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Esta obra apresenta algumas das crônicas do escritor ELIAS DANIEL DE OLIVEIRA que são exibidas semanalmente aos domingos pelas ondas da Rádio Comunidade FM de Bom Sucesso MG.
Trata-se de textos com temas diversos que proporcionam a reflexão.
Escrevendo bem a vontade, o escritor Elias Daniel se inspira na filosofia, na sociedade, nas pessoas, na natureza, enfim, em tudo aquilo que possa ser digno de receber uma crítica.
Categorias: Autoajuda, Desenvolvimento Humano, Filosofia, Filosofia E Aspectos Sociais, Livre Arbŕtrio & Determinismo, Motivacional Palavras-chave: crônicas
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Crônica: Mãe Rainha!
No dia das mães unamo-nos à Mãe de Jesus que teve uma história linda apesar das dificuldades para gerar o profeta prometido por Deus. O carinho que seu filho teve e tem é ignorado pelos evangélicos que não a reconhecem como santa, pura, casta e preferida nos céus. Na crônica de hoje vamos contemplar a oração da Salve Rainha como caminho de reconhecimento da sua magnitude e poder.
Na conclusão do terço rezamos assim: “Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva; a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei e depois deste desterro nos mostrai Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria. Rogai por nós, santa Mãe de Deus. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo”. A jornalista Ana Luiza Fernandes comenta que esta oração em Português como nós conhecemos, é um hino mariano (dedicado a Maria) que é entoado na igreja católica a centenas de anos e louva Maria por misericórdia e justiça na terra, como nossa advogada e intercessora. Existem diversas versões da sua origem, mas a mais famosa e considerada por muitos estudiosos como verdadeira diz que ela foi escrita por um monge beneditino em 1.050. Ele era portador de raquitismo, doença que lhe causou paralisia cerebral, atrofia da coluna e tornou-se paralítico em plena época das invasões bárbaras. Os seus pais optaram por entregá-lo aos monges beneditinos para criá-lo e eles cuidaram dele muito bem. Nos seus tormentos utilizava esta oração para aliviar-se. Nos versos “gememos e choramos neste vale de lágrimas” percebemos como foi doloroso o percurso da vida para ele, mas ele nunca perdia a esperança e a fé. Tornou-se um astrônomo, matemático, físico, teólogo, poeta e músico, um verdadeiro exemplo de superação. Ele acreditava que Deus reservaria para ele um final feliz e por isso termina a oração com preces de confiança, de amor e de certeza que Deus jamais nos abandonará.
Ao rezar a SALVE RAINHA, afirmamos que ela é “Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa”. Nesta frase pode-se fazer um mundo de análises. O reconhecimento de rainha vem exatamente da ideia de ter sido contemplada como mãe do salvador, o filho de Deus. A sua nobreza não está condicionada à pomposidade dos altos palácios, mas à humildade. Ela é misericordiosa, pois, como todas as mães, preocupa com os seus filhos. A doçura pode ser vista em qualquer quadro que a retrate e a “esperança nossa” vem exatamente da sua condição de intercessora e capacidade de nos representar junto de Deus em prol das nossas necessidades. Quando também dizemos que a ela “recorremos no vale de lágrimas”, diante das intempéries da vida, provavelmente a deixamos com o coração apertado como acontece com uma mãe ao assistir o sofrimento do filho e a citação “advogada nossa” traz um significado perfeito de alguém que nos defende utilizando todas as ferramentas possíveis. E como se não bastasse, o seu “olhar misericordioso a nós volvei” solidifica a sua atenção a todos que a ela recorrer. Na expressão “Para que sejamos dignos das promessas de Cristo” vemos o esforço que ela faz para que possamos entrar no céu quando chegar o nosso dia derradeiro. Como é linda esta oração! Que profundidade! Como é bonito poder dizer: “Rogai por nós ó mãe de Deus!” e como é bom saber que temos lá no céu uma pessoa perfeita que nos adotou por filhos e que não nos abandona jamais.
A oração que antecipa a Salve Rainha no final do terço faz uma linda invocação com os seguintes dizeres: “Infinitas graças vos damos, ó Soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos maternais. Dignai-vos, agora e para sempre tomar-nos debaixo do vosso poderoso amparo...”. A Irmã Benigna Victima de Jesus da Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade era uma grande divulgadora da Virgem Maria por meio desta oração. Segundo ela havia duas formas de se fazer a novena das 90 Salve Rainha: De inicio pode ser rezado várias vezes ao dia até inteirar as noventa ou rezar de uma só vez pedindo a Irmã Benigna a intercessão junto a Deus e a Nossa Senhora para que uma graça seja alcançada. Esta freira caminhou à luz de Deus direcionada pelas orações. Despojou-se para servi-lo, obediente a seus mandamentos e em ações de entrega, doação e caridade. Viveu para a glória de Jesus e de Maria Santíssima. Exercendo a plenitude de seus dons sem distinção ou acepção de pessoas, ela ensinava aos que a procuravam que a oração é a força para vencer todas as dificuldades e o caminho para se chegar a Deus.
