salvatorecantwait
Diario De Salvatore
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salvatorecantwait · 10 days ago
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salvatorecantwait · 10 days ago
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"Não se destrua para manter o outro inteiro, não tenha medo de perder alguém que não se sente sortudo por ter você."
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salvatorecantwait · 10 days ago
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Empatia
Como é a sensação de saber que você perdeu? Como é a sensação de entender que você não é mais o caçador, e sim, está no mesmo patamar que a presa!
Decepção? Angústia? Raiva?
Imagino que essas devem ser a sensações, que aparecem, depois de anos e anos que indiretamente e diretamente você manteve tudo sob o seu controle, e que agora isso foge das suas mãos.
E lidar de par a par, olho no olho não é seu forte e nunca foi seus zona de conforto. E o que é mais triste de ver, é uma pessoa que estacionou e ser o que é o não consegue ser diferente pra viver fora da zona de conforto.
Que preço é esse que não se consegue pagar? Ver as coisas da visão do outro além de sempre ver de cima? Abrir mão do controle, para entender que as coisas “são como são”.
Entendo que é difícil, pra alguém que só viveu nesse ambiente de controle e narcisismo, e infelizmente não fui eu, que conseguiu quebrar a roda, e me vejo em uma situação onde minhas mãos estão feridas… não só elas, mas o coração e alma também. Mergulhei muito fundo em águas rasas. A ponto de achar que eu também era raso.
Sou um pequeno veleiro, que viaja no mar distante da vida, e percebo que não tenho âncoras e que apenas o vento da experiência me guia. E agora é hora de ir.
Desejo que o sentimento de empatia se torne mais suportável, por que ele vai ser um guia para seus dias mais obscuros, e que logo ele se torne um bom amigo.
Geniro. 25 de outubro de 2024
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salvatorecantwait · 16 days ago
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Quando vi uma foto sua hoje,
senti seu cheiro,
seu calor,
seu hálito,
até a sua presença.
E logo pensei,
“que mundo injusto”,
não poder mergulhar,
no calor, no abraço, e na presença.
Querer, e não poder te ter,
não é apenas um castigo,
Mas uma tortura delicada.
Salvatore. 20 de Outubro de 2024.
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salvatorecantwait · 21 days ago
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29.
Hoje, no meu aniversário, parece que o tempo parou para que eu me despedisse de uma parte de mim e, ao mesmo tempo, reencontrasse outra. É como se, ao longo desse último ano, eu tivesse me distanciado de pedaços importantes do que sou. E, hoje, esses pedaços vieram me visitar.
Passei o dia refletindo sobre as escolhas que fiz, os desafios que enfrentei e os sonhos que deixei para trás — alguns por vontade própria, outros pela força do destino. Foi como rever velhos amigos que não via há tempos. Me despedi de algumas versões de mim que já não servem mais, aquelas que carregam o peso de inseguranças e incertezas que, agora, parecem velhas amigas.
Mas também houve reencontros. Reencontrei minha força, meu propósito e meu próprio valor. No meio dessa despedida, percebi o quanto tudo se encaixa perfeitamente na jornada. E, hoje, sinto que dessa vez, o meu saveiro, que antes vagava sem rumo, no mar distante, agora achou um porto no meio do mar distante, e que sempre esteve aqui, mas eu não conseguia ver.
Celebrar esse aniversário é mais do que marcar um novo ciclo; é celebrar a evolução, o crescimento e, acima de tudo, o reencontro com quem eu realmente sou. Que venham os novos desafios e que eu possa continuar a me despedir e reencontrar quantas vezes forem necessárias, sempre em busca do meu melhor.
Geniro Neto. 15 de Outubro de 2024.
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salvatorecantwait · 26 days ago
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promete que um dia vai aparece pra dar um “oi”
e que vai me abraçar forte.
prometa que vai realizar um sonho meu,
de sentir seu calor, seu cheiro, sua energia.
prometa que vai dizer que gosta de mim,
olhando nos meus olhos.
Mesmo que você parta depois,
mas me dê a chance de ter essa memória,
que é a única coisa que eu levarei pela eternidade.
Salvatore. 10/10/2024
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salvatorecantwait · 27 days ago
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tem coisas que só o nosso coração deve saber…
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salvatorecantwait · 1 month ago
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Salvatore
Sob o céu dourado do verão italiano,
Ando, com a alma aberta, coração em chama,
Com olhos que dançam entre o azul do mar,
e o brilho suave do sol ao entardecer.
Na praça vazia, ao luar de uma noite quente,
Me sento em um banco, em um suspiro imortal.
