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lexicllark:

Did you miss me? - Alexia entrou em uma das suas cafeterias favoritas da cidade, quando notou alguém olhando para ela e não pode deixar de ir até a pessoa. - Sair de New York fez bem para mim, mas já estava com saudades dessa cidade, principalmente do café daqui. - Ela fez seu pedido para um dos atendentes que estava desocupado. - Ainda mais que na Europa não encontrei nem um café que fosse tão bom.

“Não. Na verdade eu nem sei se ainda sei o seu nome.” Maddox dramatizou, suas expressões faciais convincentes o suficiente para que ele pudesse ser considerado um bom ator. “Kimmy, certo?” Brincou, balançando a cabeça negativamente em seguida. “E como foi a viagem? O que foi fazer por lá, afinal de contas?”

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nora-harper:

“Obrigada.” Murmurou educadamente, devolvendo a identidade à pequena bolsa a tiracolo. Um pequeno sorriso se crispou nos lábios avermelhados ao se recordar da época em que precisava usar identidades falsas para entrar em lugares como àquele. Agora era diferente, uma leveza mais do que bem vinda se fazia sentir em seus ombros ao invés da agitação que a possibilidade de ser descoberta infringindo uma regra lhe causava poucos anos atrás. Seus passos  foram automáticos e cadenciados, levando-a direto ao balcão do bar enquanto vez ou outra agitava a cabeça e o tronco no ritmo da música que se fazia presente. “A boa e velha cerveja para mim, babe.” Pediu com uma piscadela à garçonete e, repousando um dos cotovelos no balcão, observou o palco improvisado do pequeno, porém agradável pub onde o amigo tocava. A cerveja pedida chegou no exato momento em que a música parou e Nora fez sinal para a mulher lhe trazer mais uma bebida antes de se virar novamente para o palco e acenar a @sebmaddox para se juntar à ela.

Não era novidade para ninguém ali no bar que a cabeça de Sebastian não estava na música ultimamente. Por mais que precisasse do trabalho mais do que nunca, ele sentia-se desfocado, e o fato de ter recebido uma ameaça de demissão antes do show daquela noite não havia ajudado em nada. Assim, fora um alívio finalmente baixar o violão e descer do palco no final de sua performance, agradecendo mentalmente pela presença de um rosto conhecido no bar. “Ei, vai me pagar uma bebida?” Ofereceu descaradamente ao sentar-se ao lado de Nora, abrindo um sorriso desanimado para a mulher.

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norilewis:

A garota não recebeu resposta imediata e, mesmo se tivesse recebido, não teria visto, porque largou o celular em um canto na estante de livros e se pôs a desembrulhar seu colchão com avidez, tirando o lençol com as manchas vermelhas como se estivesse se livrando das provas de um crime. North se apressou para a sala, antes passando pelo quarto da irmã. Maldita Vio. De todos os dias para se estar ausente, tinha escolhido o pior deles. Com as mãos trêmulas, North largou o lençol no meio da sala, repentinamente se dando conta de que a peça de enxoval não era, nem de longe, o mais importante ali naquele momento. Foi, então, para o banheiro social, onde rapidamente desceu a calcinha pelas pernas claras, também um tanto respingadas de sangue. Nori teve medo do que encontraria no tecido delicado da lingerie, mas ainda assim se forçou a olhar, firme apesar da respiração fraca e de algumas lágrimas que começaram a brotar de seus olhos. Era só sangue, aparentemente. Um sangue ralo e com odor de ferro como qualquer outro. North, então, permaneceu em pé no cômodo por alguns minutos, com o coração na mão, esperando por algo mais que pudesse descer por suas pernas, sair de seu corpo… que fosse concretizar o pesadelo.

A batida na porta a interrompeu em certo ponto. Graças a Deus. A voz de Sebastian mostrou que ele tinha lido a mensagem e estava ali, poderia ajudá-la. Ele saberia o que fazer, claro, North tinha certeza disso, apesar de não saber explicar o porquê. “Oh my God, Sebastian!” A loira exclamou depois de abrir a porta rapidamente, abraçando o corpo à sua frente como se fosse sua salvação encarnada, enterrando o rosto no peitoral dele. Já tinha se livrado da peça de renda suja, enrolado-a em uma toalha lá mesmo no banheiro, mas o lençol estava no chão da sala. Sebastian poderia vê-lo e constatar a veracidade das palavras da pianista, que foram vomitadas sem muita lógica. “Eu acho que matei meu bebê, Bash.” Ela começou a explicar assim que interrompeu o abraço, mas sem largar o rapaz; agora North o segurava por um dos antebraços. “Eu precisava saber a verdade… precisava saber quem é o pai, mas eu acho que o maldito exame tirou a vida do meu bebê. I’m so fucking selfish, oh my God, I’m so fucking selfish. And now my little baby’s dead because of me.”