Este título de nobreza pode ser confirmado pelo livro do Apocalipse: “uma mulher vestida de sol (…) e na cabeça uma coroa”, a mulher que usa coroa chama-se rainha. E ela deu a luz a um filho, e seu filho irá governar as nações com cetro de ferro. Sendo ela então Rainha, podemos ser chamados de príncipes caso queiramos levar a sério a sua condição de mãe suprema! Ave cheia de Graça! Rainha do Céu e da terra! Obrigado pelo seu dom da maternidade!
Pois bem, já chegando ao final de mais um tema, desejamos que todas as mães sejam abençoadas pela Mãe Rainha! Neste dia tão bonito poder vangloriar a mãe de Jesus que também se faz nossa é um grande privilégio! Que as mães aqui da terra sintam o prazer de se parecerem com Maria e aprendam que todas as vezes que necessitarem podem contar com Ela, até mesmo porque uma mãe compreende a outra. Salve Rainha, Salve nossa Protetora, Salve as mães desamparadas e sofredoras! Mãezinha do Céu, interceda a Deus por todas merecedoras deste título!
Crônica de Elias Daniel de Oliveira (13/05/2018)
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Deus salve os jovens!
No dia 13 de abril comemora-se o DIA DO JOVEM. Esta fase da vida é carregada de mudanças, expectativas, esperanças, decepções, alegrias, tristezas, indecisões e por ai vai! Na verdade ser jovem não é muito fácil, parece que há uma distância sem precedentes entre o mundo adulto e a criança que foi um dia. As cobranças vêm de todos os lados inclusive dele próprio. Apesar de tratar de uma fase transitória, a juventude parece durar uma eternidade. Vamos então tentar navegar no mundo dos jovens para tentar compreender alguma coisa?
Segundo dados do IBGE o Brasil possui cerca de 51,3 milhões de jovens entre 15 e 29 anos. Destes, 84,8% vive nas cidades e 15,2% no campo. Ainda de acordo com as estatísticas, 36% estuda e 22,8% trabalha e estuda simultaneamente. Estes dados são do Censo de 2010 e é bem provável que estes números já alteram. Uma informação desagradável foi que repassou o site da Globo relativa ao ano de 2017 é que quase 25 milhões de jovens estão fora da escola de acordo com o IBGE que mostra que os principais motivos são trabalho e falta de interesse nos estudos.
Os jovens vivem uma fase de conflito onde eles costumam se entender, mas não acreditam que os adultos os entendam. Um quesito que eles não abrem mão e os nãos jovens têm lá as suas repulsas é no que concerne à LIBERDADE. Ser livre para eles ultrapassa as barreiras da fala para alcançar patamares superiores. O uso da droga por muitos tem uma ligação com ousadia. Eles sabem mais do que ninguém os males que os entorpecentes provocam, mas ainda assim gostam de ousar e mostrar que não gostam de serem dominados. O problema se instala é quando esta simples brincadeira se reverte em vicio e depois eles passam a ter dificuldade de sair do abismo que entraram.
Embora possuam características semelhantes, cada jovem possui a sua individualidade. Uns sobressaem mais e outros nem tanto. É muito comum encontrar uns com crise existencial e o que justifica esta condição é exatamente o excesso de cobranças. Eles se culpam muito e no momento em que se acham os maiorais e independentes, deparam com a realidade e passam a enxergar um mundo bem diferente daquele que almejaram. Nesta fase há uma necessidade enorme do aconselhamento dos mais velhos, mas logicamente eles se recusam por querer acreditar que vivem em tempos diferentes sem margem para interferência.
Quando o tema é amor, a situação fica ainda mais complicada, principalmente aqueles que fazem uma opção sexual diferente. É por estas e outras que a questão do gênero muito tem entrado nas pautas de todas as discussões. O amar e ser amado geralmente não acontece de maneira recíproca e isto os deixa incomodados. A ciumeira passa a tomar conta de ambos e por mais que queiram alegar controle, no fundo os corações estão bem machucados. E o problema é que tudo vem junto. A mente que está em processo de formação e aquisição de conhecimento tem que dividir espaço com os mais diversos conflitos, como os sentimentos, os vícios, os sonhos, as decepções, a estética, a ética, o esporte, o futuro, a família, os amigos, o emprego, a religião, o ENEM, a Faculdade, a festa, o baile, a carteira de motorista e ao comentário a seu respeito que ouviu de alguém desocupado que falou sem perceber. Assim é o jovem, sempre a mil com inúmeras atividades e com o tempo tão escasso que nem a doença consegue se aproximar dele.