A caneta desliza, suave, pelo papel,
Cada verso, um pouco do meu doce mel.
Sou intenso, como o vento quente que sopra,
Sentimental, como a lua que o crepúsculo abraça.
Escrevo de amores que nunca esqueceu,
De paixões que a memória não deixou.
Em cada poema, a dor e o encanto,
O toque das mãos que não alcançam o manto.
Meu coração, uma tempestade em flor,
Busca nas palavras o eco de um amor.
E assim vivo, entre sol e saudade,
Versando a pura intensidade.
Como verão italiano, sou fogo, mar e vento.
Um homem apaixonado que só sabe viver.
03 de Outubro de 2024. 16:30
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salvatorecantwait · 1 month ago
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suas mãos
Eu quero suas mãos em mim,
no primeiro aperto,
e no último.
Eu quero suas mãos em mim,
para desenhar no espaço vazio,
e o transformar em memória,
e me encantar com sua graciosidade.
Eu quero suas mãos em mim
com os dedos deslizando sobre minhas costas,
E em volta do meu pescoço,
no momento de maior euforia.
Eu quero suas mãos em mim,
Pois nas mãos repousa o amor não dito,
O carinho sutil, a ternura em segredo.
São mundos que falam sem ruído ou grito,
Guiando os corações, mesmo em meio ao medo.
Eu quero suas mãos em mim,
Por que junto das minhas,
Me fazem mais forte,
e me resgatam do mar distante.
Salvatore. 25/09/24
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salvatorecantwait · 1 month ago
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Aliança
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Prometo não parar, mesmo ao sentir, Como um saveiro perdido no mar distante, Navegando em águas que não posso partir, Escrever, remando contra a brisa hesitante.
Prometo desenhar em palavras sutis A vida que passa, com seus tons e contrastes. Seja nos dias serenos ou nos hostis, Os momentos, tristes ou felizes, constantes.
Prometo não diminuir meu próprio ser, Para caber em formas que outros desenham, Com a intensidade que o peito faz arder, Sigo, mesmo quando os ventos me desdenham.
Prometo não parar, pois sei que ao final, As palavras se tornam um eco sem fim, Deixando um legado, um traço imortal, Que durará além do tempo em mim.
Geniro Neto. 24/09/24
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salvatorecantwait · 2 months ago
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Arrebatamento
… só percebemos o tempo que gastamos naquele lugar, quando vimos que estávamos sozinhos e resolvemos ir para outro lugar, e continuar nos conhecendo.
O pensamento malandro e tentador, veio a minha mente, e foi o momento certo de mostrar o meu lado “corajoso”.
— Vamos para um quarto de hotel e vamos do jeito que estamos?! O que acha?
Ele retribuiu com um sorriso de canto, que eu poderia ver malícia. E então disse:
— Sem celular e sem contato com ninguém.
Pedimos um Uber e aguardamos por alguns minutos, até o carro chegar. Um curto silêncio que permaneceu, gritava os pensamentos que surgiam em ambas as mentes. Ao seu lado, eu ainda sentia an aura perfumada que vinha de você e me envolvia como uma névoa densa.
Entramos no carro, cada um de um lado, em silêncio ainda. E uma música tocava, melancólica, nem alta, e nem baixa demais para não ser ouvida. E eu a conhecia: “Die With Smile, Gaga e Bruno Mars”. E comecei a encostar as costas dos meus dedos nos seus, enquanto pensava na música, que dizia: “eu acabei de acordar de um sonho. […] ninguém tem o amanhã garantido, então vou te amar toda a noite como se fosse a última. […]se o mundo acabar, eu quero estar perto de você.”
E não teria uma música que viesse a calhar tão bem, como essa. Olhei nos seus olhos, que vagueavam nos próprios pensamentos, e provavelmente não notará a música que tocava no rádio. Subiu o olhar de encontro ao meu, entrelaçou os dedos aos meus e soltou mais um sorriso leve e um olhar malicioso. Eu poderia dizer que os meus, eram como olhos de bambi, entregando meus pensamentos.
Chegamos ao destino e descemos, andamos um ao lado do outro, com os braços se esbarrando no caminho, e você tomou a dianteira para conseguir a chave do quarto.
Subimos as escadas, eu atrás de você, acompanhando sua “névoa” e deixando que as pontas dos nossos dedos, sejam o elo que nos liga até o quarto.
