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raquelsaturnino · 5 years
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Os desafios atuais dos Direitos humanos no Brasil.
Os direitos humanos no Brasil são garantidos na Constituição de 1988. Nessa constituição, consagra no artigo primeiro o princípio da cidadania, dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho. Atualmente o Brasil enfrenta vários desafios, mas vou destacar três deles: a alta taxa de homicídios no país, em sua maioria de jovens negros; a violência contra a população indígena e a violência contra a mulher. Diante dessas informações, precisamos analisar em que cenários estamos envolvidos. Um relatório da CPI do Senado sobre o assassinato de jovens foi divulgado em 2016 e durante o levantamento de dados em 2012 foi constatado que cerca de 30 mil jovens de 15 a 29 anos são assassinados por ano no Brasil, e 77% são negros (soma de pretos e pardos). Em outra pesquisa, outro número assustador: 429%! Esse foi o aumento de assassinatos de jovens negros nos últimos 20 anos. As causas pra esses números podem incluir muitos aspectos, como os abusos policiais diante das operações formais ou paralela. Todos os dias presenciamos no noticiário os desdobramentos das operações policiais que em sua maioria acarreta a morte de jovens e de outras pessoas inocentes. A população indígena tem sofrido muito diante das falhas em políticas de demarcação de terras. Tudo que eles desejam é preservar o espaço que construíram, além de manter suas tradições culturais e seu jeito de viver. Mas além disso, reivindicações como educação, saúde diferenciada, projetos socioeconômicos estão sendo feitos para que eles possam ter seus direitos respeitados. Durante o começo do mês, uma audiência pública foi promovida pela Comissão dos Direitos humanos junto com líderes indígenas para pedir mais proteção e diálogo junto a Fundação Nacional do Índio (Funai). Vários assuntos foram colocados em pauta, incluindo a criação da pasta de maneira democrática e foi exigido que eles cumprissem o seu papel constitucional. Outra crítica foi o fato de a Funai ser acusada de negociar com o agronegócio sem representação dos índios, as informações relatadas acima foram divulgadas pela Agência Senado. A violência contra mulher tem crescido constantemente no Brasil. Apesar de todo incentivo a denúncias, os casos não param de surgir a todo tempo. O Mapa da Violência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostra que o número de mulheres assassinadas aumentou no Brasil. Entre 2003 e 2013, passou de 3.937 casos para 4.762 mortes, somos o 5º país que mais mata mulheres no mundo, segundo dados das Nações Unidas. A maioria dos agressores envolvidos são namorados ou maridos.  Muitas mulheres já viam sofrendo violência psicológica ou moral, comportamentos como ameaças, chantagens, difamações, que normalmente também vem acompanhada com a violência física. Temos o outro lado também... muitas mulheres, mesmo denunciando, não conseguem inibir a ação desses homens, que se sentindo no direito de ter o domínio sobre elas, chegam ao ponto de mata-las e ainda justificam suas ações culpando-as.  
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raquelsaturnino · 5 years
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Racismo, homofobia e machismo nos esportes Para entender um pouco sobre os direitos humanos no jornalismo, precisamos entender que muitos fatores históricos estão enraizados na nossa sociedade. Alguns deles são manifestos hoje em diversas situações, envolvendo assuntos como racismo, homofobia e machismo.
