Proposta de atividade vinculada à disciplina "Teorias e Técnicas da Comunicação". Realizada em 2019/1, elaborada por Denis Rodrigues e Lara Heloysa sob orientação da professora Deborah Gomes de Paula e coordenação do professor Marco Moretti do curso de Jornalismo do campus Vergueiro - UNIP, SP.
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O PADRÃO INJETADO CEDO EM QUEM NÃO DEVERIA DORMIR TARDE
por Denis Rodrigues
Jovens querem desesperadamente fazer parte de algo, serem vistos e ouvidos. Durante a puberdade, a efervescência dos hormônios causam grande confusão no corpo e na mente do ser humano: tudo muda, e é nessa etapa da vida em que ideais vendidos e exibidos de forma repetida em plataformas que criam aspectos nocivos estimulam a estética e os aspectos sociais vividos por quem irá moldar nosso futuro.
Lançado comercialmente em 2007, David Karp queria um novo jeito de usar um blog, com tons escuros de azul, a plataforma Tumblr surgia dando ao usuário permissão para alterar o estilo da sua página sem custos, apenas alterando o código HTML, foi o que atraiu milhões de usuários sedentos pela própria identidade na tela. A popularidade de alguns blogs através de likes e reblogs criou um ar de superioridade para quem tinha um estilo que se destacasse dos demais, fazendo com que o design de suas páginas e suas fotos fossem copiados por milhões de jovens e adolescentes do mundo inteiro em um site que existia apenas em inglês.
Foi o começo de um grande problema, a internet como catalisadora de informação, propagou no tumblr não só a estética oitentista-indie em jovens nascidos no final da década de noventa e posteriormente adolescentes dos anos dois mil, mas também os hábitos sombrios e endeusados na plataforma. Pessoas podiam de forma livre postar suas angústias e transtornos, postagens sobre automutilação se tornaram comuns e foram replicadas por diversas pessoas, dando início à pior fase do “estilo tumblr”. Ao mesmo tempo que expandia a interação entre os usuários, a plataforma precisou criar páginas de apoio com sugestões profissionais para tratamentos de transtornos como depressão, porém, o que ainda não foi visto e lido como problema, é a recepção uniforme da massa diante do padrão estabelecido e reforçado da plataforma de que deixar de buscar sua própria identidade empírica para se tornar um produto unificado é bom.
Por anos a dashboard do site esteve em altos e baixos, a estética dos usuários passou por alterações, mas a propaganda hipodérmica de que o estilo tumblr é o ápice da beleza e status social ainda é vendido e injetado em todas as páginas da pior maneira possível: subjetiva e por de trás da imagem inovadora de um lugar virtual que te propõe liberdade, mas prende jovens num ciclo vicioso do qual é quase impossível sair.
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ENFRENTANDO A COISA-PAI PELO FILHO
por Denis Rodrigues
Phillip Dick é o mestre em seu próprio universo, em A Coisa-Pai, apresenta a talvez-não-tão-utópica dominação mundial de aliens por meio do ponto de vista de uma criança que vê seu verdadeiro pai sendo trocado pela versão extraterrestre.
Há quem acredite que nascemos com aptidões inatas, assim como desenvolvemos habilidades através de experiências vividas, no entanto, Dick busca em seu conto - o que fica ainda mais evidente na adaptação para a TV - que somos o que nossa história é, o que aprendemos com o passar do tempo e as lições que nos ensinou. No livro, não apenas Charles foge ao desconhecer a figura paterna que se senta com ele e sua mãe na mesa do jantar, apresentando o questionamento de tudo ao seu redor, como quem o ajuda também apresenta aspectos trazidos de experiências sociais (sendo apenas familiares nesse conto) ao dizer "Nós, os Daniels, sempre usávamos querosene para matar os mosquitos, quando morávamos na Virgínia" deixando ainda mais clara a intenção do autor.
Assim como diz Michael Dinner ao introduzir a tradução do conto, “esta é uma história de substituição”, questionando o que faríamos quem mais amamos fosse um monstro. Charles fez o que seu verdadeiro pai o ensinou e teria desejado que fizesse: teve a força e coragem necessárias para eliminar aquele com o rosto do herói que o criou.
