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A temporada 4 de La Casa de Papel finalmente chegou e está dando o que falar.

Bom, não vou explicar muito sobre a história da série, pois essa é uma resenha pra quem já viu as demais temporadas.

Ainda estamos no Banco Central da Espanha e permanceremos lá na quinta temporada. Agora temos 3 inimigos que vão nos fazer querer entrar na tela e dar um tiro no meio da testa dos três. A temporada segue eletrizante, mas deu uma viajada ao propor uma cirurgia no meio do roubo. Sim, fundição de ouro é até mais possível do que uma cirurgia. Isso porque foi demonstrado de uma forma muito simples...

Mas, não é um problema. É gostoso de assistir. O problema está em uma morte. Ah, o coração doeu. A morte de um membro do grupo, que não vou falar qual, me fez pensar que os roteiristas não sabiam o que fazer para impulsar os episódios e como deixar um gancho para a quinta temporada. Ela serviu sim para muitos acontecimentos decisivos depois, mas eram coisas que poderiam acontecer com ou sem a morte uma vez que os nossos ladrãozinhos preferidos já estavam encurralados.

A forma como a temporada foi produzida é impecável. A fotografia, a trilha, arte...

Recebe 4 estrelas por causa da morte desnecessária. Espero que a 5 temporada seja a última, pois vejo que mais de 10 episódios de 40mim vão estragar a essência da série.

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ANJO RENEGADO é a nova aposta de ação e drama da Globoplay.

A série chegou ao streaming em fevereiro e já foi renovada para a segunda temporada. A trama gira em torno do sargento Michael que comanda a Equipe Arcanjo do BOPE do Rio contra o trafego. Em uma operação seu companheiro de guerra e cunhado é morto e planejando se vingar, ele realiza uma chacina no morro se tornando fugitivo e expulso do BOPE. Acontece que o grande plot não esta ai, mas no fato que ele vai descobrir a milicia. O comando maior do trafico e do BOPE e vai perceber que os inimigos não são os traficantes...

Tentando fazer justiça com as próprias mãos, Michael entra numa perseguiçao aos chefões da milicia. A serie termina ainda com isso em aberto. Sim, precisamos da segunda temporada.

A série é incrível, muito bem pensada, estruturada, fotografada e dirigida. Um trabalho muito bom. Ouso dizer que as produções da Globoplay estão se saindo melhores que as da Netflix.

A crítica que a série faz ao sistema de milicias, falando a verdade, ou o que se sabe sobre a verdade, deste sistema horrivel que manda e desmanda no Rio é simplesmente perfeita e na dose certa.

Vamos ver o que esperar dos próximos episódios.

O único apontamento que faço é na escolha do elenco secundário. Alguns dos atores e atrizes que fazem parte das tramas paralelas não desempenharam o seu clímax. Pareciam mais robóticos e sem reação.

A série, pra mim, recebe 5 estrelas. Ah, aquela coisa doce de produção que pensa na qualidade.

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O Declínio (no inglês The Declion) acabou de sair no catálogo da Netflix e finalmente vemos os Canadenses fazendo filme e dos bons.

O filme conta a história de um grupo de adultos que acredita que o fim do mundo por catástrofes naturais está próximo e por isso decidem ir a um acampamento organizado por um cara que se isola da vida social ha anos. Tudo anda bem até que um incidente mata um dos participantes do acampamento e tudo vira um caos. Tentando ocultar o caso, dois cara, um deles o dono do acampamento não querem permitir que o restante fuja e entregue tudo a polícia, se tornando assim um jogo de sobrevivência.

O filme possui um roteiro muito bem estruturado e pensado. É incrível em diversos pontos, tem tudo muito bem pensado. A fotografia também é muito boa, assim como a trilha. A arte e a direção talvez tenham exagerado um pouco na parte de "limpar" o corpo de um animal caçado.

Com o clima de suspense sendo gerado o tempo todo, já chegamos ao acampamento desconfiando de algumas coisas e só aumenta com o decorrer da história.

O final, foi exótico. Em um primeiro momento eu não havia gostado, mas depois, refleti e notei que é um final inesperado. Muito diferente do que estamos acostumados e isso só me fez gostar ainda mais do filme.

Em minha opinião o linga recebe 5 estrelas. Estava faltando um filme eletrizante no catálogo original da Netflix.

