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ele tinha 26 e eu 19. era gritante a diferença, não de idade, mas sim de maturidade e vivência. ele tem um filho e almeja um futuro, uma casa, algo seu. eu chorava quando meu doce caia no chão e fazia birra para ir ao médico.. de dez frases que ele falava, nove me deixavam brava por alguma conjugação errada (as vezes certa), ou motivo besta que poderia ser resolvido com cinco minutos de conversa. porém eu sempre voltava brava, e ao mesmo tempo calma. nunca queria conversar, resolvia o problema de outra forma pois foi o que as pessoas com que me relacionei no passado ensinaram, a fugir de responsabilidades e deixar a briga sumir. a fingir que tudo estava bem sempre! ele chegou e de alguma maneira consegui me abrir sobre o que me magoava, não a ponto de falar sobre tudo. precisei entender e deixar de lado minha vontade de deixar os problemas se auto resolverem, aprendi a conversar e que ficar emburrada não levaria a lugar algum além da minha auto destruição, minha retaliação e ao caos total. na minha maneira tento ao máximo ser perfeita para ter a chance de permanecer ali, de ter meu lugar na vida da pessoa, e não romanticamente. é engraçado isso, o quanto nos moldamos ao gosto do outro, o fato de que criei uma personalidade apenas para estar ali com ele, e isso me irrita de certo modo. não ser eu mesma 100% das vezes. não ser mais a criança emburrada e birrenta, ou resolver meus problemas com sexo, bebidas e afins. criei alguém apenas para agrada-lo, por que o meu eu o assustaria, o deixaria em pânico. queria ter a chance de mostrar a ele a garota de quinze anos que fui, sempre nem aí para nada nem ninguém, fazendo tudo que dava na telha, rindo e brincando! sendo apenas ela mesma, sem birras, ou personalidades moldadas ao gosto do próximo. sem um padrão e totalmente nem aí para ele. falando tudo que queria doa a quem doer. e a cima de tudo, resolvendo seus problemas sem fugir. nesse momento a garota de dezenove que me tornei escreve isso chateada com o homem de vinte e seis que ele se tornou, mas por algum motivo não consegue falar sobre. talvez seja medo! sim, medo. da rejeição, da raiva, do sentimento, de tornar as palavras dele reais, de chorar. e caramba, a quanto tempo não chorava por alguém. sei que posso crescer e aprender com ele, e por esse motivo não me permito. queria ser eu mesma, a garota de quinze desajeitada. sei que ele gostaria ainda mais dela, do que gosta da atual.
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Ex “melhor amigo”
Faz oito meses que não nos falamos. E é incrível como ainda dói em mim e o quanto eu sinto sua falta. Mas eu não entendo, como posso sentir falta de algo que me fez tão mal quanto você me fez? Eu corri atrás de você, por dois anos pra ser exata, e você não se importou. Acho que você nem prestava atenção. Estava ocupado em seu próprio mundo, olhando pro seu próprio umbigo, sem prestar atenção nas pessoas que te amavam em sua volta. Eu falo “amava” porque eu não te amo mais. Pelo menos me convenci disso. Acho que eu tive que adquirir um pouco de amor próprio. Estava na hora, não estava?
Eu confiei em você. Todos falam de traição e coração partido por aquele que ama e está apaixonada, mas ninguém comenta que o amor de amigo pode doer tanto quanto, ou no meu caso, mais. Você me traiu de diversas formas, me magoou, me abandonou, meu Deus, não tem palavras pro que você fez comigo. Talvez, a palavra “destruir” caiba nesse contexto, mesmo que seja ainda, distante daquilo que eu realmente senti.
Me sinto mal comigo mesma escrevendo esse texto, de certa forma você não o merece. Você não merece nada vindo de mim, nunca mereceu. Todas aquelas vezes que te fiz feliz, quanto te levantei quando estava no chão, ou quando te dei amor e carinho, nenhuma delas você mereceu. Porque eu te dei tudo, e você não me deu nada. E por isso desisti de você. Sou boa de mais pra você.
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eu te confortava nas noites em que a melancolia era sua unica amiga
e pensava que te ter aqui daria certo
burrice minha
você trouxe de volta o caos e a monotonia naquela partida
ainda lembro das nossas conversas mais intimas
de deitar no teu peito e contar o que sentia, o que via e ouvia
você sabia dos meus medos, ou achava que sabia
mas não imaginava que o maior deles era tua partida repentina.
