Olá, pessoal! Sejam bem- vindos ao nosso Planeta Diário! Aqui falaremos um pouco de um gosto comum entre muitos de nós, o cinema. O cinema que nos faz refletir, que nos diverte e nos emociona. Aqui falaremos um pouco de cada um deles, filmes de diversos tipos e para todos os gostos. É um recurso de entretenimento de fácil acesso e que agrada todas as idades, gêneros e classes sociais. É notável a sua facilidade de aproximar o expectador ao conteúdo a ser transmitido. Portanto, escolhemos esse tema, para que além de transmitir informações, nós possamos entreter e divertir cada um de vocês.
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Uma reflexão sobre a vida
Estava eu observando o Sr. João, um homem idoso, que havia perdido sua mulher, Helena. Ele morava sozinho então a solidão tornou-se sua amiga, mas de vez em quando recebia a visita de seu amigo Otávio, outro velho, que ia vista-lo de tempos em tempos, e eles contavam histórias sobre a infância e a juventude, isso alegrava os dois.
Naquele dia, João convidou seu amigo Otávio para amenizar a solidão, pois aquele estava sendo um dia muito difícil para ele, era o dia da morte da sua mulher, um ano que ela se fora. Como de costume seu amigo chegou e ele o convidou para tomar café com biscoito, mas João resolveu mudar o assunto, em vez de falar sobre sua juventude iria, falar da sua amada e de seu primeiro encontro.
- Éramos muito jovens ainda, nossos pais não apoiavam nosso namoro, tínhamos que sair escondidos sempre. - disse João com lágrimas no rosto- Era divertido e perigoso ao mesmo tempo. Ainda me lembro da primeira vez que saímos juntos. Helena era apaixonada por filmes, então eu resolvi agrada-la e a levei para o cinema. Mal imaginava eu que seria a primeira ida dela ao cinema, fiquei feliz por participar desse momento, e não podia desaponta-la, por isso escolhi o filme mais romântico que tinha.
- Estávamos sentados um ao lado do outro e de mãos dadas. Minhas mãos suavam de nervosismo, não me continha de felicidade. Como nós haviam outros casais, afinal não acho que havia lugar melhor para um primeiro encontro. A cada cena do filme eu olhava para ela, e ela por sua vez não tirava os olhos da tela, vi ali que tinha feito a escolha certa, devo dizer que assisti mais ela do que o filme.
- Há Otávio, meu amigo, que saudades eu tenho dela, do sorriso, das brincadeiras, do cheiro de café que ela fazia e dos abraços amorosos. Como queria voltar no tempo e poder abraçar ela, mas a gente cresce e envelhece. Como queria reviver aquele dia que a levei ao cinema 1001 vezes e, como queria voltar a minha juventude e com ela lá ficar, mas a vida é cruel, há uma frase de um homem, que não me vem à cabeça o nome dele, mas ele diz “Se a juventude soubesse, e se a velhice pudesse”, agora a entendo, e me arrependo de não poder, assim como a música de titãs,” queria ter amado mais”.
- Agora só espero que minha inimiga e amiga venha e me leve para junto da minha querida Helena.
E o tempo passou e João falava e falava da mulher e da vida e eu me pergunto quantos joões existem neste mundo, os jovens não sabem os privilégios que tem e quando descobrem já é tarde. Como seria a vida se ela começasse ao contrário? Mas não é assim agora só resta para seu João à vinda da sua inimiga e quando vim se tornara sua amiga. Agora só me vem outra pergunta, quantos a esperam?
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O Cinema como reflexo da realidade
O cinema é sem dúvida alguma um recurso didático para ser utilizado em sala de aula tornando possível o trabalho com as diversas disciplinas. Além de garantir a atenção dos alunos, uma vez que todas as faixas etárias se interessam por este recurso, é uma ótima maneira de trabalhar a realidade de forma prática e criativa. O filme Central do Brasil é um exemplo que merece destaque, ele se encontra entre as produções brasileiras que obtiveram maior repercussão pelo mundo afora, por tratar com tamanha fidelidade de questões polêmicas envolvendo pobreza, infraestrutura e analfabetismo. Tal exposição teve destaque uma vez que apresentou uma imagem contrária do povo brasileiro, totalmente distante da alegria das festas e da glória do futebol. A Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional, (artigo 26), expõe que a exibição de filmes de produção nacional se constitui componente curricular complementar que deverá estar integrado à proposta pedagógica da escola (Brasil, 1996). A Lei enfatiza que a exibição de filmes de produção nacional é obrigatória por, no mínimo, duas horas mensais, uma vez que o mesmo constitui-se também numa importante fonte de conhecimento e reflexão. São inúmeras as formas de uso de filmes em sala de aula, cabendo ao professor encontrar neles alguma forma de explorar o conteúdo que são de fundamental importância para serem utilizados fora da escola. O trabalho com filmes, sua discussão, sua interpretação e as demais possibilidades advindas desta modalidade torna possível ultrapassar as nossas arraigadas posturas etnocêntricas e avaliações preconceituosas, construindo um conhecimento descentrado, livre dos estereótipos e do senso comum.
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O Cinema na Sala de Aula: Mocinho ou Vilão?
O cinema é um recurso de vital importância para ser usado em sala de aula, contudo o senso comum tende a pensar que o cinema é apenas para entreter os espectadores, por causa disso as escolas não costuma utiliza- lo.
