Tumgik
redshoesonathursday · 6 years
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Vamos dar um tempo?
Essa pergunta vem martelando na minha cabeça há mais de 6 meses. Eu gosto de escrever e gosto de internet mas não sei se ainda gosto de blogs da forma como blogs são atualmente. Adoro as trocas, as conversas, as mensagens malucas relacionando o que eu falei com algo nada a ver, que por sua vez dá origem a uma terceira coisa. E não consigo mais fazer isso assim a céu aberto - não sei se por velhice ou porque blogs parecem estar sempre tentando vender alguma coisa, agora, mesmo que não seja minha intenção. Teve também a pirraça com o domínio. Nunca na história passei mais de 1 ano com o mesmo blog/url/plataforma e isso aqui já durou quase meia década. Eu não consigo mais enfiar significado nesse lugar nem fazendo muito esforço. Parece aqueles cadernos meio velhos que ainda têm 20 páginas restantes e você começa a se irritar porque quer um caderno novo e aí escreve lista de compras receita de pudim 1 fanfic para cada volume das Crônicas de Gelo e Fogo e o caderno continua com 20 páginas em branco SÓ PRA CAGAR NA SUA VIDA. Então decidi que por enquanto chega de blogs - ou pelo menos DESSE blog.
MAS
(achou que eu não ia falar minhas bostas em lugar nenhum? achou errado!)
estamos inaugurando um novo estabelecimento em forma de newsletter: o Correio Deselegante. 
Mais aconchegante, mais espontâneo e mais sem pauta do que nunca, vocês botam seus endereços na caixinha e ganham uma carta em vossas caixas de entrada. E preferencialmente respondem para que eu não me sinta a louca do spam. Mas só se quiserem - e se não forem me xingar, por favor. 
Entre uma cartinha e outra, me encontrem no instagram 
(porque depois de ANOS reclamando é a única rede social que tem me despertado alguma simpatia, vai entender.)
A página do Draminha muito provavelmente será desmantelada. Veremos. 
Nesse por enquanto, quem quiser pode migrar para o meu perfil pessoal 
que sim, está vazio. Porque o Facebook, gente, eu não sei, ele me dá vontade de tacar fogo e apagar na chinelada. Mas aí penso em todos os momentos em que fiquei com preguiça de criar uma conta decente num site e em vez disso apertei o botão "ENTRAR COM O FACEBOOK". Satanás em pessoa confeccionou aquele botão. Então me parece que vou ter conta no Facebook pelos próximos 10 anos, nem que seja só para me lembrar que a preguiça é o mais lamentável dos vícios. De todo modo podem ir lá. 
Então eu acho que é isso, crianças. Nos vemos nos lugares novos? Espero que sim. :)
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redshoesonathursday · 6 years
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Pequenos incêndios por toda parte
A casa da família Richardson pegou fogo, e não foi um incêndio acidental. Os 3 irmãos mais velhos observam o trabalho dos bombeiros de longe enquanto deduzem que a caçula, Izzy, é a responsável. Izzy é louca, afinal. A mãe, Elena, está de camisola no gramado e nenhum dos filhos faz muita questão de ir lá dar uma assessoria emocional para a mulher. Ninguém parece particularmente perturbado no que esperamos ser o nível minha-casa-virou-carvão de perturbação. Ou surpreso, ou... bem, nada. Apatia define.
Izzy de louca não tem nada, Izzy é linda, é uma Ladybird justiceira com idealismo demais e aparato emocional de menos, o que é no mínimo coerente, já que ela foi rotulada como alguém que não faz nada que preste desde sempre - uma dinâmica perturbada que a mãe iniciou e os demais abraçaram sem grandes dilemas morais. O pai e um dos irmãos, Moody, ainda tentam tomar as dores dela uma vez ou outra, assim bem frouxamente como quem defende um cachorrinho tonto que insiste em comer o próprio cocô. Lexie e Trip, os irmãos mais velhos, nem isso fazem.