E chegando no quarto, ao atravessar a porta, fui surpreendido novamente pelas suas mãos envolvendo meu corpo, e sua boca fazendo movimentos mais nervosos, ao encontrar a minha, com puro desejo. E eu só consegui passar meus braços em volta, retribuindo o movimento, e fechando meus olhos.
De fato, fui preso contra a parede. E uma perna estava entre as minhas e impedia qualquer movimento meu, e eu pude ver que, tudo isso que estava acontecendo da porta pra dentro, era o desejo que antes estava acrisolado.
Intenso e gentil, era aquele beijo, que perdurou por minutos suficientes, e que a quase nos fez chegar a beira de tirar a roupa ali mesmo.
Mas é claro que, sabemos analisar e saborear bem o momento, e alongar o nosso desejo de forma, quase que torturante.
Paramos e nos afastamos, o seu cheiro estava em mim, você estava em mim como jamais esteve. E consegui ouvir suspiros tremidos de desejo dos dois, e você decidiu a ir para o banho. Deitei-me a cama e comecei a perambular pela tv, com a mente vaga, absorvendo tudo o que tinha acabado de acontecer e mentalizando o que poderia vir a acontecer. Quando parei em uma música, dessa vez “Bad Romance”, na sua versão jazz, sem os sintetizadores e todo o pop, a música desnuda: “Eu quero a sua feiúra, eu quero o seu erro. Eu quero seu todo, enquanto é livre. Eu quero o seu amor. Eu quero a sua psique, eu quero o seu ‘pau vertical’, eu quero o seu amor. Eu quero o seu drama, o toque da sua mão. Eu quero o seu beijo agressivo e delicado.”
E era tudo o que eu queria, suas partes boas e ruins. E naquele momento, éramos só nós dois e mais nada.
Você sai do banho, agora sem camisa. O cabelo molhado, a pele fresca e molhada, uma mistura de frescor e essência. Agora eu podia perceber que vários pontos , faziam desenhos no seu corpo. E você retribuiu o olhar com um sorriso, e uma mão que ia no cabelo, e eu poderia dizer naquela visão, que eu te amaria por toda a minha existência.
Fui para o banho e me preparei para te encontrar. E ao sair, vi você deitado na cama, apenas com a luz que vinha da tv, um pouco sonolento. Mas despertou assim que me viu, um olhar de curiosidade e desejo me fitavam e me apressei em me enfiar na cama, ao lado.
Apoiei minha cabeça no seu braço e vi quando seu rosto se virou para o meu, já ensaiando um beijo. Estava tocando “Lose Control” E ali nos entregamos… até que enfim, o calor, o toque, o cheiro… te sentir dentro de mim… ver o seu rurbor…
Terminamos exaustos, as pernas terminam, e pequenos risos eram afobados por suspiros profundos da respiração. Eu permaneci aninhado ao seu peito, e ao fundo tocava uma música lenta: “Roselyn”, que nos ajudou a cair num sono leve por algum tempo.
Era um dos momentos mais feliz da minha existência: só você ali, depois de tanto tempo, depois de tantos pensamentos, sem nada para intervir e totalmente entregues.
Eu poderia dizer que a minha existência poderia se resumir a apenas esse momento.
Salvatore. 17 de setembro de 2024. 22:58 p.m
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salvatorecantwait · 2 months ago
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Pequena história.
Dentro do carro, eu tentava me concentrar na trepidação da estrada, no cheiro de essência barata e na música ruim que vinha do painel do carro, para em distrair do nervosismo que se instalava em mim… um milhão de vozes, o celular que vinha de uma mão pra outra, e os suspiros fundos que saíam espontaneamente.
Tudo em torno de um momento que eu ansiei e ensaiei por muito tempo!
O mundo tem se tornado estranho, quando paro pra pensar em como ele já foi: você vivia em uma bolha social, onde você só conhecia pessoas que estavam ao seu alcance. E nos dias de hoje, você alcança pessoas, que antes não tinha a capacidade de conhecer.
E o pior, sofre por isso. Sofre por estar limitado, mas é feliz pela infinidade em poder mergulhar na profundidade de alguém, que é como você.
Hoje não somos mais sozinhos, e sempre encontramos em alguém, o que está em nós.
O carro para, e um arrepio sobe dos meus pés, até a minha cabeça. E sobre borboletas no estômago: acho que elas foram pros meus pés que parecem não querer mais funcionar.
Eu desço e me preparo. “Pra que?” — ressoa a minha mente. Não sei se vou estar preparado. Essa é uma daquelas situações em que você só vai, e enfrenta o que tiver que acontecer.