“Trabalhar com o cinema em sala de aula é ajudar a escola a reencontrar a cultura ao mesmo tempo cotidiano e elevada, pois o cinema é o campo no qual a estética, o lazer, a ideologia e os valores sociais mais amplos são sintetizados numa mesma obra de arte.” (Napolitano, M. 2003 pág: 11 como usar o cinema na sala de aula), Napolitano nos mostra que o cinema, apesar de trabalhar com filmes, desenhos, etc, nos passa problemas sociais para criar em nós o senso crítico e a nossa cultura, entretanto passa despercebido pelo público que se perde com a ficção, mas quando usado de maneira certa na sala de aula irá desperta nos alunos o fascínio pelo assunto presente no filme.
O filme deve ser usado nas primeiras fases da educação das crianças, pois ajuda no desenvolvimento das mesmas. “ Crianças desenvolvem a habilidade de ler imagens\ crianças aprendem ao ver imagens em movimentos\O estímulo e o interesse da criança provocados pelos filmes podem incentivá-las a ler textos mais complexos.”( Napolitano, M. 2003 pág:22), mas ele deve ser usado com cautela para não prejudicar o cognitivo da criança, pois é nessa época que a criança usa muito a imaginação. “ o olhar crédulo da criança tende a considerar verdadeiro e real tudo o que é visto no filme” (Napolitano, M. 2003 pág:22).
Conclui-se, portanto, que quando utilizado de maneira consciente os filmes podem ajudar bastante os alunos à adquirir conhecimento sobre determinado tema.. É essencial, que o conteúdo exposto se relacione com o tipo de aluno que irá assisti-lo. Por isso, cabe ao professor escolher um tema adequado à idade e realidade social do seu aluno.
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Projeto Curta Na Escola
O projeto tem como objetivo promover e incentivar o uso de curtas-metragens brasileiros como material de apoio pedagógico em sala de aulas. Esta iniciativa já existia desde 2002 através do Porta Curtas Petrobrás.
Em 2006, foi criado dentro do Porta Curtas o canal Curta na Escola, onde há a indicação de filmes do acervo para o uso pedagógico, com sugestões de especialistas e produção de planos de aula para todos os níveis de ensino.
São vários filmes de diversos temas, desde assuntos relacionados à disciplinas escolares quanto à acontecimentos do nosso cotidiano. Por isso, separamos dois curtas que tratam exatamente destes assuntos.
VIDEO 1 - CIDADÃO PALHAÇO
https://www.youtube.com/watch?v=V12ZuORN7Ts
Curta metragem produzido em 2010 pelos alunos do Colégio Estadual Rio de Janeiro, durante a oficina Video-Interatividade do Programa CINEMA PARA TODOS. É uma crítica bem humorada que mostra a realidade do cidadão que depende do trasporte publico para se locomover.
VIDEO 2 - SUSPIROS REPUBLICANOS
https://www.youtube.com/watch?v=PL_XBD74D2o
O filme conta um pouco da história do Brasil, através do romance de Flora e Carlos Manoel. Ela, de família ligada á Monarquia, e ele, um ativista republicano, vivem seu amor nos últimos dias da era monárquica, sem saber que o fim do império significaria também o fim do seu romance.
REFERÊNCIAS:
http://www.curtanaescola.org.br/about/
http://portacurtas.org.br/filme/?name=suspiros_republicanos
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A utilização e importância do cinema como instrumento pedagógico
A utilização de novas metodologias de ensino, associadas à recursos tecnológicos, trouxe grandes benefícios, para o processo de ensino-aprendizagem de diversas disciplinas. Uma delas é o uso de filmes e documentários. A utilização deste recurso é de grande importância para o educador, em especial o de História, pois possibilita uma visão mais abrangente dos períodos históricos, personalidades e fatos importantes para uma melhor compreensão da realidade.
Mas é importante que o professor saiba utilizar esse recurso, a fim de que a aula não se transforme apenas em uma “sessão cinema”, sem propósito algum. José Miguel Lopez coautor do livro “A Escola Vai ao Cinema” afirma “É preciso assistir ao filme antes de apresenta-lo para conhecer a obra e estabelecer critérios para o plano de aula”.
Inicialmente é importante que os filmes sejam trabalhados a partir de temas transversais (violência, cidadania, meio ambiente, etc.) com os quais, sejam geradores de discussões, a partir de onde os alunos poderão desenvolver as suas opiniões e argumentos criando o pensamento crítico.
Outra forma de se trabalhar este recurso é usar o filme como documento histórico, analisando-o como produção cultural e estético de uma época, que veicula valores, conceitos, atitudes e representações da sociedade, da política, da ciência, etc. Os alunos gostam de poder identificar tudo o que aprendem nos livros sendo materializado nas telas de cinema, para eles é muito fácil compreender a história quando esta acontece em sua frente, ainda que não seja de forma real. Dueleuze (1990, p. 189-190) “é somente quando o movimento se torna automático que a essência artística da imagem se efetua: produzir um choque no pensamento, comunicar vibrações ao córtex, tocar diretamente o sistema nervoso e cerebral”.
Em fim observa-se que o ensino de história, ao longo do tempo, tem sofrido modificações nas suas abordagens, e atualmente propõe-se a formação de uma consciência histórica voltada para a compreensão e análise dos diferentes conceitos de documentos, e principalmente para a superação da ideia de história como verdade absoluta. O trabalho com filmes e documentários possibilita ao aluno muito mais do que apenas uma experiência cinematográfica, possibilita que esse pense a realidade e seja capaz de elaborar conceitos que permitam pensar historicamente. Temos na Universidade Tiradentes um grande exemplo disso, O projeto CINELABIS, que tem como objetivo levar para as salas de aulas filmes que contem sobre fatos, acontecimentos e momentos históricos auxiliando os professores e ajudando os alunos a ter uma boa compreensão sobre a história de maneira atrativa e educativa.