Sebastian não era lá a melhor pessoa do mundo quando se tratava de consolar alguém. Era uma pessoa prática, do tipo que gostava de entender todos os fatos antes de chegar em uma conclusão. Mas ali não existia praticidade, não com North em pânico em seus braços e o que parecia ser sua roupa de cama manchada de sangue no outro lado da sala. Assim, o jovem demorou a ser capaz de focar nas palavras da loira, só conseguindo ouvi-la propriamente quando Nori desvencilhou-se do abraço para fitá-lo. Ele não entendia nada sobre gravidez, ou exames daquele tipo, ou medicina no geral. Não entendia como um exame poderia ter causado aquilo tudo, mas esforçou-se para focar, primeiramente, em acalmar a garota. “Okay, okay, shh, shhh, listen to me.” Pediu, tomando o rosto delicado entre as mãos e forçando-a a olhá-lo nos olhos. “Não sabemos disso. Não sabemos o que aconteceu, pode não ser nada...” A própria voz lhe traíra no final da frase, seus olhos voltando por vontade-própria aos lençóis manchados ao mesmo tempo em que Sebastian pensava que era muito sangue para nada. 

“Grab your coat. Eu tenho algum dinheiro guardado, podemos ir até o hospital, eles... eles vão saber o que fazer. North, we’re not fucking doctors.” Maddox adicionou a última frase em expectativa caso ela negasse a proposta. “We don’t know what this means, or how we can help, so we need to check this out, okay? But...” Sebastian umedeceu os lábios, sentindo um aperto no peito. Teria North feito aquele maldito exame caso ele não tivesse rondado feito um perfeito idiota sobre quem poderia ser o pai? A última intenção que tivera havia sido pressioná-la, mas... “Whatever happened. It’s not your fault, you hear me? Now c’mon.”

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arxamxr:

“Isso só mostra que você se sente mais atraído por mulheres do que por álcool. Saudável, devo dizer.” Brincou, soltando uma risada antes de dar um gole na taça, erguendo uma sobrancelha para ele assim que ouviu seu comentário. “Essa ocasião necessitaria de máscaras, por acaso?” Perguntou, o sorriso que brotara em seus lábios sendo semelhante à sua frase. “Eu estou bem. Um pouco cansada por causa do trabalho, mas bem. E você?”

"Eu diria que sim. Embora ambos possam ser divertidos em níveis diferentes. Ou no mesmo, como nós dois sabemos muito bem.” Maddox sorriu minimamente, sabendo que provavelmente não teria que elaborar sua linha de raciocínio. “Depende. Você desenvolveu algum tipo de fetiche por elas desde então?” Ele brincou, assentindo em seguida à resposta da morena. “O mesmo, na verdade. Vendi minha alma para o trabalho, aparentemente. Hoje é minha primeira noite de folga em semanas.”

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kathdvis:

Correu da cozinha onde tirava o bolo que havia acabado de fazer do forno para saber o que Sebastian estava fazendo na sala. “Me dá aqui…” Pegou sua câmera das mãos alheias. No entanto, Sebastian fora mais rápido puxando-a de volta. “Se você quebrar eu te mato.” Avisou, apontando para o amigo com os olhos semicerrados, enquanto voltava para a cozinha. Rolou os olhos com a fala alheia. “Tem várias nudes dele aí, Seb. Eu sempre deixo nudes do meu namorado na minha câmera de trabalho para ver quando o expediente acabar.” Ironizou. “Estou falando sério Sebastian. Toma cuidado com essa câmera.” Pediu uma outra vez, com medo do estrago que o amigo pudesse fazer. Não era nada contra Sebastian em si, mas qualquer um que ousasse mexer nas suas câmeras precisavam daqueles avisos, incluindo o próprio namorado e irmão. “Vai querer o bolo agora?” 

"Se eu quebrar, você tem a permissão de me matar, porque não é como se eu tivesse o dinheiro pra pagar uma nova.” Debochou, passando as fotos exibidas na tela da câmera. Katherine era extremamente boa no que fazia, e Sebastian gostava de apreciar seu trabalho. Mesmo que não fosse admitir isso em voz alta. “O que você faz entre as quatro paredes para apimentar o seu relacionamento é da sua conta apenas, Davis.” Ele adicionou, um pouco tarde, mas referindo-se à ironia da garota frente à sua provocação. “Sim. Foi pra isso que eu vim, não foi? Ou você realmente pensou que fosse pela sua companhia?”

