Fora da zona de conforto, coisas que te deixam desconfortável mas te despertam a curiosidade de ir à diante.
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Ultimamente eu tenho pensado muito, estou num ponto da minha vida onde minhas atitudes tem me incomodado em um nivel mais profundo do que antes, e a inércia de alguns comportamentos destrutivos parece mais atrativa do que o gasto de energia pra altera-los, o negocio é o seguinte: eu sei o que tenho que fazer, sei o que gostaria de fazer, mas de novo, me pego repetindo os mesmos comportamentos que me botaram em enrascada antes…
com tanta gente terminando a própria vida, é natural que essa questão chegasse até a minha consciência em algum ponto, do mesmo jeito que tenho vontades nesse mundo, eu tenho preguiças e insatisfações, Lidei bem com elas até o dia de hoje, provavelmente lidarem bem com elas em algum futuro próximo, mas tenho medo de como lidarei com elas “Num futuro não muito distante, numa galáxia não muito longe”…
eu tenho me cercado de pessoas com as quais vivo num jogo de interesse interminável, a maioria delas está por perto para ter algo, conseguir algo ou manter algo, e eu estou perto delas apenas pena companhia, apenas por estar… apenas por não gostar de estar sozinho. Parte disso é culpa minha, eu ofereço, eu forneço, logo então é de se esperar que pessoas venham.
no processo de elevação do estado mental que me encontro hoje, sei que não há volta para ser alguém menos evoluído, evolução é uma algo constante e que não volta, uma vez aprendido algo, não se esqueçe, à menos que você sofra de alzheimer, ou se intoxique à morte. Ando feliz por poder estar completando objetivos na minha vida, de longo prazo, e nunca antes na minha história eu completei objetivos de longo prazo porque nunca os tive, está sendo uma experiencia nova, e aterrorizadora, porque não sei o que fazer com isso, no fundo do meu ser, eu não sei se quero mudar de objetivo agora que completei, ou se quero continuar com eles pro resto da minha vida… porque um objetivo de longo prazo meio que define você a longo prazo também, Eu entendo a finitude das coisas, assim como cada etapa difícil vencida é comemorada, as etapas prazeirosas deveriam ser comemoradas, mas é bem mais difícil comemorar o fim de algo prazeroso do que de algo penoso. e aí é onde tem que entrar o estabelecimento de novos objetivos, acho que o saudável pra mim seria traçar um objetivo de longo prazo tão dificil de ser alcançado que daria sentido interminável à minha existência. Eu provavelmente morreria antes de completa-lo.
Aí entramos em outro impasse, É melhor viver com um objetivo inconcebível e morrer antes de concebe-lo, Ou, tentar traçar objetivos menores concluindo aos poucos e também morrendo aos poucos… os dois estariam certos, se não fosse a minha capacidade horrenda de pensar besteira em cima delas. e honestamente agora, não consigo dar essa resposta,
Vou meditar mais… talvez num futuro próximo eu consiga.
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Greg’s Weird World.
Burburinho de vozes e copos num pub à meia luz no downtown de Londres… The Reaven era um dos pubs mais antigos da Velha Londres, e os garçons ja o chamavam pelo nome… em pleno 2015 isso era uma coisa quase rara de se acontecer, e Greg gostava disso, o lembrava da época de ouro dos 50’s onde os garçons eram fiéis como as esposas-troféu com seus belos penteados e batons marcantes.
