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Eleição para o bispado em Milão
A consagração de Ambrósio, como bispo de Milão (Juan Valdes-Leal, 1673)
O ano era de 373, quando a morte do bispo de Milão, Auxêncio, veio a tirar a paz da grande Cidade. Auxêncio, havia sido colocado no cargo por um imperador ariano (a doutrina ariana é conhecida também como arianismo devido o nome do seu criador ter sido Ário que foi um sacerdote cristão na cidade de Alexandria no século IV), que tinha enviado para o exílio o bispo anterior. Agora com a morte de Auxêncio a sede estava vaga, e a eleicao ameacava transforma-se em um grande tumulto que poderia ser sangrento, porque tanto arianos quanto nicenos estavam dispostos e decididos a fazer o que fosse para que um dos seus fosse eleito.
Para neutralizar os nervos à flor da pele e impedir o derramamento de sangue, Ambrósio, governador da cidade, foi pessoalmente a igreja onde estava sendo realizada a eleição do novo bispo da cidade. O governo de Ambrósio era justo e de muita eficácia e, tinha conquistado a simpatia e confiança do povo. Ambrósio, natural de Tréveris, filho de um alto funcionário do Império, e por isso esperava que sua carreira política o levasse a posições cada vez mais elevadas. Mas para que sua carreira não fosse arruinada era necessário evitar o caos que estava sendo instaurado na cidade de Milão devido a eleição do novo bispo.
Com isso em mente Ambrósio foi a igreja, e pediu uma parte para que pudesse fazer uma fala a respeito da situação que ali estavam vivenciando, e nessa fala com todo cuidado e eloquência começou a exortar o povo que mais tarde o aclamariam como novo bispo. E de forma surpreendente na medida que Ambrósio falava a multidão que estavam extremamente agitada foi se acalmando, dando a impressão de que os esforços do então ali governador e futuro bispo de Milão estava tendo êxito.
Foi quando de repente um menino gritou: "Ambrósio bispo!" Inesperadamente o povo também começou a gritar: "Ambrósio bispo!" "Ambrósio bispo! Ambrósio bispo! Ambrósio bispo!"
Para Ambrósio esse grito do povo significou o fim de sua carreira política. Por isso ele abriu passagem no meio do povo, foi até um pretório (uma espécie de tribunal) condenou diversos presos a tortura, na esperança dessa atitude fazer com que o povo esquecece essa ideia de aclamá-lo como bispo. Entretanto o povo continuava a segui-lo e nenhuma dessas circunstâncias e não se deixava convencer. Então o jovem governador mandou trazer para sua casa mulheres de má fama, para assim destruir a opinião que o público tinha dele. Mesmo fazendo tudo isso, o povo continuava a cercá-lo e gritando seu nome, e claro, querendo-o como bispo. Ele tentou por duas vezes fugir da cidade ou se esconder, mas seus esforços, fracassaram. Por fim, acabou se rendendo à insistência do povo e à ordem imperial, ele concordou com ser bispo de Milão.
Ambrósio, todavia, ainda nem havia sido batizado, naquela época isto era um ato comum para pessoas que ocupavam cargos elevados. O batismo destes demorava-se um pouco mais até o final de seus dias. Por isso, foi necessário começar batizando-o, e depois no transcurso de uma semana, ele foi feito sucessivamente leitor, exorcista, acólito, subdiácono, diácono e presbítero, até que foi consagrado bispo oito dias depois, no dia primeiro de dezembro de 373.
Texto escrito por: Samuel Verneck
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A ARTE E A BÍBLIA
Leitura Bíblica: Apocalipse 21.10-23; 22.1,2
10 Ele me levou no Espírito até um grande e alto monte e me mostrou a cidade santa, Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus (NVT). 11 Ela resplandecia com a glória de Deus (KJA). A cidade brilhava como uma pedra [preciosíssima], como uma pedra de jaspe, clara como cristal (NTLH). 12 E havia um muro grande e alto com doze portas (A21); e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel (ACF). […] 14 O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro (A21).
