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A delicadeza de beijar com os olhos fechados.
Há uma mágica singular em beijar alguém com os olhos fechados. Nesse instante, o mundo ao redor parece desaparecer, e tudo o que existe é a proximidade e a intimidade entre dois corações. Fechar os olhos é um gesto de confiança, um sinal de entrega total. É permitir que todos os outros sentidos se aguçem e se voltem para aquele momento de conexão profunda.
Cada toque de lábios é sentido com mais intensidade, cada suspiro compartilhado carrega consigo a essência de dois mundos que se encontram. A suavidade da pele, o calor do corpo e a batida ritmada do coração do outro são percebidos com uma clareza quase poética. Beijar de olhos fechados é uma dança silenciosa, onde as palavras são desnecessárias e os sentimentos falam mais alto.
Nesse breve fechar de olhos, há um universo inteiro que se revela. É como mergulhar em um oceano de sensações, onde a profundidade do sentimento é medida pela ternura do beijo. E, ao abrir os olhos novamente, o mundo parece um pouco mais brilhante, um pouco mais bonito, porque aquele momento de entrega total deixou sua marca indelével na alma.
Para mim, esse gesto é ainda mais especial. Quando beijo alguém com os olhos fechados, sinto uma mistura de vulnerabilidade e coragem. É um momento onde todos os medos e inseguranças se dissipam, dando lugar a um sentimento puro e sincero. Penso em Rian, e em como esse gesto poderia representar tanto para nós dois. Fechar os olhos ao beijar é, para mim, a maneira mais delicada de dizer "eu confio em você" e "eu estou aqui, totalmente presente, para você".
No entanto, às vezes me sinto meio perdido com relação a isso. Ninguém nunca me fez sentir vontade de beijar de olhos fechados. Sempre beijo com os olhos abertos, e me pergunto se isso é uma insegurança minha, um medo de que algo não seja tão dourado quanto espero. Não sei ao certo, mas tenho anseio por essa experiência e desejo encontrar alguém que me dê a segurança de beijar de olhos fechados. Alguém que faça com que eu me sinta tão confiante e amado, que fechar os olhos seja um gesto natural, um reflexo da confiança e do carinho que compartilhamos.
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Desabafo.
Não sei se alguém para pra ler tudo o que eu escrevo, mas eu queria desabafar um pouco. Hoje o menino que eu gosto assumiu relacionamento com outro menino, apesar de gostar dele e querer que ele seja feliz. Dói tanto saber que não sou eu e saber que nunca vou ser algo mais, ele me chamou para ir conhecer o namorado dele e eu recusei, fiz errado? Não sei. Mas espero que eles sejam felizes juntos do fundo do meu coração. Porque assim nenhum deles precisa sentir esse peso gigante que a rejeição e o amor não correspondido causa. Só queria tirar o peso do meu peito para dormir um pouco tranquilo e é isso boa noite, beba água e descanse. Não sei mais sobre o que vou escrever já que eu sempre escrevi sobre ele. Mas uma hora eu descubro, obrigado por ter lido até aqui boa noite.
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Em outra vida
Em outra vida, talvez os nossos caminhos se cruzem de novo, de uma forma menos tortuosa. Quem sabe, em um universo paralelo, possamos viver o amor que sempre sonhamos, sem as barreiras que encontramos aqui.
Neste momento, preciso me despedir. Não é fácil dizer adeus, mas sei que é necessário. Guardarei cada momento que compartilhamos, cada sorriso e cada lágrima, como um tesouro precioso em minha memória.
Você sempre será especial para mim, e agradeço por cada instante que estivemos juntos. No entanto, é hora de seguir em frente, de buscar novos horizontes e deixar que a vida nos leve para onde devemos estar.
Desejo a você toda a felicidade do mundo. Que encontre alguém que te ame tanto quanto eu te amo, e que te faça sorrir todos os dias. E quem sabe, em outra vida, nossos caminhos se encontrem de novo. E estejamos na mesma página.
