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Borderline: Eu sou você
Borderlines passam uma vida em busca de uma única coisa: serem aceitos. Custe o que custar!
Em paralelo, evitam a rejeição (real ou imaginada) doa a quem doer... E normalmente dói mais neles do que nos outros, por serem pessoas com altíssima sensibilidade a emoções.
Rejeição para os borderlines significa: um não recebido, uma opinião contrária à sua, a ausência temporária de uma pessoa, a indisponibilidade dos outros, a sensação de não ser aceito ou compreendido, dentre outros.
E para evitarem a rejeição e/ou serem aceitos num grupo ou por uma pessoa, os borderlines dificilmente terão uma opinião própria, já que se sentem sempre obrigados a concordar com a opinião alheia para alcançar a aceitação. Ele muda facilmente de opinião diante do objeto (pessoa) a quem ele deseja agradar. Ele pode dizer com convicção "sim" e logo depois dizer "não" com a mesma energia.
Portanto, são pessoas que mudam com frequência de opinião, idéia, trabalho, orientação sexual, atividades, parceiros, etc. O que hoje é ótimo, amanhã pode ser péssimo. Tudo o que eles decidem está intimamente ligado ao que desejam conquistar, controlar ou possuir.
Ainda que consigam ter uma opinião própria, provavelmente não a manifestará para não correrem o risco de serem rejeitados (contrariados, contestados, confrontados).
E por não suportarem a rejeição, não suportam ouvir um "NÃO". E por nunca desejarem ouvir "NÃO", eles acreditam que da mesma forma jamais devem dizer "NÃO". Então fazem infinitas coisas contra sua própria vontade, passam dupla mensagem, anulam-se e se submetem a coisas que podem prejudicá-lo. Dificilmente quem está ao lado do border perceberá que ele está dissimulando tais comportamentos e vontades, pois ele passou uma vida desenvolvendo essa habilidade de dissimular para conquistar. E se tornam realmente seres apaixonantes.
E nessa busca incessante por agradar quem é importante na vida deles, a fim de serem aceitos, os borderlines se perdem de si próprio e não conseguem formar sua própria identidade. E por não conseguirem ter uma identidade concreta e definida, não conseguem se auto definir, não tem certeza de quem são e possuem um grande sentimento de ter se perdido de si próprio ou de que sua identidade é falsa ou copiada. Por isso a instabilidade em suas vidas. A identidade deles é, a todo momento, construída e destruída, gerando uma inconstância insuportável.
E por terem uma identidade tão difusa, apoiam-se numa outra identidade; isso torna sua percepção empobrecida, o que pode resultar em períodos de dissociação e/ou na eclosão de várias personalidades. Tal eclosão ocorre para que ele consiga lidar com as situações estressantes. É comum no término de um relacionamento se sentirem um completo nada, pois o outro que foi embora levou o seu "eu", deixando o border sem a menor referência de si mesmo!
A presença de uma identidade disforme e incompleta torna a vida dos borderlines extrema e insuportavelmente instável.
A insatisfação consigo próprio e com o que o cerca é tão grande que faz com que se rendam à impulsividade, tentando de todas as formas preencherem o vazio existente por meio do abuso de substâncias, tais como excessos de medicamento, automutilação, drogas ilícitas, alcoólicos, direção imprudente, atividades de risco (adrenalina), compulsão por compras, sexo sem proteção ou comida em excesso, entre outros exageros.
Quer irritar um border? Aponte friamente suas falhas e lhe coloque rótulos e estará assinando a sua sentença de morte.
Quer ajudar um border? Seja cordial com seus impulsos e exageros, entendendo que são atitudes que ele gostaria muito de controlar, mas não consegue. Ele será cordial com você também!
P.S.: não foi eu quem escrevi e não achei o autor.
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Tired
Os dias passam, os remédios mudam, pessoas entram na minha vida, algumas só têm coisas boas a dizer sobre mim e outras dizem sentir saudades. E eu? Eu continuo me sentindo sozinha e incompreendida.
A vontade de que tudo acabe só aumenta e saber que eu mando sinais todos os dias e de diversas formas e nada muda só faz as coisas piorarem.
É muito estranho tudo isso. Eu sempre fui um livro aberto, uma pessoa que fala demais sobre sentimentos, uma pessoa que demonstra, que não tem medo de esconder o que sente e o que pensa. Pensei que ser assim facilitaria a evitar conflitos e mal entendidos, mas não. Muitas vezes parece que é pior.