15 O anjo que falava comigo tinha como medida uma vara feita de ouro, para medir a cidade, [suas portas] e seus muros (KJA). 16 A cidade era quadrada, pois o seu comprimento era igual à sua largura. O anjo mediu a cidade com a vara de ouro e viu que media dois mil e duzentos quilômetros. O seu comprimento, largura e altura eram iguais (NTLH). 17 Então ele mediu o muro e descobriu que tinha quase sessenta e cinco metros de espessura (de acordo com a medida humana usada pelo anjo).
18 O muro era feito de jaspe, e a cidade de ouro puro (NVT), semelhante a vidro puro. 19 E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa (ACF). […]
21 As doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era feita de uma só pérola; e a praça da cidade era de ouro puro, transparente como vidro (A21).
22 E nela não vi templo [algum], porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro (ACF). 23 A cidade não precisa de sol nem de lua para a iluminarem, pois a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é [a sua lâmpada] (NTLH).
1 Então, o anjo me mostrou o rio da água da vida, claro como cristal, que saía do trono de Deus e do Cordeiro (A21) 2 e passava no meio da rua principal (NVT). De cada lado do rio estava a árvore da vida, que dá doze colheitas, dando fruto todos os meses (NVI). E as suas folhas servem para curar as nações (NTLH). – Apocalipse 21:10-23; 22.1,2
O livro bíblico de Apocalipse foi escrito pelo apóstolo João, quando este estava preso na ilha de Patmos, durante o governo do imperador romano Dominicano (81 a 96 D.C). O autor tinha o objetivo de “preparar o povo de Deus para o difícil futuro que o espera e lançar um apelo evangelístico” aos não convertidos. Outro objetivo também “era assegurar os crentes de que Deus faria justiça a seu povo”, mesmo diante da perseguição, com a condenação de seus inimigos[1], ou seja, apresenta a esperança da recompensa da caminhada com o Senhor com a vida eterna em um novo céu e nova terra. Sem este livro o Novo Testamento estaria incompleto porque não traria um desfecho das revelações divinas[2].
O título vem da primeira palavra do livro na Bíblia em grego, apocalypsis, que quer dizer ‘Revelação’. Em português, na versão King James, o texto está: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe concedeu para mostrar a seus servos os acontecimentos que em breve devem se realizar…” (1.1). Isto porque, como vimos, que o objetivo era revelar os acontecimentos que viriam no final dos tempos.
O texto que lemos é a descrição de uma verdadeira obra de arte criada pelo maior artista de todos que já existiu e existirá, o Criador Deus Todo-Poderoso. Não é possível ler estes versos e não visualizar uma criação maravilhosa, que encanta e atrai a atenção de qualquer um. E é nesta cidade encantadora que todo aquele que reconhecer que é pecador, arrepender-se e confessar os pecados e aceitar a Jesus como Senhor e Salvador desfrutará por toda a eternidade na presença de Deus.
É interessante que no início de todas as coisas, o Senhor também fez uma obra artística espetacular. Alguém lembra? Em Gênesis 1 lemos o Pai criando as coisas por meio de palavras e fazendo o homem com as próprias mãos a partir do barro. E no final do sexto dia “Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom” (v.31a).
