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resenhasdab · 6 days ago
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Impostora: Yellowface - R.F. Kuang
As expectativas para esse livro estavam altíssimas e ela entregou todas, sem nenhuma reclamação a fazer.
A história é a de Juniper que, após presenciar a morte da amiga Athena, pega um manuscrito inacabado e publica em seu nome.
Só essa premissa é interessante por si só.
O livro acaba sendo uma grande mistura de desabafo, história de terror, drama e crítica social.
Alguns momentos são bem próximos da realidade que uma escritora como a Kuang pode ter vivido para ser apenas fruto da imaginação. Enquanto tem outras que a gente espera que sejam apenas fruto da criatividade dela, de tão ruins.
O drama da história, a tensão que ela tem é o questionamento se/quando a juniper vai revelar a verdade e enquanto isso vem uma atrocidade atrás da outra por todos os personagens.
Uma observação (não é crítica e nem reclamação) é que achei o drama até mais leve do que poderia ter sido. Esse é o livro mais tranquilo da Kuang que li até agora. E o mais fácil de ser lido também.
Agora os destaques: Kuang escreve personagens que a gente ama e odeia com um talento muito especial e é claro que Juniper é uma dessas, tirando a parte do amor. Não dá pra amar ela em nada. Respeito? Às vezes, em cenas pontuais. Mas apenas como ser humano mesmo, por que não dá pra respeitar ela como escritora, exatamente como ela é com qualquer outro colega de profissão (escritor ou não). Há também a psicologia do drama que acompanhamos e os debates que ela (Juniper) tem e se perde varias vezes (surta).
Outra coisa excelente feita pela Kuang é a apresentação de questões e fatos sociais de uma forma bem fluida e interessante, deixando a gente intrigado ou curioso sobre como e o que ela vai mostrar ali.
Nesse livro em questão, tivemos os bastidores do mercado editorial e todas as suas estratégias de manipulação midiática, mostrou a fragilidade e imaturidade das forças que modelam essa mesma mídia (redes sociais) e como tudo é absurdo, do começo ao fim.
A comercialização das culturas, dos problemas, traumas, preconceitos e o uso da diversidade como mecanismo de construção de uma “boa imagem empresarial” ao contrário de ser um processo real e generalizado, como é divulgado. A forma como personagens diversos são contados por vozes únicas (= apenas um tipo de voz, um mesmo tipo de pessoa ocupando espaços para contar histórias de uma pluralidade de pessoas).
O mercado editorial não está imune das regras e dos problemas que todos os outros mercados sofrem e Kuang trouxe isso de um jeito bem legal.
Até para pessoas que não conhecem ou que não estão envolvidas em assuntos literários, eu recomendaria esse livro como uma forma de entender um pouco como alguns livros são construídos.
Claro que não é uma regra universal (graças a deus), mas é um processo muito real e muito fácil de ser visto.
Outra coisa que eu ameeeeei foi ver a turminha babaca do cancelamento - eu não aguento como isso acontece atualmente. Num pequeno espaço de tempo quando a moda do ‘cancelamento’ nem era moda direito, havia um pouco mais de criticidade sobre quem seria e porque seria cancelado, agora é tudo tão mais rápido e com tão poucos critérios que muita gente inocente já se prejudicou muito com isso.
Mais isso ai entra um debate eterno sobre a velocidade de fornecimento vs de compreensão da informação e ninguém merece isso agora, mas é um debate necessário quando acompanhado de algum tipo de ação (nem que seja apenas o nosso).
Como disse antes, foi o livro mais tranquilo e fácil de ser lido da Kuang e tem o que ela trabalha de uma forma ainda melhor nos outros:
Alegorias para problemas reais
Exemplos de histórias inspiradas em fatos reais
Personagens com caráter duvidoso bem construídos e com problemas gravíssimos
Uma escrita que te coloca dentro da história com uma facilidade absurda
No geral, impostora foi exatamente o que esperava e queria que fosse (tinha medo de não ser) e foi de uma maneira que foi bem legal de ser lido, mas não é meu preferido dela. Gostei muito dos debates e questionamentos que ele possibilita - é um livro maravilhoso para clubes do livro
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resenhasdab · 10 days ago
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Mulherzinhas - Louisa May Alcott
30%: Ao invés de uma grande história ou uma continuidade, a sensação é de que cada capítulo é uma história separada e independente. Não que realmente seja, mas parece. São curtos e suas problemáticas dificilmente são deixadas para outro momento. Claro que temos uma evolução, um crescimento e desenvolvimento das personagens, das suas relações e acompanhamos isso a cada capítulo. Mas ainda há um toque bem completo em cada capítulo, me lembra muito publicações semanais ou mensais em jornais.
95%: Falta muito pouco pra acabar o livro mas aqui estamos nós. Meu coração se partiu quando cheguei na parte da Beth e já sabia tudo o que iria acontecer por causa de um episódio de Friends, que vi a mais de uma década. Já o vi várias vezes desde então mas a primeira vez foi bem marcante e é a que me lembro mais. De todos os spoilers possíveis, esse é um que merece ser preservado para melhorar o trauma vivido pelo leitor.