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QUESTIONADOR DA REALIDADE
por Denis Rodrigues
Nascido prematuro com sua irmã gêmea, Philip K Dick foi um escritor de ficção científica que nasceu na cidade de Chicago, Illinois em 1928. Conhecido por desafiar preceitos políticos e sociais através de suas obras que ainda são adaptadas para outras plataformas, Dick morreu de forma prematura após ter dois AVCs em 1982.
Philip se interessou por ficção científica ainda pequeno, aos 12 anos quando leu um conto numa revista e ainda que pouco reconhecido em vida, durante a carreira publicou muitas vezes por editoras pequenas suas experiências de forma subjetiva nas obras, usando transtornos, abusos de drogas e alucinações como inspiração. São cerca de 44 livros e 121 contos, que renderam um Prêmio Hugo pelo magnum opus “O Homem do Castelo Alto” mas não lhe garantiram estabilidade uma vez que enfrentava problemas financeiros nos últimos anos que viveu.
“Blade Runner”, filme inspirado em “Androides Sonham Com Ovelhas Elétricas?” que abriria as portas das telas foi lançado três meses após sua morte; com bilheteria que ultrapassa os trinta milhões de dólares, o público de PKD se expandiu e continua a crescer desde então, uma vez que outros livros também foram adaptados para o cinema e televisão, como o remake do primeiro filme em 2017, e os lançamentos de “Total Recall” (1990, com outra versão em 2012), “Minority Report” (2002) e “O Homem do Castelo Alto” que foi adaptada como série em 2015 se encerrará esse ano na quarta temporada e a série adaptada do livro “Sonhos Elétricos” com o icônico episódio “A Coisa-Pai”. O público amante de utopias futuristas, realidades alternativas e contos apocalípticos ainda tem sido muito bem servido por Dick.
Philip conseguiu e ainda consegue influenciar autores e produtores de séries de tv - como o aclamado episódio interativo da Netflix, Bandersnatch, que é um claro tributo a Philip e considerado pela editora Aleph como “a adaptação de PKD mais bem-sucedida de todos os tempos.”. Os efeitos causados pelo autor que viveu apenas 53 anos vão além do marco no entretenimento de ficção científica, mas nos deixam com a dúvida se o mundo é inteiramente real e que ele está vivo, assim, talvez todos nós estejamos mortos.
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Teoria Hipodérmica
Aqui no tumblr não aparece anúncios publicitários, mas existem outras mídias que aparecem muitos, como, por exemplo o instagram que a cada cinco ou seis postagens uma é anúncio. Esses anúncios aparecem com base no que você curte, posta ou pesquisa, se você pesquisa sobre roupas vai aparecer anúncios de lojas de roupa para que você possa clicar e comprar. No meu caso, por exemplo no meu instagram como nas imagens abaixo, aparece muito anuncio sobre música, aplicativos e escolas para aprender línguas e coisas de papelaria.
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Visão Inatista
28/05 - Lara Heloysa
No trecho abaixo retirado do conto “Humano é - Sonhos Elétricos” de Philip K. Dick, podemos observar que a visão inatista está presente no trecho, pois a ideia de que as mulheres devem ficar em casa cuidando dos afazeres domésticos enquanto os homens trabalham fora para sustentar a família, já está imposto a sociedade desde os tempos bíblicos onde as mulheres eram chamadas de donas de casa tal ideia foi passando de geração para geração. “– Caramba, Jill, o jantar ainda não está pronto? Já faz dez minutos! O que tem de errado com esse fogão? — Está quase pronto. -O fogão acendeu uma luz vermelha de alerta; o empregado-robô tinha saído da parede e aguardava ansiosamente para pegar a comida. Jill sentou-se e assoou seu pequeno nariz com violência. Na sala, Lester continuava trabalhando imperturbável. Seu trabalho. Sua pesquisa. Dia após dia. Lester estava se dando bem, disso não havia dúvidas. Seu corpo enxuto estava envergado feito uma mola sobre o escâner de fita; os olhos acinzentados e frios recebiam aquelas informações de um jeito febril, analisando e avaliando, suas faculdades conceituais operando igual a um maquinário bem lubrificado.”
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Philip K. Dick
27/05 - Lara Heloysa
Philip Kindred Dick, ou Philip K. Dick, foi um escritor norte-americano de ficção cientifica que alterou tal gênero literário. Ele ficou famoso por explorar temas políticos, sociais e filosóficos em suas obras. Ao todo se somam 44 livros e cerca de 120 contos publicados.
