em palavras . Eu me achava bom e talvz para uma ou duas pessoas , eu fosse bom .
Mas não sei em qual momento as coisas se perderam . Tenho me sentido estranho , tem sido complicado conviver com um eu tão apatico . Minha escrita que sempre fora a forma de cuspir num caderno minhas estranhezas e então poder entender , agora já não é suficiente .
E talvez amanhã ou depois as coisas melhorem , tenho isso de acreditar nas coisas da vida .
O relógio está passando de meia noite , todos da casa dormem , e é estranho como esse silêncio é oportuno . A solidão existe aqui , ela sempre está aqui , em todos os momentos . Mas parece que quando o som diminue , e apenas o motor mecânico da geladeira faz um leve barulho , dá pra escutar com mais clareza as suas palavras .
Meus amigos se foram , a grande maioria está ocupada com a faculdade , alternado entre alguns picos de felicidades com suas respectivas amantes .
Falando em amor , meus amores também se foram , um a um , eu expulsei da minha vida as pessoas que me amaram . E agora , quando tudo em mim está errado , desde o jeito de caminhar até a personalidade que me faz ouvir com uma certa frenquecia , “ É bonitinho ,mas é muito besta “ , “ Acho ele muito lesado “ , “ Você tem que se desenrolar mais” parece que o meu número de “ estou com saudades” zeraram . E embora na grande maioria do tempo eu realmente não ligue , as vezes acaba pesando um pouco .
Minha faculdade também está um lixo . Claro , estou cursando uma porra bem difícil , mas como eu disse antes , eu me achava bom . Mas agora , quando parece que eu desaprendi como viver , a carga psicológica está me esmagando e eu simplesmente não consigo reagir .
Acho que na conjuntura geral , não sirvo para muita coisa nesse mundo . Sabe , tem um pouco de graça nisso tudo , mas acho que se não fossem por algumas pessoas dessa terra , eu não sentiria nenhuma vontade de está aqui . Pois já não sinto prazer.
Não consigo assimilar essas merdas que fazem tanto sentido para alguns , essa loucura insaciável por dinheiro , essa fome incontrolável por poder .
Tudo que eu queria era alguns bons amigos , poder trabalhar com a profissão que sempre admirei desde muito novo , um amor que pudesse ser meu abrigo em dias de chuva , alguns livros , talvez um gatinho chamado A Coisa e um cachorro chamado Newton , uma casa pequena no sítio com algumas flores em volta , e meus pais por perto . Isso era tudo que eu sonhava , mas a vida está me mostrando que não é bem assim , o mundo está me provando que a felicidade é algo muito raro , que exige da gente uma força que infelizmente não tenho.
Estou senguindo meus passos no modo automático , sorrindo , brincando , cantando e berrando de feliz , mas todas as malditas noites quando boto minha cabeça pra deitar , ela pensa , e então eu entendo toda a angústia reprimida durante o dia . E aquela dor disfarçada , nos meus últimos minutos antes do restart , doi ,e isso me mata . Eu cansei de tentar explicar , no fundo as pessoas estão pouco se fudendo . Minha mãe se importa , mas eu não quero que ela fique mau simplesmete porque eu sou um fracassado nessa vida . Meu pai não entende , e eu não o julgo … ele tem um coração tão bom que chega a ser impressionate . Meus irmãos são muito novos , e não quero parecer está fraco pra eles . Ademais , abrindo algumas pouquíssimas exceções , as pessoas não estão nem ai , alguns até se alegram com o meu fracasso .
Então eu guardo , está tudo aqui …
talvez um dia eu conte pra alguém sobre o que se passa .
Talvez o tempo passe e as coisas melhorem , trago sempre comigo essa idiotice de acreditar nas coisas da vida .
E se não passar , está tudo bem … afinal , é sempre isso né , tudo bem .
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“Acho que luto é o tempo que leva para que seu cérebro entenda que alguém se foi. Porque tudo em seu corpo, sua mente, todo o seu ser, remetem às lembranças de quando a pessoa estava viva. Leva um tempo para que seu corpo pare com isso. É a coisa mais difícil do mundo… Desapegar-se de alguém que você ama.”