Mas sobre o livro em si: eu esperava algo que não foi o que encontrei. Mas não fiquei decepcionada em nenhuma palavra sequer. É um livro que DEVE ser lido levando em conta todo o momento em que foi publicado, a história em que a autora estava inserida e o contexto social em geral da época dele. Principalmente por ser tão diferente do nosso. Isso, por si só, torna a obra monumental. Temos meninas que trabalham para ajudar nas despesas da casa e mulheres que buscam sua própria felicidade sem abrir mão do trabalho que sempre realizaram. Temos incontáveis lições proferidas por elas mesmas, por seus pais, amigos e todos aos seu redor. Elas erram, falham, duvidam, tem inseguranças, medos, mas elas tem tanto amor, carinho e confiança entre si que conseguem lidar com todas essas questões juntas. Elas questionam (e reclamam) muito da sua posição social e dos problemas que a falta de dinheiro ou status ocasiona mas não chegou a ser incômodo, pelo fato de ser extremamente plausível e real, observando como elas trabalhavam para conquistar o básico, como viam outros terem muito mais com uma facilidade gigantesca e é muito humano se frustar com essas questões. Nós lidamos com elas todos os dias e muitas vezes reclamando MUITO mais. O livro também mostra muito a religiosidade delas e a fé no cristianismo que as dava um alento nas horas de maior dificuldade e nas de maior alegria também. É um livro muito doce, gentil, ele é como tomar um chá bem quentinho numa tarde de inverno bem fria e te dá todo o conforto que uma coberta te daria. Ainda faltam algumas páginas pra terminar enquanto escrevo isso e algumas coisas pra acontecer mas já quis trazer a experiência até o momento. Elas tem sido uma companhia nos ultimos sete meses e acho que sentirei saudade de ter a fofura e o afeto delas, como tive nos últimos meses. Mas também estou muito feliz de poder ter tido a oportunidade de ler uma obra tão atemporal como essa e sair com um sentimento tão gostoso quanto o proporcionado por elas. Estou enchendo de elogios mas, apesar da leveza da escrita, tive muita dificuldade no começo pra conseguir me conectar e realmente engatar na obra. Lia algumas poucas páginas de forma esporádica e por vários momentos pareceu que estava estagnada na história. Depois dos 40% teve um desenvolvimento um pouco mais acelerado e um maior ainda após a metade do livro. No começo somos apresentados à dinâmica familiar e às suas personalidades e é um pouco lento. Depois temos algumas atividades e brincadeiras que eu particularmente achei cansativo, mas elas são crianças então é claro que eu (uma mulher adulta) me sentiria assim. Fora a questão de ser uma obra de mais de 150 anos.
Cada personagem tem uma personalidade bem única e particular. Meg e Amy são as que mais se importavam com as questões da posição social e também as que mais lidavam com elas, seja nas visitas, nos eventos - elas eram as que mais sentiam os olhares e comentários. Jo também os sentia, mas sua relação com isso tudo é um assunto à parte.
Cada uma delas (exceto Beth) teve um momento com o melhor de si e outro com o pior de si e em ambos os casos elas lidaram com as consequencias disso. Seja reconhecendo suas falhas, vendo como melhorar ou observando como alguns comportamentos deram recompensas mais agradáveis.
Beth foi o auge da delicadeza, gentileza, carinho e dedicação domiciliar de todas elas - não tenho uma virgula ruim para dizer sobre ela.
Meg teve momentos que se rendeu à futilidade de sua época mas se manteve a mesma menina doce, gentil e dedicada à família que sempre foi.
Amy, uma personalidade um pouco mais forte, mas ainda meiga, teve seus desafios em lidar com sua própria personalidade e o mundo em que vivia, mas fez tudo com um charme constante.
Jo foi complicada, pra dizer o mínimo. É a personagem de que menos gostei e não é por ela ter essa personalidade gigantesca (eu a adorei em grande parte da obra), mas por ela atrapalhar muito a vida das irmãs por causa disso. Tenho algumas cenas em mente quando falo isso dela, mas meu problema foi que a Jo é muito inteligente, preza pela família e pela própria autonomia acima de qualquer coisa e isso é admirável - sem questionamento -, mas quando as irmãs precisavam que ela as ajudasse a lidar com coisas que a Jo não gostava, ela demonstrava um egoísmo gigantesco em não aceitar que haviam momentos que elas precisavam um pouco de abnegação da Jo. Especialmente a parte em que Amy a leva para fazer visitas. Amy a ajudou se arrumar e elas foram para visitar vários amigos ao longo do dia. Jo parecia incapaz de compreender que, mesmo que ela não goste, a sociedade que ela vive segue determinados padrões e/ou regras que não eram negociáveis e que, por mais que ela não se importe com isso, ela sempre se importou com a família, e deveria ter demonstrado isso ao ajudar a irmã naquele processo (que estava explicitamente pedindo essa ajuda), ao inves de brincar, debochar e até a atrapalhar em diversos momentos. Ela foi tão desrespeitosa com a Amy que eu fiquei muito chocada com aquilo. Felizmente, aquilo tudo serviu muito bem para a Amy e a Jo precisou ver nitidamente que existem limites e momentos. E isso vale até hoje. Nós podemos discordar e detestar várias coisas com as quais convivemos mas enfrentamos de uma forma ou de outra porque é como o mundo em que estamos funciona. E não se limita a isso, mas essas coisas que não gostamos muitas vezes são importantes para quem é importante para a gente. É uma questão muito simples de “o que é mais importante?” 1 - Provar que estou certa / Ser o centro das atenções, ou 2 - Deixar que outra pessoa tenha o destaque, ou que ela tenha aquele momento especial. Nem estou falando de coisas complexas ou dificeis, mas apenas de compreender que existem momentos e espaços mais apropriados para mostrarmos nossa personalidade sem que isso machuque ou prejudique outra pessoa, especialmente alguém especial ou que amamos. E no caso da Jo, era muito simples mas ela priorizou a própria personalidade em detrimento da irmã. Fora isso, a Jo foi uma personagem maravilhosa. Ela buscava ajudar os outros e buscava encontrar sua própria felicidade enquanto cuidava da sua família e amigos. Parece meio hipócrita falar isso depois de falar tanto do oposto mas é exatamente assim e foi por isso que aquela parte me chateou tanto (não tanto quanto a Jo ficou depois, mas achei até pouco).