Essas pessoas de bem moram em Shaker Heights, uma cidadezinha organizada e planejada nos mais absurdos detalhes para garantir que tudo siga alguma espécie de padrão. Pensei que fosse apenas licença poética mas a realidade é sempre 130% mais doida do que a ficção e Shaker Heights existe mesmo, rapaz. Eu entrei no site e fiquei com um pouco de brotoeja emocional, é como se tivessem botado ritalina na cisterna de Stars Hollow. Mas Elena curte horrores. Elena é a personificação do lugar. Ela trabalha no jornalzinho local, segue o roteiro que estipulou para a própria vida 40 anos antes e tem uma casinha que aluga meio que só porque sim - ela não precisa realmente do dinheiro mas gosta de se sentir filantrópica alugando o imóvel por uma quantia modesta para quem julga merecedor lá pelos critérios dela.
E as inquilinas da vez são Mia e sua filha de 15 anos, Pearl. Mia é fotógrafa e vive de subempregos, lojas do Exército da Salvação e coisas que cata na rua e recicla - qualquer coisa que lhe garanta tempo e energia mental para continuar fotografando. A cada quatro ou seis meses ela conclui o projeto da vez, junta seus poucos pertences e muda de cidade. Esse desapego deixa Elena fascinada a princípio e incomodada durante o resto do tempo porque que tipo de pessoa ia querer uma vida diferente da dela? Quanto mais seus 4 filhos orbitam ao redor de Mia e Pearl, mais Elena descompreende. Até que o julgamento pela guarda de um bebê abandonado divide a cidade. Mia toma o partido da mãe biológica, uma imigrante chinesa que deixou a filha de 2 meses num quartel dos bombeiros durante um surto depressivo. Elena é amiga de infância da mãe adotiva e toma o posicionamento de Mia como o ápice da audácia, uma afronta pessoal. E nem é tanto por princípios, porque Elena não tem muitos. É mais porque ela não assimila bem que qualquer pessoa possa querer ou fazer coisas diferentes do que ela mesma quer ou faz. Então ela decide chafurdar no passado de Mia para ver se desenterra uns esqueletos e pode, finalmente, se sentir justificada por todos os sentimentos ruins que Mia desperta nela só por viver a própria vida da forma que acha melhor.
Razões para amar
Mia é o melhor personagem, não é por acaso que todo mundo converge para ela em algum momento da história. O relacionamento dela com a filha e Izzy é a coisa mais linda. Eu tocaria a campainha da Mia dia sim dia não, se pudesse.
Elena e Moody são dois ENTOJOS MEU DEEEEUS QUE GENTINHA INSUPORTÁÁÁÁVEL mas incluo nos pontos positivos porque sempre acho bom quando a gente consegue antipatizar com um personagem porque ele é plausível.
Celeste fala sobre maternidade, adoção e escolhas sem tentar doutrinar o leitor a favor de uma opinião ou outra. Afinal, mãe é quem bota no mundo, quem cria, quem acolhe? Quem define isso, e baseado em quê?
Está sendo adaptado por ninguém menos que:
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Nossa eterna Madeline ❤️ e Kerry Washington como Mia, o que significa que vou finalmente tomar vergonha na cara e assistir Scandal como estão me sugerindo desde 1822? É possível.
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Às vezes, quando você acha que tudo está perdido, encontra uma saída. - Mia vasculhou a mente em busca de uma explicação. - É como um incêndio florestal. Eu vi um, anos atrás, em Nebraska. Parece o fim do mundo. A terra fica toda queimada e preta, e todo o verde some. Mas, depois de queimar, o solo fica mais rico e coisas novas podem crescer ali. - Ela afastou Izzy, secou seu rosto com o dedo e alisou seu cabelo uma última vez. - As pessoas tabém são assim, sabe? Elas recomeçam. Dão um jeito.
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redshoesonathursday · 6 years
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Notinhas sobre o ano novo
Meu aniversário foi duas semanas atrás. Não empolgou. Nunca empolga porque acho uma obrigação totalmente descabida essa de comemorar o fato de que consegui completar mais um ano viva. Ainda mais quando o mérito é totalmente da providência divina, e não seu.