Philip escrevia autoritarismo, realidades alternativas e estados alterados de consciência, suas obras refletiam seus interesses em teologia e metafisica e ele por vezes questionou a realidade, o abuso do uso de drogas. Ele escreveu O Homem do Castelo Alto que ganhou o Prêmio Hugo. seu principal público alvo são os jovens adultos que tem interesse em refletir e em pensar sobre questões filosóficas.
Assim, de acordo com relatos algumas pessoas têm dificuldade de entender algumas de suas obras e as deixam de lado, mas quem consegue captar a mensagem que ele quis passar através de seus livros amam as historias.
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Humano é - Sonhos Elétricos (Philip K. Dick)
01 de Abril - Lara Heloysa
O conto "Humano é" do livro Sonhos Elétricos de Philip K. Dick nos faz refletir sobre a humanidade de cada pessoa. A humanidade de acordo com o autor e da sociedade, é o sentimento de bondade e compaixão com o próximo, e ele não esta errado, o autor nos faz olhar para nos mesmos e para outros de um jeito diferente com mais amor e bondade.
O conto fala sobre um homem que é frio de distante com a esposa, mas, depois que faz uma viagem ao planeta chamado Rexor IV ele volta totalmente diferente do que era. A esposa, que já o conhecia muito bem, notou logo de cara que ele não era o mesmo, ela conta que notou assim que ele olhou para ela de um jeito calmo, amoroso e falava palavras que já não eram pronunciadas atualmente. Até o dia que os agentes dizem que tal coisa já havia ocorrido antes, e que eles resolveriam a situação o matando. Mas, como estavam a Terra, era preciso agir de acordo com as leis, e precisariam do depoimento da esposa para que o tribunal desse a permissão para mata-lo.
Inesperadamente de ultima hora, ela resolve fingir que nada havia ocorrido, pois ela, mesmo achando que aquele não era mais o marido dela, preferiu conviver com a "versão" gentil e carinhosa dele do que a "versão" fria e distante que ele era antes.O que entendi é que o conto foca bastante na questão sobre o que é necessário para sermos humanos, e no mistério sobre o personagem Lester dado que, se todos tem humanidade dentro de si o que ele era antes de retornar da viagem? Essa questão ficou pairando na minha cabeça por um tempo até eu entender que esse era a real proposta do autor quando escreveu o conto. A proposta dele é fazer quer leu perceber que os mesmos problemas sobre humanidade ainda ocorre hoje em dia.
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THE EPIC SCENES FROM “ELECTRIC DREAMS S01E07″
By Denis Rodrigues
LEIA EM PORTUGUÊS
this is a comparative post, so if you want to get all the information we suggest you to read two articles (in portuguese) before. “A COISA-PAI: MORTE DO HERÓI” and “SONHOS ELÉTRICOS: QUASE PERFEITO”
Reading and watching the seventh episode at the same time I could realize how few scenes are just like the paper, I mean, they took the whole content and make it better than I thought! So I selected seven scenes that I liked from the episode, here they are and also the reason why I choose them:
01 - THE TWO FATHERS
This scene isn’t in the tale discribd but I imagined just like that when it’s mentioned and they make this so dark and tensious at the same time that just make me choose the scene.
02 - THE OTHER ONE
“Ted shook himself. A strange expression crossed his face and disappeared at once; but in that brief instant, Ted Walton's face lost all familiarity. Something cold and oblivious, a mass that twisted and zigzagged.”
This is the first scene that it’s just like what is written and I loved to see cause I could remember the exact words I read and I simply LOVE things like this so that’s why is one of my favorite scenes.
03 - LEFTOVERS
“On the barrel were the remains of his father, his real father. Pieces that no longer served the parent thing. Pieces that had been discarded ... They were like the skin discarded from a snake, scaly and fragmented, and rustled with just a touch. An empty skin. There were no more guts.”
This is another scene that it’s just like the tale, when Charles found what it was his father and get scared, confused but also gets the courage to do what he have to.
04 - HELP ME
This one isn’t written in any way, this is a expansion of the story to give more proportion of what is happening, I think that in this point Charles realizes how importante his mission is and from here he must fight.
05 - THE CHARLES THING / THE MOM THING
This scene happens on the paper, but differently, so I wont quote any part of the tale, but I choose because, for me, it was one of the most scary moments when I was reading and when I was watching, maybe my favortite scene, so it should be here.