Mas os jovens são formidáveis! É muito comum ver profissionais do alto escalão com pouca idade e desempenhando com muita qualidade a sua função. Alguns são juízes, promotores, médicos, padres, policiais, administradores, empresários, motoristas, dentre outros. O próprio Jesus que fez uma revolução sendo um jovem. Esta turminha coloca muito adulto no bolso!
Além do dia 13 de abril, a data é lembrada também no dia 12 de agosto, o DIA INTERNACIONAL DA JUVENTUDE e em 22 de setembro, com o DIA DA JUVENTUDE DO BRASIL. Se alguém perguntar aos os jovens a melhor maneira de comemorar estas datas, provavelmente eles diriam que uma bela duma festa cairia muito bem! E eles estão certos! A alegria contagia e a melhor maneira de comemorar alguma coisa seria festejando mesmo. A Jornada Mundial da Juventude é sempre uma festa quando inúmeros jovens se encontram.
De acordo com as estatísticas a partir de 15 anos já pode ser considerado jovem, mas convenhamos, a maturidade nesta fase ainda está engatinhando. Até a maneira de portar ainda é infantil, embora eles disfarcem muito bem de pré-adultos. As suas músicas são ousadas, mas eles se identificam desta maneira, tal como a maneira de vestir, falar, andar, dançar ou viver a vida. Eles são agitados e têm pouco medo das coisas, talvez seja por isto que o seguro de um carro pertencente a um jovem é bem mais caro que de um adulto.
As tribos juvenis sempre quiseram mostrar a força que possuíam. Um bom exemplo foi o movimento estudantil na ditadura militar. Eles não incomodavam morrer pela causa e muitos entravam no movimento apenas pelo modismo sem sequer saber os verdadeiros motivos pleiteados.
Para fechar vamos dirigir as nossas palavras a eles: JOVENS, VOCÊS SÃO FORTES! APROVEITE ESTA FORTALEZA E MUDE O MUNDO. FAÇA DOS AMBIENTES LOCAIS DE PAZ, HARMONIA, AMOR E BÊNÇÃOS! PERDOE NÓS ADULTOS PELA INCOMPREENSÃO MAS NUNCA DEIXE DE NOS OUVIR! QUE VOCÊS SEJAM FELIZES HOJE E SEMPRE!
Crônica de Elias Daniel de Oliveira (15/04/2018)
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Acessibilidade, uma questão de humanidade!
Você tem facilidade de se locomover com facilidade? Enxerga bem? Suas pernas são perfeitas? Sua percepção também funciona bem? Pois é! Muita gente não tem todo este mesmo privilégio. São muitas pessoas com inúmeras limitações incompreendidas pelos perfeitos. Pra isto foi criado no ano de 2000 uma lei de número 10098 promulgada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso para tentar amenizar a situação, só que mais do que a lei, faz-se necessário o bom senso e a humanidade. Assim, a acessibilidade norteará a reflexão de hoje, lembrando que se trata de uma crônica solicitada por um simpatizante deste quadro que preferimos não dizer o nome para preservar a sua identificação.
Andando pela rua percebe-se que alguma coisa já foi feito em prol das pessoas que possuem limitações físicas, mas muito ainda precisa ser feito. É estranho que até mesmo órgãos públicos como a Prefeitura Municipal e o Fórum pouco foi adaptado para fazer valer a lei. Agora, o que chega a ser muito feio é a questão dos barzinhos e comércios. São muitos que utilizam a calçada para colocarem as suas mesas, cadeiras e produtos ignorando a necessidade de liberação do caminho para o trânsito das pessoas. Tudo bem que todo mundo tem direito a divertir-se e que os bares também pagam os seus impostos, mas uma ideia que cai bem seria utilizar a área do estacionamento na rua para colocar estas mesas e cadeiras e deixar a calçada livre. Os motoristas podem tranquilamente estacionar um pouco mais distante e não faz sentido a necessidade de estacionar na frente do bar. Outra queixa bastante salutar é quando aos degraus e cimentados defeituosos, eles complicam a vida dos deficientes visuais e cadeirantes. Por incrível que pareça até mesmo os postes de energia elétrica sobre as calçadas são obstáculos para a mobilidade.
Ao referir à questão da humanidade precisa levar em consideração que as pessoas com necessidades especiais não são assim por opção de forma que muito necessitam da compreensão de todos para que pelo menos possa sentir-se respeitado como um cidadão normal. Este tema não se resume apenas aos espaços urbanos, mas internos também. Os bancos precisam ter sinalizadores físicos e linguagem em braile para os deficientes visuais, bem como porta alternativa para os cadeirantes. Quanto ao comércio, fazem-se necessárias algumas adaptações até mesmo para mostrar para a clientela que há ali uma preocupação com as pessoas e que a humanidade é uma filosofia da empresa. Tudo precisa transcorrer dentro da normalidade para que a cidade possa ser um lugar adequado de vida pra todo mundo e não apenas para alguns.