Quero dizer: Eu sou a pessoa que levanta rápido demais e não percebe que o pé está dormente, aí cai na escada em câmera lenta se ralando no carpete, e tenta levantar mas prendeu o braço no corrimão sem perceber e cai de novo porque o pé ainda está dormente, para finalmente levantar mancando e rindo, beber um gole de água e passar 10 minutos engasgada porque bebeu e riu ao mesmo tempo. Eu estou aqui apenas preenchendo a cota dos café-com-leite da evolução, tenho certeza.
Mas aí você fala que só quer agir como se fosse um dia de bosta regular e é o quê? Chata. O que de fato sou. Mas não por isso.
Pontos positivos do ano novo:
De acordo com o Personare estou num ano canceriano, e não é que eu precise de (mais) embasamento para chorar minhas pitangas livremente, mas se os astros querem oferecer eu não vou ser orgulhosa.
Também é um ano de Vênus em Leão, e estamos botando muita fé nessa autoestima amiga (até porque não tem outros processos em vista, não).
Quem esqueceu esqueceu MESMO, não me deu parabéns em junho. Ignorada sim, geminiana jamais.
Fizemos uma torta trufada com 3 latas de leite condensado e meu nível glicêmico nunca mais vai se estabilizar.
Pontos negativos do ano novo:
Não estou exatamente ficando mais jovem aqui.
Foi o primeiro longe da minha família e não tem como não ser meio melancólico.
Fizemos uma torta trufada com 3 latas de leite condensado e meu nível glicêmico nunca mais vai se estabilizar.
Classificação geral: 3 estrelinhas, acho. O dia foi nota 8, a vida anda meio nota 2, soma e divide, RISOS, é claro que não estou fazendo cálculos em meu próprio blog.
(e estou com preguiça de procurar uns ícones de estrelinha de verdade para botar aqui, então cada um que imagine a sua, é a parte lúdica do post)
Queria aproveitar a coisa da revolução solar (esse nome não é excelente?) para dizer que AGORA VAI etc, mas sinceramente? Não sei se vai não. Estou avaliando ainda. A verdade é que apenas nos últimos dias estou começaaando a voltaaaaar a me sentir como minha própria pessoa - ou pelo menos como uma pessoa, quem quer que seja ela, oi, prazer - e não como, sei lá, uma réplica de ser humano feita de papelão sujo.
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Nossa, que pesado.
Toma uma bonita fotinha tirada no dia do meu nome pra desanuviar:
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Sim, ainda temos uma quantidade quase ridícula de rosas, o que significa que continuo me pendurando nos muros dos vizinhos para tirar fotos - o que significa TAMBÉM que continuo levando uns carões sensacionais mas se vocês querem que eu faça a blasée diante de vossos jardins vocês plantem uns cactos, pessoal. E talvez nem isso resolva pois me empolgo com pouco, alminha humilde que sou.
(E eu sei que metade de vocês parou de me dar atenção quando leu torta trufada com 3 latas de leite condensado, então taí a receita.)
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redshoesonathursday · 6 years
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Les Amants du Pont-Neuf
Vocês já experimentaram essa sensação?
Pode ser com um filme. Pode ser com um livro. Você lê ou assiste e forma na sua cabeça uma impressão x. X = LOTS OF FEELS.
Aí vai buscar a opinião alheia e descobre que aparentemente está vivendo em completa dissonância cognitiva para com o resto da humanidade???????
Em caso afirmativo, dá aqui sua mãozinha e vamos falar sobre
Les amants du Pont-Neuf
Um filme que fala sobre um engolidor de fogo sem teto e com muitos problemas (tipo: MUITOS problemas) chamado Alex; uma pintora que está perdendo a visão e bastante deprimida com o futuro (Michèle, aka Juliette Binoche); e o relacionamento dos dois quando Michèle sai da casinha figurativa e literalmente, pega seu gato, suas tintas, seus quadros, e vai dormir na ponte em que Alex vive.
Daqui para baixo é só spoiler, favor não reclamar.