Tese: A utilização e importância do cinema como instrumento pedagógico
Argumentos: CINELABIS, Dueleuze e José Miguel Lopez ( A Escola Vai ao Cinema
FONTE: emefmarechales.blogspot.com
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Video
youtube
Resumão da história do Superman
Cenas do filme: O Homem De Aço (2013)
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O Náufrago
Personagens:
Protagonistas - Chuck Noland e Wilson
Antagonista(s) - Ilha e o Mar
Coadjuvantes - Kelly e Stan
Tempo: Cronológico
Espaço: Nikolay (Rússia), Memphis (Tennessee) e a ilha.
Narrador-onisciente
Enredo: O naufrágio na ilha e sua fuga
Narrativa
O Náufrago
Chuck Noland é executivo da FedEx, que é sempre produtivo graças a sua pontualidade. Obcecado pelo tempo, ele cumpria a qualquer custo a suas ordens de entrega quando entregador. Certo dia em 1995 estava ele repreendendo seus funcionários, em Nikolay (Rússia), pela demora das entregas, algo que era inaceitável, pois ele quando entregava encomendas pegou a bicicleta de um menino para completar suas entregas, porque seu caminhão havia quebrado. Ao voltar para casa, Chuck vai visitar sua namorada no trabalho e logo depois comemoram o natal em família.
Nessa mesma noite ele fará uma viajem a trabalho, e sai às pressas daquele momento tão descontraído e de comemoração. As trocas de presentes são feita no carro entre ele e a Kelly, É nesse momento que ele recebe um relógio de bolso com a foto dela. Enquanto ele em meio algumas brincadeirinhas entrega o seu verdadeiro presente para ela, uma caixinha muito bem embrulhada, que de tão pequena percebe-se ser um anel de compromisso. Assim que entrega a beija e parte dizendo ele que voltaria logo, tão logo ao ponto de pedir que abrissem juntos aquela caixinha.
No avião Chuck acordou com uma pequena turbulência e percebeu que estava desviando da rota, por causa de uma tempestade, quando ouviu as conversas dos pilotos entendeu que havia um problema, uma falha na comunicação. Um dos pilotos mandou sentar-se e colocar o sinto, contudo ele foi ao banheiro, desobedecendo às ordens do piloto, para lavar o rosto, toda via tal ato mostrou-se mortal, quando a parte de cima do avião explodiu, sugando ele e tudo que está solto, entretanto ele segurou-se e é nesse momento que o colega que mandara se sentar, o agarrou colocando a máscara nele ajuda-o a sentar e colocar o sinto de segurança e dando-lhe um bote salva-vidas, porém Chuck percebeu que o relógio com a foto de sua amada não estava no lugar onde deixará, olha desesperado ao redor, ele o viu no chão, soltou o sinto para pega-lo, mas o piloto mandou ele colocar o colete salva-vidas, que está do lado oposto ao relógio, pois estavam caindo e tentaram fazer um pouso forçado no mar.
Chuck então se levantou com o intuito de, pegar o relógio e em seguida o colete, ao avançar conseguiu aos tropeços pegar o objeto tão querido, mas não conseguiu avançar com as mãos ocupadas pelo bote e o relógio e fica segurando numa tela, que impede a carga de sair do seu lugar, novamente o colega que o resgatara o vê em pé e levantou-se para ajuda-lo a se sentar de novo, contudo ocorreu uma turbulência que o lançou contra o teto cortando sua cabeça, que o fez cair no chão do avião com as mãos na cabeça coberta de sangue, Chuck fica paralisando alternando sua visão ora no piloto no chão sangrando, ora na cabine do piloto onde vê a água aproximando-se cada vez mais rápido, e num segundo o avião choca-se com o mar.
Chuck percebeu que o avião está afundado e levando-o junto, ele precisa sair dali, mas como? Então ele olhou para o teto do avião e o viu se abrindo e rapidamente acionou o bote, porém o localizador de emergência ficou preso no avião, Chuck fitou-o enquanto o bote o levou a superfície em alta velocidade, e quando chegou Noland desmaiou no bote.
Chuck acordou com o som do bote se esvaziando, e procurou apoio segurando-se numa rocha, na qual o bote havia furado com a batida, onde percebeu que está numa ilha. quando levantou-se começou a gritar por ajuda, na esperança de haver algum ser humano, mas não há resposta. Ele avistou uma das caixas que o avião transportava na praia e a recolheu junto com o bote para mais perto da terra, tratou logo de fazer um sinal de socorro “HELP” e de construir um abrigo improvisado com o bote, pensando ele que sairia logo da ilha.
Quando caiu à noite escutou um barulho e ficou apavorado, como se algo terrível fosse acontecer ou ataca-lo, quando amanheceu ele recolheu mais alguns embrulhos que o mar trouxera, mais uma vez escutou o mesmo barulho então, se aproximou do local da onde ouviu o som, e de repente caiu um coco na sua frente e para seu alívio e tristeza percebeu que era o coco que fazia aquele barulho, porém confirmava que ilha era inabitada, que estava sozinho, que era um náufrago.