06 - BURNING ALL THE CITIZEN-ALIENS
A powerful scene, when we can take a breath of relief but also knowing that it’s not over, it’s a win anyway, a victory with a non probable allies.
07 - #RESIST
Here we got the final message, I liked that they put Charles doing this cause we can see him as an actual hero now, he’s giving a message, a speech, motivating people cause he knows that his father would be proud of him.
Thank you for reading, and if you enjoy, don’t forget to let me know.
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SONHOS ELÉTRICOS: QUASE PERFEITO
Por Denis Rodrigues
para a melhor compreensão e interação com o post, o autor recomenda a leitura prévia do post "A COISA PAI: MORTE DO HERÓI"
Muito foi especulado quando anunciaram a adaptação dos sonhos elétricos de Phillip Dick, e para quem leu A Coisa-Pai especificamente, assistir o episódio pode ser uma maravilha e uma decepção.
Ler sempre nos deu o vasto campo da imaginação para preencher com as infinitas possibilidades quando consumimos conteúdo escrito e é óbvio que a forma com a qual imaginamos cenas e personagens dificilmente serão iguais numa adaptação que terá a interpretação de outra pessoa, porém, no sétimo episódio de Electric Dreams, vemos que muita coisa foi alterada, para melhor e para o pior
Começando pelas partes boas, nos quase cinquenta minutos de episódio podemos apreciar uma nova contextualização do conto com uma abordagem mais ampla, onde Charles ainda é nosso herói, porém com um relacionamento mais profundo com seu pai do que é explorado nas páginas; existe algo que os pais querem que ele saiba mas não sabem como contar - o divórcio dos dois - e para quem já leu minha análise do conto sabe depois de assistir ao episódio que não existe subjetividade, alienígenas invadem a terra e várias pessoas, não só Ted Walton, começam a agir de forma suspeita.
Provocando o suspense no espectador, a atmosfera na tela começa a ficar pesada conforme pessoas parecem saber sobre o que está acontecendo e tentam calar quem aponta qualquer alteração, Charles assiste seu professor se suicidar pela janela da sala de aula e se sente cada vez mais coagido dentro de casa. Chega então o momento de acabar com tudo.
Nesse momento existem detalhes que não afetam diretamente a história, porém refletem muito mais sobre os aspectos culturais adotados em adaptações, o conhecido e tão ignorado whitewashing não passará despercebido aqui. Além de Ted não parecer estar nos seus trinta anos e a Sra. Walton não ser tão expressiva quanto no conto - a personagem teve suas falas reduzidas também - os dois amigos que ajudam Charles e são descritos como moreno e negro no conto foram interpretados por garotos brancos, o que reafirma as questões raciais tão faladas em premiações e festivais a respeito das oportunidades dadas a pessoas de cor na indústria audiovisual.
Ao fim do episódio a perspectiva do problema é bem mais ampla mostrando casulos com alienígenas prontos para tomar a cidade inteira sendo carbonizados pelos garotos e uma transmissão de Charles na internet dizendo que seu pai - o verdadeiro - teria orgulho dele e que a missão de todos os sobreviventes é resistir.
São quarenta e oito minutos muito bem elaborados com uma extensão narrativa de algo que já conhecemos que não cansa e nem passa a impressão de que já conhecemos tudo, seria uma adaptação perfeita se pequenos detalhes que não tivessem sido alterados.
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A COISA-PAI: MORTE DO HERÓI
Por Denis Rodrigues
para a melhor compreensão e interação com o post, o autor recomenda a leitura prévia do conto “A Coisa-Pai” de Phillip K Dick.
Nossa iniciação social se baseia na confiança em outras pessoas, a princípio em nossos pais que são os encarregados de cuidar e mostrar o mundo quando somos crianças; o conto "A Coisa-Pai" de Phillip Dick apresenta através de uma metáfora futurística a quebra dessa lealdade familiar cega e o caos de não saber em quem confiar através do olhar de uma criança.
Charles tem oito anos e vê seu pai conversando com uma cópia dele mesmo, automaticamente o garoto percebe que algo está errado e não hesita em se afastar do que um dia fora o homem loiro de mãos úteis e rosto quadrado que realmente conhecia. A expressão descrita pode ser traduzida como o estado de raiva quando se está decepcionado com alguém, ou, nesse caso, quando alguém desconta seu stress em quem não fez nada. Nesse ponto ele presencia o vencedor da batalha entre quem seu pai era e o desconhecido que está entre eles agora.