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Arrumei a cadeira onde sento, endireitei a coluna e agora tenho uma postura saudável. Meus olhos estão ardidos e causariam espanto se mais alguém além de mim pudesse vê-los. Passei a noite em claro e decidi lhe escrever. Estou me dando conta, nesse exato momento, de que sempre escrevi sobre você, mas nunca para você. E não estou dizendo que isso é uma reclamação sua, apesar de ser. O que acontece, afinal, é que não posso. Quando me ponho determinada a pensar em ti, e sobre ti escrevo, as coisas fluem. Porque você em sua natureza, é natural. As palavras dançam e me deixam escolhe-las. Os sentidos não se trocam e eu sempre sei exatamente o que dizer. Mas para você não há condições. Eu me embaralho, me perco, e acabo por me esconder diante de toda minha vergonha. Não me entenda mal, eu não tenho vergonha de você. O que me encabula muito, na verdade, é teu olhar me queimando. Teu riso contido e tuas bochechas coradas ao ler o que sinto. Porque eu tenho dificuldades em falar, mas quando escrevo posso fazer soar como quero. Eu não consigo simplesmente passar pra cabeça tudo aquilo o que tenho no coração. Não caberia, e não cabe a você ler. Porque escrever é muito fácil, mas o meu desejo é o de te fazer ver. Agora peço desculpas porque tenho sono. Não consigo lembrar o que disse na primeira linha desse texto, e nem mesmo lembrarei o que direi na última. Minhas pálpebras pesam agora. Talvez outro dia, querido. Talvez outro dia.
Casebre. (via versificar)
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quando vou entender que as pessoas só me trazem dor
que as encontro em uma estrada qualquer, viro um capitulo do seu livro e então sou chutada para outra estrada
apenas para ser mais um capitulo em algum livro qualquer
esperando que chegue outra pessoa que será seu conto inteiro
as vezes não queria ser capitulo
queria ser o livro....
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não sabia o que sentir por ti
queria desesperadamente tua atenção mesmo que isso me levasse a ruína
então parei e percebi que você me levava a ruína
com todo esse desinteresse e incompreensão
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tu pode ser comparada a uma manhã de primavera, com as folhas ressurgindo e o esplendor do sol entre os prédios. as vezes com um dia de inverno em que o sol se esconde e teima em não sair tornando o dia mais cinza e triste. e tu tem o poder de me fazer amar essas duas estações igualmente.
pensei que já tinha visto todas as coisas lindas que o mundo pode me proporcionar, mas te encontrei e descobri que faltavam algumas. como teu sorriso ao acordar, teu cabelo bagunçado e teu riso.. o teu riso, guria, que vem pra alegrar todos os meus dias.
quando minha confusão se faz presente o teu toque me suaviza, ele normaliza e acalma todas as coisas que fervem como uma panela de pressão dentro de mim. é literalmente a calmaria no meio do meu furacão, sou grata por isso.
tu pode ser comparada a uma manhã de primavera, porém não chegaria nem perto, por que tu é com toda a certeza do mundo mais linda que ela. mais linda que todas as melodias, todas as poesias. nem mozart, beethoven ou orfeus poderiam, em toda sua grandeza, fazer algo que te descrevesse tão bem
sei que para ti nunca serás isso tudo, nunca vai te ver com meus olhos e nem acreditar no que eu falo.
sou perdida em ti, meu labirinto de dédalo. e mesmo assim sou grata.
obrigada por existir. por ir e vir. por me deixar ficar. por me fazer mudar.
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eu odiava meu corpo quando te conheci, tu me fez ama-lo na medida que me ensinava a descobrir todo o prazer que eu mesma podia me dar! lembro da tua fala mansa me pedindo pra deitar que iria me ensinar a me amar mais. pois eu me amei. porém o que adianta se foi momentâneo aquele amor (nós também). hoje quando acordei me vi sozinha, com o coração partido e um leve nojo pela minha pessoa. pensei que amar a mim mesma adiantaria então o fiz em vão com os olhos cheios d'água e logo ficando em prantos a cada local no qual minha mão passava, foi o que você ensinou e eu prezava tanto pelos teus ensinamentos como um cachorrinho quando aprendia um truque novo. prezava tanto pela tua fala. tudo me corrói agora. não quero ter tua marca no meu corpo. nem no meu coração. nem na minha mente. p.s.: por deus como queria te arrancar inteiro de mim para nunca mais te sentir e nem te lembrar.