Ele senta ali sozinho todos os dias após o trabalho, toma cerca de 3 à 9 cervejas; um antigo habito que adquiriu de um velho amigo que já não faz parte deste mundo mais, Remy, mas que faz questão de fazer como jogo mental para se lembrar das coisas (Ou talvez para esquece-las penso eu). Greg tem muitos jogos e exercícios mentais que desenvolveu sozinho, e é assim que ele passa a maior parte do tempo; Sozinho,
Muita gente passa, vem e vai, puxa assunto de vez em quando; Greg é uma pessoa extremamente sociável, do tipo que todos gostariam de ter como amigo, ele tem um mistério inquietante no olhar, e um inexplicável magnetismo no sorriso, que embora não fosse perfeito, seu canino um pouco cavalgado para dentro, era excepcionalmente atraente em relação aos dentes dos Ingleses. Em todos seus 35 anos de vida Greg colecionou varias experiências, ele se considerava um cara experiente, mais experiente que a maioria dos caras na sua idade; Afinal, tinha de ser, depois do tanto de lugares e coisas que ele ja havia feito na vida; Sentado ali com sua barba por fazer, cabelo descuidado e uma hernia de disco, fruto da sua jornada pelo mundo e pelo peso da sua mochila que carregava apenas o necessário, mas Greg tinha muitas necessidades, muitos gostos, muitos confortos, a mochila era bem pesada. Ele frequentemente navegava; e os garçons ja estavam acostumados com os “zoned-outs”, era como se Greg fosse parte da decoração do bar já. Tinha seu banquinho preferido, de canto, no fundo; de frente para a porta, nunca de costas, um velho Toc que adquiriu de seu pai, um dos muitos na verdade, mas ja há algum tempo havia parado de contabilizar os Tocs, apenas os aceitava, era mais fácil aprender à conviver com eles do que gastar energia pra tentar muda-los…
À medida que Greg ia se concentrando, ele deixava de ouvir as vozes, deixava de sentir os gostos, deixava de ver as cores e até de se mover; Tony o garçon mais velho do bar, me disse uma vez que ele ficou horas com o copo levantado como se fosse beber um gole, acho que ele travou no momento que ia faze-lo, assim imagino; Então Greg entrava na sua bolha, zarpava com seu barquinho à vela por mares turbulentos, só Deus sabe o que ele estava pensando… mas Greg era ateu, lá, ele estava imune de julgamentos, divinos ou profanos, era só ele e as suas memórias. Em meu encontro breve com Greg ele confessou que algumas de suas memórias eram inventadas, cenas que ele fantasiava em sua cabeça, que seriam divertidas ou que lhe acrescentariam em algo; Imaginação Fértil, e podia-se notar um certo sorrisinho de canto de boca quando ele finalmente voltava de sua viagem, como se algo dentro dele mesmo o lembrasse de algo divertido ou alguma memória por fim agradável, e ele nunca retornava de mãos vazias, sempre terminavam com um sorriso de canto de boca e um gole na cerveja.
1 -
Formou-se tarde na universidade de Medicina de Briton, nunca foi um aluno excepcional, tinha notas medíocres, e por varias vezes sempre ficava em alguma prova final, Faltava muitas aulas, era mal visto entre os colegas, que talvez por inveja do seu estilo não conseguiam o entender. Ele preferia viver o que tinha para se viver do que escravizar-se à um estilo de vida consumista, abdicou logo cedo do conceito de sacerdócio, achava que isso era para os fracos, que quem fosse médico de vocação o faria sem esforço algum, “dedicação total à algo só nos leva à perder o que acontece ao nosso redor, e em ordem de entender os problemas alheios, é necessário ja ter passado por problemas semelhantes.”
Greg sabia como viver.
Por mais profundo que fosse, Greg sempre utilizava de meios bem rasos e claros para se fazer entender, era carismático ao extremo; impossível não gostar dele logo de cara. Algumas pessoas não iam com a cara dele, mas isso até o conhecer um pouco mais; Posso afirmar com certeza que ninguém chegou à conhece-lo totalmente, Greg era profundo demais, nós nunca saberemos quais criaturas viviam nas fossas abissais da personalidade dele. Escondia-se atrás de um muro de Simpatia, que de acordo com ele o protegia de se conectar com as pessoas “Empatia”…
Disse ele,
- “Empatia, é a capacidade de se conectar com as pessoas, de entender os sentimentos delas, de sentir o que elas estão sentindo. Simpatia é a forma como você se vende pra elas, as fazendo sentir algo que não estava ali antes, uma ilusão; Palpável, mas virtual”…
Impossível não tornar-se receptivo com quando ele lhe deferia um sorriso, Era quase como um convite à se dançar, nunca dava pra saber qual coisa brilhantemente esquisita ia sair da boca dele após um daqueles sorrisinhos de canto de boca, e sabe; a graça dele era toda essa, nunca era monótono, ela era a pessoa mais instável e divertida que todos passou pela nossas vidas, (A minha pelo menos).
Numa dessas noites frias de outono eu o encontrei na esquina do Reaven e o convidei pra tomar uma ou cinco cervejas; Como era de costume ele aceitou sem piscar; Entramos no bar e ele pendurou seu sobretudo azul… (Quem mais usaria Azul? na tão-cinzenta Londres?)… e antes que pudéssemos sentar o Tony nos trouxe 2 copos de uma cerveja nova que eles tinham começado a vender - Por conta da casa… Depois quero saber o que vocês acharam…
Disse ele; Após terminar a primeira, pude ver no seu olhar que estava mais inquieto do que das outras vezes que encontrei ele por acaso, resolvi perguntar…
Tenho visto você inquieto, mais distante do que da ultima vez, como se alguma coisa tivesse acontecido; ta tudo bem com você?