Entro num café, o lugar combinado, que combina com a personalidade dos dois. E consigo ver de longe, de perfil, sentado em uma cadeira, com os cotovelos na mesa e os pés preguiçosos embaixo da mesa: um homem, que transparece pressa. A roupa parece ter sido pensada, mas não demais. A camisa é um pouco maior do que o tamanho perfeito - que é um dos pontos que eu mais gosto. A calça preta, que não tem erro. Óculos e uma mão em um livro, que de longe, arrisco dizer que também tremia.
Parei por alguns segundos, observando ao longe para poder aproveitar e fixar ao máximo a memória daquele momento. E depois de um suspiro, resolvi entrar em seu campo de visão, e cheguei ao lado da mesa.
Mais alto que eu, olhos escuros e penetrantes. A magia de tudo é ver a cortina do mistério cair ao chão, e nesse momento, poderia facilmente fazer a leitura do sentimento de confusão e alegria.
“Oi”, solto fracamente. Por que estava concentrado demais em lembrar como se fica em pé e em como respirar compassadamente. E estendo a mão de forma cortês, é o máximo que eu consigo.
Uma leve brisa bate de sua direção a mim, e consigo sentir o cheiro de perfure fresco e café misturados, como uma aura que me envolve, e me faz querer estar só ali. Os olhos me olham de cima pra baixo, pra alcançar os meus que estavam voltados pra cima.
Enfim, a pele é real: poros, pele, rubor. O cabelo é real, penteado de forma despretensiosa, como se dissesse: “eu preciso estar arrumado, mas prefiro pensar em outra coisa.”
Recebo um “até que enfim”, uns dois tons mais elevados que minha saudação. E uma mão grande e quente envolve a minha, e em um movimento rápido, me puxa pra perto e se transforma em um abraço.
Dois planetas se chocam na minha mente, e se tornam um, como no espaço… como na vida real…
O meu braço passa pela cintura dele, como se fosse o último lugar que eu pudesse me agarrar antes de cair de um prédio. E minha cabeça encosta no seu peito, como se fosse me deitar no sono mais profundo, depois de dias de procissão.
O seu cheiro e seu calor me envolveram, e eu pude naquele momento, ter a confirmação de tudo o que minha mente criara: o cheiro, o toque, o calor e a atração. E eu me agarrei á aquele abraço e me demorei de propósito, para poder sentir cada detalhe e poder me lembrar daquele momento depois.
Um cheiro fresco de perfume me abraçou também, um perfume que lembrava chuva em dias cinza, misturado com algo que o deixava doce. Doce e frio. As mãos firmes passadas em volta de mim, grandes e quentes. E por alguns momentos consegui sentir a respiração e o coração que batia rápido, acusando o quanto aquele gesto foi inusitado, até para o autor.
Não consegui me soltar completamente da sua presença, e apenas consegui voltar o olhar para o lugar que saíra a poucos instantes, para e entregar e concretizar tudo aquilo que a mente já vagueou.
Mas agora, os meus olhos eram o meu maior vilão: entregavam todos os pensamentos que corriam em minha mente. Olhos que diziam: “Não me solte, fique mais um pouco. Me dê o que eu preciso…” e tudo o que eu suplicava em silêncio, era o desejo de sentir mais do que aquilo. Como seria a textura dos seu lábios, e da sua pele? Como seria sentir sua respiração com a minha? Como seria te ter totalmente entregue?
E em um movimento de redenção aos sentimentos, que eram recíprocos, como dois mundos que se chocam e se fundem, eu senti uma mão grande, a direita, subir até a minha nuca e a envolver, e ali, quem estava entregue era eu. Totalmente e absolutamente. Olhos me fitavam de volta, mas viam além, pois liam os pensamentos que se passavam na minha mente, e esse olhar dizia: “eu também quero.”
E de forma sútil, os nossos lábios se encostam e o abraço volta a envolver meu corpo. Sinto algo subir entre meu ventre, até o meu pescoço. Mas me concentro em sentir a leveza e a sutileza do toque dos nossos lábios. Minha mente explode em êxtase, incontrolável. E a única coisa que consigo fazer é retribuir a mão na nuca e outra na cintura, pra poder me segurar, pois minha sustentação agora tem vontade própria.
Eu sabia que essa coragem só poderia partir de você, e isso me satisfaz muito, pois tudo o que precisei naquele momento, foi ser dominado e comandado por alguém. Desde que saí de casa, para o seu encontro, minha mente e meu corpo não funcionam na forma que deveriam. E eu não seria capaz de nada.