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A nova serie medieval da Netflix "Carta ao Rei" precisa de uma história melhor.

Não é novidade que a Netflix vem tentando fazer uma série medieval tão boa quanto Game of Thrones (HBO), porém, sem sucesso. Houve uma tentativa, a mais próxima, com The Witcher e agora Carta ao Rei.

O problema da série esta no enredo. Fraco e indeciso. A história gira em torno de um garoto, filho de um Feudo que acaba sendo destinado a entregar uma carta ao rei.

No desenrolar da história e com alguns acontecimentos, ele acaba conhecendo adolescentes que o ajudarão com a missão. Além da história raza e sem graça, os personagens também não são nem um pouco interessantes.

A estética da série é muito boa, a equipe técnica estava de parabens. O erro mesmo foi do roteiro que não convenceu. O final é o mais simples de todos.

Chega momentos em que voce pensa em desistir dos episódios, porque simplesmente não acontece nada de interessante. Sem contar que a própria história fica extremamente confusa quando apresenta uma segunda trama, de um mago que mata tribos para "roubar" os poderes dos xamãs. No final, entendemos a história, porém o roteirista não explica para nós: "olha é uma trama paralela". Simplesmente fica confuso. Além do mais, tentou colocar elementos de fantasia como um cavalo mágico esperto, mas não pareceu fazer sentido com o contexto em que foram inseridos.

A serie recebe 3 estrela em minha opinião. E é outra série que não precisa de uma segunda temporada, pois a história se fecha perfeitamente nos 6 episódios.

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Baseado em fatos reais o longa Lost Girls - Os Crimes de Long Island traz um verdadeiro suspense dramático que há muito não se tinha.

O filme conta a história real do caso de asssassinato da garota de programa Shannan Gilbert em 2010. Inicialmente a polícia não trata o caso como desaparecimento e por isso, Mari Gilbert comeca a investigar por conta própria junto com outras familiares de vítimas de assassinato de garotas de programa. O longa vai ate o momento em que é encontrado os restos mortais de Shannan, 1 ano depois.

Particularmente, nunca tinha ouvido falar do caso. Será que é porque o EUA oculta as coisas ruins que acontece em seu território? Sim ou com certeza? De qualquer forma, o roteiro pareceu muito fiel ao caso real.

O elenco é muito bem preparado e incrível na forma como lida com as situações delicadas. A fotografia e trilha também são muito boas. A unica coisa ruim é que não deixa claro o período exato em que a história se passa. Só descobri isso depois de pesquisar sobre o assunto.

O filme é impactante e muito bom. Prende o espectador do começo ao fim. Recebe 5 estrelas.

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A nova série policial da Netflix, The Strangers no original (no Brasil: Não fale con estranhos) finalmente salva alguma coisa no catálogo de séries do streaming com altos e baixos.

Desde sua estreia, a serie, ao que parece, não foi um BOOM como Elite, La Casa de Papel entre outras series europeias. Escrita pelo autor best-seller Harlan Coben e baseada em um de seus livros de mesmo título, a serie conta a história de uma família tradicional aparentemente perfeita, porém uma estranha anuncia ao patriarcado que sua esposa mentiu sobre uma gravidez. Intrigado, ao questiona-la sobre isso, os dois acabam dando um tempo no casamento. Paralelamente a vida de uma investigadora vai sendo narrada e podemos ver que a estranha anterior aparece para varias pessoas próximas chantageando segredos em troca de dinheiro.

Alguns dias depois, as coisas começam a ficar estranhas, pois ninguém sabe onde a esposa de Adam (o patriarcado) está.

O resto da série vai acompanhar a busca dele pela esposa e da investigadora em busca do assassino de sua melhor amiga.

A série tem altos e baixos, ao meu ver. O ritmo eclético dura apenas os primeiros episódios e o dois últimos. Nos demais, a série é lenta e repleta de cenas e tramas paralelas sem necessidade alguma. Isto é, a famosa "encheção de linguiça". No final todas as tramas paralelas são explicadas, mas de uma forma raza, deixando claro que não se passava de uma forma de prolongar a série.

O elenco é incrível e muito verdadeiro, exceção de um dos adolescentes, no personagem como Dante, que parecia um pouco perdido em seu próprio papel. A estética da série é muito boa. A fotografia, paisagens, trilha sonora.