Até lá, guardarei você em meu coração, com carinho e saudade. Adeus!
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Um Tempo para Entender.
Hoje, meu coração está pesado. Recebi uma mensagem do menino que gosto, e ele me contou que tentou gostar de mim com a mesma intensidade que eu gosto dele, mas não conseguiu. Ele ficou com medo de me ferir, e isso me deixou triste. Às vezes, me pergunto se ele nunca gostou de mim de verdade. Isso é difícil de aceitar, porque eu realmente tinha esperanças.
Decidimos dar um tempo e não nos falar por um tempo. Essa decisão me deixa confuso, porque, ao mesmo tempo em que entendo a necessidade disso, sinto um vazio ao pensar que não vou poder me comunicar com ele. Sinto raiva, tristeza e até um pouco de desapontamento.
Estou tentando me concentrar em mim mesmo, em meus amigos e nas coisas que me fazem feliz. Mas, mesmo assim, é complicado lidar com essa mistura de sentimentos. Espero que, com o tempo, eu consiga encontrar clareza e paz em relação a isso.
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O Silêncio das Notas Não Tocadas.
Às vezes, a vida nos coloca diante de melodias que acreditamos ser eternas, mas que, de repente, se transformam em um silêncio profundo. Quando você foi embora, levou consigo mais do que sua presença; levou a harmonia que preenchia meus dias. Agora, me encontro perdido em um mundo onde as notas não tocadas ecoam um vazio insuportável.
As manhãs, que antes eram acordes suaves de uma sinfonia de amor, se tornaram um vácuo de silêncios. Cada canto da casa, cada momento vivido, parece gritar a ausência das melodias que costumávamos compartilhar. Os lugares que frequentávamos, os momentos que dividíamos, tudo isso agora é apenas uma lembrança dolorosa do que um dia foi.
Se fazendo presente em cada instante. É como se cada piano, cada violino, cada instrumento que um dia ressoou em nossas vidas, tivesse se calado para sempre. A música, que antes era nossa linguagem secreta, hoje é um sussurro distante, quase imperceptível, que me lembra constantemente da falta que você faz.
E assim, me encontro perdido nesse concerto inacabado, onde a melodia principal partiu sem aviso, deixando apenas um rastro de saudade. O que antes fazia sentido, agora é apenas um emaranhado de acordes desconexos, uma partitura vazia que não consigo decifrar.
O eco da ausência, o reflexo de um amor que foi embora, deixando para trás uma sinfonia inacabada de sentimentos e memórias. E, nesse silêncio, eu procuro, incansavelmente, por uma nova melodia que me faça sentir vivo novamente, mesmo sabendo que jamais será a mesma.
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Reflexões de uma Alma Perturbada.
Sempre me pego pensando a respeito disso: quem eu sou? Não me sinto à vontade comigo mesmo, me odeio tanto ao ponto de, antes que a catástrofe venha, eu já assumir a culpa e a abraçar sem pestanejar. Covarde, me escondo atrás de punhados de palavras, andando pelos cantos e chorando lamúrias como se isso fosse resolver a questão. Sempre sendo minha própria pedra de tropeço, deixo sempre o coração tomar as rédeas da situação e, depois, me lamento pela maneira como estou. Quando criança, sempre era questionado sobre o que eu seria quando chegasse à fase adulta. Nunca tive uma resposta certa sobre isso. Agora, com vinte e poucos anos, percebo que nunca tive a resposta porque a única coisa que juntei em mim até esse momento foram falhas e mais falhas. Odeio estar rodeado de pessoas, mas detesto estar sozinho. Não vejo palavra melhor para isso do que fútil. As pessoas me elogiam, eu as agradeço, pois seria grosseria não lhes agradecer. Apesar disso, sem muito esforço, consigo ser grosseiro ou até mesmo boçal em minhas palavras e ações. Não me vejo como alguém digno de elogio. Torno a dizer: sou tão covarde que prefiro usar palavras do que olhar a verdade nua e crua que tenho à minha frente. Chorar é outra coisa que eu sei fazer. Além de me lamentar, choro feito criança. Burro, sempre falhando e falhando, mesmo já com o resultado em mãos, continuo perseguindo sonhos que já deveriam estar no esquecimento. Não existe culpado algum para a infelicidade que vivo senão eu mesmo. Deveria ter sido ator porque fingir a cada dia que está tudo bem é algo realmente complicado. Parece até que estou me elogiando, né? Mas é só outro ponto que me torna ainda mais covarde. Coloco a culpa em sentir demais, quando na verdade são minhas más decisões e os freios que deixo de dar.