100%. Agora sim.
E nas ultimas paginas aconteceram várias coisas e todas alegres e bonitas e charmosas, exatamente como elas mereciam. Gostei muito mesmo da resolução. Ainda achei um pouco prolongado em alguns trechos, mas é algo extremamente comum em obras antes do séc XXI, especialmente antes do sec XX, então é apenas uma observação minha - nem chega a ser uma reclamação.
Em resumo, Mulherzinhas é uma obra atemporal sobre família, amor, sociedade, crescimento e (começou a tocar “What Was I made of” enquanto escrevia e achei uma coincidência gostosa) feminilidade. É um livro sobre ser, se tornar e entender o que é ser mulher. É sobre como uma família pode ser a melhor coisa na vida de alguém e enfase no “como” - pois vemos lições para vários tipos de situações e membros familiares. É uma leitura doce, suave, delicada, interessante e divertida também.
Vou sentir (já até bateu) saudade de ter elas no dia a dia mas fico mais feliz em saber que posso revê-las em qualquer momento. Fica parecendo que elas são pessoas, amigas, conhecidas minhas e é essa a sensação após a leitura. As acompanhamos ao longo de quase 700 páginas (na minha versão) desde a infância, adolescência e a vida adulta de todas e de uma forma bem próxima. a louisa nos envolve no dia a dia familiar e de uma maneira brilhante. Li que é uma obra com inspiração autobiográfica e a profundidade das emoções e também a forma como as dinâmicas funcionam tão bem permitem ver bem isso.
Filme de 2019: Foi a primeira vez que tive contato com a história e eu amei esse filme e, depois de ter lido, continuo gostando muito dele. Ele tirou algumas várias coisas mas entendo o porque de ter feito, apesar de ter sido interessante ter visto. É uma adaptação até bem fiel em alguns momentos, com trechos do livro que lembrava de ter assistido. Ainda não vi a outra adaptação, de 1994 mas pretendo em algum momento - não vou perder a oportunidade de ver Christian Bale como Laurie por nada nesse mundo.
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resenhasdab · 10 days ago
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A filha perdida - Elena Ferrante
40% do livro: Uma obra que mostra momentos da maternidade que muitas mães não tem coragem (ou liberdade) de assumir mas que nós, enquanto filhas (sobrinhas, irmãs, netas, primas), sabemos bem que são reais.
Mas também mostra uma mulher muito complicada e com emoções dificeis de serem sentidas ou até expressadas, uma mulher que falha bastante e que é mais que apenas uma mãe, uma filha, mas uma pessoa completa dentro de relacionamentos muito complexos.
65%: Ela é muito complicada e com síndrome de protagonista, misericórdia. Nem vou falar do absurdo com a boneca. A história tá legal, interessante e diferente. Não faço ideia do que esperar. Só sei que ela é uma pessoa impulsiva e sádica em várias formas. A sua maternidade renderia uma carreira completa para muito terapeuta por ai.
100%: Então. No mínimo complexo. É um livro cheio de nuances, apesar de ser bem curto.
Leda passa uns dias de férias, conhece uma família que também passa uns dias na cidade. Na praia, ela os observa e de uma forma inusitada se envolve com aquele grupo familiar. É um livro com uma escrita e uma prosa interessantes, mas não me cativaram muito. Achei meio arrastado em alguns momentos, embora poucos. O ritmo é até bom, os personagens são bem humanos mesmo, bem construídos.
As questões sobre maternidade, feminilidade e sobre ser mulher e trabalhar, sobre alguns dos desafios envolvendo esses assuntos - foram bem interessantes e provocantes. E recomendo esse artigo bem curto sobre a obra e simplesmente concordo com tudo nele, um beijo e um queijo.
É uma obra pra te provocar ao máximo sobre questões que mulheres, filhas, mães passam de uma forma ou de outra mas não há qualquer relevância para o universo masculino e, portanto, é ignorado num geral. A relação maternidade/vida profissional/vida pessoal é algo que é difícil de ser colocado em palavras e a Elena as colocou sem medo. O livro causa uma inquietação por alguns comportamentos da Leda e reflexões que ela faz, a obra provoca o leitor nesses momentos.