E como era de costume, ele respondeu com uma sinceridade típica:
Na verdade não saca?! eu nunca estou bem. E só estou te falando isso porque apesar de não parecer, ninguém está realmente interessado em saber como eu estou; não é uma pergunta que eu tenha que responder frequentemente, mas já que você perguntou, ta aí a resposta Dei um gole longo na minha cerveja, não estava preparado pra escutar aquilo, apesar da pergunta;
- Pois é, me dei conta agora de como automáticas podem ser nossas conversas; não estava preparado para ouvir uma resposta dessas, e Greg, uma das coisas que mais me chama atenção em você é exatamente isso, você parece ter desligado o piloto automático… e isso é algo que eu tenho observado e tentado absorver… - Hum, Legal; você faz elogios complexos, também difícil de encontrar alguém que faça elogios que signifiquem algo, ta vendo?! Você já está saindo do piloto automático, só não percebe… Sorri com o canto da boca e dei mais um gole longo, estava realmente apreciando essa conversa… - Ta mas… Você dentre todas as pessoas, não escuta isso frequentemente? digo; você conhece muita gente, está sempre rodeado de pessoas e parece fazer bem à todas elas… Digo isso porque por vezes te observei de longe, e sei lá; você parece ser um cara que todos gostam de ter por perto… Difícil acreditar que não tenha alguém que realmente se importe com você - A maioria, se liga: Esse é o meu problema; Sabe aquele velho paradoxo do Palhaço? - Vagamente, algo à ver com o palhaço divertir todo mundo e ser triste por debaixo da maquiagem? - Quase isso; o palhaço diverte todo mundo, mas… e quem diverte o palhaço? ou o quê diverte o palhaço?… Eu sou um palhaço com super-poderes, eu divirto os outros; eu absorvo os problemas dos outros, eu ajudo sempre que eu posso, mas e aí; quem é que tem a sensibilidade de notar que o palhaço também é humano? Um longo silencio tomou conta de mim; depois de quase um minuto, eu que sempre tive pra mim que; o silencio em uma mesa fosse culpa minha, minha falta de assunto talvez…
- O que achou da cerveja? - O que Você achou dessa cerveja?, vamos lá; o que você pode me dizer sobre esta cerveja? - Ah, bom; é uma boa Stout, corpo bom, com um um creme suave… E ele me interrompeu… - Não, não não! quero que você leia as entrelinhas dessa situação; vamos lá, eu sei que você consegue…vê, deixa eu te ensinar um jogo mental que eu gosto de fazer de vez em quando… o que você consegue extrair de informação sobre essa cerveja? Fecha o olho e lembra do exato momento que entramos aqui e que o Tony botou as cervejas na nossa mesa…
- Sim, o que mais…? - O que você Vê ?… descreva pra mim em detalhes…
- Não tenho muitos… o Tony chegou, pôs a cerveja na mesa e foi embora… Sorry… não consigo ver nada além disso… - Saca, as entrelinhas das situações dizem muito mais sobre elas do que nós podemos ver, o Tony tem uma casa grande, ja fui lá algumas vezes, ele não sabe que eu sei, mas podia jurar que senti cheiro de cevada vindo da garagem dele; então, Aposto com você de que essa cerveja é feita na garagem dele; Por mais bizarro que pareça, nós somos um teste comercial, Tony sabe que adoro Stouts, então digo; ele vai ficar sem graça quando eu falar que não gostei da cerveja porque achei ela encorpada demais para uma Stout… Vai ficar Feliz quando você disser que gostou do creme, e pelo que eu conheço dele, vai nos dar outra rodada por conta da casa.