— Bates Motel.
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Então vou embora , o adeus já foi dito a muito tempo .
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Ela não sente a minha falta . Como poderia ? Já fazem dois anos ... Mas , eu sinto falta dela , nesses mesmos dois anos. Talvez a teoria da relatividade do Einstein também se aplique ao tempo que duas levam pra curar o amor . -Dou risadas- Na maioria das histórias contadas o amor é cura.
Ela não espera mais mensagens minhas , até porque não chegará nenhuma , meu número está bloqueado em seu celular , meus sinais já não podem ser escutados.
Adorava quando podia esbarrar com ela na rua , e apesar de já não poder toca-la , como tantas vezes eu fiz , poderia olhar em seus olhos , e alegrar meu coração . Mas agora quase duas centenas de quilômetros nos separam , as ruas nunca forma tão cinzas como estão.
Ela nem lembra mais de mim , nem mesmo quanto toca aquela música que fazia parte de nós , aquela que até hoje escuto e me vem os melhores momentos da minha vida , justamente ao lado dela .
Um dia , a dois anos atrás , eu mesmo pedi pra ir embora . " Nós temos muitos problemas " eu dizia. Olha , francamente , quando lhe disserem que quem ama não vai embora , por favor não acredite . As vezes a gente precisa redescobrir que é amor , entender onde e como os "problemas" tem concerto . Ir embora muitas vezes não é amor , mas voltar , voltar sim . Só não deixe chegar ao ponto de se sentir burro , como até hoje eu me sinto , quando você ama e vai embora , exite uma contagem regressiva até que o arrependimento chegue , e quando chegar , não ignore amigo . Se ignorar , vai acabar assim como eu , duas da manhã , escrevendo e pensando em alguém que já não pensa mais em mim , com um sentimento de culpa irremediável.
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Já era tarde , a noite já passava de sua metade e em meio aquelas poucas pessoas do barzinho de esquina , um lugar um tanto peculiar para dois ex-conhecidos se encontrarem , lá estavam eles . Quantos anos faziam , dez , vinte ? Ele já não sabia exatamente , era um passado distante ao ponto de datas se perderem na memória . Mas uma coisa era certa , aquela mulher sozinha ao lado do balcão era ela , sim … aquele olhar era inconfundível .
-Boa noite , posso ? – Ele fez gesto para cadeira ao lado dela , por um breve momento ela o encarou , como se estivesse analisando , como se em sua mente ela estivesse buscando a lembrança daqueles traços , ou tentando associar aquela voz com o passado .
-Ah , sim … Claro ! - Ela pareceu um pouco assustada no começo , ele era a ultima pessoa do mundo que ela esperava encontrar naquela noite. Mas logo suas feições se normalizaram e em seu rosto surgiu expressões firmes e tranquilas .
-O que uma mulher faz sozinha em um barzinho barato uma hora dessas ?
-O que qualquer outra pessoa vem fazer , ” diversão” , eles chamam isso - Ela deu um leve sorriso e continuou – O que um homem faz sozinho em barzinho barato uma hora dessas ?- Ela falou com o mesmo tom de voz firme mas ao mesmo tempo doce de antes . – Bem , o que qualquer outra pessoa vem fazer , “ diversão”…- Ele respondeu e deu um leve sorriso . O ar estava fresco , no bar , alguns homens riam alto , outros , falavam de politica e futebol , sentada no canto esquerdo , uma mulher saboreava melancolicamente uma bebida e com a mão direita segurava um cigarro aceso . A melodia ficava por conta de Arctic Monkays que soava perfeitamente distante .
-E está se divertindo ? - Ela perguntou .
-Na verdade , estava pensando em tomar alguma coisa , encher a cara e então voltar pra casa muito bêbado , as vezes é divertido , pelo menos até a parte em que você acorda no outro dia com uma baita dor de cabeça e dá de cara com todos os problemas da vida outra vez .- Ela sorriu e ele se deu conta do quão linda ela estava … o tempo havia sido generoso com sua beleza .