A Constituição Federal do Brasil garante no seu artigo quinto à igualdade entre os cidadãos, assim diz a lei: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes. O princípio da igualdade prevê a igualdade de aptidões e de possibilidades virtuais dos cidadãos de gozar de tratamento isonômico pela lei. Por meio desse princípio são vedadas as diferenciações arbitrárias e absurdas, não justificáveis pelos valores da Constituição Federal, e tem por finalidade limitar a atuação do legislador, do intérprete ou autoridade pública e do particular”. Isto significa que independente de algumas diferenças, todos os nascidos no território nacional merecem o mesmo tratamento de respeito, igualdade e mobilidade. Em outros momentos já comentamos aqui acerca dos alunos da APAE que precisam de uma atenção especial. Há toda uma discussão também sobre a questão do gênero e um tema que nunca se esgota é o que concerne ao preconceito racial. Por estas e outras se percebe a necessidade de encarar todo mundo como cidadãos e filhos de Deus, independentemente das suas limitações e particularidades. E mais do que isto, talvez seja interessante colocar-se na pele do outro e não questionar em hipótese alguma o porquê de discutir este assunto.
Quem vive numa sociedade considera-se livre, mas a liberdade começa sempre no momento que termina a do outro. Da mesma forma que o ocupante de calçadas possa ter liberdade para isto, é preciso considerar que as pessoas também têm necessidade de utilizar aquele espaço para mobilização, fundamentalmente os que têm alguma dificuldade física. Uma prefeitura que investe na mobilidade e facilita a vida dos necessitados mostra-se preocupada com a questão social e este tipo de gasto não é um desperdício do dinheiro público, tão somente a utilização em prol de algo que dignifica o cidadão.
Os gregos da cidade de Esparta muito antes de Jesus Cristo e também algumas tribos indígenas praticavam a EUGENIA, um costume insano de sacrificar as crianças que nascessem com deficiências. Estas culturas alegavam que uma pessoa que lhe faltasse alguma parte do corpo ou possuísse alguma atrofia seria inútil à sociedade e por isto não tinham o direito de viverem. Graças a Deus que a humanidade evoluiu e hoje não se assiste mais cenas como estas e é exatamente por isto que é interessante manter estes cuidados com quem necessita como prova de mostrar esta evolução.
Para encerrar, atente-se ao que disse Mateus Neto: “Cego não é o deficiente visual; Mas, sim aquele que em plena luz do dia ainda na escuridão de suas indecisões e objetivos!”.
Crônica de Elias Daniel de Oliveira (24/06/2018)
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Mulheres Importantes na minha vida!
Maria Eunice, minha mãe!
Sonia Vilela, minha amada!
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O diamante humano
Não é novidade nenhuma que o ser humano vale mais que ele possa imaginar. Dentro do ponto de vista cristão a Bíblia mostra no livro de Gênesis que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus e de acordo com a ciência o homem ocupa uma posição de dominação e superioridade em relação aos outros seres. Os cientistas extrapolaram ainda mais ultrapassando o sentido da humanização ao partir da ideia de que a cinza da pessoa cremada pode se transformar em um diamante raro e caro e é exatamente sobre este contexto que direcionaremos a nossa reflexão de hoje.
O site G1 do dia 28 de janeiro de 2013 trouxe uma matéria com o seguinte título: “Diamante feito a partir de cinzas de mortos pode custar até R$ 121 mil”. De acordo com os pesquisadores, o serviço é oferecido pelo crematório de Porto Alegre e usa 500g de cinzas. A tecnologia é da Suíça e gera pedras de até um quilate a partir do material. A lembrança inusitada custa a partir de R$ 33,2 mil e pode chegar até R$ 121,3 mil. Ela gera pedras com características únicas de coloração, que variam de acordo com os elementos químicos encontrados nos restos cremados. O valor mínimo do chamado Diamante In Memoriam, de mais de R$ 30 mil inclui a viagem do material até a Europa para a realização do procedimento, que pode levar entre 18 e 52 semanas para chegar até as mãos dos familiares. O restante das cinzas permanece intocado. A cor do diamante pode variar entre diversos tons de azul. O que determina a coloração é o elemento boro, presente nas cinzas. A característica é única de cada pedra, já que a cor é influenciada pelos hábitos e estilo de vida da pessoa que morreu.
Partindo do pressuposto do valor físico do ser humano, faz-se necessário analisar o quanto vale como pessoa que pensa e é útil à sociedade. Na fecundação milhões de espermatozoides deixam de existir para que apenas um entre no óvulo. Quando este guerreiro vence a disputa já dá pra imaginar a sua importância. Ninguém está neste mundo para ser um “Zero à esquerda”. Ele tem muito a oferecer e é uma pena quando a gente vê pessoas em situação de lixo humano. Muitas vezes estes personagens são vitimas de uma sociedade que não souberam entendê-lo ou que eles não quiseram entender a sociedade ou mesmo por males criados pela sociedade e foram absorvidos por eles. Certa vez um repórter pesquisando a Cracolândia em São Paulo encontrou lá pessoas formidáveis com históricos perfeitos, mas que não conseguiram vencer os seus vícios. Por incrível que pareça tinha até mesmo uma médica dentre tantos outros profissionais misturados àquele público excluído da sociedade. Também numa visita ao cemitério é possível fazer uma belíssima reflexão acerca de todos os sepultados analisando-os por tudo que fizeram pela sociedade ou o que poderiam ainda fazer se a vida não lhe pregasse esta peça?
