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Daniel Oliveira
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Professor de informática formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e acadêmico de Engenharia de Software 🤖👨🏽‍💻
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silvadan · 7 months ago
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O Segredo (The Secret)
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Quando o conteúdo se trata de autoajuda, eu me mantenho um pouco cético. Com base na leitura de The Secret, que aborda um conteúdo voltado ao “segredo do universo”, pude associar automaticamente aos tipos de conteúdos dos “Coach” brasileiros e suas ideologias disseminadas no mundo corporativo.
As informações do livro basicamente são centradas em revelar o grande segredo do universo. Ao meu ver, os capítulos abordam a mesma historia de formas diferentes, conforme o ditado, “chovendo no molhado”. Entretanto, pode-se considerar uma boa leitura, levando em consideração que o intuído das informações apresentadas são para ajudar o próximo de forma positiva em certas ocasiões. 
O que me fez considerar uma nota baixa para esse livro, foram as informações voltadas as doenças, principalmente se tratando da obesidade, que destacam que o peso ideal seria aquele que a pessoa se sente confortável, porém, como um profissional da área da saúde, devo discordar dessas informações, porque ao se tratar de doença, os cuidados devem ser tratados com um profissional especializado e de acordo com suas necessidades e situações. Contudo, o peso ideal de uma pessoa deve ser de acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde.
Com isso, é importante destacar que ler opiniões diferentes e sair da nossa bolha às vezes é uma atitude saudável e podemos absorver algumas informações valiosas. No entanto, essas informações devem ser filtradas, para isso, precisamos ter um conhecimento de base que nos permita criticar e analisar o que, de fato, é saudável para as nossas vidas. Afinal, o objetivo do livro é se tratar de uma ajuda, portanto, que essa ajuda contribua para a nossa qualidade de vida e saúde. Recomendo a leitura se você tenha algum entendimento sobre os assuntos citados anteriormente. Obrigado por ler até aqui. 
NOTA [2,0 / 5,0] ⭐️
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A Magia
Apesar de não ser uma continuação do livro O Segredo, o livro A Magia possui algumas informações condizentes com ele. 
Particularmente, gostei mais da leitura desse segundo livro, apesar de não curtir muito o gênero de autoajuda. O tema da magia foi bem abordado, e o conteúdo se destaca por interagir com o leitor através dos exercícios disponíveis. 
Recomendo a leitura desse livro a todos. Embora não concorde com a maioria das informações, confesso que alguns conteúdos apresentados fazem sentido para mim. Aliás, se o objetivo é ajudar as pessoas a se tornarem mais positivas e a cultivarem gratidão, concordo plenamente com essa proposta.
NOTA [2,5 / 5,0] ⭐️
Referências ・BYRNE, Rhonda. O Segredo (the secret). 1 ed.Editora Sextante, 2015. 216 p. ・ link de compra: < https://www.amazon.com.br/Segredo-Rhonda-Byrne/dp/8543101964 > < https://www.amazon.com.br/magia-Rhonda-Byrne/dp/8575429841/ref=tmm_pap_swatch_0 >
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silvadan · 1 year ago
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Cannabis: a ilegalização da maconha nos Estados Unidos
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Para aqueles que já estão cientes da palavra cannabis, presume-se um mínimo de conhecimento sobre essa famosa erva, popularmente conhecida como maconha. Quando se trata desse tema, uma grande parcela da sociedade já apresenta uma aversão, na qual podemos identificar essas situações como um tabu, e é justamente sobre esses temas que são abordados na história em quadrinho escrita por Box Brown, “Cannabis, a ilegalização da maconha nos Estados Unidos”.
Brown inicia a história com uma imaginação da primeira pessoa a usar a cannabis, nos apresentando alguns sintomas que a erva pode causar, logo após, nos insere em uma cultura religiosa que consideram a maconha como uma erva dos deuses e os seus fieis usam a mesma para meditar. A história se inicia pela Ásia e apresenta um momento histórico onde ocorreu a invasão dos espanhóis no México. Após o território ser dominado, os invasores começam a impor os seus ideais com viés preconceituosos e racistas sobre o uso da cannabis que até então era uma erva comum que os cidadãos poderiam usar livremente, mas começam a dificultar o uso.
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Conforme o desenrolar da história podemos identificar alguns dos primeiros momentos em que a discriminação ganhou forças nas culturas, principalmente na America do Norte, onde os estrangeiros começavam a praticar os seus hábitos medicinais, religiosos e ate mesmo recreativo com a erva. Por a história ser pautada em eventos históricos, podemos identificar que usar ou não usar a maconha possui um viés cultural, no qual ocorre um choque de cultura entre os imigrantes e os nativos, reforçando as ideias de xenofobia e racismo.
Quando somos inseridos nos contextos da América do Norte, algumas cidades e estados não levam em consideração a proibição do uso da cannabis mas o autor destaca alguns cidadãos disseminando os seus preconceitos e falas que associam os comportamentos criminosos ao uso da erva. As falácias começaram a ganhar forças a partir do momento em que um nativo hétero e branco foi pego usando essas substâncias, fazendo com que algumas autoridades públicas usassem os seus títulos e poder de fala para disseminar mais desinformação e fortalecer a ideia de criminalização da maconha, ideias que não eram pautadas em referências acadêmicas mas sim em preconceitos.
Entretanto, a partir do momento em que essas ideias foram atingindo grande parte da América do Norte e os debates sobre a maconha foram ganhando proporção mundial, os discursos científicos começam a ganhar interesse para o público e os governos, fortalecendo a visão voltada para as questões de saúde e classe social, porém, algumas autoridades públicas ainda defendiam  os seus preconceitos, mas não eram suficientes para rebater com os dados científicos testados e comprovados. 