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escutar tua risada foi minha felicidade momentânea.
p.s.: queria ser feliz novamente
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pensei que era amor, aqueles de cinema, que de uma hora pra outra duas pessoas totalmente opostas, mas totalmente parecidas se encontrar e passam uma vida toda juntas.
não estava nos meus planos reencontra-lo, criar esse sentimento e aprender a encará-lo sem enrolação. talvez meu erro tenha sido esse, encarar algo que eu nunca tinha lidado antes e achar que seria fácil. no começo neguei aquilo tudo a mim mesma, e em um determinado momento já fazia planos que o envolviam sem nem perceber.
quando toda essa mentira veio a tona mesmo que por um milésimo de segundo meu mundo todo caiu, foi como se um buraco negro abrisse e me puxasse para dentro. todo aquele caos, por deus, como implorei pra tudo ser mentira e ter os braços do meu menino me abraçando novamente e suavizando toda aquela agitação que se fazia presente quando ele estava longe.
foi minha culpa, deixei que ele fizesse parte da minha vida (mesmo que por pouco tempo) e agora estou aqui destruída.
agora associo nossas musicas e momentos as lembranças ruins
sei que não é culpa das datas, dos momentos, das poesias ou melodias. mas quero ter algo para culpar além de mim mesma. por hora vou culpar coisas inanimadas. talvez algum dia crie coragem para culpa-lo e só então voltarei a ouvir aquela melodia que tanto amei por anos, ou frequentar aquele café que era apaixonada.
é, talvez algum dia isso aconteça.
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Sim, meus textos são péssimos. Mas ao menos em cada um deles há uma parte de mim, um desabafo que não fui capaz de transmitir nem ao melhor dos conhecidos.
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Tudo é tão vazio e diferente sem você, eu sei que você partiu por que te magoei tanto a ponto de não te merecer mais, sei dos seus medos e inseguranças, eu sei de você por que te conheço, eu conheço esse seu abraço que poderiam chamar de casa, esse seu jeito impulsivo e esse seu sorriso lindo, eu sei que te magoei, porém te peço de volta a Deus todas as noites antes de dormir, tenho te implorado para ele na esperança de que quando acordar você esteja aqui, porém não está... é horrivel o tanto que eu te amo, mas deixo claro que se um dia você quiser voltar vou estar aqui. Para sempre, e sempre, sua.
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Os dias nunca foram tão cinzas quanto estes, tudo que entrava em minha órbita logo mudava sua cor, uma neblina triste e opaca aparecia tomando conta do lugar (ou pessoa)… até a menina dos olhos castanhos e toque suave aparecer mudando completamente minha vida, os rabiscos por seu corpo, e o modo como fala, o jeito de agir ou o modo como meus nervos se afloram no seu lado; antes acabava contando os minutos para ir embora e acabar com minha vida triste, agora eu só a quero do meu lado, mesmo que no silêncio tão presente quando ela está aqui. Os dias cinzas acabaram, e fico feliz que seja por ela.
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Ele me pegou de jeito, e não estou falando de amor, estou falando de sexo! Eu nunca pensei que iria sentir algo tão grandioso quanto o que estou sentindo agora, cada tapa que ele depositava em minha bunda, o jeito como ele marcou meu corpo com mordidas em meus ombros e pescoço, o modo como ele agarrou meus braços me fazendo ficar imovel, e como ele me mandava e eu obedecia, AAAAHH, essa foi a melhor parte, com toda certeza! Meu corpo apenas fazia o que ele mandava sem titubear, sem ao menos reclamar da dor pois a mesma se transformava em prazer cerca de poucos segundos depois; eu me contorcia com o mero toque de seus dedos em minha intimidade, minhas pernas fraquejaram inúmeras vezes me fazendo quase cair. Eu estava em um estado deplorável implorando por mais quando senti meu ápice chegando, mas eu não havia sido uma boa garota então aquele momento bom não aconteceu. Apos isso abri meus olhos e fitei a melhor coisa que eu poderia ter em anos, aqueles olhos escuros que tanto me deixam louca, aquele homem que sabe bem o que fazer na cama, que não deixa ninguem reclamando ou de cara feia no outro dia, aquele homem que me deixou marcas e me fez implorar por mais!
PS: espero que me faça implorar novamente, não apenas com o olhar e sim com a boca.
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