Charles Chaplin tem um pensamento bem bacana que mostra que o ser humano teria condições até mesmo de ir além dos seus ideais, assim ele filosofa: “Há que se despojar de tudo para alçar voo e atingir o infinito, o peso é que nos prende ao chão!”. O homem só não é mais poderoso porque Deus não quer que isto aconteça. Ele tem necessidade de conhecer os seus limites apesar de possuir um potencial inimaginável quando percebe que utiliza apenas 10% do seu cérebro. E olha que utilizando apenas um décimo do seu potencial mental ele pode ser considerado um diamante tanto vivo quanto morto. Em outro momento Chaplin também diz: “Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais”. Diríamos que aqui está o segredo de tudo, o caráter e a nobreza dos ideais humanos é que medem o seu valor.
Um fator que não pode ser desconsiderado é a coletividade. Uma pedra preciosa é exuberante por causa da junção de pedras que se formaram durante milhões e milhões de anos. O ser humano tem seu valor por causa do seu contato com as outras pessoas. Ninguém tem valor sozinho, há uma interdependência impressionante entre as pessoas para que de fato ela seja valorizada. Quando comentamos que 500 gramas de cinza do morto pode proporcionar uma pedra preciosa, conseguimos entender a teoria ao entender que os locais que mais têm diamantes são em terras vulcânicas que utilizando as cinzas das suas larvas, faz surgir uma linda pedra preciosa. Os seres humanos também tem que perceber que o seu valor não acontece de maneira pacata, tranquila e serena. Para se tornar um diamante faz-se necessário encarar as intemperes da vida. Jesus fazia uma comparação do oleiro que fabricava o lindo vaso com um barro que não era nada até então, mas depois muita topada e modelagem nas mãos do artesão se transforma num recipiente valoroso. A espada também que é vistosa e imponente passou por situações nada agradáveis ao receber choques térmicos impressionantes nas mãos do seu executor.
Pois bem, foi possível entender que o homem vale muito? Quando você tiver um desânimo ou mesmo for acometido por uma depressão ou vontade de poupar a vida, lembre-se do seu valor! Tudo bem que você não consegue perceber o seu potencial, mas todos que estão do seu lado conseguem. Assim, abra os olhos, chega em frente do espelho e se admire. Viva a vida na sua intensidade. Ame-se para que outros também possam amá-lo e nunca se esqueça de que você é um diamante!
Crônica de Elias Daniel de Oliveira (03/06/2018)
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“Olha o carteiro!!!”
No dia 25 de janeiro comemora-se o DIA DO CORREIO. A nostalgia das velhas cartas e o simpático trabalho dos carteiros que exercia uma espécie de psicólogo da comunicação norteará o saudosismo da crônica de hoje. Quem não ficava ansioso quando escutava o carteiro chamando? Quem não levou um baita susto com a chegada de um telegrama? Quem não chorava ao ler uma carta de uma pessoa querida que estava muito longe? O prazer que os mais antigos tiveram é inimaginável pelos mais novos. Hoje a empresa batalha para sobreviver com a chegada da modernidade.
A primeira carta que saiu aqui do Brasil foi no ano de 1500. O navegador Pero Vaz de Caminha foi quem escreveu para o rei de Portugal para dizer como tinha sido a chegada ao novo mundo. O Correio-Mor era o navegante responsável de conduzir as correspondências. Mas, no ano de 1730 a coroa portuguesa proibiu o seu trabalho porque já haviam encontrado ouro e outros minerais e ela não queria que o resto do mundo soubesse. No entanto com a evolução da colônia, o serviço postal não poderia ser extinto, assim, no ano de 1797 o Correio foi reestruturado e passou a ser administrado sob um regime misto onde o público e privado se completavam para fazer acontecer as trocas de cartas dentro do país e também par fora dele. Com a chegada da Família Real no ano de 1808 o trabalho deste órgão foi intensificado levando em consideração o aumento da população luso-brasileira. Quem bastante reorganizou os correios no Brasil foi de início D. Pedro I e depois D. Pedro II. Os selos postais surgiram no ano de 1843. O primeiro selo foi inaugurado no dia 1º de setembro daquele ano e ganhou o nome de “Olho de Boi”, ele possui os valores de 30,60 e 90 réis. O Brasil foi o segundo país no mundo a utilizar esta modalidade de registro.