Quando falei da síndrome de protagonismo foi por causa da boneca, toda aquela interação inicial, a ausência de culpa e etc. Rapaz, eu estava pronta pra voar no pescoço dela. Depois daquilo foi só ladeira abaixo.
É uma obra curta que valeu a leitura. Dou 4 pra ela por sentir esse arrastado e por não sentir que realmente combine com uma nota maior que essa (não em relação aos temas que aborda, mas sobre alguns momentos em que a escrita passou essa sensação).
E tem filme com a Olivia Colman e é obvio que eu vou assistir. Não sei quando mas vou.
Brinde: enquanto fazia a leitura eu não resisti a separar alguns trechos e a reação que eu tive enquanto lia. Divirtam-se
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resenhasdab · 11 days ago
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O homem bicentenário - Isaac Asimov
Um conto com o melhor do Asimov.
Temos a breve história de um robô que pertence a sua família e sobre a forme com que os anos vividos e a experiência adquirida transformam esse robô.
Não tem como falar mais sem entregar a história e gostaria de manter o máximo de suspense possível. Se tem alguma relação com o filme (o quão é similar e etc) eu não sei a que ponto, mas acredito ter sido a inspiração para o filme.
Asimov, mesmo em obras curtas, tem um jeito bem peculiar de escrever, de deixar a história confortável e divertida de ser lida e, nesse conto não foi diferente. Já deu vontade de ler a bibliografia dele inteira, mesmo já sendo uma vontade de longa data.
ps.: vale ver mais informações sobre o livro e o trabalho do Asimov com o Robert Silverberg (x).
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resenhasdab · 11 days ago
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The WitchSlayer: Witch Bound #1 - Opal Reyne
Depois de muita enrola, finalmente comecei essa duologia da Opal e devorei o livro. Temos Amalia, uma bruxa inocente sobre o mundo em que vive mas nem um pouco ingênua, e temos Rurik, um dragão preso que encontra ajuda numa pessoa em que ele jamais confiaria.
Ela, sem saber o que ele é, apenas seguindo sua própria moral e cuidando de um animal indefeso, dá o seu melhor para cuidar dele (que até então é um lagarto estranho). Quando os seres humanos vizinhos a ela mostram a maldade humana, o Rurik a resgata, como agradecimento pelo cuidado que ela teve com ele.
Com muita dificuldade, eles criam um vínculo juntos e um respeito um pelo outro, superando ou tentando pelo menos, os medos e sentimentos que atrapalham essa relação.
O livro é muito bem escrito e o romance também. Eles tem uma química muito boa, com a teimosia e cabeça dura dele indo de frente com as respostas dela.
Mas a chave de ouro da obra é o plot principal e final da obra. Me pegou muito desprevenida e foi executado de um jeito impecável. Mesmo em momentos que eu não gostei, eu adorei a resolução e o resultado.
Foi uma experiência incrível, como qualquer livro da Opal sempre foi.
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resenhasdab · 11 days ago
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Tudo por você - Olivia Dade
Mais um romance gostosinho da Olivia. O casal da vez é Alex e Lauren. Ele é um ator famoso de uma série de fantasia que se envolve numa confusão e, por causa do contrato e outras questões públicas, o produtor contrata a Lauren pra ficar de olho nele e evitar qualquer outro problema com o autor.
Ele é ligado no 220 e ela é mais na dela, ambos tem questões pessoais pra resolver e acabam encontrando um suporte um no outro, mesmo sem reconhecer isso.
Os sentimentos que possuem demoram mas aparecem e é uma delicinha o romance entre os dois.
Os dramas individuais foram bem interessantes mas acho que poderia ter uma execução melhor, em ambas as partes. Mas, isso tudo não foi ruim, mas bem “humano”, então não afetou a experiência.
(adorei a capa e as cenas que acontecem ali)
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resenhasdab · 23 days ago
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Uma livraria com aroma de canela - Laurie Gilmore
Continuando na cidade, agora com a livreira Hazel e o pescador Noah.
Temos uma história um pouco mais desenvolvida entre o casal, que receberam mais tempo e oportunidades de se apaixonarem.
A nota se manteve porque os problemas ocorridos no livro foram bem leves para serem o clímax do livro, mas a obra continua uma leitura muito gostosa.
Noah é um amor e foi uma delícia poder conhecer mais do que a fachada dele demonstra e o mesmo para a Hazel, que se mostrou uma personagem madura e interessante.
Eles tem seus momentos não tão maduros ou inteligentes ou comunicativos, mas não chegou a atrapalhar - só os deixou mais humanos.
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resenhasdab · 23 days ago
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Café, amor e especiarias - Laurie Gilmore
Um romance inspirado nos personagens de Gilmore Girls, um amorzinho, gostoso de ser lido e me ajudou com a ressaca literária. Uma história bem tranquila, leitura bem agradável do começo ao fim.
Não tenho reclamações, o Logan e a Jeanie tem uma boa química desde o começo, assim como os outros personagens que acredito serem os próximos protagonistas.