Apesar das comprovações cientificas, alguns cidadãos seguiam firme e forte em seus preconceitos, no qual vale citar algumas visões que eram compartilhadas informando que:
“ a maconha degrada a saúde pública e a moral desse país”. 
Conforme as informações apresentadas anteriormente, podemos fazer uma analogia com os dias atuais, principalmente com alguns estados e países que ainda seguem com esses preconceitos com a cannabis, se tratando dessa situação, preferem viver no retrocesso ao invés da evolução científica. Por se tratar de uma graphic novels, na qual o autor elaborou uma curadoria para coletar as informações sobre o assunto, essa história em quadrinho (Hq) é totalmente relevante para quem deseja conhecer mais sobre esse conteúdo. Não se trata de uma leitura “acadêmica”, onde iremos encontrar palavras e conceitos científicos, se trata de uma leitura fluida e de fácil interpretação, onde podemos conhecer um pouco mais sobre a maconha e apreciar a arte do desenhista e roteirista Box Brown. 
Com certeza eu recomendo essa leitura, essa Hq não poderia faltar na coleção de quem gosta de quadrinhos baseados em eventos históricos. Também recomendo para as pessoas quem não estão habituadas com esse tipo de assunto e que estão dispostas a diminuir o seu preconceito e torna a mente mais aberta.
Referências
Brown, Box Cannabis: a ilegalização da maconha nos Estados Unidos / Box Brown; tradução de Diego Gerlach. - São Paulo : Editora Mino, 2019.
Para quem deseja adquirir, segue o link da Mino e da Amazon.
#livros#literatura#ficção científica#resenha#admirável mundo novo#aldous huxley
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silvadan · 1 year ago
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Admirável Mundo Novo | Por Daniel Oliveira
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Quando se trata de ficção científica que aborde o tema de distopia, não se pode deixar de comentar sobre “Admirável Mundo Novo”, escrito por Aldous Huxley. Inicialmente somos apresentados a um mundo “utópico”, na visão dos seus administradores. Um mundo em que a sociedade é de certa forma estável, onde os bebês são gerados através de uma tecnologia similar à fertilização in vitro e são estimulados de formas diferentes e segregados de acordo com a sua função para aquela sociedade. 
Conforme somos introduzidos no universo da nova Londres, podemos identificar um governo autoritário e fascista que divide a sociedade em um modelo de castas e estimula cada cidadão para obedecer, manipulando-os desde a infância até o desenvolvimento adulto. Os objetivos dos mesmos é manter o controle da sociedade, determinando uma conscientização de classe obediente para manter uma estabilidade social. Ao longo da história conhecemos o Bernard Max e a Lenina. Passamos a acompanhar a história de Max, que, segundo Lenina, sofreu alguns problemas na fase do crescimento, deixando-o um pouco diferente dos seus iguais, as castas superiores. 
Max não é tão alto, nem tão adepto ao seu grupo, entretanto apresenta uma intelectualidade peculiar, na qual questiona bastante a forma como os seus colegas se comportam, inclusive com as mulheres, já que em seu mundo não existe relacionamentos amorosos e os casais servem apenas para satisfação carnal. Ao decorrer da história, é apresentada uma droga chamada "Soma", que estimula um transe, deixando a pessoa mais leve e sedada de uma forma que não há mais preocupações em suas mentes. Max se percebe um pouco excluído do seu grupo, pois não se sentia igual aos seus colegas e não gosta de consumir a Soma por conta dos efeitos. Ele prefere a sensação de ser mais original, agir por si mesmo e de conduzir a sua própria vida.
Após essas percepções, Max e Lenina resolvem viajar para curtir umas férias no México. Durante a viagem, a história apresenta uma terra com uma sociedade totalmente diferente, onde vive um povo chamado de “Selvagens”. Conforme a introdução de um novo personagem denominado John, o “selvagem”, a história começa a apresentar um embate cultural e demonstrar que independente da cultura das sociedades apresentadas, os indivíduos possuem um papel que foi imposto. Nesses modelos de sociedades não há escolhas, há apenas um padrão a ser seguido, mas, a partir do momento em que é estimulada a busca por conhecimento através da leitura e da crítica, ocorre uma quebra de paradigma e um choque de identidade.
Por fim, analisando toda a discussão, principalmente após o último capítulo do livro, o autor apresenta algumas cenas nas quais o objetivo da busca por autoconhecimento é árdua e requer resistência diante uma força maior, que tenta impedir que alcancem seus objetivos. Entretanto, se essa “força maior” retirar as necessidades básicas e sua qualidade de vida, um dos únicos objetivos restante é a sobrevivência. No fim das contas, se a mão que governa retirar as necessidades básicas e a paz de espírito que restava, ela acaba usurpando a vida daqueles que tentam resistir. Após toda a leitura, cabe ressaltar a importância da busca pelo autoconhecimento e a criticidade sobre a nossa função na sociedade. Além do nosso emprego e da nossa classe somos seres humanos, somos todos importantes e em cada um, há um sonho, há um universo e cabe a nós encontra-los.
Referências
Huxley, Aldous, 1894-1963 Admirável mundo novo/Aldous Huxley; tradução Vidal de Oliveira -22ª ed. - São Paulo: Globo, 2014.
Imagem < https://anatomiadapalavra.com/2018/05/31/minhas-leituras-71-admiravel-mundo-novo-aldous-huxley/ >
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