Quantas vezes não presenciamos diversas ofensas ditas durante um jogo de futebol? Xingamentos como "macaco" ditas a pessoas negras fizeram parte de vários jogadores na história do futebol nacional e internacional. Quem não lembra do caso do goleiro Aranha? Na época defensor dos Santos, ele foi ofendido por torcedores do Grêmio durante uma partida da Copa do Brasil em 2014. A situação gerou vários desdobramentos, com a denúncia do goleiro, o Grêmio foi eliminado da competição e os agressores que foram identificados sofreram punições legais e morais. Essas medidas judiciais são importantes para que outras pessoas possam ter consciência de suas atitudes e assim entender que o esporte é um lugar de equidade, onde todos devem exercer seus direitos e deveres de maneira justa e com senso de responsabilidade. Falando sobre isso, é importante lembrar que a diversidade está cada vez mais presente no nosso campo de trabalho, estudos, na sociedade e no esporte isso não poderia ser diferente.  A inclusão e/ou posicionamento de pessoas LGBTQ+ mostra que as diferenças precisam ser encaradas e aceitas, pois são um reflexo da nossa sociedade. A jogadora de vôlei Tifanny Abreu se tornou a primeira atleta transexual no vôlei feminino profissional, e mesmo tendo os níveis hormonais semelhantes a colegas de profissão ela tem sofrido comentários desagradáveis diante de sua atuação.   “Um homem. É f*d@!”, foi a frase dita por Bernardinho, ao reclamar de um lance da ponteira Tifanny no jogo contra o favorito Sesc-RJ, time do qual é comandante. A expressão do técnico foi flagrada pela transmissão da TV e exposta por grupos LGBT nas redes sociais. Lembrando que atualmente ele joga pelo Sesi/Bauru na Superliga feminina, e a atleta é respaldada pelo COI e pela federação Internacional de Vôlei. Na última copa do mundo da Rússia, em 2018, brasileiros protagonizaram uma cena horrível envolvendo uma torcedora russa, fazendo ela dizer palavras de cunho sexual, usando como manobra a diferença no idioma.   Na mesma época, em outra situação, um funcionário brasileiro da companhia aérea Latam, Felipe Wilson, foi demitido após ter feito um vídeo pedindo para mulheres repetirem a frase "eu quero dar a b... para vocês" Esse caso só reflete a situações de várias mulheres no Brasil. O machismo tem feitos muitas mulheres se unirem em busca de respeito e equidade. Comportamentos assim ainda estão presentes dentro e fora dos campos, por isso devemos incentivar e apoiar as mulheres para que elas possam lutar contra essas atitudes, denunciar todo e qualquer tipo de violência e lembra-las que elas não estão sozinhas, tratando-as com empatia e sororidade. Não basta só entender as diferenças, é necessário respeitar e fazer a inclusão delas. Uma sociedade justa se faz com pessoas que buscam a igualdade nos direitos, e esse não é um dever só desses grupos específicos, mas um dever de todos nós. 
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raquelsaturnino · 5 years
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Rio Matsuri 2019
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raquelsaturnino · 5 years
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Eu já decepcionei alguém. Alguém já me decepcionou... precisamos entender que ninguém é perfeito!
Pode acreditar... em algum momento você acabou decepcionando alguém! Não de propósito, não premeditado, você simplesmente não vai ter o controle sobre o que as pessoas esperam de você. Da mesma maneira que erramos e podemos nos machucar, temos que ter a sensibilidade de entender que também podemos ferir. Isso vai te ajudar a entender que nem todo mundo é mau, nem todo mundo não presta, nem todo mundo é egoísta, nem todo mundo é insensível... mas todos nós somos seres humanos. E nessa condição vamos ter aprender muito ainda... Aprender a reconhecer os nossos erros, aprender a ceder, aprender a se desculpar, aprender a esquecer. Certos comportamentos podem doer, mas lembre-se que por trás daquela atitude, tem um ser humano igual a você. Olhe pra dentro, as vezes o reparo tem que ser profundo. Empatia. Sororidade, precisamos nos ajudar!
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raquelsaturnino · 5 years
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Vigília do Reencontro
https://web.facebook.com/watch/?v=2176785379043088
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raquelsaturnino · 5 years
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Investigação jornalística: Máfia chinesa no Brasil
Há em atividade no País uma máfia de tráfico de pessoas e trabalho escravo que opera entre a China e o Brasil. Eu pude perceber isso nos últimos anos, devido ao crescente número de pessoas e comércios de origem chinesa que foi se difundindo no Rio de Janeiro e no Brasil no geral. Normalmente essas pessoas trabalham nos centros urbanos, durante horas seguidas, em condições desumanas. Lembro de alguns casos que presenciei, que me fizeram perceber que tinha alguma coisa de errada nessas situações. Uma vez uma menina muita nova, veio até ao escritório de advocacia onde eu trabalho me oferecer suas mercadorias, perfumes importados, que eu não saberia dizer se eram verdadeiros ou não, mas lembro que ela não sabia absolutamente nada de português, nem as coisas mais básicas. Ela usava uma calculadora para falar os preços, e o Google tradutor para se comunicar comigo. Ela deveria ter uns 20 anos, mas me fez perceber que aquilo não era natural, ninguém se colocaria em risco dessa forma. Observei o caso de um casal que morava numa pastelaria, de maneira bem simples eles criam sua filha de 2 anos e trabalham exaustivamente de domingo a domingo, de manhã até a noite, sem folgas, nem feriados! Eles vem pra cá com boas promessas de trabalho, mas chegando aqui são obrigados a trabalhar por 14 horas por dia, os sete dias da semana, e ainda não conseguem receber o salário completo do que foi prometido.