Não dei a quinta estrela por sentir que poderia ter aproveitado mais a história e ampliado um pouco mais, até dando um pouco mais de tempo para os personagens se apaixonarem. Não que tenha sido apressado ou ruim, mas deixou muito espaço para o poderia ter sido ainda melhor.
Uma introdução muito boa a escritora, que ainda não conhecia, e deixou gostinho de quero mais para continuar os próximos da série
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resenhasdab · 1 month ago
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Oceano em seus olhos: uma releitura sáfica do Titanic - Cristinne Ceccon
70% da leitura. Por enquanto tá bem legal, tranquilo, sem muito drama - quase nenhum drama na verdade. Elas se conhecem no navio, ao longe, sentindo aquela atração inicial. Depois o destino permite o reencontro e, pela segurança da Sophie, Ela e a Virginia dividem a cabine. Nisso, é questão de tempo ver quem vai ceder à química primeiro.
A autora faz algumas considerações no começo, falando sobre suas inspirações, o que achei bem legal.
Na própria capa ela já fala que é uma releitura sáfica de Titanic e ela tomou várias liberdades criativas com isso e nisso que estão meus principais incomodos com a obra.
Começando pela oportunidade de ouro perdida em nomear a personagem Sophie em Jaqueline, que poderia funcionar como Jack, Jackie e como Jaqueline por si só. Talvez tenha sido mais interessante a diferença mais nítida com o nome Sophie, mas foi algo que achei que poderia ter sido interessante considerando que a personagem se veste como homem para transitar no navio, teria sido muito legal um nome mais fluido para ela e que, talvez, ainda lembrasse a história do casal que inspirou elas duas.
Mas, isso é o de menos.
Por enquanto a história tem sido MUITO rápida e com muitos poucos problemas entre os personagens, o contexto histórico e social e o Titanic em si. A história tem sido muito mais um romance sáfico num navio do que tendo uma conexão mais profunda com a história do Titanic - pelo menos o filme.
Então nisso entra duas perspectivas: ou (1) ela utilizou dos personagens do filme para a caracterização física dos personagens e alguns dos elementos da personalidade (pouquissimos) e criou a releitura a partir do filme (temos vários elementos assim) ou (2) ela se inspirou na história do naufrágio, apenas, pegando menções honrosas do filme que teve um sucesso tão grande.
Nessa segunda opção, a história funciona muito bem e é uma versão “conto de fadas” do cenário, contexto e sociedade em que se passa essa história (depois falo o porque disso).
Na primeira opção, a releitura ficou sem muitas das coisas que permitiram a força da história que vemos no filme.
No livro, ela removeu todos os personagens problemáticos e que fornecem uma profundidade à história e que também são como grandes elementos que apresentam o contexto histórico. Ex.: A mãe da Rose e o Cal. Ao tirar eles, ela deixou o caminho bem livre pro casal e todos os conflitos que eles poderiam ter. Acho que uma interpretação diferente ou situações diferentes mas que fornecesse riscos similares seria mais interessante e ficaria mais condizente com a proposta do original, mesmo com as liberdades criativas de uma releitura.
Porque: o filme conta a história de um romance que tem tudo e todos para atrapalhar - a sociedade, a família, o navio (e aqui nem falo do naufrágio, mas da própria divisão de classes e impedimento delas se misturarem), a cultura - mas que perservera porque o amor fala mais alto e eles veem um no outro uma chance de nova vida bonita. Só que soma a isso a tragédia real do navio que afunda.
No livro ficou como? Elas se conhecem, precisam ficar juntas por questões de segurança, ficam, fazem juras e é isso. Não existe absolutamente nenhum impecilho ou problema na história delas. É bonito, é o que todo mundo quer e beleza, mas não como uma história inspirada em Titanic. Porque ela tirou toda essa problemática que faz Titanic ser tão emocionante, tirou o que nos faz nos emocionar ainda mais com a tragédia que acontece no fim.
Novamente: é bonito, é lindo poder ver uma história sáfica tão leve e tão bonita, mas fica tão longe do próprio potencial criado com a ideia para a obra que deixou muito a desejar.
Eu daria tudo por essa mesma história sendo contada de uma forma mais extensa, trabalhada, colocando na história os elementos da sociedade em que se passa, colocando todos os elementos já existentes em Titanic e que dão uma intensidade enorme ao casal principal.
Resumindo, eu queria que essas coisas que nós já vemos no filme fossem adaptadas e reconstruídas para a história da Virginia e da Sophie (= que fosse uma releitura) e não que fossem removidas por completo para a criação de um conto de fadas.
Alguns personagens coadjuvantes do filme aparecem no livro e é legal ver eles, mas tudo bem superficial, só aparecendo mesmo.
O livro é bem curto então realmente não dá pra explorar muita coisa mas a leitura tem sido divertida até agora, não foi ruim e nem expetacular. Vamos ver como ela vai encerrar a história.
