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À medida que as dores padecem,
Na perspectiva de fatos obsoletos,
Na ânsia de reformular uma realidade pacata,
Refuto com toda a humanidade que me restou
A maneira de encarar as vicissitudes diárias,
Que apertam,
Pressionam,
Sufocam o singelo coração do poeta.
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Como encarar os olhos que me devoram a todo amanhecer?
Como observar o doce movimento dos lábios ao pronunciar meu nome?
Como concentrar sob o aroma inebriante do perfume amadeirado que empesteia as cortinas azuis do meu quarto?
Como enfrentar o timbre grave das melodias que escapam do sorriso enamorado?
Como concentrar a mente no poema quando o coração pulsa ao primeiro vestígio de saudade?
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Ao notar a escuridão que estava por vir,
Galopando no vento forte que vibra os vitrais coloridos,
Subindo a escada em caracol sem usar o corrimão,
Empurrando a porta com a força de uma tempestade,
Trazendo frio e desalento a quem se ousa deixar molhar,
Mas também
Permitindo a sensação de se sentir vivo,
Caindo em um abismo escuro com o bolso cheio de incertezas,
Sentindo o vento nas entranhas,
Soprando,
Como o frio na barriga do encontro de almas apaixonadas.
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Canto para você aquela música do filme americano,
Aquela que toca nas rádios todas as madrugadas,
Dizendo que o amor espera o despercebido perceber-se,
Que repousa no peito ávido dos sonhadores,
E que busca encontrar no olhar distraído
A certeza de que você me olhará de volta.
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No doce balanço das águas calmas deste mar chamado vida,
Embalando sonhos e perspectivas,
Possibilitando regredir e assim reviver o mais esperado dia,
Aquele que me perdi,
Ao te ver
E perceber
Que eu esperei a vida toda por você.
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Força e coragem para aqueles olhos que perderam o brilho,
Para as mãos que não experienciam o calor humano,
Para o sorriso que foi corrompido pelo desespero,
E para o coração que bate, e apenas bate...
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"Quero apenas cinco coisas…
Primeiro o amor sem fim…
A segunda ver o outono…
A terceira o grave inverno…
Em quarto lugar o verão…
A quinta coisa são teus olhos…
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser… sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que
me continues olhando."
Pablo Neruda
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Para o sorriso que aqueceu meu coração
Em uma tarde chuvosa de quarta-feira,
Perdido em meus pensamentos
Perdido no tempo e espaço
De um cidade desconhecida
De um tempo irregular
De um período incompreendido
De um fase de incertezas
Da dúvida entre o certo e o errado
Que atormenta os corações dos poetas
Que dilacera o intelecto dos homens
Que figura o passado entre o bem e o mal
Percebo no horizonte
Chegando manso e suave
Sentando-se sobre meus olhos cansados
Amenizando o calor da urbanidade
E aquecendo os corações com um gesto nobre
Um gesto sem esforço
Que pulsa entre uma bela moldura
Pulando entre meus pensamentos
Inebriando a magia do encanto
Desmontando toda e qualquer amarra
Que impede o apaixonar do poeta.
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Poema para o último amor
Sinto falta do seu sorriso e saudade da sua força querido
Sinto falta de dançar com você, acima de tudo.
Sinto falta do lago onde íamos admirar as estrelas
E de como você ficava lindo sob o luar dos meus olhos
Última parada antes do paraíso.
Aquelas noites estavam pegando fogo
Não poderíamos chegar mais alto
Nós não sabíamos que tínhamos tudo
Mas ninguém te avisa antes da queda.
E eu estou perdido...
Não vá embora, eu só preciso de um chamado para acordar
Estou enfrentando a maior
A maior perda de todas!
A lembrança está acesa e eu me diverti
Acho que estou me desligando afinal.
Sinto falta da sua voz e sinto falta da nossa música
Eu queria que as estrelas parecessem como antes
Iluminando meu amado em meus braços
E querido, eu não estava fazendo nada, e acima de tudo
O amor ainda está aceso
E se é isso
Eu tive sorte.
Acho que estou exausto, afinal
Não vá embora, eu só preciso de um chamado para acordar
Estou enfrentando a maior
A maior perda de todas
A transmissão ao vivo está quase no ar
Vestido de disfarces e fingimentos
Tomando uma taça de orgulho que não me deixa acordar...
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“A ausência diminui as paixões medíocre e aumenta as grandes, como o vento apaga as velas e atiça as fogueiras.”
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E senti que me olhava com amor… um amor que certamente inventei.
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