Tony: - E aí Greg, o que acharam da cerveja? Exatamente como ele falou, o semblante de Tony mudou quando Greg lhe disse que não havia gostado, e Tony ainda disse: - Desculpa Greg, ainda está em fase de testes… E saiu cabisbaixo
- Como você consegue? extrair todas essas coisas de uma situação que durou 2 segundos? - Não durou 2 segundos na minha cabeça; mas é simples a resposta: Sensibilidade… - Não entendi… - Torne-se Permeável às entrelinhas ao seu redor, não tenha medo de vagar na sua memória em busca das respostas, elas estão ali, é só você saber o que enxergar, saca?! o Tony ja me disse que de vez em quando acha engraçado quando eu “travo” … mas é como se fosse uma fita cassete, Você lembra dos Cassetes? você rebobina a fita pra ver o replay das cenas, eu faço isso mentalmente… É o jogo que eu queria te ensinar, É bem divertido…
Aquilo ficou na minha cabeça, Não conseguia parar de pensar e tentar me lembrar das coisas; Não conseguia… e era perturbador, Greg então levantou-se e disse
- Bem Tommy, ja está na minha hora, Obrigado pela sensibilidade, exercite ela, você tem potencial.
2-
Ele nem sempre foi assim, You know?!
Foi o que escutei de uma estranha que estava sentada no banco do lado do meu no Reaven essa noite;
Quem vê ele assim, comunicativo e aberto, Brilhante, pensa que ele sempre foi uma pessoa assim, mas a verdade é que ele é uma fruta ao contrário À interrompi depois de um gole de cerveja,
E todos nós não somos?… Frutas podres que amadurecem com o tempo? Nina, muito prazer! Todo meu… O que te traz aqui Nina? Quem é você?
Aí então ela me explicou; Costumava tocar com ele pelas noites, Exímio Pianista ele era, esqueci de comentar que entre uma sutura e outra ele gostava de tocar, e tocava bem.
Costumávamos fazer cover da Amy, ele canta também, não tão bem assim, mas é bem afinadinho… mas não vamos fazer “Isso” sobre ele; vim porque precisava tomar uma cerveja, o barulho do Reaven me faz bem à cabeça… Te entendo, venho pelo mesmo motivo… mas Amy? Adoro ela, uma pena que tenha ido tão cedo; não sobrou nada do Glamour do Jazz hoje em dia… Lady Gaga… O que tem ela? Não conhece? A Não ser pelo vestido de carne, não conheço muito admito… vou procurar sobre depois. Não sabia que ela cantava Jazz também.
De qualquer jeito, a conversa foi produtiva, Ela era uma velha amiga de Greg, pelo que sei eles eram inseparáveis, até Nina arrumar um namorado Marxista, bem mais novo do que ela, porém com o mesmo vicio em filmes, ambos odiavam o James Franco, assim como eu; logo simpatizei…
Nina: - Sabe, o Greg é um cara foda, mas como ele mesmo me disse uma vez, ja fez merda demais, ja machucou gente demais, ele tem um rastro de destruição gigante no passado. Talvez por isso ele seja tão gente boa hoje, pra tentar compensar sabe?!
Imaginei, Nunca pensei em Greg como um believer no Karma mas acho que podemos dizer que, de um jeito ou de outro. as coisas acabam voltando pra ele. Saí do Reaven com Nina, ela me convidou para ir num bar um pouco depois da King’s Cross, Adorava aquela rua, cheia de letreiros luminosos, cores, e gente de todo o mundo… se você fechasse o olho e tentasse focar em uma língua só; ficaria tonto de ouvir tantos idiomas diferentes, e assim fomos nós, caminhando na cinzenta Londres, um pouco depois da Meia Noite; Estava garoando como sempre, e então paramos para comprar um cigarro, Nina fumava, Nina fumava muito. Ela tinha um sinal perto da boca, bem “Latina” os cabelos dela eram ligeiramente ondulados e sua boca era carnuda e gorda; Labio superior fino, mas o inferior… Enfim, perguntei:
- Porquê cigarro? - Ajuda a me aquecer, sabe?! É um vício, não me orgulho, mas bicho, com tantas coisas para se apegar hoje em dia, um vício assim pode sustentar muita coisa no lugar; Só quem fuma vai saber como é prazeroso fumar o primeiro cigarro do dia junto com o primeiro (de muitos) Cafés… - Qual é a sensação? - Não ria… (Conseguiu me arrancar um sorriso de canto de boca,)
- Ta, tentarei… - A Sensação é, Bem; sabe aquela vontade de ir no banheiro? quando você ta apertado? - 1 ou 2 ? - 2, e muito 2 !! Rimos durante uns bons passos, até que finalmente chegamos no O’Brother… seu bar preferido. Ela me fez jurar que não contaria pra ninguém sobre o banheiro, consenti com um sorriso e um cerrar de olhos. No bar estavam tocando Los Hermanos; e é aí que você me pergunta, - Los Hermanos em Londres?… Sim, pra minha surpresa também, então indaguei, achei curioso… - Los Hermanos? - Sim… uma banda brasileira bem medíocre, o único defeito deste bar, o Dono é Beatlemaniaco, George Harrison gravou uma musica deles uma vez e desde então Los Hermanos adentraram à playlist do bar pra sempre, Uma pena;