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raquelsaturnino · 5 years
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Amizade...
Não é simplesmente um sentimento. Não dá pra ser definido como algo simples, pois a amizade é complexa... Complexa porque somos seres humanos, e temos dificuldades de saber lidar com relações interpessoais ou amorosas. Complexa porque não conseguimos reconhecer que algumas pessoas não são como pensávamos. Complexa por simplesmente não conseguir entender que certos ciclos são necessários pra vida. Mas sorte de quem entendeu essas coisas e pode amadurecer... Percebeu que a amizade pode acontecer entre pessoas diferentes, pois ela é em si é o suficiente pra fazer a magia acontecer. Entendeu que a amizade não é algo do tipo que você pode classificar as pessoas num ranking, colocando por ordem de prioridade, pois não podemos fazer uma amizade, ela simplesmente existe, ela é, não se torna. Feliz é quem entendeu que os amigos são livres para ir e vir, afinal queremos pessoas leais mas não reféns.  Somos bons amigos por essência e não por esperarmos algo de volta. O bem que fazemos, talvez não volte da forma que esperamos, mas isso não importa...cabe a nós ser o melhor que podemos ser.  Algumas pessoas podem estar ausentes de nossas vidas, mas se foram bem acolhidas no nosso coração, jamais serão esquecidas. E se você se decepcionou com alguém, siga em frente, não se prive de confiar novamente em alguém, assim como você esperou algo dessa pessoas, muitas outras podem esperar algo de você, e acredite, você não vai conseguir em tudo atende-las. Feliz quem sabe ser um bom amigo... Quem sabe ser lar e aconchego. Quem sabe repreender e brigar se necessário. Quem não poupa elogios, carinho. Quem tá distante mas vibra a cada conquista. Quem de alguma forma teve de partir, mas levou consigo o respeito e os bons momentos vividos. Aos que compartilham choros e risos, eu agradeço por tudo e por tanto.
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raquelsaturnino · 5 years
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Uma matéria sobre mobilidade urbana no bairro do Méier/RJ.
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raquelsaturnino · 6 years
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É com essa foto beeem torcedora, que eu venho avisar que sábado o programa manhã comunitária vem com toda força, trazendo as principais notícias e acontecimentos da semana, inclusive com os destaques da copa! Cola com a gente: https://www.facebook.com/MirandelaFM/ 
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raquelsaturnino · 6 years
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A beleza do aprendizado é que ninguém pode rouba-lo de você.
B.B. King
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raquelsaturnino · 6 years
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O Japão no Brasil
Com quase 110 anos de ligação, o Japão trouxe para o Brasil não só a força e tradição de um país milenar, que se reconstruiu após a Segunda Guerra Mundial, mas os adventos modernos e tecnológicos que foram desenvolvidos ao longo da sua história.
Os primeiros imigrantes japoneses desembarcaram aqui através do navio Kasato-Marue no dia 18 de junho de 1908, no Porto de Santos em São Paulo onde foram distribuídos para trabalhar nas fazendas de plantação de café. De lá pra cá Brasil X Japão se tornaram parceiros não só na Agricultura mas também nos setores de siderurgia e construção naval, além da educação que permite centenas de brasileiros terem a oportunidade de estudar no Japão através de bolsas integrais do MEXT. Fora o fator Cultural que fez o Japão deixar de ser um país isolado no Leste Asiático para conquistar o mundo.
