poetryniccals
Luna ™
3 posts
— poemas, monólogos, trechos autorais.
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poetryniccals · 2 years ago
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Quem sou eu? 🌼
Quem sou eu? Quem posso ser?
Você me conhece pouco
Sabe do fato de eu não sorrir nas fotografias
Sabe das indiretas de letras musicais que posto nos stories do insta.
Vive me elogiando pelas mensagens
Fantasiando nossos encontros
Dizendo o quanto me quer e deseja
Mas odeia o quanto abro a boca
Pra tentar te entreter em assuntos idiotas.
Fico confusa e calada.
Só falo sozinha, Só falo sozinha.
Não me dá liberdade para ser eu mesma
Quem sou eu? O que sou para você?
Me imagina como sua conhecida
Me imagina como a ex colega de classe
Porventura sua namorada das madrugadas
Contudo sem perceber você acaba arrancando os pedaços de meu coração, ignora meus sentimentos.
Me sinto um lixo, isso só me frustra.
Quem sou para os outros além de você?
Amigos próximos me consideram especial
E pra você? Continuo a mesma iludida?
O que fica fazendo enquanto te vejo online sem responder as mensagens amorosas que eu mando?
Até hoje não descobri quem eu sou sem você, pois nossa conexão é forte.
Quero que saiba que me tornei vazia
Assim como um apartamento vago.
Minha cama de solteiro virou uma cama de casal.
Quando fecho os olhos
Você aparece na minha imaginação.
Acho que não sou ninguém.
Continuo me questionando
Quem serei para você no futuro.
[ 16/02/2023]
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poetryniccals · 2 years ago
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Águia voando no deserto 🎸💜
“Olhando para o céu estrelado, a rebelde fechava e abria os olhos. Passou diversos momentos refletindo, esperando que Elizabeth fosse dizer alguma coisa. Quando a canhota escorou no ombro da mulher, ela soube o quanto a jovem ficava incomodada; contudo, só não caiu a ficha do que poderia ser exatamente.
Lizzie também estava confusa, só não sabia descrever as sensações com palavras.
— O mundo é tão louco — falou a estudante, o mais baixo possível.
— Pareço uma águia perdida no meio do deserto — Carolyn deixou escapar uma metáfora. — Aquelas que voam em busca de um novo lar. Onde planam sobre cada galho, têm sua independência e sempre procuram um melhor lugar pra ficar. Era isso que eu mais queria… Poder fugir, estar livre dessas pessoas. Eu queria achar o meu lugar e voar sozinha.”
[ 25/10/2022]
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poetryniccals · 2 years ago
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Origens doentias
( monólogo da obra: “Swan Lake Stories: escuridão e ultraviolência”)
🦢🔪
O nevoeiro assombra os habitantes. Desde que nasci, mal vejo o sol raiar aqui, raramente o calor assoma na atmosfera. Só existe frio, chuva, silêncio e sofrimento.
Um ambiente problemático… é vazio!
Lugar escuro. Estive no inferno; causa-me aflição, desconforto, cai aos pedaços.
Sequer é possível encontrar todas as estrelas no céu. As flores morrem na primavera e renascem no verão. O lago é profundo e gelado em toda época do ano.
As pessoas nativas de Swan Lake, depravadas e excêntricas, cometem crimes hediondos ou acreditam na teoria da conspiração.
É o reino dos assassinos em série, outrora depressivo de fato.
Contudo, eu estava enganado naquela época. Meus olhos submeteram-se àquele maldito rapaz! Minha sutil e tola adolescência foi extremamente apagada.
Encarei-o naquele portão da casa de minha mãe, ainda tão puro e inocente – era como se eu fosse sua distração.
Amava-o quase como um marido ama sua mulher, no entanto, estávamos longe de ser um casal romântico.
A mente monstruosa de Anthony Albarn controlava o meu maldito subconsciente… Nas noites em que seus gritos ensurdeciam o quarto após ter pesadelos.
Ele alucinava comigo os doentios eventos terríveis! Me ensinou a ser apenas dele.
Na primeira vez que nos encontramos, fui capaz de notar o quanto meu coração não cabia no peito.
Para mim, Anthony era a reencarnação de Hades vinda na Terra para perverter e roubar Eros de Afrodite.
Seu abraço era o submundo. Ele tinha o dom de falar sussurrando suavemente em seu ouvido até você finalmente se confortar em seus braços longos. Ele vinha com aquele desejo proibido de me entregar diretamente para a morte.
Lembro de suas roupas sombreadas e de sua personalidade mórbida.
Elas me consumiram! Peço perdão, mas ajoelhei para o próprio diabo em minha frente.
E esta é a história na qual minha vida desandou.
Não é apenas sobre mim, mas de todas as pessoas ao meu redor, também vítimas da maldição. Foi escrita para minha mãe, meu irmão e vizinhos. É tudo sobre Anthony Albarn e a cidade maldita.
[ 21/10/2022]
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