O ano é 1991. Juliette Binoche ainda interpreta dando aquelas risadinhas. Por que ela fazia aquilo? Jamais descobriremos. Michèle se instala na ponte e um vovô territorialista tenta expulsá-la, mas ela está muito além dessas mesquinharias. Ela usa um tapa olho, o olho restante vai de mal a pior, em algum ponto ainda aconteceu um pé na bunda, sabe, ela não vai. Sair. Da. Maldita. Ponte. Alex, como bom doido, já está APAIXONADO (viu a mulher 2,5 vezes) e toma o partido de Michèle, e eles começam a se pegar e beber, e dar boa noite cinderela para as pessoas em cafés, assim arrumam dinheiro para... beber mais, basicamente. Alex tem zero ambições que vão além da ponte. Ele parece fisicamente desconfortável quando precisa se afastar. Então a vida deles é uma sequência infinita de
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Bem, tem um dia que acontece isso aqui também
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(NÃO RI!)
Mas Alex pede para voltar para a ponte.
Quando a Juliette Binoche dos 90s está pelada correndo numa praia deserta agarrando seu pinto e você quer voltar para uma ponte fedendo a mijo acho que fica clara a extensão do seu dano psicológico, não? Mas enfim, isso é lá com os problemas dele. A grande questão é que ele não admite que Michèle se afaste também.
Então quando ela comemora porque juntaram um dinheirinho considerável e podem ir para um lugar quentinho no inverno, Alex a faz esbarrar na lata de dinheiro, que cai no rio. E deixa Michèle pensar que a culpa foi dela.
E quando o vovô desiste de implicar com Michèle e a contrabandeia para dentro de um museu à noite para que ela possa ver seu quadro preferido pela última vez
(cena tão-mas-tão bonita)
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Alex tem uma SÍNCOPE, golpeia a si mesmo repetidamente na barriga com uma garrafa quebrada e esbofeteia Michèle quando ela volta.
E finalmente, quando começam a procurar Michèle por toda Paris porque seu médico descobriu uma cirurgia experimental que pode restaurar sua visão, Alex
~ ah, o menino Alex, ele ~
incendeia os cartazes nas paredes do metrô
e vai atrás do carro do colador de cartazes e bota fogo no material que está lá dentro
e como o colador de cartazes fica muito injuriado, Alex bota fogo no homem também
Quer dizer, o homem meio que pega fogo sozinho tentando salvar o carro, mas Alex!
apenas!
assiste!
levando a expressão "mate o mensageiro" para um caminho muito literal, digamos assim.
Moral da história: Michèle ~compreende~ a situação em que se encontra e dá os boa noite cinderela para Alex, assim ela pode fugir. Num derradeiro ato de controle emocional, Alex ATIRA NA PRÓPRIA MÃO. E aí felizmente as instituições estão funcionando e ele vai preso por queimar pessoas. Porque teve uma testemunha. Uma criança.
Lapso temporal, quem vai visitar Alex na cadeia?
Pois.
Quem encontra Alex depois que ele é solto para um revival romântico?
POIS.
Respira.
Bom, depois de assistir isso você fica 10 minutos pensando HEEEEEIN?
E quer entrar no Orkut, mas não tem Orkut, então entra no Filmow.
E o que as pessoas no Filmow estão falando?
Que é uma linda história de amor.
Um conto de fadas real.
(Eu sei que Bukowski disse que "amor é tudo o que dissemos que não era" mas acho que ATÉ ELE concordaria que há limites.)
Eu não estou nem brincando, pessoal.
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Me pergunto se esse comentarista estava acordado durante todo o tempo em que Alex preferiu que a mulher ficasse lá com os olhos caindo, deprimida, isolada e infeliz, só para continuar dependendo dele.
Ou quando ele, sabe, INCENDIOU O COLADOR DE CARTAZES.
Eu fico imaginando sinceramente as metas de relacionamento dessa pessoa
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Né?
Eu não vou falar que não é um filme bonito, porque é mais do que bonito. É aquele tipo de coisa que você vê e tem a exata noção do seu destalento.
Mas é tipo um Pierrot le fou do mal.
E Pierrot le fou em si já não é uma coisa muito feliz.
Aqui tem um trailer tão cheio de spoilers que não sei se é oficial, mas se você chegou até aqui acho que spoilers são o de menos porque olha essa cena dos fogos de artifício! Olha o túnel do metrô incendiado! Olha Alex cuspindo fogo! Olha esse homem queimado se contorc-não, chega.