De maneira geral, sentia falta de um suspense assim na Netflix. Essa é a diferença de uma produção feita com vontade e outra apenas para preencher catálogo.

A serie, ao meu ver, recebe 4 estrelas. Perde uma apenas pelas tramas paralelas serem desinteressantes. A história se concretizou tão bem, que espero ficar por ai.

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A Marca do Demônio, novo terror da Netflix. O filme mexicano acabou de sair no streaming, mas poderia não ter saído. Em meia a quarentena do COVID-19, nos deparamos com isso.

O filme conta a história de uma família, cuja a mãe trabalha com livros antigos e acaba de receber um manuscrito valioso antigo. Suas filhas e o genro acabam pegando o livro e lendo algumas palavras. Com isso, um demônio poderoso acaba possuindo uma delas que passa os primeiros dias apenas com sintomas estranhos, como dormindo muito, vomitando preto ou com veias saltadas. Paralelamente, o padre da paróquia, viciado em heroína e com o melhor amigo "matador de demônios" começam a desconfiar que algo não esta certo. O amigo começa a sentir o mesmo que a garota possuída, isso porque ele foi possuido quando criança e o demônio nunca saiu de dentro dele.

No clímax da história, percebemos que são demônios diferentes e inimigos. Uma briga começa entre os dois demônios. O da garota, ja possuiu toda a família e vira uma pancadaria com direitos a saltos e voos, como os vampiros de Crepúsculo.

O filme é problemático em vários pontos. Um deles é a superficialidade que é tratado o próprio tema central e enredo. Uma pessoa que lesse meia duzia de palavras em latim ja poderia invocar um demônio e ser possuido por ele?

Outro ponto era o som design do filme. A voz dos demônios assim como os "rugidos" pareciam mais estômagos roncando do que realmente demônios. Os atores não pareciam saber o que estavam fazendo. Em vários momentos os demônios possuiam e "despossuiam" rapidamente, como se fosse um processo fácil.

A história não tem um final, ja que possui uma cena pós crédito cujo um dos personagens que foi morto reaparece. A história dos demônios não são contadas. O exorcismo que é o que vendeu o filme simplesmente não acontece. A estética do filme não é nem um pouco de terror. Não provoca suspense e nem sustos. Parece um longa de ação, e dos piores.

Mais uma vez ressalto a fase da Netflix de so produzir conteúdo sem se importar com a qualidade.

O filme não recebe nenhuma estrela, ao meu ver. Faltou simplesmente tudo o que um bom filme tem.

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HOGAR, no Brasil, A Casa, é um filme novo da Netflix, espanhol que sinceramente é uma grande bola de neve sem pé nem cabeça.

O filme conta a história de André, um designer muito bem sucedido que é despedido da empresa em que trabalhava, por isso, a condição de vida da sua família vai de ótimo para ruim. Nisso, são obrigados a deixar o luxuoso apartamento do bairro nobre em que moravam e se encontrarem no subúrbio, em um apartamento classe média baixa.

A medida que o filme avança, percebemos que André não consegue superar a queda brusca de estilo de vida e por isso começa a frequentar o apartamento, agora com outra família, a de Thomas. Além de fazer isso escondido enquanto os moradores estão fora, André descobre um grupo de terapia que o atual inquilino frequenta e começa a se aproximar, inventando mentiras.

Conforme o filme se desenrola, vemos que o personagem está abtolado pela vida que tinha e que não aceita o novo estilo, mostrando ai o grande problema da sociedade contemporânea, a questão da ganância, luxúria etc.

O meu problema com o filme não foi necessáriamente este ponto, uma vez que esse estilo de filmes, em minha opinião, são os melhores. Mas a forma que o roteirista foi narrando a história não me pareceu nem um pouco convincente. O elenco estava muito preparado, com exceção de um ou outro, porem a história não convencia.

Alguns especialistas da área, o que não é o meu caso, chegaram a comparar o filme com 'Parasita', o longa coreano que venceu o Oscar de Melhor Filme esse ano. Parece que vou ter que assistir esse outro para saber melhor se tem alguma relação realmente.

O filme, pra mim, receberia 3 estrelas. A Netflix entrou em uma fase ha mais ou menos dois anos, de apenas produzir muito material sem pensar em qualidade... isso é um erro fatal que vai refletir logo.