Chamo atenção aqui para o fato de que a Bíblia começa e termina mostrando a ação direta do artista Deus Criador, tanto em Apocalipse 21 e 22 como em Gênesis 1. Fora isso, no decorrer dos relatos bíblicos lemos diversas expressões de arte inspiradas pelo Senhor ou dedicadas a Ele. Por exemplo:
1) O Tabernáculo que foi feito a partir do modelo apresentado pelo Senhor, conforme está em Ex 25.9;
2) O Templo construído por Salomão que usou como base as plantas que Davi forneceu e disse: “Tudo isso foi me dado por escrito pela mão do Senhor, e ele me deu entendimento para executar todos esses projetos” (1Cr 28.19);
3) A escultura da serpente que Deus mandou Moisés fazer para que aqueles que foram mordidos por serpentes no deserto não morressem (Nm 21.8). É importante destacar que Jesus cita esta passagem para fazer referência à necessidade da Sua crucificação (Jo 3.14,15);
4) As poesias e cânticos registrados nos Salmos e nas passagens dos cânticos de Débora (Jz 5), Ana (1Sm 2), Maria (Lc 1.46-55), do exército celestial louvando pelo nascimento de Jesus (Lc 2.13,14), e dos vencedores da besta no céu entoando cânticos ao Cordeiro (Ap 15.2,3), dentre outros textos;
5) As representações teatrais do profeta Ezequiel (Ez 4.1-3, por exemplo);
6) As expressões corporais, danças, de Miriã (Ex 15.20) e Davi (2Sm 6.16).
Então, podemos reconhecer nas Escrituras obras artísticas de diversos tipos (arquitetônica, escultural, poética, musical e corporal) inspiradas ou dedicadas a Deus. Apesar disto, estas expressões também são usadas em atos pagãos e profanos – não dedicados ao Senhor e muitas vezes realizados para negá-Lo. Todavia, não devemos deixar de usar a arte para glorificar e exaltar ao Pai. E de fato não deixamos, pois cantamos ao Senhor nos cultos, usamos poesias, apresentamos teatro e dança, e encontramos muitas pinturas e esculturas cristãs.
Para que seja possível julgar uma obra de arte, Francis Schaeffer, um dos pensadores cristãos mais influentes do século 20[3], estabeleceu quatro padrões, que são:
1) Excelência técnica
O artista investe tempo para criar uma obra com diversos níveis de dificuldades para demonstrar competência e habilidade. Mesmo ao discordar da mensagem passada, devemos, pelo menos, levar em consideração a sua qualidade técnica, pois, fazendo assim, seremos justos com o trabalho em si.
2) Conteúdo
Apesar da importância de sermos justos com a habilidade técnica do artista, podemos e, muitas vezes, devemos rejeitar o conteúdo contido em uma obra. Ela revela a cosmovisão, a forma de ver o mundo, do autor. Como cristãos, devemos usar a Bíblia como padrão de julgamento de qualquer mensagem transmitida, ou seja, devemos examinar o conteúdo de um livro, escultura, poesia, música, peça teatral e dança a partir das Escrituras Sagradas. Ela é o nosso padrão para qualquer julgamento.
3) Validade da Obra
“Aqui questionamos se um artista é honesto consigo mesmo e com sua cosmovisão ou se faz sua arte apenas por dinheiro ou para ser aceito”[4]. Da mesma forma que avaliamos um pregador cristão, se vive o que prega ou não, podemos analisar se a arte expressa o que vive, sente e/ou crer o autor. Se este produz uma arte somente para agradar o seu público, sem levar em consideração sua forma de pensar e crenças, o seu trabalho não tem validade.
4) Relação entre conteúdo e estilo
Aquilo que o artista pensa e crer deve estar bem adequado ao veículo que ele utiliza para transmitir sua mensagem. Um determinado ritmo pode apresentar uma forma de pensar do coreógrafo diferente do que ele gostaria de transmitir de verdade. Algumas palavras num livro ou ditas numa poesia podem demonstrar uma personalidade diferente do autor. Nisto, podemos lembrar das músicas nos desenhos animados ou filmes, quando há uma cena de ação. Geralmente, o estilo é um rock. Da mesma forma, o artista precisa analisar o estilo de traços, linhas e cores numa pintura, ou de música numa dança, para expressar a sua mensagem de forma adequada.