Concordamos, Pedimos uma Stout e fomos pra sinuca, e Cara! Ela jogava sinuca muito bem! The Girl Has Balls, um comentário que todos que à conheciam faziam, Depois de me dar uma surra na sinuca, pediu para irmos fumar um cigarro, Ri lembrando do banheiro, mas fiquei calado, ela me puxou e perguntou… - E você? conversamos a noite toda e você só me disse o seu nome… - Bom, sei lá… não sou de falar muito sobre mim, espero que as pessoas tenham curiosidade suficiente para perguntar, se não acho que estou me gabando de algo, sei lá… - Você não me parece tímido assim… - Não, Não sou timido, só…reservado. - Bom, você não tem cara de quem é daqui, seu sotaque é meio carregado, da onde você é ? - Sou de uma cidadezinha pequena no interior da Hungria, Éger, produtora de vinhos, Muito lindo no natal, temos flocos de neve gigantes! Amo Flocos de Neve. - Jura? o que te fez sair de la ? - Pode parecer estranho, mas Greg me fez sair de lá… Ela me olhou com uma cara de surpresa… Terminei a minha cerveja: - Bem, Não Greg em si, mas, o Conceito Greg; Digo, sempre soube que havia no mundo algumas pessoas assim, espalhadas por aí; sempre quis me tornar uma delas, experiente, “Do Mundo”, “With No Home” sabe?… Éger é linda, mas monótona; meu coração precisava da emoção que só um mundo de incertezas poderia me dar; Acabei em Londres, como um policial Suéco me disse uma vez: Londres é o lugar perfeito para pessoas sem o conceito de “Casa” chamarem de “Casa”. - E mais uma vez… Tudo acaba voltando pra Ele
Sorrimos e pedimos a conta…
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Perdoar cura. Mas entender dói.
Padre Fábio de Melo. (via versificar)
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Ah! Eu mudei! E essa não é uma das frases das quais eu me orgulho de estar escrevendo agora, tenho ultimamente prestado atenção nas pessoas ao meu redor, e o jeito com que elas me tratam…
todas tem reclamado que eu parei de desejar Feliz aniversário, Feliz Natal, Prestar bons conselhos, estar presente, rir das suas piadas, e coisas do tipo…
Comecei a perceber também que eu sou o único que lembrava dos aniversários dos meus amigos, que dava presentes sinceros, do tipo; vc vê um livro que é a cara daquela pessoa, e compra mesmo que vai te fazer ficar um pouco apertadinho, porque lembrou muito dela…
Eu era o único que ligava, ou mandava mensagem do tipo, “Oi, tudo bem? faz tempo que não conversamos”… interessante que nunca recebi esse tipo de mensagem, como se fosse da minha obrigação manter um relacionamento que precisa de duas pessoas para acontecer…
Eu era o único que tinha prazer em chamar os amigos que estavam sem grana para comer na minha casa, e cozinhar algo diferente e especial com os meus não-tão-especiais poderes culinários.
Eu era o único que estava presente em festas surpresas, mesmo que não organizando, mas ajudando à organizar; e nunca ganhei o presente de uma festa surpresa…
Era o único atendendo o telefone às 3:00 quando algum de meus amigos entrava em crise e precisava urgentemente conversar com alguém para aliviar o fardo da própria consciência pra conseguirem dormir… ninguém nunca me atendeu quando das poucas vezes que realmente precisei…
Eu me fazia bem presente, conhecia famílias, por querer me aproximar mais e conhecer as pessoas ao meu redor de maneira mais completa, quis sempre me aproximar…
Ao que me parece eu sou a única pessoa do meu ciclo social bem amplo que entende o conceito de “Vou ajudar o próximo sem pedir nada em troca” e talvez o que eu queira em troca é algo que não deveria se pedir, é simplesmente reconhecimento e consciência de que fiz o bem, alterei a vida daquela pessoa de maneira bem positiva, e ela vai carregar um pedaço de mim consigo pro resto da sua existência…
o que me deixa mais triste é que por mais significante que minhas ações sejam, por maiores que fossem as mudanças que elas causaram na vida das pessoas, eu nunca era o protagonista, quando iam referir-se do sucesso, eu não estava na receita que ajudou elas a estar alí… é como se eu fosse invisível… e pra mim isso é pior do que a morte. isso me anula, e aos poucos vai me apagando da minha própria existencia. O prazer que eu tinha em fazer o bem às pessoas, achando que algum dia iria ser reconhecido vai se escoando entre os dedos como agua de esgoto, fétida, podre, e cheia de grumos decompostos das expectativas que eu sei que nem eram tão altas assim… Tchau.