Pegou a sua recém-descoberta e tentou abrir jogando contra uma pedra, após algumas tentativas Noland começou a bater o coco contra uma pedra depois de mais algumas tentativas, começou a bater a pedra no coco, que a quebrou em vários pedaços e um em especial ficou com a ponta cortante, e a partir dessa pedra ele iniciou a corta a casca até chegar no prêmio a água de coco, que o deixou bastante feliz pois conseguiu abrir e agora tem alimento e água.
Com a mesma pedra cortou uns pano para fazer um calçado, para explorar a ilha e foi até um alto morro par ter uma boa visão, quando chegou lá e observou a praia, se encheu de alegria ao ver um homem deitado na praia, Chuck desceu o morro correndo, contudo o que encontrou é o cadáver de uns dos tripulantes, a visão o fez chorar, pegou aquele homem e levou para mais perto praia, ele retirou seus sapatos, pegou sua lanterna, pegando sua carteira ele viu o seu nome, e percebeu que seu nome é Albert Miller, enterrou um pouco a frente de uma grande pedra escrevendo a seguinte frase “Albert Miller 1950-1995”. O protagonista usou os sapatos de Albert fazendo um aperfeiçoamento e a lanterna para ver de noite a foto de sua amada no relógio, que há muitos dias já não funciona.
Passado alguns dias Chuck tentou manter-se ocupado, para não perder a sanidade e as esperanças de que um dia será resgatado, tentou aprender a pesca com uma lança de madeira. Certa noite saiu para urinar no mar, ele avistou uma luz no horizonte, encheu o de esperança e alegria, ele gritou socorro, gritou dizendo que está aqui, usa a lanterna para chamar atenção, começa a entrar em desespero, pega sue antigo bote a lanterna e o relógio e começa a remar em direção ao mar, todavia o próprio está agitado e com suas ondas que a cada minuto ficam maiores dificulta a saída Chuck, que rema o mais forte que pode, no entanto uma grande onda o derruba do bote onde corta a perna num coral e furando a última parte do bote que ainda tinha ar.
Noland volta para a praia, ferido não só fisicamente, mas também por dentro, ao entardecer começa a chover, Chuck cobre os embrulhos e vai até uma caverna lá ele acaba dormindo e deixando a lanterna acessa que por sua vez acaba a bateria. No outro dia o protagonista olha a sua ferida na perna e a foto de sua amada, olhar para ela lhe trás esperança e fé que um dia irá voltar a revela, ele retorna a praia e decide checar o que naqueles embrulhos e se pode ser útil para ele, no primeiro, várias fitas cacetes, no segundo uma papelada com o divórcio, no terceiro uma bola de vôlei que era um presente de um, avô para seu neto, no quarto um par de botas de patinação no gelo, no quinto um vestido que Chuck e o sexto ele não abre ao ver umas asas de anjo.
Ele utilizou as botas como faca para corta umas roupa e fazer dela uma bandagem para sua ferida, e ainda o utilizou como faca para cortar o coco, fez um abrigo definitivo visando uma longa estadia, fez uma rede para pesca pequenos peixes e começa a caçar siris, porém não tinha uma fogueira para assar, então ele teve a ideia de esfregar a madeira com mato seco, esfregando forte e mais forte ate que o pau quebra ferindo sua mão, e num acesso de raiva Chuck quebrou tudo e pegou bola com a mão ferida jogou-a longe quando ele se acalmou, olhou para a bola percebendo que a bola ficou manchada de sangue dando-lhe feições humanas, Chuck aproximou-se dela e a pegou e deu o nome de Wilson, por ser a marca da bola, onde a levou até o local onde estava tentando fazer fogo e após algumas tentativa ele começou conversar um pouco com Wilson e então ele consegue fazer fogo, que o faz entrar em festa, após o acontecido as conversas com Wilson tornam-se frequentes, porém não é porque ele está louco e sim pela enorme vontade de falar com alguém e se ele não fizer pode entrar num estado de loucura, e Wilson foi a forma que ele encontrou de colocar tudo que sente para fora sem que entre em loucura.
Quatro anos depois, Chuck, já não é o mesmo homem, estava muito magro, com a barba grande, cabelos longos e usava apenas uma tanga feita com trapos do que um dia foi sua vestimenta, já aprendeu a caçar peixes usando a lança e seu melhor amigo Wilson também envelheceu, ele possuiu cabelo, não porque Noland quis colocar mais uma feição humana, mas sim porque num dado momento ele secou então colocando mato seco o possibilitou deixa-lo cheio, ainda tinha o relógio com a foto de Kelly, mas a própria já estava desbotada e na parede da caverna, que era sua moradia, está cheia de desenhos da sua namorada, a ilha tornou-se sua prisão, que não possui grades nem seguranças e as únicas maneiras de fugir é se matando ou enfrentando o mar, ele construiu um calendário utilizando a luz do sol que saía de uma fresta para não perder sua orientação temporal, sua razão lhe dizia que ele nunca iria sair de lá, até que numa dada manhã ele acordou com um barulho de um objeto bastante flexível que iria servir de vela para sua fuga, ele colocou em prática seu plano cortando madeira para construir uma jangada e percebeu que precisa de muitas cordas para a jangada, ele começa a trança cipós, então ele subiu no morro e tirou um tronco suspenso por uma corda, Wilson ficou perguntando a Chuck se ele estava disposto a arrisca a vida no mar e falando outras coisas, é neste momento que ele grita com Wilson sobre querer se arriscar lá fora a ficar preso com uma bola de vôlei, então ele jogou bola no mar, mas rapidamente sai gritando o nome de Wilson, tal ato não é uma volta da razão e depois uma perda, e sim e o fato dele ficar sozinho de novo naquela ilha.