Enfim, não espero aplausos e nem abraços, só quero a minha paz e o meu silêncio.
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"Me desculpa por toda vez que eu tento fazer algo, mas sou burro o suficiente para fazer tudo ao contrário e, ao invés de arrumar, eu bagunço tudo; por mais que eu tente sempre acabo por falhar."
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Amor Desigual.
Outra vez torno a escrever sobre ti e sobre mim. Poderia até mesmo chamar de "nós", mas isso é algo que só eu vejo dessa maneira, pois cada vez que vejo a possibilidade de que isso se torne verdade, sinto como se criasse um ambiente insalubre e desconfortante. Sempre que isso acontece, um grande silêncio se faz presente, nos distanciando tanto.
Quando eu penso muito, o que não é tão difícil de acontecer, nos vejo como o cravo e a rosa das cantigas que cresci ouvindo. Sempre após uma discussão, acabamos por nos ferir com palavras duras demais, e saímos feridos e despedaçados. Mas não digo que você é mau; pelo contrário, o amor que recebo de você não é o que anseio, mas é o que me é servido.
Me dói sempre que paro e penso em você. Fico indignado que você não tenha o mesmo apreço que tenho por você, mas sem qualquer direito, engulo a verdade que não posso e não quero aceitar. Me apego a cada momento, desesperado, como se isso fosse um copo de água e eu estivesse seco de sede.
Sei que, ao comparar nossa relação com o cravo e a rosa, estou refletindo um ciclo de amor e conflito, onde ambos acabamos machucados. Esse sentimento de receber um amor que não é exatamente o que desejo, mas ainda assim me apegar a ele, reflete uma luta interna entre o desejo de algo mais pleno e a aceitação do que é oferecido.
No final, a verdade se impõe não posso continuar a viver na esperança de que um dia você sentirá o mesmo que eu. O amor que nos une também nos despedaça, e é hora de decidir se a esperança de um amor recíproco vale mais do que minha paz interior. Talvez seja o momento de deixar de lado o cravo e a rosa, e buscar um jardim onde floresçam sentimentos verdadeiros e equilibrados.
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O Jardim.
Um sono eterno virá sobre mim, e meu jardim florescerá. Vou te dar a flor mais bonita dele. Não se preocupe: "Ela sobreviverá ao inverno mais rigoroso."
A lua deixou de brilhar, nosso céu tremeu, algo dentro de mim se foi. Adeus, adeus, e adeus, o jardim não resistiu.
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As Cicatrizes de um Adeus
E ele chegou novamente, sem bate na porta com delicadeza, mas arromba-a com a força de uma tempestade. Os sonhos compartilhados, as memórias felizes e até mesmo as rotinas diárias tornam-se fragmentos de um passado que agora parece distante e doloroso.
Elas não são visíveis a olho nu, mas suas marcas são profundas e duradouras. Capazes de fazer uma bagunça na nossa alma, quase sempre se manifestam nas noites insones, quando a mente revive incessantemente os momentos perdidos. Estão presentes nas músicas que antes traziam alegria e agora evocam lágrimas silenciosas. E estão ali, nas pequenas coisas: a xícara de café que ele sempre usava, o cheiro do perfume dela que ainda paira no ar, a foto amassada guardada na gaveta.
