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quero me despedir de mim como o sol se despede das ondas do mar.
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não me pergunte quantos paraísos já visitei enquanto sonhava contigo,
seria meio embaraçoso precisar inventar um número
pra tentar demonstrar um pouco do infinito
que me falta em tua ausência.
e não questione as razões que
meu peito tem de oscilar
perene quando estou colada em ti,
talvez eu não saiba descrever
meu querer.
não me pergunte, meu bem,
mas deixe-me olhar em teus olhos
que minha retina é espelho de minha alma.
me apura, desvenda
soluciona.
me esclarece.
me ilustra dentro do teu viver.
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tu me abalas
como se houvesse um terremoto
dentro de nós.
tu que me faz lembrar que as vezes
o mundo precisa de um pouco
de caos, confusão.
não que te digo isso na intenção de classificar
sentimento como.... bagunça
indecifrável.
é que parece que em meu peito
há um escarceu de todas as cores
uma festa meio doida, engraçada
barulhenta
e gosto de sentar em meu silêncio sagrado e
escutar meu coração
batendo na tua maldita frequência,
que me abala.
abala mesmo.
então quero de nós tudo que puder ter
quero ter gosto de mundo pra tu poder explorar
que se esse é teu desejo, quem sabe assim tu vira só meu.
quero teu grito agudo que faz meu ouvido tremer pedindo mais
por que quando olho em teu olho escuto
essa coisa alta, estrondosa
que faz dança dentro de mim.
e quero por que preciso
da tua frequência oscilando junto a minha
que assim a vida faz um pouco mais de sentido,
fica mais Vida.
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quero estar em todas as coincidências.
como quando o relógio piscou 08:08
para atrair tudo que desejo
e tudo que eu desejava
era você
naquele exato segundo
quando as luzes se apagaram
e as cartas me guiaram
para um lugar mais próximo,
ao teu peito,
ao teu olhar
que junto ao meu
parece coincidência
e quero estar em todas elas
por que é quando tudo fica mais vivo,
mais sentido,
intenso firme como vermelho
vinho com licor de amor
quando fico mais perto daquilo que preciso
sem ter intenção,
só pela força
de um ser maior que eu:
minha vontade
meu querer
necessidade
de ser tua
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desejei que tivesse voltado a ser um estranho
um estrangeiro dentro da minha alma
que pulsa seu nome a cada respiração.
se sabes que Deus o fez para mim
por que tende tanto a fugir de nós
como se fôssemos apenas
pessoas normais
não quero olhar em teus olhos
e saber que está Vivo,
dançando em outra coreografia nos confins do mundo que não me pertencem.
não quero te dizer - Adeus
quero lhe mostrar o Amar.
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me permita gritar
o encanto que tenho em meu peito
quando vejo meu retrato em tuas retinas,
que refletem minha'lma
e desmancham meus ditos.
lê-me atento que viro água em teu oceano,
não mais perdida nos desencantos do mundo
só em teu viver.
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terumi,
tenho sentido falta
de uma casa que nunca foi.
nostalgia por lugares antigos onde nunca Pertenci.
sinto o luto por um amor que nunca tive.
(há muitos nuncas nessa >quase< história)
quero re(tornar) à mim.
Ser por inteiro.
criar a coreografia da minha Alma.
mas não na
⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀solidão.
tenho caído no abismo do meu Eu.
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terumi,
meu nome foi escrito pra ser Sussurado. como quem Suplica para um deus até não restar voz.
como quem é Segredo, Silêncio. dentro de mim, fora no mundo.
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terumi,
creio que a luz tenha se desligado nas minhas entranhas e não há mais espelhos no coração para irradia-lá, de todo modo.
o sol se pôs. seu nome foi Silenciado,
esquecido.
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uma vez na escola me contaram que meu
nome significava Cega.
como quem é sábio em roma,
mas assim nem me sinto tanto.
me lembrei de uma história, ouvi em uma canção
onde Orfeu escolheu Ver
(a sombra de Eurídice sumiu)
fiquei me perguntando se aquele nome me cabia
e desde então tenho
(re)ensaiado meu sujeito orfíco
como quem implora devorar tudo
Ver o outro até ele >quase<
- morrer
quero enxergar, Terumi.
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Tudo é triste. Triste como nós
Vivos ausentes, a cada dia esperando
O imutável presente.
Tudo é triste. Triste como eu
Antiga de carícias
De olhos e lamentos
Lenta no andar, lenta,
Irmã
De algum canto de ave
Do silêncio na nave, irmã.
Vamos partir, amor.
Subir e descer rios
Caminhar nos caminhos
Beijar
Amar como feras
Rir quando vier a tarde.
E no cansaço
Deitaremos imensos
Na planície vazia de memórias.
Do amor contente e muito descontente - VI, Hilda Hilst
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Kicking and Screaming (1995), dir. Noah Baumbach
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Orpheline (2016), dir. Arnaud des Pallières
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Sangailės Vasara (2015), dir. Alanté Kavaïté
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Arábia (2017), dir. Affonso Uchoa & João Dumans
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Saltburn (2023) dir. Emerald Fennell
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