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Na noite de sexta-feira, o relógio marcando quase três da manhã, a única coisa que Sebastian gostaria de fazer era fechar o bar e ir embora. A garota, última cliente da noite, porém, parecia ter ideias divergentes. Maddox aguardou até o máximo de sua paciência antes de finalmente se aproximar da loira. “Olha, eu sei que é sexta-feira e você quer relaxar, mas eu também quero. Posso fechar sua conta ou vai pedir mais alguma coisa?” Tinha total conhecimento de que seu tom de voz impaciente poderia lhe causar problemas caso a garota não gostasse do mesmo, mas o rapaz estava tão cansado que nem mesmo se importara.

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Gostaria de enganar a si mesmo e disser que aquela não era Russel observando-o cobrir o turno de alguém como garçom na cafeteria, ou, melhor, que ela não o havia reconhecido. Apesar de meses naquela “vida”, ele havia conseguido esconder de quase todos os conhecidos sobre sua atual condição financeira, mas ele e Liv... tinham muitos amigos em comum para que aquilo não vazasse. Assim que a loira saíra da cafeteria, Maddox pediu para alguém cobri-lo enquanto seguia-a para fora. “Ei, Liv.” Chamou, esperando que a ex não o ignorasse como de praxe para que ele ao menos tivesse uma chance de dizer o que gostaria de dizer.  Uma chance de pedir para que aquilo não caísse em ouvidos alheios. Por mais mesquinha que Sebastian percebia ser sua atitude, ainda não queria que sua “reputação perfeita” se manchasse.

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lcsel:

“Eu nunca pensei que ia acabar chegando um dia em que eu ia me sentir um daqueles famosos que são considerados mortos pela internet inteira mas na verdade estão intocáveis.” a mulher resmungou, acabando de se despedir da pessoa que havia acabado de repetir aquele drama inteiro sobre ela estar praticamente desaparecida. “Não é porque eu estava tirando férias prolongadas que eu morri… Tudo bem que eu não atualizei nenhuma rede social, mas quem precisa de celular com o fim de inverno e começo da primavera europeia?” deu de ombros. “Essa desculpa é uma boa, não é? Aproveitar as estações… Vou usá-la da próxima vez.” perguntou para a pessoa mais próxima com um pequeno cutucão.

Sebastian não preocupou-se em conter o exagerado revirar de olhos frente aos comentários da moça, já que ele havia, sim, sido uma das pessoas a reclamar do sumiço da mesma, embora soubesse exatamente por onde ela andava. “Can you blame them? Não vou mentir em dizer que não cheguei a me perguntar se você estava mesmo viva depois de tanto tempo sem mandar notícias. Deixe-me adivinhar, estava ocupada demais com o namorado?” Não poupou exagero ou deboche em suas palavras, soltando uma longa risada em seguida. “As férias foram boas, pelo menos?”

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arxamxr:

Grande parte de ser uma relações públicas constava em não participar dos eventos que organizava. Aquela era uma regra que Aria Moirai gostava de quebrar, vez ou outra. Por ter uma equipe grande e bem preparada, podia tirar uma folga para beber em conjunto com os amigos da elite; mesmo que ainda assim ficasse de olho para que nada desse errado. Por isso, encostava-se na parede, bebendo um pouco de champanhe, enquanto observava o local com os olhos atenciosos. Olhos os quais logo pousaram no rapaz, abrindo um sorriso para Sebastian assim que ele estivera ao seu lado. “Álcool? Diga por você.” Brincou, erguendo a taça de bebida para ele. “E nem xingamentos. Acho que chegamos em um novo patamar de reconhecimento, não?”

Maddox riu discretamente com a resposta na ponta da língua da morena, levantando ambas as mãos para cima em um debochado gesto de rendição. “Está certa. Me distrai com a moça bonita e não reparei no copo. Isso significa que você está na minha frente, nesse caso...” Virou-se a procura de um garçom, logo puxando uma das bebidas oferecidas pelo mesmo em sua bandeja. “Acho que os xingamentos podemos salvar para uma ocasião mais excitante. E como você está?”

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pandorxm:

[ @sebmaddox pressed ❤ for a starter ! ] 

Fazia um bom tempo que Pandora não via Sebastian. Os dois tinham tido um relacionamento, se é que ela podia o chamar assim, durante o colegial. Ela havia ficado magoada com ele por um bom tempo, mas atualmente tudo o que sentia pelo garoto era desdém. Andando pelas ruas de Nova-Iorque nem percebeu que esbarrou em alguém. “Me desculpa…” Não terminou a frase ao ver de quem se tratava. “Sebastian.” As palavras saíram mais amargas do que pretendia. “Como vai?”