-E você , olhando de onde eu estava , não parecia está se divertindo muito .
-Você acha ? Certamente precisa ser muito observador pra perceber isso – ele percebeu que existia algo além do sarcasmo em sua voz , existia ali , uma coisa mais profunda , talvez dor ou tristeza , não dava para se distinguir ao certo . Ele pediu uma bebida e ela fez o mesmo .
-Desculpa a curiosidade , mas cadê seu acompanhante ? ´- Ele perguntou curioso , pois pelo que lhe contaram Clarisse havia casado com um homem chamado Tiago não muito tempo depois que ele foi embora , só que seu dedo anelar esquerdo , branco e extremamente fino estava despido de qualquer anel ou aliança.
-Não tenho mais acompanhante , digamos que meu casamento não estava muito saudável – ela falou friamente , sem esconder o rancor naquelas palavras . – E você Guilherme , como anda esse coração ai ? – ela olhou em seus olhos e esboçou um sorriso , depois , tomou mais um pouco de sua bebida .
-Bem … sobre ele , é uma longa história – de repente Guilherme se arrependeu de ter começado esse assunto , tinha medo de onde essa conversa ia chegar , tinha medo do quão profundo eles poderiam ir .
-ah , você e suas longos histórias – ela falou sem olhar pra ele, tomou mais um gole de sua bebida e então continuou – Imaginava que nunca mais ia poder olhar na sua cara , por dois motivos , primeiro porque você foi embora com a promessa de nunca mais voltar , segundo , porque eu pensava nunca mais querer ver essa sua cara outra vez … mas olha só quem eu encontro em um dos bares aleatórios da vida , você , e para minha surpresa, ainda mais perdido do que quando foi embora .- Ele a olhou por alguns segundos , calado , o som de risadas alteradas pelo álcool dos homens nas mesas ao redor ecoavam pelo lugar .
-Eu não estou perdido , eu apenas …- aquelas palavras soaram estranhas , ele se sentiu um pouco confuso .
-Eu te entendo Guilherme , não precisa se explicar pra mim . Todos nós sabemos que nessa vida nem tudo é como esperávamos que fosse .-Agora ela tinha um tom melancólico em sua voz , como se estivesse falando aquilo para si mesma .
-Sim , de fato muitas coisas não correram como eu imaginava - Guilherme deu um sorriso sem graça e foi sua vez te tomar um pouco de sua bebida . Estou perdido , é isso que ela pensa de mim , mas ele sabia que de fato estava , ele havia percebido isso enquanto vestiu uma camisa um tanto casual para tentar a sorte em um bar qualquer , de uma cidade qualquer naquela noite .
-Me fala , o que o-trás aqui depois de tantos anos ? – ele percebeu que sua forma de falar , a graça como sua voz lhe enchia os ouvidos ainda era a mesma , ainda existia um pouco da Clarisse que ele amou um dia naquela mulher que ele via em sua frente .
Aqui é minha casa , acho que quando se é jovem , não damos muito valor a essas coisas , digo , a cidade em que crescemos , as histórias que construímos por todas essas ruas enquanto crianças . Isso me fez querer voltar entende ? Reencontra minhas raízes .- ela não falou nada , apenas concordou com a cabeça. Os dois se calaram , o silêncio era substituído apenas pela conversa dos bêbados na mesa de trás e pela musica “Mad Sounds” que tocava longinquamente . – Sinto saudade de como as coisas foram um dia – continuou ele de repente .
-Você fez sua escolha , escolheu o mundo , as aventuras da vida que esse mundo dispõe . Respeito isso .- ela agora olhava em seus olhos .
-Existem muitas coisas das quais me arrependo , te deixar é uma delas . – Ele não sabia de onde estavam brotando aquelas palavras , ele já não pensava muito sobre isso , já não se recordava daquelas coisas com exatidão , mas naquela noite , todos os sentimentos enterrados um dia pareciam emergir com força total.