Com isso, é possível perceber que a Bíblia aborda diversos tipos de expressões artísticas de Gênesis a Apocalipses e são usadas por Deus e por homens para a Glória do Criador. E também aprendemos que arte pode ser julgada a partir da sua qualidade técnica, conteúdo, honestidade do autor e estilo empregado. Se a obra tem uma boa técnica, não deve ser desprezada como um todo. Se o estilo não estiver adequado ao conteúdo, deve ser ajustado. Já em relação ao conteúdo em si, devemos analisar se o autor é honesto em transmitir o que pensa e crer e se está de acordo com a Palavra de Deus.
Por fim, quero deixar claro que, apesar de estar na Bíblia e ter critérios para a avaliação de uma obra artística, para o culto cristão, o tipo de arte que será empregada deve ser para a edificação mutua, deve haver ordem e decência e deve ser usada em comum acordo entre os irmãos para que a divisão de ideias não se torne maior que a adoração ao Senhor e a edificação da igreja. Amém?!
A minha oração é que Deus nos ilumine para usar a arte que Ele nos deu de forma sábia para ser instrumento de transformação de vidas para honra e glória do Senhor Jesus. Amém!
[1] MARSHALL, I. Howard. Teologia do Novo Testamento: diversos testemunhos, um só evangelho. Tradução Marisa K. A. de Siqueira Lopes, Sueli da Silva Saraiva. São Paulo: Vida Nova, 2007, p.483.
[2] MOODY, Dwight Lyman. Comentário Bíblico: Apocalipse.
[3] SCHAEFFER, Francis A. A arte e a Bíblia. Tradução Fernando Guarany Jr. Viçosa/MG: Ultimato, 2010.
[4] Idem, p.54.
Texto escrito por: João Marcos Bezerra
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Compreender o pastoreio é compreender aquele que foi o verdadeiro pastor.
A teologia pastoral é um termo técnico e tem uma variedade de significados. Uma definição da mesma é o estudo na área do pastoreio, e para entender esse pastoreio, a bíblia nos revela muito. Em Sl 23,1 temos a seguinte afirmação: “O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta”, em Jo 10,11 temos “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.”. Compreender o pastoreio é compreender aquele que foi o verdadeiro pastor com suas atitudes, palavras, ou em resumo, com a sua vida, Jesus!
Pastor então, é aquele que fornece e supre as necessidades dos que estão a sua volta. Como exemplo temos a Jesus, que viveu em prol das pessoas, saciando a fome física e espiritual, curando e realizando milagres, mostrando como se deve viver a vida. Palavras amorosas ou duras saíam dele para guiar tanto a seus discípulos quanto aos que estavam dispostos a viver algo diferente em sua vida. E o princípio de tudo que fazia era o amor, manifesto através do auto sacrifício para o serviço.
Em resumo, o verdadeiro pastor é aquele que aceita ser que nem Jesus, se sacrificando em prol do próximo (amigo ou inimigo, conhecido ou desconhecido), saciando fisicamente as necessidades como está descrito em Mateus 25,31-46 com as 7 ações de misericórdias, e guiando a todos para o bem comum, uma vida comunitária tendo como base, o amor. Logo, Deus se declara nosso pastor através de si mesmo (Sl 23,1) e de Jesus (Jo 10,11), para que sejamos pastor daquelas pessoas que realmente carecem de Deus, de nós, ou de algo. Por fim, a teologia pastoral em um de seus significados está preocupada em estudar esse pastoreio descrito acima.
Texto escrito por: Samuel Vaz Mota
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Como a teologia pastoral pode contribuir para o bem comum?
Um dos desafios atuais da fé cristã é o cenário do pluralismo religioso. O cristianismo não é a única expressão religiosa presente na sociedade, pois divide o palco com outras religiões. O fato é que o número de religiões aumenta significativamente e, cada vez mais, seus adeptos querem moldar a vida pública a partir dos princípios de sua fé. Este trabalho tem como base o livro: “Uma fé pública: como o cristão pode contribuir para o bem comum”1, do teológo croata Miroslav Volf. E objetiva-se a responder a pergunta Como a teologia pastoral pode contribuir para o bem comum?