Nos próximos dias ele dedicou-se a construção da sua jangada que está quase pronta ele pega o relógio e o embrulho que tanto guardou, sem abrir, na sua jangada. Chegou o grande dia e antes de ir ele escreveu um bilhete na pedra dizendo que “Chuck Noland esteve aqui que passou 1500 dias e fugiu para o mar”, na hora de se lançar para o mar, ele amarrou Wilson na jangada e começou a remar em direção ao alto mar, as ondas tornaram-se altas e fortes tentando impedir sua fuga, o seu carcereiro não queria deixa-lo fugir, então chegou a maior de todas, ela queria lava-lo de volta para a sua prisão, mas naquele momento ele abriu sua vela, que lhe deu impulso para ultrapassar seu inimigo que nunca deixou sair, que o impedira há quatro anos. Depois dá euforia ele olhou para ilha sua antiga prisão ficando para trás, ele chorou parece não acreditar que está livre e sua esperança retorna como nunca antes, a chance de rever sua amada e tê-la novamente nos seus braços imensa.
Durante a noite veio uma tempestade uma última tentativa de seu inimigo bravio para leva-lo de volta, este era forte e cruel acabou por destruir sua vela e boa parte de sua jangada. Por sua vez Chuck estava segurando forte a jangada e a Wilson, até que amanheceu e ele estava dormindo no que restou da jangada, e para seu desalento, Wilson se soltou e caiu no mar, Chuck acordou e não viu seu amigo e olhou desesperado procurando Wilson, chamou pelo seu nome, então ele o avistou no mar e pulou em seu resgate, mas ele encontrava-se longe da sua jangada e ela estava ficando para trás, ela é sua única forma de sobrevivência então ele pega um corda e começa a puxar a jangada, contudo ela é pesada e ele não consegue pegar Wilson. O pobre homem grita, pedindo que o espere, e grita cada vez mais, mas ele vai afastando-se cada vez mais, desta forma ele aceita o fato de perdê-lo, e segue gritando: Wilson, desculpe! desculpe-me, Wilson! Wilson eu não consigo, o que parece loucura na verdade o é desconsolo pela perda de um amigo, de um amigo que esteve com ele nos anos de isolamento, um amigo que sempre o ouvia, até debatiam, e que em silencio falava mais do que as palavras poderiam dizer.
Quando retornou á jangada ele chorou um choro amargo e desolado, havia tristeza em seu coração o ato de continuar pedir desculpa ao Wilson parecia amenizar sua dor. Num certo dia ele acordou com um enorme navio cargueiro que o resgata, e ele ficou citando o nome de Kelly, pois finalmente irá revê-la, irá tê-la, finalmente está livre, é um humano de novo poderá voltar para casa e para sociedade.
Quatro anos mais tarde, ele está no avião e recebeu a notícia que irão pousar onde haveria uma cerimônia e logo depois iria poder rever a Kelly, sua amada, mas seu amigo Stan, conta que ela teve que esquecê-lo, e que lhes fizeram um funeral. No hangar, após a conferência ele descobriu que sua Kelly casou-se novamente e que tem uma filha, formou uma nova família. Após uma festa no seu apartamento ele foi dormir, contudo, fica acendendo e apagando a luz do abajur e segui nesse ato fitando a foto de Kelly no relógio. Sem conseguir dormir ele decidiu ir até a casa de Kelly para entregar o relógio, chegando lá vê as fotos da família dela, logo devolve o relógio dizendo que é uma herança de família, Kelly recusa receber o relógio, mesmo assim Noland diz que tem que ficar com a família dela que ficara apenas com a foto, pois estava desbotada mesmo.
Em seguida ela o levou até a garagem onde está o carro deles, e minutos depois ambos fizeram declarações do que sentem ainda um pelo outro, mesmo assim, eles decidiram que cada um deveria seguir seu caminho, e esquecerem seus sentimentos, pois, ela agora tinha uma nova família. A conversa que tiveram o entristeceu profundamente. Saindo dali, ele foi até a casa do Stan, onde fez revelações incríveis, ele disse que havia perdido a Kelly duas vezes, a primeira na ilha, quando pensou que não iria mais sair de lá e nesse desespero resolve se matar, mas ele não consegue, pois em um teste o tronco se quebra, logo ele percebe que sua morte seria dolorosa e lenta, então surge o sentimento de que tinha que continuar vivo, continuar respirando, mesmo sem motivos para esperança, pois toda sua lógica dizia que ele nunca ia sair, nuca iria retornar, todavia ele afirma que: “um dia a lógica provou-se estar errada porque a maré veio e trouxe uma vela”, a fé dele nunca o abandonou. E agora mais uma vez ele a perdeu de novo, mesmo com um coração partido ele afirmou que vai “continuar respirando porque amanhã o sol vai nascer e quem sabe o que a maré vai me trazer”?
Dias depois ele vai até uma bela fazenda para entregar o pacote o qual ele não abriu, chegando lá não encontrou ninguém na propriedade, então ele deixa o pacote com um bilhete dizendo que o embrulho havia salvado a vida dele. Numa encruzilhada ele parou, ficou indeciso, e ao mesmo tempo parecia que não sabia onde iria dar todos aqueles caminhos. Chuck avistou uma caminhonete vir em sua direção, logo o carro parou e desceu uma jovem e amistosa mulher, pensando que ele estava perdido. Após explicar onde iriam dar todas aquelas estradas ela entrou no carro foi embora. E é nesse momento que ele viu atrás da caminhonete o mesmo desenho de asas que havia no pacote, Com certeza ele soube naquele instante a quem estava endereçado aquele embrulho, que de alguma forma ajudara a salvar sua vida. Então ele vai até o meio da encruzilhada olha os caminhos e sorrir para direção onde a moça seguiu. “O sol vai nascer amanhã, e quem sabe o que a maré vai me trazer”.