-Hoje é tarde demais para o arrependimento , nós dois sabemos disso . Quando você resolveu partir , eu realmente imaginava que não ia conseguir suportar , foram dias difíceis . Ninguém nunca está preparado pra perder as pessoas a quem se ama . – Ela falou e em seguida pediu mais bebida .
-Sinto muito . – sua voz estava rouca , ele estava ao ponto de cair as lagrimas .
-Bem , acho que já bebemos demais – ela levantou instantaneamente , seus olhos estavam mais curtos que o normal , naquele momento Guilherme sabia de uma coisa . Eram dois bêbados perdidos em uma madrugada , assim como na primeira vez , quanto anos fazia ? 17 anos , agora ele recordava . Dezessete anos desde a primeira vez em que eles se encontram , em uma madrugada chuvosa , em um barzinho de esquina assim com esse assim como agora . – Estou indo embora , espero que faça o mesmo seu idiota – Ela falou riu , com um sorriso lindo que pela primeira vez parecia feliz .
-Bom ,acho melhor seguir seus conselhos – ele também riu .
-Foi bom te ver , foi uma noite divertida .
-Quando podemos nos reencontrar – perguntou ele .
-Se depender de mim , nunca mais – Ela falou , deu as costas e foi embora com passos rápidos
-Ué , você falou que foi divertido – Gritou ele enquanto ela caminha em direção a porta . Ela olhou rapidamente pra trás e responde – Isso não significa nada .- e tornou a andar . Ele ficou analisando Clarisse partir pela ultima vez . Que mulher doida , pensou ele e riu sozinho . Pagou a conta e foi embora, pensando mais uma vez na força monstruosa que nossas escolhas tem sobre nosso futuro , graças a elas , ele perdeu a mulher que mais amou na vida , graças elas , pode reencontra-la naquela noite .
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Senti um aperto forte no estômago , minhas mãos gelaram , mas meu corpo parecia derreter . Existia um silêncio , um grande e misterioso silêncio , que já não era confortável . Por um estante me perguntei se era normal alguém com a minha idade sentir medo do escuro . Acho que todos nós uma hora ou outra nos sentimos assim , pelo menos , tentei me convencer disso. Andei pela casa , as pessoas pareciam não me notar , peguei o celular , procurei alguém a quem recorrer ... Decidi deixa-lo de lado porque ninguém parecia ser a pessoa certa . Fiquei esperando alguma mensagem , talvez um conhecido do trabalho . Não chamou , não tocou . O silêncio continuou , minha ansiedade ainda me queimava vivo . " Então é isso " , pensei , estava sozinho .
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“Escrevo na primeira pessoa do singular porque sou eu quem choro, que sangro, que vivo. A minha história é real. O que sinto também real. O abraço da solidão, o meu gosto por músicas que despertem memórias, o meu gosto por romances que não deram certo, tudo isso é real. Por isso escrevo na primeira pessoa, porque sou eu, é a minha vida, são os meus sentimentos. Escrevo na primeira pessoa, porque sou a única pessoa que restou. E todo dia uma canção é escrita sobre um amor que não floriu, um romance é escrito sobre dois apaixonados que não puderam se amar. E tudo isso me faz escrever. Porque você faz falta e essa falta me consome, me dilacera. A sua falta me faz te amar. Sou do time dos que sonham alto, que acreditam em milagres. Sou daqueles que gostam do que não podem ter, que amam quem se foi. Eu amo você.”
— Querido John.
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Eu vi o desespero naqueles olhos.
Eu vi tristeza , loucura e desespero .
Nenhum movimento , nada podia ser feito . Lágrimas , também haviam lágrimas .
Eu vi olhereiras , quantas noites mal dormidas se passaram ? Não se sabia ao certo ,talvez , nem tenha se dado ao luxo de dormir.
Eram dias complicados . Existe uma frase , dessas repetidas com frequência , " perdeu-se a batalha e não a guerra " , porém não se ganha guerra quando batalha nenhuma é vencida .
Se era motivação que aqueles olhos precisavam , eles não os-tinha .
Então , em algum lugar , que naquele momento parecia distante , um barulho conhecido gemia no cômodo ao lado. Desliguei meus olhos do espelho , fui até meu quarto e calei o despertador . Eram 6 da manhã , " vou-me embora , tenho que trabalhar" .