No ano de 1845 instalaram-se na capital do Império, Rio de Janeiro, as primeiras Caixas de Coletas e em 1852 surgiu o primeiro telégrafo elétrico no Brasil. Uma curiosidade interessante é que esta modalidade de comunicação que era tecnologia na época contribuiu para a eliminação do tráfico negreiro no país. No de 1890, com a Proclamação da República, a Repartição Postal ficou subordinada ao Ministério da Instrução e Pública, Correios e Telégrafos. Em 1900 já estava em destaque a internacionalização dos serviços postais. Em 1921, malas postais já podiam ser vistas como se fossem cartas direcionando a todos os lugares. Com a Revolução de 1930 a empresa recebeu o nome de DCT (Departamento de Correios e Telégrafos) e no ano de 1969 torna-se a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos). O atual SEDEX que nasceu no ano de 1982 foi chamado no ano de 1970 de SEED (Serviço Especial de Entrega de Documentos) e SERCA (Serviço de Correspondência Agrupada), bem como a LTN (Linhas Tronco Rodoviárias). O CEP (Código de Endereçamento Postal) nasceu no ano de 1971. Bom Sucesso que hoje se identifica pelo “37.220-000” era simplesmente “35.550”. O ano de 2013 é marcado pelo uso de smartphones pelos carteiros para aprimorarem os serviços de distribuição domiciliária.
Hoje a empresa vive uma crise. As correspondências continuam sendo escritas, postadas e entregues, mas o que mais tem garantido a sobrevivência financeira da instituição é o fato de ser correspondente bancário e transportar objetos na sua maioria comprados na internet. Como o trabalho do carteiro ainda existe, apesar dos pesares, o sua principal função é entregar contas para serem pagas pela população. Assim, o saudável grito “Olha o Carteiro” deixou de ser prazeroso pra ser uma preocupação a mais com a correspondência que ele traz nas mãos. Convém até lembrar aqui a aquela velha canção de Maria Betânia intitulada “MENSAGEM”, desta forma ela mostrava a sua emoção: “Quando o carteiro chegou e o meu nome gritou com uma carta na mão. Ante surpresa tão rude, nem sei como pude chegar ao portão... ”. Também Tião Carreiro toca no assunto: “Eu estava no portão, quando o carteiro passou, tirou uma correspondência, uma carta e me entregou. Abri a carta pra ler, os ares diferenciou quando eu li o cabeçalho, os meus olhos se orvalhou ai, lágrimas no chão pingô”. Este profissional sempre foi referência de distribuidor de emoções. A mocinha apaixonada que o namorado morava em outra cidade chegava até fazer amizade com o carteiro de tanto que ele era bem vindo quando dobrava a esquina.
Muitas obras poéticas utilizaram o entregador de cartas como motivador para inspiração. O carteiro era a pessoa que mantinha segredo de tudo o que sabia ou imaginava. Chegava a ganhar culpa quando a carta não vinha, mesmo não tendo culpa alguma. O seu semblante era muito parecido com o apresentador de jornal na TV. Se o telegrama fosse chocante, ele se solidarizava com a família, se fossem notícias boas, também comemorava. Andava mais do que cachorro sem dono, como diz a expressão. O amor por aquilo que fazia o tornava uma pessoa excelsa. Este era o velho carteiro que hoje não se beneficia mais de tanto prestígio como antigamente. Ainda assim, receba os nossos parabéns.
Para encerrar o tema, convém adotar os dizeres do saudoso comediante Ronald Golias: “Somos carteiros: Temos a missão de caprichar na entrega, evitar que a carta chegue molhada e, principalmente, gostar daquilo que fazemos!”.
Crônica de Elias Daniel de Oliveira (22/01/2018)
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Lágrimas e Emoções
Todas as crianças quando nascem normalmente choram. É claro que este choro tem uma relação imediata com os seus primeiros sentidos, mas hoje vamos analisar por outro ângulo. A sua vida antes do nascimento era de uma comodidade impressionante. Ali, o alimento chegava na hora certa e no momento certo sem nenhum esforço. Os sons externos a faziam familiarizar com as pessoas. O carinho da mãe era nítido pela massagem na barriga ou pelos afetos demonstrados pela fala e pelas musiquinhas. Com um vidão daquele chega o momento de nascer. Meu Deus! Que mundo me espera lá fora? Diria o bebezinho, caso pudesse. Bom, pra todo efeito, as dores já podem ser sentidas e é logico que o choro seria o primeiro comunicado que aquele sentimento já existe. Shakespeare dizia que, “Assim que nascemos, choramos por nos vermos neste imenso palco de loucos”.
Tem uma historinha bem legalzinha que conta que uma criança que estava prestes a nascer indagou a Deus como seria o mundo lá em baixo. Foi-lhe dito que fácil não seria, mas que ele teria um anjo para ajudá-lo em todos os momentos. Mas, meu Deus, e como farei se eu quiser conversar contigo? Perguntou o neném. Não se preocupe, o seu anjo lhe ensinará a dialogar comigo. Satisfeito então com tamanha proteção e já a caminho do nascimento, a criança fez a última pergunta: Meu Deus, qual o nome deste anjo para que eu possa encontrar com ele lá no mundo? Você pode chamá-lo de MÃE, respondeu o criador.