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Vovô no cinema
Tempo, ah... o tempo passa e não percebemos, meu nome é Marcelo e já faz 12 anos que meu avô estrelou no cinema, a alegria no seu olhar, as lágrimas caindo, o abraço que ele deu no meu pai, foi a maior cena que nem mesmo um filme poderia refazer tão perfeitamente, contudo tudo começou com um trabalho escolar quando eu tinha 12 anos de idade, minha professora de sociologia havia feito uma pergunta para minha turma. Qual a importância do cinema para a sociedade? Alguns dos meus amigos e colegas responderam dizendo que era para divertir, entreter, passar o tempo, entre outras coisas, então ela passou um trabalho para próxima aula, que era que era pesquisar a importância do cinema para a sociedade, e trazer exemplos, o sinal tocou e fui logo para casa queria terminar logo o trabalho para poder jogar, ou melhor, ficar livre, toda a segunda. A próxima aula seria na quinta.
Quando cheguei a minha casa, lembro que fui logo pesquisar e vi que o cinema tem uma importância muito grande na sociedade, aprende que ele é considerado a sétima arte, e que traz vários problemas sociais, como racismo, preconceitos, machismo, exclusão dos idosos e também tratava assuntos como avanços tecnológicos, entre outros aspectos. Terminei a pesquisa fui até a cozinha onde vi minha mãe chamar meu pai, dizendo que meu avô estava querendo falar com ele, não entendi o motivo dá cara feia dela, nem da cara de raiva do meu pai, só dias depois fui entender, após meu pai atender e falar algumas coisas das quais não escutei ele desligou e começou a falar com minha mãe sobre uma casa de repouso ótima e de bom custo, ela falou que gostava da ideia, mas eu não, eu gosto do meu avô ele conta história da infância das quais eu riu muito, jogamos jogos como baralho e dominó, eu não queria que ele fosse embora, então menti dizendo que tinha uma pesquisa e precisava da ajuda dos meus pais sobre a importância do cinema, eles concordaram e me ajudaram, mas não deram atenção a exclusão de idosos trataram como se fosse algo tão normal como respirar, o que eu planejei não deu certo. Lembro que estava querendo falar que não concordava com o que eles tinham falado, entretanto meu amigo ligou para jogarmos um pouco e eu aceitei e logo me esquece do assunto.
Na aula de quinta entreguei meu trabalho e novamente o professor fez a mesma pergunta, qual a importância do cinema para a sociedade, a pergunta era a mesma, todavia as respostas eram diferentes. A professora nos parabenizou pela pesquisa e falou que haveria um evento denominado, oficina da sétima arte, onde iriamos fazer algum curta ou vídeo sobre problemas sociais ou outros assuntos, ele nos deu o prazo de um mês para fazermos, e eles seriam apresentados no cinema local, numa parceria com o colégio e o estado, fiquei bastante animado e já tinha em mente qual seria meu assunto, conversei com mais três amigos, Andreik, Maiky, e Paula, e eles por serem grandes amigos aceitaram a ideia. Fomos para minha casa e preparamos o que iriamos precisar, caderno para anotar, câmera, notebook e o mais importante nossa criatividade, porém como íamos fazer um curta sobre meu avô e qual seria a problemática envolvida nisso, pois eu só queria fazer meus pais desistirem da ideia, então comecei a observa a vida do meu avô.
A observação começou no sábado, pois meu avô queria que a família fosse visitar ele, por isso o motivo da raiva dos meus pais, ele vinha ligando há dias para irem, eles foram apenas porque estavam cansados de todos os dia ele ligar. Percebi que ele é muito sozinho desde que minha avó faleceu, e que a todo o momento tentava aproximar-se de alguém, desesperadamente para conversar, porém meus primos não lhe davam atenção e quando ele dava qualquer palpite sobre algo que eles estavam fazendo, tratavam com indiferença e dizia que ele não sabia de nada, e isso fazia com que ele se afastasse, eu me sentia culpado por aquilo, pois não fiz nada. Com a chegada dos meus amigos peguei a câmera e comecei gravar, toda minha família estava rindo e brincando uns com os outros e filmei meu avô também, o único de fora daquela confraternização, apenas observando em seus olhos dava captar a necessidade estar ali, assim como a saudade dos dias em que se sentia vivo, o patriarca da família. Então ele saiu para varanda, acho que era menos doloroso, eu e meus amigos fomos até ele, e deixei a câmera num local onde gravasse todos nós, começamos a conversar sobre algumas coisas entre nós e meu avô só ouvia, até que a Paula perguntou o que ele achava sobre o assunto e ele meio, tímido, pelo fato de ser sempre repreendido pelos meus primos falou pouco, porém fomos conversando com ele sobre vários assuntos e ele foi soltando-se, falou sobre sua infância e juventude, e eu não conseguia mais enxergar aquele idoso cansado, sem vida e brilho no olhar, mas um homem jovem e cheio de vigor foi um momento maravilhoso, todavia na hora do jantar tudo voltou ao normal, meus parentes conversando e meu avô de fora.