Pandora era uma das muitas pessoas do passado de Sebastian que não eram exatamente fãs número um do rapaz, assim, era muito mais fácil evitá-la do que entrar em uma discussão desnecessária todas as vezes que se encontrassem. Naquele dia, porém, o Maddox não teve escapatória. “Ei, Pan.” Respondeu em uma educação exagerada, quase em uma provocação frente ao tom de voz claramente amargo da ruiva. “Muito bem, como sempre.” Mentiu, já que de todas as coisas na vida do jovem atualmente, poucas poderia ser consideradas como muito boas. “E você? Está linda como sempre.”

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norilewis:

like for a starter —- @sebmaddox

Se tivesse contado a qualquer pessoa que seja, teria escutado que era loucura. Fazer o maldito DNA intrauterino, colher material da placenta em uma gravidez de risco como é a de North, ir até o hospital sozinha para um procedimento fodidamente invasivo, sem alguém que pudesse oferecer ajuda ou simplesmente apoio emocional… a jovem pianista provavelmente estava fora de si. A verdade é que não aguentava mais ser consumida pela culpa, pela angústia de se ver sozinha naquela gravidez. Eu não fiz essa criança sozinha, doc, preciso dividir isso com alguém que tenha tanta responsabilidade quanto eu. Convenceu o médico desconhecido com certo custo; seu médico nunca teria feito. Precisava saber. E o primeiro passo foi colher seu material; nos dias que se seguiriam, North planejou os detalhes: buscaria os possíveis pais, um por um, explicando que precisava que fizessem sua parte.

Recebeu alta mais tarde naquele mesmo dia. Por sorte, mesmo tendo aplicado grande parte de suas economias nos custos do exame, teve dinheiro restante para pegar um táxi para voltar para o Bronx e pagar pelas medicações prescritas. Todavia, por mais que tenha tomado todos os remédios direitinho, North não se sentia bem quando foi se deitar para tentar dormir. O ventre doía. O médico disse que seria normal doer um pouco. Repetiu para si mesma diante do sintoma persistente, difuso, incômodo. Depois de ter tomado um analgésico, acabou caindo no sono, experimentando pesadelos e sonhos confusos até que, no meio da madrugada, com o relógio marcando 2:45 AM, acordou como se tivesse molhado a cama. Rapidamente, North levantou o edredon e sob a luz do letreiro neon do outro lado da rua que iluminava o quarto enxergou a cor avermelhada do líquido que tinha expelido. “Oh, no. Oh my God, oh my God.” Faltou-lhe ar. O peito subia e descia na camisola azul bebê, as barras do tecido delicado ligeiramente sujas de sangue.

Ela não pensou muito, nem saberia explicar por que, mas assim que sua mão alcançou o celular no criado-mudo, os dedos buscaram o nome de Sebastian Maddox no aplicativo de mensagens.

[text] i’m bleeding bash help me

[text] i’m home please help me i have no money here rn i don’t know what to do

Desde que Nori havia despejado a bomba em seu colo, Sebastian vinha procurando por turnos extras com uma frequência muito maior do que anteriormente. Seus empregos medíocres sempre haviam tido o objetivo de manter-se, e não de guardar dinheiro. O Maddox sabia que jamais enriqueceria tocando em bares ou bancando o garçom em algumas noites. Não, aquilo era apenas até que seu pai deixasse de interpretar o papel de louco e o aceitasse de volta. Agora, porém, tudo havia mudado. Ele via-se pensando duas vezes antes de gastar qualquer centavo, a possibilidade de estar trazendo uma criança ao mundo pesando em suas costas. Vinha tocando todas as noites há duas semanas seguidas, portanto o rapaz encontrava-se ridiculamente exausto ao adentrar em seu apartamento naquela madrugada. 

Tinha certeza que iria apagar completamente no segundo em que sua cabeça encostasse no travesseiro, e provavelmente o teria feito se seu celular não anunciasse a chegada de algumas mensagens. Ponderou sobre ignorá-las, afinal provavelmente não seria nada tão importante que não pudesse esperar até a manhã seguinte. Mas Sebastian puxou o aparelho de qualquer forma, imediatamente sentindo-se alerta ao ler o nome de North na tela. Todo o cansaço desaparecera de seu corpo em um piscar de olhos, e Maddox já corria para fora do apartamento antes mesmo de ter tempo para respondê-la. Mal lembrava-se do trajeto até o apartamento da loira, só lembrava-se de bater na porta do mesmo, com o peito dolorido onde o coração batia com uma força exacerbada. “Nori, it’s me.” Chamou, encostando a testa no batente da porta enquanto esperava sua respiração normalizar. Imaginou que a garota estaria nervosa o suficiente sem ele perdendo a cabeça ao seu lado, tinha que se controlar.

