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construo uma muralha com o alicerce da minha vergonha e tento me proteger assim
mas ao olhar para os muros que me cercam, grito "grotesco! monstruoso! grotesco!"
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me deram de presente essa prisão, não me ofereceram, me deram.
presente grego, eterno cavalo de tróia.
do outro lado da cela, me tornei meu pr��prio carcereiro.
rígido que sou, me mantenha descontente companhia.
sou eu que supervisiono todas as minhas visitas, minha mão nunca distante do punho do cassetete enquanto eu espero, salivante, pelo meu próximo deslize.
assim tenho a desculpa de erguer o bastão e me lançar contra mim, com os olhos brilhando em fúria e minhas lágrimas brilhando na meia luz. eu sei que só haverá paz quando eu me deixar sangrado no chão de minha prisão.
só assim meu carcereiro, tão sujo de sangue quanto eu, se deitará ao meu lado em nossa prisão.
talvez assim as portas se abram, talvez assim não haja mais prisão.
#arquivo .#daqui que surgiu a bio do blog!#⤌ diz ela com o maior sorriso do mundo enquanto aponta para um sentimento brutal que tem que lutar contra constantemente
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pois eu também quero que me partam por amor
servindo de pedaço em pedaço
até que não me sobre nada
nem mesmo casca .
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