100%. Então. Por ser Titanic ou ter relação com eles, minhas expectativas estavam um pouco sensíveis, como acho que ficou muito claro. O livro tem uma proposta muito interessante e com potencial enorme, mas não usa do próprio potencial e entrega algo muito fraco. É clichê, elas são muito emocionadas e é meio dificil se conectar com isso. Já li várias histórias com romances (héteros e de cada cor do arco iris) que afloram ainda mais rápido que o delas mas senti falta de uma dramatização melhor construída, que é o que motiva relacionamentos rápidos como esses. Elas tinham o Titanic e ele foi coadjuvante e mal teve um papel no relacionamento, o que é uma grande pena.
O romance delas é fofinho, cheio e cheio de frases poéticas e bem clichês soltas mas que não chegam a entregar o amor ou o sentimento que é dito naquelas palavras. Fica tudo muito solto e desconectado com a história em si.
Ah, fora algumas gírias e diálogos que desconectaram com a época e com a própria forma com que os personagens se comunicam. Assim, eles tinham momentos super formais em uma página e depois soltavam uma gíria mais contemporânea na outra e na seguinte ficavam num intermediário entre ambos.
Ah, outra coisa que não gostei muito: não existiam outras pessoas além dos personagens principais e os dois coadjuvantes. Os que aparecem além desses tiveram a mesma função que uma cadeira: aparece, é citado e só serve como decoração. Tem o John e a Emily que são os únicos coadjuvantes, que aparecem em alguns momentos mas a participação é muito fraca.
E confirmando que teve a inspiração direta no filme nas várias referências que ela soltou ao longo do caminho.
Então, acho que consigo resumir a experiência toda da seguinte forma:
É quase uma versão "conto de fadas" de uma história famosa por ser um drama marcante (gostando ou não, a história contada no Titanic é dramática em inúmeros aspectos). E é APENAS um romance sáfico que se passa no Titanic. Removeu elementos e aspectos muito importantes do Titanic - filme - e não preencheu o vazio deixado.
Os elementos novos trazidos pela autora foram pouco utilizados e o potencial existente foi desperdiçado.
Faltou consistência na linguagem.
A história é muito centrada no romance e carece de elementos além delas duas para tornar a história um pouco mais interessante ou, pelo menos, mais profunda.
Meu problema foi a superficialidade com que abordou algumas das coisas que tornam a história original tão interessante e deixou de preencher o espaço que a proposta criada pela autora trouxe à história.
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resenhasdab · 1 month ago
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Uma Conjuração de Luz – V. E. Schwab
Finalizada a trilogia e já to com saudade (mas ainda não vou para a continuação (tem passagem de tempo e gostei do encerramento), ela fica pra outra hora).
Schwab tem um toque de poesia em tudo que escreve e nessa fantasia carregadíssima de magia e com um visual incrível, não seria diferente.
Aqui encerramos a jornada e eu amei acompanhar o desenrolar das coisas.
No começo fiquei tentando pensar como poderia ser a resolução e não consegui ir muito longe e a forma como ela o fez foi tão bem construída, firme, ao mesmo tempo surpreendente e interessante. Os personagens tiveram uma evolução impecável, todos, os que amamos, os que odiamos e os que nos surpreendem pelo caminho.
Um grande presente desse livro foi poder ver um pouco do passado do Holland, por pior que tenha sido pra ele, foi uma maravilha poder ter um pouco mais dele, além do que ele apresenta pro resto do mundo.
O mesmo para a Rainha Emira.
Agora um pouco sobre cada um: Kell teve muito espaço cedido para que outros pudessem brilhar um pouco mas ele continuou sendo o mesmo Kell que amamos desde o primeiro livro. Ele tem um certo amadurecimento e novos traumas para a coleção mas preciso dar um destaque para o smooth operator que esse vagabundo é. Ele conseguiu entregar mais química e tesão que muito livro explícito por ai sem precisar expor muito (seria muito bem vindo, mas foi perfeito como foi). Rhy teve uma das trajetórias mais complexas da trilogia e foi um privilégio acompanhar ele. Ele pode ser um dos mais privilegiados de todo o universo mas também é um dos mais gentis, nobres (no mais verdadeiro significado da palavra) e carismáticos. Ele teve sua cota de desafios e lidou com todos de forma brilhante. Lila Bard é uma das personagens mais interessantes, um pouco imatura e arisca demais mas é exatamente esse seu charme e o que Kell mais ama nela, obviamente. É muito legal poder ver quem ela era no começo e quem ela se tornou no final, poder ver a evolução dela em si mesma, dela se explorar e se permitir ser. Alucard Emery é o cara mais charmoso do livro e não há discussão. Ele e Kell discutindo são as minhas partes preferidas e adoraria ver momentos deles. Ele também foi sensacional, cheio de camadas, umas doces e outras amargas, todas deliciosas. O rei e a rainha, Maxim e Emira, nos proporcionaram uma montanha russa de amor, ódio, indiferença, compreensão, empatia, odio de novo, mas no fim eles foram muito melhores que as expectativas. Tieren Serense apareceu pouco e considero pakas. Não tenho condições emocionais para falar sobre Calla e Hastra - apenas que os amo muito. Lenos teve um final bem amargo e triste também, coração doeu junto com os personagens. Ned Tuttle começou não querendo nada mas acabou entregando tudo e eu sou fã dele. Holland Vosijk, meu amor, eles nunca fariam eu te odiar (exceto naquele unico momento com Baron que eu te odiei pra cacete). Osaron foi um dos vilões e seres mais bem escritos que já conheci, tanto pela sua forma, pelo seu comportamento, pelo o que ele representa, o que ele faz - amei cada parte. Até achei que ele seria ainda pior, mas fico feliz de termos um pouco de esperança no fim do mundo. Ojka apareceu pouco, fez sua história e saiu traumatizando todo mundo - foda.
