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Ah, meu amor, que desejo ardente,
Descobrir teus mistérios, teu mundo presente.
O que será que te faz suspirar?
Que sabores te trazem memórias de lar?
Além do doce bolo de aipim,
Há algo que encanta teu gosto sem fim?
Qual comida te faz voltar no tempo,
Ao riso de infância, ao puro momento?
Será que ao café também és devoto?
Com leite aveludado ou puro e remoto?
E o que recusas, de jeito nenhum,
Que prato não chega ao teu jejum?
Diz-me, amor, tua cor preferida,
Que matiz pinta a tela da tua vida?
Será que lembra um pôr do sol ardente,
Ou o céu azul de um dia contente?
Conta-me tua memória mais feliz,
E aquela que à alma deixou cicatriz.
Quando pequeno, o que sonhavas ser?
O que moldava teu desejo de viver?
Fala-me do poema que te faz vibrar,
Das palavras que te levam a sonhar.
E a música que marcou teu coração,
Será doce melodia ou pura emoção?
O que te faz sorrir, me conta baixinho,
É um gesto, um olhar, ou apenas carinho?
Como será teu abraço, teu calor?
E o gosto do beijo que revela o amor?
Ah, são tantas perguntas, meu bem,
Um labirinto de curiosidades que não têm fim.
E tantas palavras guardadas aqui,
Que anseio dizer, que desejo sentir.
Tu és um enigma que quero desvendar,
Uma poesia que só quero amar.
Entre versos e rimas, eu hei de escrever,
O infinito encanto de te conhecer.
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