Um portfólio digital para falar sobre a bulimia Colégio Técnico - UFMG/ Alunos do curso técnico em química: Camila Fernanda, Esther Sabrina, Fernanda de Moura, Isis Campolina, Pedro Sírio e Samuel Melo
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Falsos métodos de perda de peso
Muitos métodos são utilizados com o intuito de perder peso. No entanto, não é incomum encontrar vários sites, blogs, ou revistas prometendo a perda de peso por meio de dietas malucas ou métodos extremamente questionáveis. Entre eles estão os famosos sucos Detox, o uso de laxantes e alguns remédios, os quais enlouqueceriam qualquer nutricionista.
Por que os laxantes dão a falsa impressão de perda de peso?
Os laxantes desidratam o corpo , ou seja, eliminam a água do corpo. Portanto, se um individuo abusar do uso de laxantes, este muito desidratará o corpo dando a impressão de perda de peso, quando na verdade apenas houve a perda de líquidos.
O grande problema em abusar dos laxantes é que este não apenas desidratam o corpo, mas também podem causar efeitos colaterais. Tais como: alteração na flora intestinal, diminuição da imunidade, diminuição da disposição, aumento ao risco de desenvolvimento de câncer de intestino e suscetibilidade a infecções.
Por que os sucos Detox podem ser prejudiciais a saúde?
Detox é a abreviação das palavras destoxificação e detoxificação (ou ainda desintoxicação), que significam “remoção de substâncias tóxicas de um organismo vivo”. Rico em antioxidantes, o suco Detox pode contribuir para eliminação de toxinas por meio da urina, fezes e até mesmo suor.
Basear a alimentação em sucos Detox é o mesmo que adotar uma dieta radical. Isso pode causar um desequilíbrio de nutrientes e até levar a uma perda de peso rápida, mas dificilmente sustentável. Se praticada sem orientação, por muito tempo ou consecutivamente, pode levar ainda a deficiências sérias de nutrientes. Além disso, é importante lembrar que a mastigação faz parte do processo digestivo e de estímulo à saciedade. Uma alimentação saudável requer níveis adequados de proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais em todas as refeições.
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Como funciona o tratamento
Nos últimos anos,a maioria dos terapeutas adota uma abordagem baseada na TCC (terapia cognitivo-comportamental), a qual segue o seguinte esqueleto, personalizado para cada paciente:
Etapa 1
Além de compromissar o paciente com o tratamento, o controle da ingestão será o foco. É indicado um programa alimentar fixo, com técnicas comportamentais, como evitar as situações de estresse, e contextos de hábitos e tentações.
Etapa 2
Nesta fase, as crenças e cognições que reforçam os padrões desfuncionais serão reestruturadas. Também é fundamental que os pacientes entendam a interação entre seus pensamentos, sentimentos e comportamentos.
Etapa 3
A terceira etapa se preocupa em manter as conquistas das fases anteriores e fazer um plano de prevenção de recaídas, por meio de antecipação e preparação para o enfrentamento de situações de estresse que ativavam os padrões disfuncionais .
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O papel da família
Durante o tratamento, família pode se sentir culpada pelo o que está acontecendo ou acreditar que é “frescura”, o que pode acabar fortalecendo o problema em uma tentativa de acalmar a situação. Uma das causas comuns dos transtornos alimentares é a falta de comunicação familiar, por isso é importante não só os médicos, mas também os pais e irmãos procurarem entender o que está acontecendo e buscarem ajuda profissional para resolver qualquer possível gatilho para uma recaída.
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Onde encontrar ajuda
Após reconhecer o transtorno, o próximo passo é tratá-lo! Aqui estão alguns sites que podem fornecer mais orientações sobre o problema.
AMBULIM – Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. tel. (011) 3069.6975.www.ambulim.org.com
UNIFESP/PROATA – Programa de Orientação e Assistência a Pacientes com Transtornos Alimentares da Escola Paulista de Medicina. tel. (011) 5579.1543; www.proata.cepp.org.br e-mail:[email protected]
Os distúrbios alimentares vêm ganhando mais visibilidade nesses últimos anos, embora a maioria dos centros de ajuda especializados em bulimia ainda se concentram em São Paulo. Caso não seja possível contatar tais localidades, é recomendável procurar um terapeuta ou psiquiatra e nutricionistas. Caso a situação esteja muito grave, é possível dar entrada em um centro de recuperação. ATENÇÃO só procure um centro de recuperação caso recomendado por especialistas.
https://www.buscaclinicasderecuperacao.com.br/clinica-de-recuperacao/servico/tratamento-bulimia-nervosa/8
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Fonte: http://gnt.globo.com/bem-estar/materias/bulimia-nervosa-entenda-causas-e-consequencias-do-transtorno-alimentar.htm
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Lembrar sempre: a bulimia nervosa é uma doença psiquiátrica e que a pessoa precisa de apoio, não de julgamento. Além disso, não se trata de fraqueza ou frescura!
Fonte: https://www.sophiederam.com/br/comportamento-alimentar/como-tratar-pessoas-bulimicas/
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Fatores psicológicos que predispoem aos distúrbios alimentares
Retirado de: https://trabalhosparaescola.com.br/disturbios-alimentares/gatda-disturbios-alimentares-o-que-e-anorexia-buli/
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A influência dos padrões nos transtornos alimentares
Retirado de: https://trabalhosparaescola.com.br/disturbios-alimentares/gatda-disturbios-alimentares-o-que-sao-anorexia-bu/
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Continuação: “causas da bulimia”
Qual a relação de transtornos alimentares com a genética?