Na hora de ir embora, eu e meus amigos nos despedimos e todos deram um carinhoso abraço no vovô, e cada um pegou o rumo das suas casas. Em casa peguei o vídeo e editei, fiz todos os arranjos necessários. Nos dias que se seguiram fiz várias visitas ao meu avô junto com meus amigos, e sempre gravando nossas visitas. Contei a meu avô que tinha uma surpresa para ele naquele sábado no cinema, que por coincidência era o aniversário dele de 72 anos, ao voltar para casa vi um furgão com o nome:
Lar doce Lar
Casa de repouso para idosos
Logo me lembrei sobre a conversa dos meus pais, será que era aquela sobre essa casa de repouso, seguir com o olhar e o vi parar na frente da casa do meu avô corri para ver, e vi meu pai conversando com meu avô, não podia ser ele iria mesmo fazer aquilo! Nesse momento não pude me conter e gritei bem alto: Não! O grito assustou meu pai, fui até ele chorando de raiva, e dizendo que não ia deixa-lo fazer aquilo, que o vovô tinha que ficar, então ele falou a frase mais hipócrita que já ouvi, é para o bem dele o seu avó está muito sozinho, gritei dizendo que era o culpado, porém ele disse que eu não entenderia e deu-me as costas e foi mandando meu avô arrumar as roupas, e alguns objetos que ele talvez quisesse levar, então em forma de desabafo falei que quando ele ficasse velho iria fazer a mesma coisa com ele, meu pai olhou para mim incrédulo, em seguida saí correndo para minha casa, minha mãe estava assistindo quando cheguei chorando ela me perguntou o motivo então contei, ela tentou me convencer, mas pedi a ela que desse a meu a avô o prazo de até domingo porque eu tinha uma surpresa de aniversário para ele, ela pensou um pouco e ligou para meu pai eles conversaram e permitiram que ele ficasse até o sábado.
O dia tão esperado chegou, meu coração parecia que ia saltar do peito meu, avô foi um dos primeiros a chegar, depois meus amigos e meus pais, em seguida os alunos e suas famílias e depois os interessados, meu professor havia começado falando o motivo do projeto e que os alunos iriam apresentar seus filmes, o primeiro foi sobre racismo ele e uns amigos aturam para fazer o filme sobre este problema, o segundo foi sobre Culinária, o terceiro foi o meu, quando começou mostrando a alegria da minha casa meus pais sorriram e riram, então chegou o momento de meu avô e seus semblantes mudaram, viram como ele estava sozinho, de como eles tratavam ele, as coisas que faziam com ele, gravei como ele estava quando eu e meus amigos fomos conversar com ele lá fora e como ele reagiu a nossa inclusão. A cada cena aparecia frases como: eles são humanos, foram crianças, jovens e adultos e adultos, mas são tratados com anormais. Após o fim coloquei uma frase importante:
A sociedade os descarta e ainda suas famílias fazem o mesmo
E quando ficam idosos não querem que seus filhos não façam o mesmo
Esquecendo que foram quem os criaram e alimentaram, não os descartes
Olhei para a plateia uma grande parte estava chorando ou estava triste meu pai chorava como criança havia percebido seu erro, meu avô estava ao lado dele e o consolava, eles se abraçaram esse momento ficou na minha memória, lembro-me que minha professora chamou a mim e a meu avô e toda a plateia aplaudiu eu abracei meu avô como se fosse a última vez que o vi.
Depois do cinema meu pai desistiu de mandar meu avô para a casa de repouso e começou a cuidar dele com minha mãe, apesar de morarmos do outro lado da cidade quase não íamos visitar ele, mas depois do cinema quase todos os dias estávamos lá, ele ficou mais novo, mais feliz, estavam lhe dando atenção desejada. Depois de quatro anos ele faleceu foi um momento triste para mim, meus amigos, minha família, e conhecidos que o conheceram no cinema, ele virou uma celebridade na cidadezinha, seu enterro foi cheio, entretanto eu fiquei feliz, pois eu e meus amigos conseguimos possibilitar uma felicidade grande naqueles últimos 4 anos, a única tristeza que tenho é que queria ter feito isso antes, meu nome é Marcelo tenho 24 anos, estou envelhecendo tenho dois filhos e sempre ensino a eles como valorizar os idosos e estou feliz pois ainda cuido do meu pai e minha mãe.
Narrador – personagem / Tempo – cronológico / Espaço – colégio, casa do avô, cinema e a casa de Marcelo / Enredo – A indiferença para com o idoso / personagens – protagonistas: Marcelo, seus amigos e o Avô – antagonistas: família de Marcelo – Coadjuvante: professora.
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Helloo, people!!!
Já viram nosso primeiro post? Não? Então rola pra baixo que vocês vão adorar!
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Guerra de Canudos
https://filmow.com/guerra-de-canudos-t5103/
O ano é 1889, no sertão da Bahia. Luiza, uma jovem sonhadora que tinha como objetivo conhecer o mar, era a primeira dos três filhos de Zé Lucena e Penha, moradores do sertão, que com a proclamação da republica estavam insatisfeitos com as medidas tomadas pelo governo, onde lhes eram cobrados impostos absurdos, o que tinham já não era o bastante para sobreviver. Nesta mesma época, surge Antônio Vicente Mendes Maciel, “O Conselheiro” como era apelidado pelos seus seguidores. Líder religioso, que era contra os ideais republicanos e suas regras. Tinha como ideal de vida criar um lugar livre do comando republicano. Conselheiro com o tempo conseguiu muitos seguidores, a maioria pobres e cristãos, que acreditavam que o missionário fazia milagres e poderia ajuda-los. A família de Luiza, se vendo em situação difícil resolveu segui-lo. Porém, a jovem diante da decisão da família resolve traçar outro caminho e abandona-os para continuar a sua vida em outro lugar, e então entra para o mundo da prostituição.