Uma rachadura como a apresentada no conto faz com que o indivíduo procure outro alguém para confiar, por isso Charles procura por amigos, fazendo parcerias improváveis, mas com o mesmo objetivo: destruir o substituto. É aqui onde somos apresentados às interações entre garotos que pela primeira vez contam sobre os conflitos de dentro de casa, descobrindo que todos vivem situações parecidas e assim tentam se ajudar de alguma forma.
Com a ajuda de dois outros garotos, Charles finalmente encontra a fonte da transformação de seu pai, e tenta acabar com o animal metálico que se apossou do corpo do homem. Decidido a acabar com aquilo, eles tentam atirar na criatura, acertam, porém falham em acabar com ela de vez. A Coisa-Pai aparece e o garoto precisa fugir. Mais um conflito é apresentado, a metáfora indica que existiu outra tentativa de diálogo onde nenhuma das partes se entende, o pai assumindo outra postura, mais dura e rígida enquanto o garoto ainda não entende o motivo das coisas mudarem dessa forma.
O conto chega ao seu clímax quando Charles encontra em casulos uma versão sua e de sua mãe, prontos para assumirem as posições que ocupam hoje, a Coisa-Pai tenta forçá-lo a ceder, mas, com a ajuda dos amigos o garoto vence a criatura e acaba com os casulos como forma representativa da morte definitiva do pai, que agora será visto sob outra perspectiva e a fé de que a mãe continue a mesma uma vez que o casulo dela não existe, ele também acredita que não mudará.
Com um final abrupto, Phillip nos deixa ainda mais a mercê da imaginação para supor o que aconteceu depois, apenas com a certeza de que nada na vida de Charles será igual ao que fora um dia.
Talvez a maior crueldade exposta no conto seja uma criança protagonizar algo que geralmente acontece durante a adolescência. Ninguém contou ao Charles, mas ele já mudou, não cedeu ao casulo, mas outro já tomou o lugar que ele ocupava e o garoto sequer percebeu.
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Homem é - Sonhos Elétricos (Philip K. Dick)
31 de Março - Lara Heloysa
A parte que li do conto hoje foi bem diferente do começo, pois o Lester mudou completamente de personalidade, ele começou a demonstrar mais sentimentos pela Jill e pelo Gus e ate pediu para ele ir morar com eles coisa que ele não queria de jeito nenhum antes da viagem a Rexor IV.
O conto é bem curto, o que me deixou um pouco triste já que eu esperava que ele fosse um pouco maior por causa da história que ele conta. Esse então virou um ponto negativo na minha opinião, pois, o conto te envolve tanto na história que você fica com vontade de ler mais. Quando eu ia dar uma pausa da leitura percebi que faltava apenas cinco paginas para acabar, e, foi nessa hora que percebi que eu estava amando um conto que no começo achei que fosse ser entediante.
O que li hoje contava um pouco sobre como o Lester voltou gentil e carinhoso de Rexor IV, e mostra como a esposa dele está estranhando esse jeito todo sentimentalista dele tratar tudo e todos. Ele deixou até o trabalho para depois e foi descansar, e depos foi brincar Gus coisa que ele nunca fez antes. A esposa começou a ficar muito intrigada para saber o que houve com ele.
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Humano é - Sonhos Elétricos (Philip K. Dick)
30 de Março - Lara Heloysa
Li as primeiras linhas diversas vezes por não conseguir prender minha atenção no conto e não sei o porque já que amo ler diversos livros. Até que li a primeira pagina inteira e comecei a me interessar cada vez mais pelo conto por ele ser bastante envolvente.
Tive uma enorme surpresa ao ler “empregado-robô” em certa parte, pois, não esperava por tal. Eu estava esperando um conto muito filosófico e com palavras formais que fazem o cérebro dar voltas, mas o que li foi completamente o contrário. Até onde li pude perceber que o personagem Lester é uma pessoa basante mal-humorado e não demonstra ter sentimentos por nada além do seu trabalho. Já sua esposa Jill é uma personagem mais amorosa, mas que sente falta da troca de afeto já que seu marido nunca foi amoroso com ela.
O conto parece ser bem entediante, mas quanto mais você lê mais se interessa para saber o que vai ocorrer a seguir. Por fim depois de ler apenas 4 paginas consegui ver que o conto vai me proporcionar outra perspectiva sobre sentimentos.
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