Cada despedida deixa uma ferida única, com seu próprio padrão de dor e aprendizado. Algumas cicatrizes são tênues, quase imperceptíveis, curadas pelo tempo e pela resiliência. Outras, porém, são mais profundas, tornando-se parte integrante de quem somos, lembrando-nos constantemente do que perdemos e do que aprendemos no processo.
Enfrentar um adeus é também um processo de redescoberta. Aos poucos, vamos encontrando forças nas coisas simples e rotineiras. Um dia de sol, um sorriso de um estranho, um novo hobby que nos faz sentir vivos novamente. É um caminho árduo, muitas vezes solitário, mas necessário.
Essas cicatrizes são um lembrete de nossa capacidade de amar e de perder, de cair e de levantar. São marcas de nossa jornada, evidências de que, apesar da dor, somos capazes de seguir em frente. Elas nos moldam, nos fortalecem e, acima de tudo, nos mostram que, mesmo depois do mais doloroso dos términos, há sempre a possibilidade de um novo começo.
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A Gentileza que Eu preciso
Eu acredito que a gentileza é uma virtude poderosa, capaz de transformar a vida das pessoas ao meu redor e a minha própria. Quando vejo atos de bondade, que espalhão positividade, mas também cria um ambiente mais acolhedor e harmonioso. Pequenos gestos, como um sorriso, uma palavra amiga ou um ato de generosidade, podem ter um impacto profundo na vida de alguém. Além de ser gentil com os outros, eu percebo a importância de cultivar o amor próprio. Amar a mim mesmo é reconhecer meu valor e tratar-me com o mesmo carinho e respeito que ofereço aos outros. Isso significa cuidar da minha saúde física e mental, estabelecer limites saudáveis e permitir-me ser imperfeito. A combinação de gentileza e amor próprio cria uma base sólida para uma vida equilibrada e feliz. Ao ser gentil comigo mesmo, eu me torno mais capaz de oferecer genuína bondade aos outros. Lembro-me sempre de que ser gentil não é apenas um presente para os outros, mas também um presente para mim mesmo. Eu tento me amar, cuido de mim e deixo minha gentileza iluminar o mundo.
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Saudade Invisível: A Dor da Distância no Amor.
"A dor invisível de não estar perto de alguém que amo é uma sensação que transcende o físico e se instala profundamente no meu ser. É uma saudade que corrói, uma ausência que pesa, um vazio que parece impossível de preencher. A distância transforma o amor em uma prova constante de resistência e paciência, onde cada dia longe se torna uma pequena eternidade. Essa dor não é visível aos olhos, mas é sentida em cada pensamento, em cada batida do coração. Ela se manifesta nas noites solitárias, nas conversas que ficam pelo meio, nos momentos em que a presença da pessoa amada faria toda a diferença. É uma luta interna, onde a mente tenta convencer o coração de que a espera vale a pena, mesmo quando tudo que se deseja é um simples toque, um olhar, um sorriso compartilhado. A tecnologia pode amenizar a distância, mas nunca substitui o calor de um abraço ou o conforto de estar lado a lado. Cada mensagem, cada chamada de vídeo é um lembrete agridoce do que está faltando, do que poderia ser se a distância não fosse uma barreira. No entanto, essa dor invisível também revela a profundidade do amor que sinto. Ela prova que o amor verdadeiro não se limita à proximidade física, mas se fortalece na esperança, na lealdade e na promessa de um reencontro. É essa fé no amor que me sustenta, que transforma a dor em uma força silenciosa e perseverante, lembrando-me de que, apesar da distância, o amor continua a crescer e a florescer dentro de mim".
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Quão cruel eu consigo ser comigo mesmo, sabendo o quanto eu gosto de você. Eu ainda continuo me magoando e lhe apoiando nos seus relacionamentos.
Enfim, dói demais...
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