Voltando à questão do choro, o bebê quando nasce percebe a proteção de todos aqueles que lhe proporcionam o parto. A sua alegria aumenta quando conhece o seu anjo. Mas, o choro é inevitável. A temperatura é diferente da que tinha no útero. A sensação de independência se confunde com a necessidade de procura pela sobrevivência. Na verdade, aquele choro é, logicamente, o primeiro de muitos. Sem querer ser pessimista, muitas alegrias também acompanham todos os momentos que virão, mas as lágrimas possuem algo meio enigmático, onde, independente delas serem revertidas, mostram o verdadeiro sentimento que se encontra no fundo do coração.
Tudo isto revela que o mundo não é fácil de ser vivido. Deus estava certo quando disse à criança antes do seu nascimento. Os choros veem pelas dores, pelas emoções e como se não bastasse costuma vir até pela alegria. É incr��vel que os olhos sejam de fato umedecidos, mas onde concentra tanto líquido que se reverte em lágrimas? E por qual motivo que ele modifica a pessoa por completo? Pode ser que seja uma válvula de escape de algum setor do cérebro que utiliza este artificio para não explodir.
Tem gente que chora à toa. As suas lágrimas são revertidas em situações bem simples. Há quem diga que há uma relação com desabafo. Parece que o alívio vem logo em seguida. É claro que tudo isto não pode ser encarado como um problema, até mesmo porque todo mundo chora, só que alguns não se deixam revelar. No fundo esta prática está ligada diretamente às emoções. Mesmo positiva ou negativa. Este sentimento colabora para fazer transbordar os olhos, independente da vontade pessoal.
Há o choro falso? Claro que sim. E eles contribuem na profissionalização de algumas pessoas, como no caso das CARPIDEIRAS. Elas eram mais comuns no passado, mas ainda é possível encontrá-las. Trata-se das mulheres contratadas para chorar nos enterros. Existiam casos em que o defunto não era tão querido assim, mas precisava manter as aparências, então a família contratava esta profissional para amenizar a situação. Não havia sinceridade nenhuma naquelas lágrimas, tão somente dramatização. Muitas crianças espertas conseguem utilizar o choro falso para demonstrar o seu intento. Como, normalmente o coração da mãe se derrete com facilidade, muitas são enganadas muito facilmente. Os bons atores também conseguem criar lágrimas próprias para interpretar algum papel. Outros talvez precisem de algum recurso como colírio ou outros meios da dramaturgia. Francis Bacon dizia que, “A sabedoria dos crocodilos consiste em verter lágrimas quando querem devorar”.
O meu amigo Charles Chaplim dizia que os risos e as lágrimas se parecem, tanto um como outro são antídotos contra o ódio e o terror. Já William Shakespeare dizia que “chorar diminui a profundidade da dor”. Já a célebre poetiza Cecilia Meireles capricha na sua interpretação: “O choro vem perto dos olhos para que a dor transborde e caia. O choro vem quase chorando, como a onda que toca na praia. Descem dos céus ordens augustas e o mar leva a onda para o centro. O choro foge sem vestígios, mas deixando náufragos dentro!”. Notaram que o choro deixa sem jeito quem está do outro lado assistindo a cena? Muitos ficam tão desconsertados que não sabem como agir, talvez a única coisa que faz é oferecer-lhe um ombro amigo.
Bom, concluindo então a reflexão de hoje, diríamos que, se te der vontade de chorar, chore. Este negócio de ficar guardando choro não é muito saldável. Se por acaso tiver vergonha de chorar perto das outras pessoas, tranque no seu quarto e reverta as suas lágrimas sozinho, até mesmo porque, o choro embutido pode estourar no momento em que você menos esperar. Convém lembrar também que o choro sem necessidade e com frequência poderá te deixar sem credibilidade. Assim, o melhor a fazer é se policiar.
Crônica de Elias Daniel de Oliveira (25/02/2018)
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Sentimento Profundo
Pela segunda vez o quadro “Crônicas” aborda a questão do suicídio. Da primeira vez tinha como título “A MEDIOCRIDADE DO SUICIDIO” foi apresentada no dia 07 de abril de 2010 . Na ocasião houve muita repercussão e como este assunto nunca se esgota e também diante da necessidade de fazer repensar os suicidas de plantão, será apresentada hoje uma nova roupagem apoiando nas causas e consequências com o objetivo de poder ajudar os prováveis candidatos a esta modalidade de morte.
