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Ultimamente eu ando me sentindo sozinha, isolada, insuficiente, ímpar das coisas. Eu sei que há dias que entramos em crise e só queremos nos isolar desse mundo. Enquanto assistia a aula de história, um sentimento de tristeza começou a tomar conta, e eu segurei o choro até o último segundo para que não precisasse explicar o que estava acontecendo comigo para as pessoas. Na verdade, nem eu mesma sabia. Então eu levantei, entrei no banheiro e deixei as lágrimas caírem, sem me preocupar com nada, apenas chorei. Quis colocar pra fora todo aquele sentimento o qual me fazia sentir-me insuficiente demais. Eu sou assim, eu sou uma bomba de exageros e sentimentalismo, eu sou carente, sou profunda. E mesmo rodeada de amigos, nesse dia, eu me senti só. Apenas a garota vulnerável e frágil. Passei o dia sorrindo, brincando, conversando, tentando não mostrar para ninguém a situação na qual eu estava. Não queria ter que me explicar, muito menos ter que ouvir coisas que simplesmente eu já sabia como viria. Cheguei em casa e me tranquei no quarto, não quis conversar com ninguém, apenas ficar sozinha. Perguntei-me por várias vezes o porquê disso, por que eu me sentia tão triste, mas simplesmente o silêncio habitava minha mente. Então eu me virei, fechei os olhos e rezei para que quando acordasse os sentimentos bons tomassem conta de mim novamente.
Alícia Gither (via ansiareis)
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meu eu lírico se afoga todas as noites nos sentimentos que não consigo decifrar.
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Os jovens de hoje são um acumulo de ansiedade, depressão e coração partido.
Poetpie (via docearei)
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É como eu sempre digo, ninguém perde por dar amor, perde quem não sabe receber.
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Eu sei que com você tudo dói. Mas sem você, tudo para de funcionar.
A Little Hope. (via aluador)
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Me liga, tô precisando ouvir sua voz.
Ingrid Andrade. (via importunarei)
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Chorei enquanto tomava banho, na esperança que a água lavasse e levasse toda a dor que eu estava sentindo.
Escriturias (via importunarei)
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Teu sorriso pode salvar alguém.
Principalmente você mesmo.
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O coração está chorando e o riso continua no rosto
13h53 (via recordada)
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Cuidado! Quando vamos longe demais corremos o perigo de não conseguir voltar.
Elisa L. (via relatora)
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A poesia e a prosa surgem da tristeza, mesmo que esta, por sua vez, esteja em migalhas e escassa. Felicidade, embora seja boa e desejada, não dá futuro a escritores. A euforia, vinda com a felicidade, impossibilita o senso crítico do todo, assim, tornando a autoria plena demais, fácil demais, fabulosa demais. Quem escreve, lá no fundo, guarda nem que seja um fio de tristeza, entranhada, guardada, escondida, trancafiada, socada no coração. Um poeta, neste exato momento, encontra a pessoa com quem tanto sonhara; este, ao tardar, escreverá um texto longo como os cabelos ondulados que ela tem. Mencionará as bochechas rosadas, o perfume e o sorriso bonito. Sem esquecer a habilitadade incrível de educação e gentileza que, mencionando no texto, com certeza, está em falta no mundo. Um poeta, neste exato momento, está se declarando ao amor e à vida, esquecendo que, mesmo encontrando o amor que tanto sonhara, não foi como o esperado, tampouco previsto. E lá pelo meio do texto, ele perceberá que poderia escrever de outra forma, da forma como premeditara, se não fosse o acaso ou o destino a inverter os papéis e os sonhos. Um poeta, neste exato momento, está pensando no que escrever sobre a felicidade que o dia trouxe. Escrever sobre o quê? Escrever sobre felicidade é ato repetitivo: tudo que precisa ser dito, já foi escrito. Felicidade por si só já dá resposta à vida e todas às angustias contidas no ser; felicidade por si só explica o sentido do dia e de todos os momentos ocorridos. Escrever sobre o quê? Felicidade? Ah, felicidade a gente compartilha por sorriso, por alma que reluz, por olhos que brilham e por gestos que representam um pouco da felicidade que temos. Um poeta, neste exato momento, está eufórico, tentando descrever como foi a sensação de passar um dia em sua companhia. Tentando descrever quão feliz foi se conhecer um pouco mais, descobrindo que prefere muito mais jazz a qualquer porcaria cultural que socam goela abaixo. Este mesmo poeta, perdido, tentando se achar dentre as palavras da felicidade para descrever o momento, esquece da tristeza que foi perder uma das rainhas do jazz, Amy. Felicidade, esta dita, esta tão procurada, não precisa de textos. Todos sabem lidar com a felicidade, pulam, giram, sorriem, abraçam, dão gargalhadas, morrem com a sensação extasiante que é ser feliz. Já a tristeza, poucos sabem dosá-la, poucos sabem tratá-la, alimentá-la, supri-la. Felicidade todos sabem como funciona. Tristeza é sempre novidade: há sempre um novo jeito de sofrer. Escritor sobrevive de tristeza, tira o pão de cada dia das angustias. Escritor não quer causar tédio num texto de felicidade, mas, sim, comoção num texto de tristeza. Prosa e poesia têm, nem que mínima, uma gota de tristeza. Quem escreve sabe como é difícil produzir algo sobre felicidade num mundo tão preto e branco, num mundo onde a felicidade é tão falsificada.
Alugue Felicidade. (via perdoador)
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