Eu estou tão cansada!
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Borderline
E algo despertou em mim nessa madrugada, uma vontade de voltar a escrever e a desabafar sobre como me sinto, sobre meus problemas, sobre minha realidade.
A verdade é que mesmo com esse diagnóstico doido e os remédios que me foram receitados para controlar essa montanha russa de emoções, eu continuo me sentindo o mesmo lixo humano, a mesma Gabriela que consegue passar por 393193837472837 emoções em dia só.
Hoje eu consigo entender que todos estão alheios aos problemas dos outros mesmo que eu esteja desesperada por aquela pessoa que vai me entender e conversar comigo abertamento sobre como eu me sinto e como enxergo o mundo, essa pessoa não existe, pois ninguém se importa. E olha que podem julgar ser drama o quanto quiserem, mas não é, e a prova é que eu duvido que qualquer pessoa no mundo tenha alguém que a entenda e esteja disposta a eatender as mãos quando for preciso.
Fato é que estamos muito, muito egoístas a cada dia. E de uma hora para outra falar de sentimento se tornou feio e brega, como se existisse coisa muito maia importante do que isso... mais importante de como nos sentimos.
Meu defeito talvez seja não acompanhar o mundo de hoje. Não acompanhar o egoísmo, não acompanhar a facilidade de jogos de indiferença e muito menos conseguir colocar o que eu acredito no lixo para me encaixar como "normal" em um mundo anormal.
Tudo o que eu queria hoje era não me sentir excluída o tempo todo e não sentir que estou sozinha. Apesar de preferir estar assim do que me mudar para ser aceita, tudo isso ainda me dói, me incomoda, me faz querer sumir.
Por favor, eu quero me sentir pertencente em algum lugar, mesmo que seja a minha família, mas eu não me sinto pertencendo nem dentro de mim mesma.
Por favor, alguém me salva.
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Nunca me deram valor e eu não sei o quanto valho.
Nunca te deram amor e isso como eu sei que vale.
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Ao meu verdadeiro amor
Hey futuro amor, queria que você começasse sabendo que nunca desisti de te encontrar. Nessa caminhada me machuquei bastante, mas nem posso culpar as pessoas que encontrei, porque eu sei que eu não as amava pelo simples fato de não ter aprendido a amar. Nós não nos conhecemos ainda, amor, mas sei que quando nos encontrarmos você me ensinará a amar e vai ser como andar... como falar... como sorrir. Será inevitável.
Fico imaginando como será o seu sorriso, os seus olhos e sua voz. Imaginando se vamos nos transbordar.
Baby, as vezes sonho com você. Preciso admitir que mais acordada do que dormindo. Mas é que sou daquelas que sempre quis viver uma grande história de amor, entende? Mas não precisa vir correndo, venha na hora que tiver que ser e venha disposto, pois sou intensa e estarei preparada.
Meu futuro amor, pretendo olhar nos seus olhos e dizer o quanto eu esperei por ti e o quanto me faz feliz poder compartilhar finalmente todo esse amor que eu tenho guardado aqui dentro do meu peito.
Talvez, só talvez, você precise se esforçar um pouco para lidar com a minha ansiedade e meus problemas. Mas eu prometo que te compensarei completamente ouvindo como foi seu dia, compreendendo suas dores. Eu venho me preparado para não deixar minha amargura tomar conta de mim e aos poucos eu tenho conseguido ser quem eu quero ser, ou seja, você irá conhecer a verdadeira Gabriela e não a que reage com hostilidade pra se esconder.
Meu futuro amor, eu estou de peito aberto pra ti.
Será que você gosta de viajar? Será que você gosta de escrever como eu? Será que você ainda vai conhecer meus avós?
Um grande beijo.
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Sem título
Quando tudo finalmente se definiu, eu percebi que as minhas atitudes não eram por amor, era por ego. Eu nao fiquei triste por você me deixar, eu fiquei triste por você ja ter outra enquanto estava comigo. Por um tempo perguntei qual era o meu problema e só me libertei quando vi que o problema não sou eu... é você. E que eu nunca te amei, eu só queria ser amada.
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Cobertor
E desde que você foi embora naquele final de semana eu não usei mais o cobertor que te emprestei com medo de sair o seu cheiro e toda a noite eu o cheirava e morria mais ainda de saudade. Mas hoje, eu estou abraçada nele, chorando e sofrendo com uma saudade diferente. Não mais a saudade temporária até você voltar, é a saudade de querer reviver aqueles dias já que não teremos outros assim por não estarmos mais juntos.