O Brasil tem a maior comunidade de japoneses fora do Japão. Dados da Central Intelligence Agency (CIA) divulgados em 2016 mostram que cerca de 3,6 milhões de pessoas com ascendência japonesa estão vivendo fora do Japão (colocar o numéro de pessoas que são brasileiras). Mas há uma quantidade de brasileiros que vivem no Japão. Eles representam o maior grupo étnico “não-asiático” dentro do Japão, cerca de 180 mil, segundo dados da Bloomberg, até julho de 2017.
PRODUÇÕES COMERCIAIS
Atualmente o Brasil tem sido um dos maiores consumidores de produções japonesas, como animes, mangás, jogos e etc. Os primeiros exemplares de anime chegaram em nosso país durante a década de 1960, mas somente nos anos de 1990 com a exibição de séries consagradas como Os cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball Z e Pokemom já que houve uma grande divulgação desse mercado. Hoje grandes clássicos se juntaram a essa lista, como Naruto e One Piece.  O publicitário Bruno Zago explica que isso foi um dos fatores que mais fortaleceu o país internamente e depois conseguiu esse boom no mundo:
“Cerca de 400 estúdios no Japão produzem mais de dois mil episódios por ano, gerando bilhões de dólares com a transmissão dentro e fora do país, exportando séries para todos os continentes. Os animes fazem pela cultura do Japão o mesmo que Hollywood faz pela dos Estados Unidos.”
Os mangás começaram a se destacar a partir dos anos 2000. Esses quadrinhos tem como seus maiores público crianças e adolescentes. Com sua grande tecnologia o Japão conseguiu avançar nos diversos jogos produzidos e exportados, com a ajuda de grandes empresas com a Sony e (...).
São esses e muitos fatores culturais que contribuíram e fizeram do Japão um país fascinante e encantador para nós brasileiros. Pois muitos otakus (pessoas que são fãs da cultura japonesa) começaram a desenvolver a paixão por esse país através desses produtos fortementes culturais, e hoje se tornaram apreciadoras do Budismo, apaixonadas por sushi e admiradoras dos kanjis (ideoramas japoneses).
BAIRRO DA LIBERDADE- UM PEDAÇO DO JAPÃO NO BRASIL
A maioria dos otakus brasileiros se concentram em São Paulo, mais precisamente no Bairro da Liberdade. Ali há a maior comunidade de nipos-brasileiros e descendentes. Com uma arquitetura e decoração muito similar ao Japão, a Liberdade se torna um refúgio pra pessoas que querem viver e presenciar essa cultura nipônica de perto. Com diversas lojas e feiras são encontrados os mais diversos tipos de produções de TV, jogos, além de produtos bem singulares exportados do Japão. Na Liberdade estão os melhores restaurantes da culinária japonesa, além de casas e bares com muito som e que possibilitam um dos maiores hobbies do Japão: ir ao karaokê!
Muitos festivais são realizados anualmente em diversos estados em parcerias com as Embaixadas do Japão com o objetivo de promover o conhecimento e a interação entre esses dois países e suas paixões.