O céu é um lugar na Terra, em torno de mim nesse momento. E eu poderia o guardar dentro de uma pinceira, e me satisfazer em revivê-lo, todas as vezes que a vida parecesse sem esperança ou cinza. Como alguém tem a capacidade de nos “reviver”? Como a vida pode dar essa autorização a nós, para sermos tão influentes sobre o outro? Talvez essa seja sua mágica e seu mistério.
Salvatore. 13 de setembro de 2024. 11:30 am.
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salvatorecantwait · 4 months ago
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I hope we meet again in another life…
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salvatorecantwait · 4 months ago
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salvatorecantwait · 4 months ago
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Ryan and Nick
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salvatorecantwait · 4 months ago
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AS FORÇAS DA LUA
Em uma aldeia escondida entre colinas e florestas densas, vivia um médium de incorporação conhecido como Metre Lua. Seu nome vinha da conexão profunda que ele tinha com a Lua, uma ligação que lhe concedia poderes e sabedoria extraordinários.
Mestre Lua era um homem simples, mas sua presença irradiava uma energia calma e poderosa. Ele possuía a capacidade única de incorporar espíritos benevolentes e transmitir suas mensagens para os moradores da aldeia. Sempre que a lua cheia iluminava o céu, ele se preparava para uma noite de comunicação divina.
Numa dessas noites, a lua estava especialmente brilhante. Mestre Lua sentiu um chamado profundo e sentou-se em seu altar, cercado por velas e incensos. Entrou em um estado de transe e, lentamente, uma aura prateada envolveu seu corpo. Os aldeões, reunidos ao seu redor, observavam em silêncio.
De repente, Mestre Lua começou a falar com uma voz que não era sua. Era suave e ressonante, como o murmúrio do vento entre as árvores. Ele transmitia mensagens do céu, ensinamentos sobre amor, compaixão e a interconexão de todas as coisas. Falava sobre a importância de cuidar da Terra, respeitar cada ser vivo e viver em harmonia com o universo.
As palavras de Mestre Lua tocavam profundamente os corações dos aldeões. Eles sentiam uma paz e um entendimento que nunca haviam experimentado antes. Além das mensagens celestiais, Mestre Lua também canalizava a força da Lua, ensinando sobre os ciclos naturais, a influência lunar sobre as marés e as emoções humanas, e como utilizar essa energia para o bem.
Com o tempo, a sabedoria transmitida por Mestre Lua transformou a aldeia em um lugar de paz e harmonia. As pessoas aprenderam a viver de acordo com os ensinamentos celestiais e a respeitar os ritmos da natureza. Sob a orientação de Metre Lua, a comunidade floresceu, tornando-se um exemplo de equilíbrio e serenidade.
E assim, sob a luz da lua cheia, Mestre Lua continuava a ser um canal entre o céu e a Terra, trazendo luz, sabedoria e força para todos aqueles que buscavam seu auxílio. Seu nome e legado viveriam para sempre, lembrando a todos da profunda conexão entre o universo e cada ser humano.
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salvatorecantwait · 4 months ago
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O SAVEIRO NO MAR DISTANTE.
No coração do oceano, o veleiro "Alvorada", com suas velas capturando o vento e seu casco marcado pelas ondas, era comandado por Miguel, um velho marinheiro de cabelos prateados e rugas esculpidas pela vida no mar. Para ele, o "Alvorada" não era apenas um barco, mas um portal para suas memórias mais preciosas.
Numa manhã serena, Miguel decidiu partir para uma última jornada ao redor da ilha onde cresceu. Enquanto navegava, relembrava os dias de juventude explorando a costa com amigos, passando por enseadas onde pescara com seu pai e cavernas onde se refugiara durante tempestades. Cada lugar evocava lembranças vívidas, entrelaçando passado e presente.
Ao entardecer, Miguel ancorou o "Alvorada" em uma baía tranquila e, sentado na proa, viu sua vida passar diante dos olhos, como um filme de momentos inesquecíveis. Em meio ao silêncio do crepúsculo, as lembranças de tempestades enfrentadas, noites estreladas e risadas compartilhadas com amigos ressurgiram.
No retorno ao porto, Miguel percebeu que o "Alvorada" era mais que um barco - era um guardião de suas histórias, ensinando-lhe a viver com coragem e gratidão. Mesmo com o peso dos anos, o mar e o "Alvorada" ofereciam um porto seguro de lembranças, mostrando que a vida é como um veleiro navegando pelo mar do tempo, onde as memórias são a âncora que nos conecta ao passado, presente e futuro.
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