Num primeiro momento, VOLF se opõe as falhas da fé cristã. Para ele, a fé cristã apresenta suas falhas quando não gera transformação no mundo. A identidade profética da fé cristã implica que ela provoque impactos no mundo, a partir de suas experiências de ascensão e retorno. Mas, nesse trajeto, podem ocorrer falhas significativas. Essas falhas esterilizam a fé cristã, impedindo-a de gerar um efeito transformador na vida pessoal e social. Nesse sentido, pode-se afirmar que para VOLF, a fé cristã está presente na esfera pública e produzindo resultados, sejam eles positivos ou negativos. Vejamos a contribuição de SINNER para essa perspectiva:
A religião não abandonou a esfera pública, mas continua desempenhando um papel nela […] A teologia pública pretende oferecer orientação para uma contribuição crítica e construtiva das igrejas na esfera pública que procure evitar tanto excesso quanto insuficiência.2
VOLF e SINNER compartilham a ideia da presença da religião na esfera pública e da necessidade de um ponto de equilíbrio que amenize o impacto das falhas. Entende-se que o “excesso” descrito por SINNER corresponde ao sentido das falhas da coercitividade de VOLF. É uma fé ativa, mas que impõe sobre o outro os seus ditames e oprime. A “Insuficiência”, logo corresponde à ociosidade da fé, uma falha que esteriliza a fé cristã, não gerando transformação no mundo. Um dos desafios da fé hoje é aprender a viver bem, com o outro, que expressa ou não alguma fé.
Seria um equívoco, nesse contexto, afirmar uma resposta definitiva sobre a contribuição da Teologia Pastoral para o bem comum. Mas, a ideia de “equilíbrio” parece ser apropriada para desenvolver uma reflexão sobre possíveis alternativas. Para VOLF, um cristão pode contribuir ao bem comum com um estilo de vida engajado no amor de Deus e ao próximo. Evitando as falhas da fé ou assumindo e corrigindo-as, se ocorrerem. SINNER, reforça: “Neste sentido, a pregação certamente não acontece apenas por palavras, mas também por atos”.3 Estilo de vida engajado e atitude, com equilíbrio e maturidade, ou seja, sem excessos e insuficiência, são elementos imprescindíveis para uma teologia pastoral que busca o bem comum.
Além disso, VOLF considera uma questão relevante, que é a “preocupação” dos seguidores de Cristo em relação ao bem comum. SINNER, afirma que a teologia pública está vinculada a uma comunidade religiosa e para ele “Dentro dessa comunidade se podem aprender, testar e discutir formas de comportamento social”.4 Uma comunidade preocupada com a construção do bem comum, refletirá sobre suas ações na esfera pública. Os sermões serão adaptados, os discursos internos, o diálogo com outras áreas do saber, etc. Nesse sentido, o equilíbrio é uma chave para a construção do bem comum, num mundo plural. Esse equilíbrio é alcançado com um diálogo saudável. A comunidade religiosa está presente na esfera pública, isto é um fato, o desafio dos seguidores de Cristo é praticar a fé sem excessos (coercitividade) ou insuficiência (ociosidade), mas buscar esse equilíbrio.
1 VOLF, Miroslav. Uma fé pública: Como o cristão pode contribuir para o bem comum.: Mundo Cristão, São Paulo, 2018.
2 SINNER, Rudolf Von. Teologia Pública: Novas abordagens numa perspectiva global. Revista de Estudo e Pesquisa da Religião, Juiz de Fora, p. 325–357. Disponível em: < https://numen.ufjf.emnuvens.com.br/numen/article/viewFile/1504/1051> acesso em: 14/11/2018.
3 SINNER, p. 348
4 SINNER, p. 348
Texto escrito por: Samuel Verneck
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