Acho que é isso. Amei a história, a escrita, o desenvolvimento dos personagens e dos eventos, fui surpreendida, emocionada e traumatizada em momentos diversos. A história foi concluida de uma forma linda e adoraria reler em algum outro momento.
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resenhasdab · 1 month ago
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Um encontro de sombras – V. E. Schwab
Seguimos com Kell e Lila, dessa vez em caminhos distintos
Lila, num navio comandado por Alucard, que ela entra de forma desonesta. Kell, lidando com as consequencias dos eventos e buscando uma forma de equilibrio em si mesmo, com quem é e como a magia o afeta.
O ritmo é espetacular, ação constante, personagens carismaticos e interessantes, um desenvolvimento bem sólido e intrigante da história e dos problemas que eles precisam lidar.
É um livro de fantasia moderna bem construído, bem escrito e uma ponte excelente para o final da jornada.
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resenhasdab · 1 month ago
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Hello, my darlings!
Aqui estão as listas completas das resenhas, separadas por causa do limite de caracteres.
Parte 1 Parte 2
um beijo e um queijo
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resenhasdab · 1 month ago
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Aqui está a lista completa das resenhas (Parte 2):
Impostora: Yellowface - R.F. Kuang Mulherzinhas - Louisa May Alcott A filha perdida - Elena Ferrante O homem bicentenário - Isaac Asimov The WitchSlayer: Witch Bound #1 - Opal Reyne Tudo por você - Olivia Dade Uma livraria com aroma de canela - Laurie Gilmore Café, amor e especiarias - Laurie Gilmore Oceano em seus olhos - Cristinne Ceccon Uma Conjuração de Luz – V. E. Schwab O detento - Freida McFadden Um encontro de sombras – V. E. Schwab
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resenhasdab · 1 month ago
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O detento - Freida McFadden
Depois de meses curiosa, comecei ele hoje (26/06) e já estou em 86%. Freida faz alguma coisa que não dá pra largar e quando vemos, o livro já foi todo.
Começamos a história com Brooke no seu primeiro dia de trabalho de presídio de segurança máxima que, coincidentemente, abriga o seu primeiro namorado, colocado lá por tentar assassinar a própria Brooke.
Além disso, ela também está de volta na cidade natal dela após 10 anos longe e reencontra Tim, um amigo de infância que já foi muito apaixonado por ela e parece continuar sendo.
O livro tem um ritmo excelente e aos poucos vamos descobrindo o que aconteceu na noite da tentativa de assassinato e também acompanhamos essa nova fase da vida dela
Ainda não acabei e falta pouco, mas quis vir aqui registrar as impressões e é o seguinte: eu tenho um suspeito e não faço ideia se ele pode ser o responsável ou não, o que sei é que temos alguns eventos inesperados entre os personagens e parece ter virado uma farofa.
Boa, mas ainda uma farofa.
O livro é bom, interessante e instigante. Se não fosse pelo crime, teria sido um livro de romance sensacional. A química que ela tem com o Shane (o cara preso) e com o Tim (o amigo de infância) é fora desse planeta. Incrível em cada cena.
Só que acontecem várias coisas que bagunça a noção de quem é culpado, quem é inocente, quem mente ou não. Exatamente o que a gente gosta num livro de suspense.
Fico feliz de ser um livro “curto”, mantendo um ritmo bom enquanto a história é contada.
Volto quando acabar.
100% - Acabei e MEU DEUS.
Errei de longe minhas suspeitas e fiquei feliz com isso, o final foi mais surpreendente.
O epílogo foi a cereja de tudo. MEU DEUS. Não esperava aquilo, nem um pouco. Gostei demais da resolução e de como as coisas aconteceram. Freida é uma ótima escritora. O livro ia levar quatro estrelas mas o epílogo me obrigou dar a quinta - o impacto do que foi dito e feito naquelas poucas páginas é gigantesco, incluindo uma continuação (que não quero, mas dá pra entender).
Não é uma obra prima mas o epílogo deu um toque especial. Adorei e pretendo ler mais dela.
Se for pra ser escritora de “livros que a gente maratona e termina em um dia”, eu não tenho reclamações.
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resenhasdab · 1 month ago
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A Garota No Trem - Paula Hawkins
60% - Tem sido uma leitura rápida e não esperava que fosse tanto. Comecei ontem (25/06) e já estou na reta final.
Temos Rachel que, a partir da janela do trem que pega todas as manhãs, acaba vendo um pouco da rotina de um casal. Depois que a mulher, Megan, desaparece, Rachel se envolve na busca e com isso, vários outros problemas se desencadeiam.
É um livro em que não temos total confiança nos personagens e aos poucos descobrimos coisas sobre eles, umas bem perturbadoras.