Segundos estudos realizados recentemente, a genética e a hereditariedade podem estar diretamente relacionadas com transtornos alimentares, uma vez que estes são de 3 a 10 vezes mais comuns em parentes de indivíduos que sofrem de um transtorno alimentar.
“Há um claro componente biológico”, afirma Cynthia M. Bulik, e completa: “pesquisas como essa mostram que transtornos alimentares não são somente distúrbios socioculturais. Precisamos também procurar em outro lugar. Precisamos olhar para os genes”.
Para mais informações acesse o site:
https://www.google.com.br/amp/s/www.sophiederam.com/br/nutricoaching/transtornos-alimentares-genetica-sociedade/
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INDICAÇÕES
Aproveitando que falamos sobre a Demi, fazemos também a indicação do documentário que ela lançou no YouTube “Simply Complicated”. Nele, podemos conhecer mais sobre a cantora e principalmente sobre dificuldades que teve e ainda precisa lidar em sua vida.
Neste trecho Demi, sua irmã e sua mãe falam sobre o bullying que ela sofreu na escola e o início de seu transtorno alimentar.
Vale a pena assistir! Demi é uma inspiração para muitas pessoas que passam pelas mesmas dificuldades e sempre nos lembra que é possível lutar e superar esta situação!
O link abaixo leva para o documentário completo legendado no YouTube:
https://youtu.be/ZWTlL_w8cRA
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Demi Lovato e sua luta contra os transtornos alimentares
Mesmo atualmente, ainda é difícil se ouvir grandes vozes falando sobre assuntos como transtornos alimentares, consumo de drogas, álcool entre outros. Todavia, podemos citar alguns famosos que utilizam sua voz para contar um pouco de suas experiências e aconselhar especialmente os jovens nesta fase tão importante e ao mesmo tempo complicada da vida.
Demi Lovato é uma cantora, atriz e compositora norte-americana que começou sua carreira ainda quando era uma criança e desenvolveu TA em um momento da sua vida, lutando contra ele até os dias de hoje. Já é comprovado cientificamente que os TA possuem uma raiz genética, todavia, diversos gatilhos podem desencadear estes problemas mais facilmente.
No caso de Demi, um dos principais destes gatilhos foi o Bullying que sofreu em sua infância, e a fez se sentir mal entre outros aspectos, pelo seu corpo que acreditava estar muito acima do peso e fora do esperado. Deste modo, como afirma a cantora tudo começou com a anorexia nervosa e depois veio a Bulimia Nervosa.
Outro fator que tem grande influência em sua vida assim como na das diversas pessoas que passam por isso são, obviamente, os padrões de beleza e as redes sociais. A todo tempo as mídias mostram e nos incentivam a alcançar o “corpo perfeito” nos fazendo questionar porque possuímos nossa aparência e não a que os grandes modelos exibem. O fato é, estes corpos não representam a realidade da maioria das pessoas e por isso se tornam uma meta que na verdade nem pode ser alcançada por muitos, motivando a busca incontrolável pela adequação ao padrão, que desencadeia os transtornos alimentares e outros problemas.
No caso de Demi, há ainda outros fatores que representaram gatilhos não só para a bulimia, como para outros transtornos. A pressão sobre sua imagem, como uma garota que deve ser inspiração para todas as outras exibindo um corpo magro que represente felicidade e sucesso, e também o acesso facilitado a álcool e drogas, uma vez que é gerado um vazio emocional nestes momentos.
Até hoje Demi luta contra estes problemas, e utiliza sua voz, para falar dos mesmos, que muitas vezes são romantizados e ignorados pela maioria das pessoas.
Em seu Instagram, a cantora publicou uma foto com o antes e depois de sua recuperação afirmando: “Recuperação é possível” e afirmou que precisará lidar com a bulimia e a anorexia para o resto de sua vida, mas imagens como a postada ainda a fazem ter forças para segui em frente.
“Antes eu me sentia vazia, e busquei em diversas coisas - pessoas, substâncias, comportamentos - formas de preencher esse buraco”, disse ela. “Mas agora ele não existe mais. Ele é preenchido por eu cuidando de mim mesma. Ainda tenho questões ocasionalmente. Alguns dias são difíceis; alguns são fáceis. Mas hoje eu me sinto feliz.”
Fontes utilizadas:
https://www.google.com.br/amp/s/vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2017/10/23/e-uma-batalha-diaria-disse-demi-lovato-sobre-seus-disturbios-alimentares.amp.htm
https://f-utilidades.com/2018/07/30/demi-lovato/
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COMPULSÃO ALIMENTAR NÃO É APENAS COMER DEMAIS!!!
Retirado de: http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/02/01/compulsao-alimentar-01_1.jpg
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Conheça a bulimia e seu subtipo não-purgativo!
Notas importantes:
A bulimia nervosa purgativa é mais comum e propensa de estar acompanhada de outros distúrbios mentais;
A bulimia nervosa não-purgativa ocorre apenas em 6-8% dos casos e as consequências são menos perceptíveis.
Para mais informações, acesse a fonte utilizada: http://contraferas.com.br/bulimia-subtipo-nao-purgativo/
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