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grlbxss:

“Sabe, eu estava pensando em adotar um cãozinho. Por mais que eu sempre tenha minha equipe colada nos meus calcanhares, eu ainda me sinto sozinha… Acho que a melhor forma de definir é… Sentindo falta de uma companhia constante e genuinamente boa. Eu sei que animais são vidas e dão trabalho, mas eu conseguiria cuidar de um, e quanto às minhas viagens constantes… Acho que se for um cão pequeno, não teria problema nenhum em levá-lo comigo. Você conhece algum abrigo aqui perto?” Keren desandou a falar com sua companhia, logo após tomar um gole de seu martini no bar do hotel onde um dos típicos eventos da elite nova iorquina ocorria, quase que casualmente, não fossem as vestes mais formais daqueles que a prestigiavam com sua presença. 

“Sabe, eu estava prestes a apoiar cem porcento essa ideia porque, bem, a minha vida teve um upgrade fodido desde que eu arranjei o Simba. Mas você tinha que dizer que sente falta de uma companhia constante e genuinamente boa? Você me ofende, senhorita Marks. A minha amizade é a melhor coisa que você poderia ter na sua vida.” Sebastian dramatizou com um suspiro pesado e exagerado, recusando-se a abrir um sorriso brincalhão mesmo que Keren o conhecesse bem o suficiente para saber que não falava sério. “Se toda essa carência é falta de foda, sabe que posso resolver isso.” Piscou, finalmente soltando uma risada enquanto girava o copo vazio no balcão. “Seriously, though... eu acho uma ótima ideia. Não conheço nenhum abrigo em específico mas não é nada que uma rápida pesquisa no google não resolva.”

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❪  @arxamxr liked for a starter ❫ 

Além de dois breves encontros com a relações públicas, Sebastian não tinha a maior das intimidades com a morena. Por tal motivo hesitou antes de aproximar-se da mesma no evento beneficente do qual participava, — como penetra, vale adicionar, já que o Maddox ainda esforçava-se para manter sua imagem de participante do mundo de elite — já que sabia que poderia ser algo meio esquisito para ambos os lados. No fim, acabou lançando um grande foda-se para tais preocupações, encostando-se na parede ao lado da mulher. “Funny thing is, não precisei de máscaras ou álcool pra te reconhecer.”

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❪  @kathdvis liked for a starter ❫

“Certo, como eu mexo nessa coisa?” Sebastian ponderou, virando o que era provavelmente uma câmera ridiculamente cara de Katherine, procurando pelo botão que entraria nas fotos recentes do aparelho. “Ah, consegui.” Informou, puxando a câmera para longe das mãos da garota antes que ela pudesse lhe explicar. “Okay, vamos ver. Não tem nenhum nude do Aiden aqui não, né? Por favor me avise com antecedência porque esse não é um risco que eu estou disposto a correr.”

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jacobwalker:

“Sentiu minha falta?” perguntou a pessoa sentada ao seu lado, em um tom meio irônico. “Eu sei que isso aqui é meio sem graça sem minha presença maravilhosa, mas eu precisava de uma férias.”

“Férias.” Sebastian riu com desdém. “É disso o que estão chamando agora, é? Como se você me enganasse, Walker. De qualquer forma, sua presença não era assim tão requisitada. Mas não vou mentir que as coisas estiveram um tanto tediosas por aqui. Tirando... alguns outros acontecimentos.” 

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ariaxdunmore:

- Bash você sabe que não é tão simples. - Suspirou longamente, passando uma mão pelos cabelos, deixando que ele escapasse dos beijos por um momento. - Vai se sentir melhor se eu disser que tenho quase certeza que ele está me traindo também? Faz muito mais tempo por sinal. - Deu de ombros. - Eu gosto do que temos, então só relaxe, por favor. 

"Não disse que é simples. Só gostaria de saber até onde você vai levar essa história. Não quero me envolver em problemas.” Não posso bancar mais nenhum, pensou com uma careta. “Um pouco. Mas o fato de seu marido ser um babaca não é exatamente novidade pra mim.” Sebastian abriu um sorriso fraco. Não esperava o divórcio alheio por ele, e sim pela mulher. Sabia que Aria estava longe de ser feliz no matrimônio. “Eu estou relaxado. Só estou tentando me livrar da sensação de ser um amante.” A palavra foi pronunciada ironicamente, uma vez que Maddox nunca realmente gostara da mesma.