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De quê é feito o homem ?
De amor certamente não , talvez de um bocado aqui e ali , mas amor é muita coisa , nós , seres humanos não somos tão nobres .
Talvez de ódio , vejamos nós , quanto ódio existe por aqui , partindo de nós mesmos . Porém , o ódio é odio demais , se existe apenas ódio , então não poderíamos rir , nem chorar , nem amar , nem viver .
O que nos faz humanos ? Pensamentos nos fazem humanos , talvez , mas quem dúvida da nossa demência , afinal , existe bastante demência , não acha ?
Atos bons , caridosos , atos maus , monstruosos , vejamos o quanto alterna , vejamos o quão diferentes somos , mas , no fim , o que realmente nos torna diferentes ? Pois existe um cérebro em minha cabeça , com provavelmente existe na sua , e o coração que bate aqui dentro , bombeia sangue por entre minhas veias tal como nas suas .
De quê é feito o homem , além de seus poucos sentimentos , de que somos formados , além dos átomos , além das poeiras estrelares , do que é feito o homem , além do mistério .
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E se eu fosse você , parava agora mesmo de reclamar de tudo ... Posso te contar um segredo ? As pessoas , o mundo , tá pouco se fudendo pra suas dores . E sabe porque ? Porque você não é o único , me entende ? Porque a cada momento cruzamos com o sofrimento alheio , porque essa vida é uma merda para quase todo mundo , porque o sentimento de derrota é o que , na grande maioria das vezes as pessoas sentem quando fecham os olhos e adormecem , sejam 10 da noite ou 3 da madrugada . O que difere a ferida de cada um de nós é o ato de querer seguir em frente , de lutar contra essa maré de azar que tem início quando cortamos o cordão umbilical , o que nos faz diferentes uns dos outros não é os cortes que temos , mas sim o que fazemos para cicatriza-los .
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As pessoas dizem para não desistir , para tentar uma segunda vez ... Mas Deus , venho tentando todos os dias , acho que já não tenho forças , já não posso seguir em frente , estou com medo e cansado .
As pessoas dizem pra amar a si mesmo , que o amor próprio é tudo , mas , não conseguimos amar por muito tempo alguém que só faz a coisa errada .
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Hoje cedo , me olhei através do espelho e não me reconheci ... Era outro homem que meu reflexo mostrava . Então me senti triste , aquilo que via não era evolução ... Me pergunto onde foi parar a pessoa sonhadora , decidida e forte que um dia fui .Porque esses olhos que vejo no espelho são tão lacrimosos , aonde , em que parte do caminho minas expressões se fizeram tão perdidas ?Tenho estado muito longe na grande maioria do tempo , tenho me distanciado do que um dia foi meu princípio de vida ," Viver " .Não tenho forças , minha voz , minha fala ,já não interfere no que se passa ao meu redor ... Dói, simplesmente me dói , estou derrotado .
- Sobrenotas
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MÓVEL VELHO
Ali estava ele
Ali ele esteve por muito tempo
Deitado , em posição fetal
Derramando suas lágrimas frias , densas e tristonhas .
Ali estava ele
Estupefacto, trémulo e solitário
Escrevendo , falando , delirando , como sua tristeza fosse seu diário .
Mas não , não era assim
Havia de ser as avessas
Havia de ser esses dias ruins
Nada mais que um aviso
De outros tantos sorrisos que estavam por vir
Ali estava ele
Como um móvel velho em uma casa velha
Esquecido , empoeirado
E cheio de histórias para contar .
Sim , histórias não lhe faltavam .
Faltava porem voz , forças , vontade .
Ali estava ele
Consumido pelo tempo
Um defunto que vivia por seu passado
Que errou em todos os momentos
E parou sem ter chegado .
Ali estava ele
O homem louco , infeliz e revoltado
Destruído pela própria vida
Por aquela que quis ter ido
E nunca mais voltaram .
Ali estava ele ...
Ali esteve por todo o sempre
-SOBRENOTAS
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