É um thriller psicológico e tem sido exatamente isso. Entrega bem até agora, cria um mistério sobre o que está acontecendo, sobre os suspeitos.
Rachel é uma personagem, no mínimo, complicada. Faz muita besteira e considerando o estado mental e emocional dela, a gente acha os motivos/desculpas/justificativas pra isso, o que não tira a responsabilidade dela. Anna, Tom, Scott, Megan - todos tem seus problemas e questões, não são perfeitos e até interessantes.
Quero ver como vai ser a resolução dos problemas e do grande mistério.
100% - livro lido em dois dias sempre é um bom sinal. Acabei acertando um pouco o final, o que deixou ele pouco surpreendente, mas foi bem feito. É um livro até “tranquilo”. Temos uma história contada por três pontos de vista, sendo as três mulheres protagonistas e envolvidas num mistério.
O livro flui muito bem, os dramas aumentam e os problemas também, temos momentos que odiamos um personagem e outros que adoramos (não o mesmo personagem).
Nós criamos suspeitas sobre todos os personagens e isso é muito interessante de ser lido, mas quando a resolução começa a ganhar forma, ela é muito consistente com a história contada e se encaixa muito bem.
Só não considero ele perfeito por ele ser um pouco “morno” - quero dizer que ele não chegou a ser desesperador mas também não foi desinteressante, ele foi bem escrito e desenvolvido, mas ao olharmos o gênero “thriller psicológico” ele foi muito mais “psicológico” que “thriller”.
Leria novamente e recomendo. Tem algumas cenas pesadas e dificeis de serem imaginadas (banheira - spoiler sem contexto), mas uma ótima leitura do mesmo jeito. E quero ver o filme.
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resenhasdab · 1 month ago
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O Diabo - Leon Tolstói
Tolstoi e seus problemas conjugais. Tenho medo de Anna Karenina.
A história é bem curta, sobre Evguêni que se envolve com uma mulher casada da sua vila e, depois dele mesmo se casar e de não esquecer a amante, fica transtornado.
É uma novela curta, interessante, provocadora nos temas e conflitos que apresenta. Gosto da forma com que ele apresenta os dilemas morais e problemas emocionais dos personagens. E uma menção honrosa à personagem que foi digna do titulo da obra: a sogra dele.
É uma história simples e bem comum: de homens achando que precisam se “aliviar” de seus desejos, com zero controle sobre si mesmo e que encontra desculpas externas para isso. E também sobre tirar a responsabilidade de si mesmo em relação às consequencias dos seus atos, incluindo achar que outra pessoa ou entidade o manipula/enfeitiça para se comportar de x forma.
“De origem autobiográfica – e provavelmente em razão disso –, o texto só foi publicado postumamente, em 1916, já que Tolstói o escondera por considerá-lo escandaloso. Na história, Evguêni, um bacharel em direito, se envolve com uma bela camponesa da região, num caso que teria tudo para ser esquecido e relegado às loucuras de juventude. Mas Evguêni é jovem, e não percebe que está criando armadilhas para si mesmo. (x)
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resenhasdab · 2 months ago
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A Garota do Lago - Charlie Donlea
56% e tem sido bem legal. O mistério tem aumentado aos poucos mas mantendo a tensão e principalmente o peso emocional da história e dos personagens.
O livro conta a história de Kelsey, uma jornalista, que é enviada para cobrir um crime que aconteceu numa cidadezinha. A vítima é uma estudante, sem problemas ou inimigos, que aparece morta.
Acabei a parte II agora e quis vir aqui porque tento pensar nos suspeitos e ele tem diminuido a lista ao mesmo tempo que aumenta as chances de ser quem estou pensando que é.
O livro fisicamente é grosso mas se deve mais à gramatura das páginas do que o tamanho (288 pgs), o que é legal, considerando a qualidade do material
Leitura finalizada: Tinha muito medo desse livro ser ruim e fico muito feliz em dizer que não é. O livro mais baratinho dos ultimos anos acabou entregando muito bem sua história.
A investigação percorre de uma forma mais rápida no final, mas não é apressada, é apenas o ritmo da propria história e foi muito bem desenvolvida.
o Donlea faz a gente criar várias teorias ao longo da leitura, umas inválidas, umas bem certas e outras pra tirar a gente do rastro da verdadeira (eu acertei meu primeiro suspeito, mesmo tendo largado ele no meio, mas acabei acertando). E até nas revelações temos alguns eventos bem emocionantes com os personagens. Como por exemplo, spoiler mas sem ser spoiler, a parte do avião - essa me quebrou.
Coisas que não gostei: a capa e o título do livro. Só. Acho que o título original funciona melhor (“summit Lake”) quando observado em relação à história que está sendo contada ali. E, aliado à capa, cria a expectativa de uma história que não é a contada. Apesar de até ser bonita, não corresponde bem à história, então poderia ter sido diferente.
Mas a estrela faltando na nota é apenas pela história ter sido previsível em sua maior parte = alguns eventos e momentos surpreenderam, mas a história ao todo teve mais coisas previsíveis que surpresas. Mas, mesmo com isso, é uma leitura interessante e vale muito uma releitura.
Gostei bastante, recomendo e pretendo ler mais do autor.
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