Em 1893“ Conselheiro” e seu seguidores encontram um local, onde antes era a “Fazenda de Canudos “ e o batizam de Belo Monte, onde assentam acampamento e dão inicio à construção da cidade. O poder republicano, por sua vez, preocupado com o grande crescimento dos seguidores e da popularidade de Antônio Conselheiro, em 03 de Março de 1897 resolve invadir Belo Monte no comando de Antônio Moreira César, que foi morto em conflito pelos moradores da cidade.
À essa altura, Luiza já havia saído da prostituição e se casado com Arimatéia, jovem que havia conhecido no prostibulo, e com quem compartilhava os mesmos sentimentos de negação ao missionário, e que nesta primeira invasão á Belo Monte, se juntara aos soldados republicanos. Com o fracasso da primeira tentativa, a Segunda expedição ( 12 e 27 de Junho de 1897) ou segundo fogo foi iniciada, e mais uma vez o exército foi derrotado pela população de Canudos.
Não satisfeitos com a derrota, foi iniciada a terceira expedição (13 de junho de 1897). As condições de sobrevivência dos soldados, tanto de Canudos quando do exército já era preocupante. Sem alimentos e quase sem munições eles aguardavam um comboio para recarregar suas armas. Neste período, Arimatéia é morto em combate. Luiza então, inicia um romance com Luiz, um dos soldados, que logo se apaixona pela moça e promete leva-la à cidade grande quando a “guerra” acabar. Mais uma vez o conflito não tem vencedores.
Chegava a quarta expedição ( 25 de junho de 1897). Soldados são enviados de todo o Brasil munidos de forte armamento como canhões e dinamites para invadir Canudos, que há essa altura já estava sem munições, mas resistiam, e a guerra seguiu durante meses. Em 22 de Setembro de 1897 morreu Antônio Conselheiro, e com ele foi-se também a coragem de muitos dos seus combatentes, que sem o líder se viam sem motivos para continuar a lutar por suas vidas. Mais um ataque à Canudos, desta vez casas foram destruídas e incendiadas, muitos se rendiam ou simplesmente deixavam-se abater pelo inimigo. Dentre eles, estava a mãe de Luiza, que foi capturada e sacrificada pelos soldados.
Em 02 de outubro daquele mesmo ano a guerra chegava ao fim com a tomada de Belo Monte. Luiza e sua irmã saíram vivas daquele massacre e seguiram para outro lugar que pudessem recomeçar as suas vidas.
youtube
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Quem somos:
Ola galerinha do YouTube ( já tô treinando pra se nada de certo na vida kkkkk ). Pois bem, meu nome é Kaio e curso história. Antes que perguntem! Nao... Eu não uso maconha. Nem uma vez ? Nem uma vez... Sim sim sim... Eu votei no PT ( mas não sou chato ). Ah! Ouço funk e não toco numa banda de rock. Que professor de história fachudo e esse em ?! Nem eu sei ! Kkkkk So falta dizer que não tem tatuagem! Então... Eu não tenho! Bem, falaremos de cinema ( só sei disso, porque o resto da aula fiquei conversando ) e fim ! Obs : já estou vendendo miçangas. Temos que pensar no futuro.
Como diz algum filósofo aí... Mano... me esqueci...
Oi gente, meu nome é Ana Caroline, curso história na Universidade Tiradentes. Escolhi esse curso porque era o único que eu prestava atenção na escola e tinha facilidade de aprender kkkkk. Gosto de todos os tipos de filmes, em especial drama,e espero compartilhar minhas ideias e opniões com vocês🙆🏼♀
Oi, eu sou a Vitória! Sou estudante de História na Universidade Tiradentes. Meus gostos são bem peculiares, vocês não entenderiam, mas eu posso falar um pouco deles a cada post meu neste blog. Espero que gostem!
(@viitoriana)
Olá pessoal, sou Victor Augusto Santos, estudante do curso de História da Universidade Tiradentes (UNIT). Escolhe o curso por gostar muito da história e assistir bastantes documentários sobre ela, em especial sobre a antiguidade onde as batalhas eram honrosas. O tema cinema é muito bom pois nos dá uma amplo leque de assuntos a serem debatidos.
Olá, meu nome é Juliano. Sou estudante do curso de História. Decidir cursar esse curso por gostar muito e também tive uma professora que me inspirou muito. Espero realmente que esse curso possa me fornecer o máximo de oportunidade ao longo de minha atividade acadêmica para que eu possa adquirir o conhecimento necessário para ser um ótimo profissional, espero ter todas essas chances ao longo do curso. Falando sobre o cinema: o cinema é um veículo e ferramenta de ensino-aprendizagem. Os filmes podem nos ajudar a aprender um pouco mais sobre nós mesmos e o mundo.
Olá pessoal, sou a Melissa Stefanny Lima De Souza, estudante do curso de Historia na Universidade Tiradentes. Sou colecionadora, apaixonada por cinema e música contarei a vocês tudo sobre diversos personagens.
Meu nome é Laissa Pereira sou estudante de matemática amo ler gosto de desafios de sair da zona de conforto.
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