Pra inicio de conversar vamos trabalhar com dados estatísticos: De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) cerca de 3.000 pessoas cometem suicídio no mundo por dia, isto quer dizer que a cada 40 segundos uma pessoa põem fim à própria vida. Pesquisas revelam que o suicídio corresponde a uma das 3 principais mortes em pessoas com idade entre 15 e 44 anos, sendo também a segunda maior causa de morte entre pessoas de 15 a 19 anos. Os mais vulneráveis são os jovens, os mais idosos e os socialmente isolados, como a população indígena. Os números são alarmantes e revelam a necessidade de medidas preventivas e um maior entendimento de toda sociedade sobre esse mal que tem vitimado tantas pessoas. O Brasil apresenta um índice global de suicídio de 4,6 casos em 100.000 habitantes. No entanto, o Rio Grande do Sul apresenta um índice de 9,8 casos em 100.000 habitantes, ou seja, o dobro. Portanto, é fundamental programas de prevenção que considerem o modo de vida, características e culturas de cada região do Brasil. Estas informações foram repassadas pelo site: vidadeteologo.com.br.
Por estes dias uma mulher se atirou na frente de um trem na cidade de Ribeirão Vermelho. Aqui em Bom Sucesso temos muitos registros de pessoas que tiveram sucesso no seu propósito de encerramento da vida e de quem frustrou-se. Uma coisa é certa, ao apresentar dados estatísticos, não pensemos que trata-se de uma realidade distante de nós, na verdade pessoas muito próximas estão desgostosas com a vida e pensam em se matar. Muitas delas não demonstram estes sentimentos e ficam numa angústia profunda mergulhadas num silêncio que só é rompido com algum disfarce para tentar amenizar a situação. Pessoas que você nunca imaginaria que pudesse agir assim por demonstrar muita segurança nos seus atos. A principal culpada desta vontade incontrolável de encerrar a própria vida é a depressão, mas não é ela a única culpada. O pai da Sociologia Émile Durkheim, prefere culpar a sociedade. Segundo ele, se alguém suicida é porque algo externo o influenciou. Causas como desemprego, traição, frustração, doenças, desamor, solidão e por ai vai. Mas, consideremos que tudo isto provoca a depressão e que ela inibe a pessoa e é a que mais ganha culpa quando alguém antecipa sua hora de morrer. Um suicida normalmente fica fora de si, ele alega não conseguir agir de maneira de diferente. É como se uma força invisível ocupasse toda a situação em condições desiguais de vencer esta batalha sem chances para um pensamento contrário.
É sabido também quem não existe remédio em espécie para a depressão, os medicamentos agem de maneira paliativa ou mesmo nos sintomas causados por ela. Assim, mesmo que o suicida seja considerado um doente, não existe uma maneira de medicá-lo. Talvez o caminho seja uma reviravolta nos seus desejos com pensamentos positivos, muito amor, novos ares, novos amigos e ousadia para mudar. Não faz muito tempo uma suicida veio me dizer que não sabe como controlar e eu disse a ela que a melhor saída seria divertir-se, passear, encarar a vida de outra maneira e se isto fosse assim tão difícil como tomar um remédio margoso, que pensasse desta forma mesmo, os remédios nada agradáveis normalmente são muito eficientes.
Muitos questionamentos recebemos quando dissemos na última crônica que abordamos este assunto que suicidar seria mediocridade. As pessoas acharam uma ofensa chamar de medíocre quem agisse assim. O site dos significados diz que “Medíocre significa mediano, sofrível. É um adjetivo de dois gêneros que qualifica aquele ou aquilo que está na média entre dois termos de comparação , ou seja, que não é bom nem mau, que não é pequeno nem grande etc”. É exatamente assim que pode ser considerado o suicida. Ele não quer se matar e quer ao mesmo tempo. Enfim, tá passando por um sofrimento. Tudo bem que na Constituição Brasileira reza que todos somos livres e esta liberdade pode, de repente, nos dar a condição também de encerrar a própria vida. Mas quando dizemos que o suicida é um doente, faz-se necessário pensar a situação e envolver todo mundo para ajudar estas pessoas.
Deus nos deu a vida e cabe a ele o direito de tirá-la e não a nós. Sua vida tá difícil? Mas quem falou que seria fácil? Até Jesus sofreu terrivelmente a tal ponto de ser condenado a uma cruz que era reservada ao pior dos bandidos. Como diz a expressão, “Nada como um dia depois do outro!”. Se hoje a sua vida tá uma desgraça, amanhã tudo pode mudar. Ela vale muito e tem muita gente precisando de você, senão não seria você o vitorioso naquela corrida de milhões de espermatozoides ao óvulo. Quando tudo parecer não ter mais jeito, peça a proteção de Deus, reze, converse com pessoas positivas, respire diferente, fuja das negatividades e mostre que você tem condições de vencer este momento difícil.
Para encerrar, vamos apoiar os nossos pensamentos no saudoso Charles Chaplim, quando dizia: ”A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”.
Crônica de Elias Daniel de Oliveira (15/07/2018)
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