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Alguém já assistiu? Vamos compartilhar impressões!
A menos que você seja o moço do print aqui de cima. Nesse caso não compartilha mais nada não, eu prefiro não saber.
Nada pessoal.
Solta esse isqueiro aí, irmão.
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redshoesonathursday · 6 years
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Voltei. De novo.
Atendendo ao apelo das 2,75 pessoas que perguntam: cadê?
Respondo: aqui.
Ultimamente abro o editor de texto e começa TODA uma ladainha interna. Vou escrever isso mesmo? Estou com vontade ou só acho que tenho que? E supondo que esteja, sim, com vontade, qual é o ponto? Alguém lê? É de bom tom ter blog em 2018 ainda? Devia - que Jesus me defenda - criar um canal no instagram?
(Se você tem um, calma, a intenção não é ofender. É só que não tenho presença de espírito para me portar em vídeo. Ou meramente falando. Na vida. Eu sou a pessoa que iniciou um seminário falando para 200 pessoas que o percevejo é um mosquito, lembram? Hahahaha pqp, essa autozoação nunca perde a graça.)
A verdade é que não importa muito de qual rede social estamos falando, eu sempre estou lá meio que desejando estar aqui - o que é uma verdade um pouco triste considerando que aqui tem essa cara de salão de festas abandonado.
Daí estou desde janeiro ensaiando mil planos e rascunhos para uma espécie de retorno triunfal
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que não vai acontecer porque a proposta desse blog nunca foi ser triunfante, certo? Inclusive fugiria por completo de nossa linha editorial, que consiste alternadamente em ser aleatória e passar vergonha - e todos os estados de espírito entre uma coisa e outra.
Semana passada, por exemplo: me arrumei para sair bonitinha, organiza bolsa, passa um corretivozinho pra não assustar as pessoas na rua, aí estou na entrada de casa calçando os sapatos e me perguntando "estou esquecendo de algo?"
Sim, de botar calças. Estava prestes a sair de blusa, meia calça e tênis, tipo o Pato Donald, só que de tênis.
Seria preocupante se eu tivesse feito isso uma vez, não? Pois fiz duas. Na mesma semana. E agora a temperatura aumentou, o que me deixa preocupada porque se acontecer uma terceira vez nem de meia-calça vou estar.
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Nos temas relacionados, fui a um mercado mas não estava certa da localização. Pequeno lapso temporal e 2 horas depois estava andando em círculos dentro do cemitério de Hampstead procurando pelo túmulo de Fanny Brawne.
Que não está enterrada em Hampstead, descobri depois dessas 2 horas E de um novo lapso temporal em que gastei boa parte dos meus dados percorrendo:
a wikipedia
o findagrave.com (sim, isso existe, e não, não quero entrar em detalhes)
o google maps
E terminou comigo lendo as resenhas do cemitério sentada num banquinho e tentando não dar nenhuma risadinha pois
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Sou inteiramente incapaz de superar o deslumbramento para com essa pessoa dizendo que o CEMITÉRIO não é muito legal para fazer um aniversário infantil e, bem, não sei se quero entender como ele chegou a essa conclusão.
Mas ao menos houve bonitas fotinhos:
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(Quero dizer: bonitas se você for darks e curtir essa estética anjo-triste-flor-de-plástico que meu Álvares de Azevedo mental não supera jamais)
Inclusive desse cantinho aqui que precisei ir olhar de perto, mas não muito, porque veja bem:
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Não sei que tipo de tormento mental me acometeu no dia em que fiz essas montagens mas deixemos por isso mesmo ou o post não sai nunca.
Enfim, é isso. Só queria dar um oi e avisar que o Draminha vai voltar para mais uma temporada, porém já fiz isso tantas vezes que bateu uma vergonha e acabei falando de cemitérios e tentar sair de casa sem calças. Quebrar o gelo com finesse, a marca registrada deste estabelecimento, afinal.
P.S.: Já comi os arquivos e meti um #1 truqueiríssimo ali em cima pra dar sorte. AGORA VAI.
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