Cansei de ser assim, cansei de ser o retardado, cansei de ser o bonzinho que sempre alavanca os outros… Ainda não estou preparado pra dar rasteiras também… mas acho que to neutro, que to anulado, e me sentindo um 0, nem à esquerda, Nem à direita. um 0 mesmo… e isso tem me deixado com sono… pesado, cansado, sem vontade de ir pra frente, sem vontade de ir pra trás, toda vez que penso em fazer algo, eu bocejo; e lembro que meu travesseiro nunca me desapontou, que minha cama nunca deixou de me abraçar quando eu precisei, e que eu nunca vou estar desconfortável no mundo dos sonhos lúcidos que aprendi a controlar por solidão.
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Coisas acontecem ao meu redor enquanto meus olhos ocos olham fixamente para algo; nao estou aqui, estou bem distante, navegando em águas turbulentas, abrindo gavetas empoeiradas da minha memoria, rodando simulacoes de coisas extremamente proibidas que me satisfazem por um momento e me arrancam um sorriso de canto de boca, ate que alguem me acorda do meu tranze querendo saber o que é tao engraçado, e eu disfarço, agora percebo que meu pai fazia muito isso, tipico de mentes inquietas; a palavra -normal- nao se encaixa em muitos aspecos da minha vida, enquanto eu vivo pra ouvir que eu brilho onde passo, que cativo todos que conheço, percebo cada dia mais que explodo coisas por onde passo e apodreço pessoas que conheço, estou sozinho e condenado à implosão... À me consumir lenta e vagarosamente até que eu não exista; até que minha mente se encolha e deixe de existir; regada à álcool e outras "especiarias", me expando e retraio de acordo com situações, isto erode minha alma, essa dualidade, esse camaleonismo que eu ostento da epiderme para fora faz o fatídico destino cada dia mais perto, minha cara vai virar areia, tão leve e velha que qualquer vento à leva, sem força, sem vitalidade, e à cada grão completamente diferente do outro se olhado de perto, carrega uma história retrograda inimaginável e triste. A morte de uma rocha
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Não… eu não sou mais quem eu quero ser!
Sim, eu tenho me afastado daquela pessoa que eu me orgulhava de ser aos meus 23… sabe?! tão cheio de certezas, tão cheio de aventuras, eu esfriei! não tenho mais as certezas que eu tinha, e as aventuras se tornaram escassas, eu tenho perdido tempo; o tempo tem brincado de esconde-esconde comigo; e está ganhando.
Fico tentando me convencer de que o dia de amanhã vai ser melhor e que eu tenho que me manter positivo pra tentar talvez fazer a vida de alguém melhor, mas pensamentos como “Eu estou Exausto!” e “Eu não vejo mais graça nisso” tem sido frequentes demais, e é bem perturbador…
Olho as pessoas ao meu redor e todas elas estão embebidas no transe do Ego, preocupadas demais em criar inveja umas nas outras, em levarem uma vida que “todos gostariam de ter”, e em mostrar o quão vazias suas vidas são, apesar dos sorrisos e cantos bonitos; ME INCOMODA CARA! ME INCOMODA SIM! porra, eu quase que sou obrigado à fazer o mesmo… e por vezes eu fiz, mesmo que isso não me fizesse feliz. É quase que uma droga sabe, vc se sente bem, e de repente você não sabe porque está fazendo aquilo mais…
e os dias vão seguindo assim, e pasmem. eu que gostava de dar significado para todos os meus dias tenho vivido dias sem sentido; acordo desejando que o dia ja acabe logo; poucas coisas trazem realmente significado, e eu não estou estimulado;
Estou reclamando de mais; fazendo de menos, e ao que parece, estou furado; estou furado e vazando, é como se aos poucos, gota por gota, meu universo fosse perdendo a cor, você ja viu uma pia cheia de agua drenar? aos poucos forma-se um redemoinho… e ela vai secando, secando cada vez mais rápido até que num arroto do ralo tudo acaba.
