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Achei amor você
Quem tem a chave de todas as minhas portas
As rotas do meu coração
Achei ou tu me achou?
Me firmou me firmou no chão
É amor paixão tudo pra eu tá de novo aqui
Nós dois comendo baião com pequi
É bom de mais
Nosso amor é só paz
Vou viver sempre por ti
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FASE LIMIAR
Nova fase
Baqueada
Várias frentes
São vertentes
Da caminhada
Como sempre
Corro para cá
Sem alvoroço
Na calada da noite
Me rendo as contradições
Vou me achar de novo
Alguém que pensa e compõe
Algo está no dorso
De quem pensa e não se opõe
A mudança tudo e mais um pouco
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FRIO E QUENTE
Cheio de palavras
Viciadas em vida e viver
Semear sentir
Crescer, escorrer
Como Cachoeiras
Curando as mágoas
Do dia a dia
Flor de aroeira
Na beira da pedra
Concreta sensação que já estive aqui
Elas rola e partem
Voam por perto
Não existe errado ou certo
De peito aberto
Sinto, e admito
Esperto de quem sente
Ao mesmo tempo que chora ri
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O descontrole parte da partida
Força motriz q faz e não tem valida
No momento que passa
Cada passo é uma caminhada
Fácil errar
Difícil acertar
Escolhas
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Dente um trago mais e outro
Trago minhas verdade
Doentes mentes dói
Corroendo o mundo aos poucos
Somos loucos
Numa geração subalterna
Navegando na Net cavernas
Minha mente vai se liver desse caminho
Me sinto sozinho, mas sei que não estou
Aonde vou
Por onde andou
Voltei aqui pra dizer
Se não fosse você palavras
Não sei o que seria de mim
De quem tem que dizer
Tenho meus bichos
Vícios lícitos e ilícitos
Espinhos de cactos
Guarda água e fura
A vida é dura
Isso é só uma passagem
Estou contando essa viagem
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Do nada aqui
Dia do saci
Entidade ancestral
Nada igual nada igual
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Estigma ao autóctone
Quando chegaram nós já estávamos
Forma plural de ser, amor
Havia medo, tristeza e dor
Igual a todas
Compartilhamos a mesma rede
Nos distinguimos por pouca coisa
Nos descriminamos por muitas
Sem nexo, na rádio cantam sexo
Novos hábitos de um povo velho
Tendo em vista a nóia
Apontada pra nossa mente
Ateu católico ou crente
Volto a dizer
Só não sente
Quem é dormente
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O que faz falta
Na ilha dos vales
Onde tudo era água
Nasceu gente
Derramei minhas mágoas
Nas cordas do seu tempo
Imagine o sofrimento
Querer ver e não poder
Ter e não saber
A fundura do poço
Agora que vai chegando agosto
Chega também o meu bem querer?
Vai saber?
Vou dizer
Tudo vira poesia
Sai da cabeça
Tira agonia
Diferente
Mas as mesmas
Formas de viver
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Amo meu kariri
Toda vida que tô aqui
Tenho que botar poesia
Juazeiro
Tabuleiro
Do norte
Do sul
Da vida
Eu te amo
Sou daqui
Como baião
Com pequi
Espírito
Corpo
Alma
Mente
Como eu digo
Quem não sente
É dormente
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Duas e meia
Hora que ninguém liga
Não é hora da ceia
Talvez hora de ver a amiga
Siga, apesar do que aconteceu
Não pode parar
A vida, não, os encantos
Nós ajudam
Basta nós pra celebrar
Suas existências
As forças ecumênicas
Dos seus estados de graça
Salve a natureza sagrada
Salve a força kariri
Salve juremá
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Vou escrever para afagar
Boa e velha poesia
Palavras e cantorias
Que fazem.o tempo passar
Dois trovão
E várias nuvens
Quem explica como surgem
As leis da natureza
Não tem rima que sustente
Estou mais triste que contente
Não até todo meu corpo se curar
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FORRORES DA NOITE
Noites passando
Tudo de novo diferente mudando
Sem orgulho sem vaidade
Chei de novidades
Decisões a tomar
Ações a fazer
Escrever
Ler
Pensar
Dentro da caixa
Só o forró pra me salvar
E xamegar
Quero ter saúde pra viver
Tocar, beber e dançar
Aproveitar que a vida é curta
Fazer o que gostar
Só o forró pra me salvar
E viajar
Só o forró pra me salvar
E balançar
Ô juízu!
Ô Chico
Ô Mané
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Forró doente
Eita vida doente
É dor quem sente
Tá vivo de saber
Que o sangue é quente
A água corrente
O que tem que acontecer
É por mode ser
O que for pra se viver
Não tem pra onde correr
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Tá quase acontecendo
De novo o mesmo
Sempre o modelo
Quando cresce seus cabelos
A vida vem com isso
Nada de omisso
Nenhum compromisso
Pra muito tempo
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Escuridão clareando
Momentos difíceis da vida
Não sabe com quem lida
Ávida forma ou mania
Num texto vazio
E frio sem ter a quem
Recorrer, sair pra morrer
Conceber pra receber
A luz que vem do dia
Não sei se vale
O que disseram que a vida valia
Mas temos que viver
Ja que o acaso nós trouxe até aqui
Seres humanos a nascer
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Não rola um negócio diferente
Esperando a vida vir
A vida vir diferente
Por favor meus ancestrais
Veja essas letras
Estou aqui agora
Me abrindo com clareza
Sei que não sou perfeito
Mas todo efeito é
Todo defeito meu
É algo só meu
Não espalho
Não gargalho
E aprendi com o tempo
Vou pra frente
Com isso na mente
Não sou crente
Mas sou um apaixonado demente
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A necessidade de estar junto
Mesmo estando sozinho
A internet nós trás isso
Uma ilusão de viço
Solidão de geladeira
Uma pedra sagrada
Um sacramento na aldeia
Palavras dadas
Inventadas que nem toicin
Gentio brabo e leigo
Negro da terra sou sim !
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