Você veio, me fez te amar, revolucionou a minha vida e me deixou. Eu não quero estar sem você.
Volta.
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Aprendi a amar menos, o que foi uma pena, e aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal.
Tati Bernardi. (via tajmahhal)
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Eu escolhi desistir
E sim, no final eu escolhi desistir.
Por muitas vezes parei para pensar qual é o meu problema. Secretamente eu me lamentava por ser toda descompensada emocionalmente, mas hoje, em um desses momentos reflexivos, eu me dei conta de que o problema não é o fato de eu ser descompensada e sim o fato de até hoje não ter encontrado ninguém que me fizesse sentir em casa ao ponto de afastar minhas desconfianças.
Ok, na verdade há um tempo atrás eu desabafei aqui e eu sei que disse que tinha encontrado alguém e que era ele e que eu sabia disso, mas as coisas mudam e se renovam tão rapidamente em relação a comportamento que isso reflete diretamente nos sentimentos. Eu estava convencida que era ele e que eu nunca iria encontrar alguém assim... sério e decente, mas não estou mais. Eu estava convencida de que tudo estava sendo natural, mas não estava, porque quando saímos do "olha como nos damos bem e fomos feitos um para o outro" para "fazer dar certo" ou "tentar mais um pouco" ou "preciso conhecer melhor" ou "estamos só nos conhecendo porque não tenho certeza se quero namorar com ela", ainda que não haja um relacionamento sério é porque não é pra ser.
Eu passei anos da minha vida relutante em convidar alguém pra entrar em meu mundo e compartilhar de todo o amor e visão de nundo que eu tenho comigo e até agora eu não tive possibilidades de chegar em um lugar onde posso chamar de lugar comum ou de melhor lugar do mundo e esse é o meu motivo para eu lacrar possibilidades e não fazer novos convites.
A verdade é que nos primeiros contatos com alguém que a gente é afim, é tudo lindo e de certa forma até mágico. Elogios o tempo inteiro, apelidos carinhosos, ligações de madrugada, chamadas de video, fotos... uau, aquela conquista maravilhosa. Comigo foi assim, claro. Eu me sentia a mais linda, mais interessante, super especial... e super desejada. Até o primeiro encontro. Depois, do mesmo jeito que essa sensação veio, ela se foi. Eu não sei, mas acho que pra você a impressão que deve ter ficado é que eu já fui conquistada, mas eu não fui. Eu estava sendo sim e talvez chegasse em um ponto que o sentimento construído não regredisse mais, porém, comigo as coisas são diferentes. Eu sou aquele tipo que precisa ser conquistada todos os dias, e o tipo que gosta de conquistar todos os dias com pequenos mimos também. É, eu sei que isso é cansativo, mas é a verdade. Por isso eu escolhi desistir.
Escolhi desistir porque o que eu quero e o que eu preciso não é o que eu tenho tido e nem o que você demonstra querer ou demonstra ser e se sem um namoro não há isso, imagina namorando! Desisti porque não consigo te conhecer o suficiente ao ponto de saber se vamos dar certo, desisti porque você sabe tudo de mim e eu não sei nem metade de você (e não porque eu não procuro saber, mas porque você não me deixa saber), desisti porque simplesmente percebi que meus sentimentos não evoluem mais, desisti porque por mais que isso pareça mesquinho eu prefiro desistir do que ser desistida, desisti porque eu sou das antigas e não consigo viver nessa concepção moderna e desisti porque eu aprendi a me por em primeiro lugar.
Há um tempo atrás eu escrevi um texto que não chegou até você onde falava que eu sabia o quão sortuda a pessoa que você estivesse junto seria, e eu continuo achando isso, porém eu sei que essa não sou eu.
Eu sei que o que eu quero não é tão difícil, alguém deve ser como eu... não é possível. Mas eu sei que um dia eu vou conseguir fazer alguém se abrir comigo e lutar por mim e fazer questão de mim e demonstrar e ter medo de perder e quando isso acontecer eu sei que eu vou me sentir segura o suficiente para não desistir.
Ps.: as vezes o que sabemos que somos e queremos em nossa cabeça não é o que demonstramos e se não demonstramos, as pessoas não tem como adivinhar. Por isso dica... sejam transparentes e deixem o medo pra depois. Eles estragam tudo.
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