Não… ainda não acabou, mas to com medo… mas o mundo ao meu redor está começando a me oprimir, a nuvem negra que antes era pequena agora toma forma de Mega Célula e tem chovido pesado…
Ninguém nunca ficou perto o suficiente, talvez eu afaste as pessoas, talvez elas não fiquem porque não queiram, talvez elas nunca estiveram aqui; mas o fato é que eu tenho me visto como descartável, de plástico, um daqueles copos vermelhos de festa, todo mundo quer um; bebe o que tem dentro e logo mais só serve pra ir pro lixo… é é exatamente como eu me sinto agora.
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when you have depression, your universe leaks each step you take... slowly but surely that you will be empty at last.
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So sad that your most eventful time of the day is to wait for <3 likes to update; its a lonely road.
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Late Night You.
perdoe-me pelos meus erros. eles foram muitos olhar-te assim tão de perto é torturante, lembro do teu cheiro e sinto uma vontade inebriante de aproximar minha boca da tua de novo e respirar o ar que deixa o seus pulmões
o seu toque tão fugaz, que nunca foi meu a ilusão de que finalmente alguém me faria correr pra encontrar à minha própria desgraça, minha anti matéria, minha Cardiectomia meu corpo agora pulsa sem bomba. Minha vida agora corre sem linha.
Deixar-te ir não foi uma escolha, foi destino e agora eu me equilibro no limbo na corda-bamba da sensatez em mar revolto mais uma vez de braços abertos para o vazio sendo inundado pelo seu frio que pena, Minha Estupidez
deste livro que ainda não fechei mais um capitulo que em branco eu sei que pelo tempo que passou não ouvirei nenhum ressoar de vibração nem vestígio; da tua voz que ainda lembro bem e é como uma gota após a outra numa eternidade louca arrancando lucidez.
você cresceu daninho enraizou seus olhos passarinho e no lugar do coração deixou um ninho de raízes secas e folhas pretas de ovos podres e canto salgado te amar não foi errado te amar foi meu pecado
Foi só luz, na escuridão do meu ser.
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I Believe in Magic
Eu acredito em magia... Acredito sim, não vou mentir que até hoje, depois de quase 26 anos de uma vida Sortuda por falta de palavra melhor, eu me pego tentando mover as coisas com a força do pensamento... mas além dessa magia de "cinema" além de Super-poderes (que seriam Fantásticos se existissem) Eu acredito na magia que está em cada um de nós, e no final das contas é exatamente essa a moral das histórias de Magia... E eu sim estou escrevendo isso porque eu acabei de assistir a saga do Harry Potter de novo, e porque nos leva à reflexões sempre. Sabe aquela capacidade estranha do Universo te juntar com pessoas parecidas com você? Sabe Aquela sensação de que você nasceu sortudo e que tudo eventualmente vai dar certo na sua vida? Aquela sensação de que tudo vem na hora certa pra você; E saber enxergar a saída de momentos escuros é só uma questão de tempo? Sabe Aquela alegria de sentir um raio de sol tocar sua face num dia frio de inverno? Sabe Aquele momento na alvorada em que só se pode sentir uma brisa fria e ouvir os pássaros nas arvores, mesmo que sua rua só tenha Uma Arvore? Sabe aquela sensação de plenitude após alguém ter te presenteado com uma simples Boa Ação? A Magia está nas coisas mais sutis, nos menores acontecimentos, escondidas pra serem percebidas por aqueles que acreditam nela e conseguem ver em cada momento pequeno, um livro de entrelinhas à serem lidas. As entrelinhas são o Livro Magico, onde todos os feitiços podem ser decifrados. Acreditar em Magia é Acreditar em nós mesmos e na capacidade Inerente de cada ser humano de fazer as escolhas certas, e se não souber fazer as escolhas certas, pelo menos não fazer nenhuma. Acreditar em Magia é saber quem você é, onde você quer chegar, e saber que Existe o lado escuro, existem energias que não conseguimos entender, que nos amedrontam, mas se você acredita em Magia, isso nunca vai te tocar, isso nunca vai te consumir, pelo menos não por inteiro. "What a Wonderful Place to be: With Friends" .
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