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raquelsaturnino · 6 years
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A influência das novas mídias digitais na sociedade contemporânea. Os limites entre informação e desinformação
Com o passar dos anos, percebemos a influência que a mídia tem na nossa sociedade.  Mas será que essa influência só está sendo exercida a partir das últimas décadas, ou ela já vem presente em nossas vidas muitos anos antes de sequer existir todos os aparatos de comunicações que vemos hoje?  A mídia é um meio de comunicação atual, mas sabemos que muito antes disso já existia outros tipos dela. Como por exemplo, há cerca de 40.000 anos atrás, na pré-história, onde os homens usavam as pinturas rupestres para se comunicar. Então podemos perceber que a mídia já está presente há muitos anos na nossa sociedade. As mídias atuais, como televisão, rádio, internet e outros meios, tem exercido uma influência muito grande desde a infância de cada ser humano. A mídia não só influência, ela ensina e modela. O Filósofo Mario Sergio Cortella analisa que uma criança de 6 a 7 anos de idade, antes de colocar o pé na sala de aula já terá assistido de 5 a 6.000 horas de televisão. O que significa que ela tem um pré-escolar fortíssimo, marcado pelo mundo da mídia como corpo docente. E com tantas informações passadas em tão pouco tempo, a veracidade de cada uma delas vão se perdendo pouco a pouco. As informações podem se tornar em desinformações, na medida em que é passada por diferentes meios, podendo assim ser manipulada propositalmente ou não, haja vista que o ser humano por si só têm seus valores, conceitos e opiniões diferentes do seu conceito de realidade. A mídia estipula padrões, em diferentes áreas. É nítido o quanto incisivamente podemos ver programas de televisão, rádio, outdoor nos dizendo que aquilo que oferecem é o melhor! Temos um padrão de beleza em que devemos ser magras, mas devemos ter curvas que mostrem o quanto você somos bonitas e sensuais”. Nossos cabelos devem ser lisos, devemos ter um rosto com traços sutis e marcantes como o da Angelina Jolie. Temos um padrão de felicidade sentimental em que devemos ser como aqueles casais felizes da televisão, pois eles não brigam, vivem sempre se beijando, parecem que eles não tem problemas. Eles são românticos, não existem homens como eles! E o mais grave de todos é o padrão de felicidade! Aquele em que felicidade só existe pra quem tem o mais novo smartphone , pra quem tem o carro do momento, pra aquela pessoa que tem um cartão sem limites. Vivemos numa sociedade em que a mídia em todo momento tenta nos ditar o que é certo, mas vale lembrar que o poder de refuta-la está em nossas mãos. A mídia exerce uma grande influência, mas ela não é responsável pelo conjunto de resultados que presenciamos no nosso dia a dia. É o que o Filósofo citado anteriormente no texto também explica: “A suposição é que a mídia torna a vida um pouco imunda, e que a escola, a família e várias situações seriam o espaço mais puro, mais higiênico. (...) Muitos falam da mídia como se tivessem que higieniza-la, esquecendo que a mídia é uma instituição social que tem conectividade com outras instituições sociais, como governos, igrejas, famílias e escolas.”  O homem é dirigido por seus próprios questionamentos, a busca instintivamente o move. E nesse aspecto que precisamos entender que naturalmente estamos propícios a nos enganar, pois com tantas informações oferecidas de diversos modos, algumas dessas informações podem se contrapor. Mas é dever de cada um nós, por sermos assim, avaliar a fundo cada informação. Devemos ter a compreensão que a realidade mostrada não se refere a uma totalidade. O poder de ser manipulado ou não está em nossas mãos, pois na nossa sociedade do espetáculo como classifica Guy Derbord, nós somos os maiores expectadores! Nós temos o poder de decidimos o que assistir, o que consumir, o que aceitar. Só que muitas pessoas esqueceram disso, entregando de fato o poder a mídia. Vale ressaltar que a mídia tem o poder de nos informar, mas a partir do momento que há alguma manipulação seja por interesse particular ou de algum órgão específico é gerado a desinformação, e a maioria da sociedade não se questiona com respeito à isso, pois não desconfiam, se assegurando na mídia. E vale ressaltar o quanto devemos ter comprometimento com cada informação que passamos, independente se sejamos graduados em alguma área afim da comunicação, porque todos podemos ou não se considerar formadores de opinião. A partir do momento que você tem um login em uma rede social onde pessoas do mundo inteiro podem se conectar ao mesmo tempo, você tem sim o poder influenciar alguém com a sua opinião. E como é fácil e prático digitar poucos palavras, todos praticamente somos capazes de gerar uma informação. Mas assim como é rápido e fácil informar, desinformar pode não ser tão fácil. Pois o número de pessoas que tem acesso a uma informação são incalculáveis, e a partir do momento que você gera uma notícia é como se fosse uma flecha lançada, por mais que você tente conte-la ela já terá percorrido muito quilômetros. Percebemos isso diariamente, quantas pessoas passam informações erradas, e ao retrata-las a repercussão e impacto já foram tão grande que nunca conseguirão alcançar a todos que foram atingidos por ela. Se tivermos compromisso com cada verdade que passamos podemos alterar e muito a realidade em que vivemos. Evitar se tornar manipulado e alienado é responsabilidade mais nossa como consumidores, de que propriamente das pessoas que tem a responsabilidade de nos informar. 
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