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Uma noite fiz a beleza sentar no meu colo. E achei amarga. Injuriei.
Sculpture by Sadan Vague
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Kunstformen der Natur 1899 Ernst Haeckel http://www.biolib.de/haeckel/kunstformen/?fbclid=IwAR0maDPQawREFSZ4gW4dz19WOOtDfnX1Bdq8v0J-x9J2MEn7EAJ-0vZEb5k
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Louise Bourgeois, Cell (Arch of Hysteria), 1992-93, plaster, steel, cast, iron and fabric, 119 x 145 x 120 inches
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metabólica
Há uma certa confusão generalizada nas discussões a respeito de “organismos e máquinas.” Há algumas semanas acompanhei uma discussão em que o sujeito asseverava que talvez fosse possível pensar os organismos como máquinas complexas, que a ideia de máquina poderia ter valor explicativo e isso por si só aproximaria máquinas de organismos. Eu não me aguentava na cadeira, incomodada por uma certa promiscuidade entre a ontologia e a epistemologia, o que me pareceu uma aproximação forçosa, senão ingénua.
Uma máquina não deixa de ser máquina quando para se relacionar com o ambiente, mas um organismo necessariamente perde o caráter de organismo quando se desvincula da rede necessária à sua subsistência, rede em que a interconectividade executa trocas constantes para que o organismo seja o que é. Ou seja, a identidade do organismo só se efetua com fluxo, com a troca e com a mudança. Esse é um paradoxo velho no pensamento.
Enquanto organismo, sou apenas em relação. Há algo de misterioso nisso, quando a filosofia da biologia põe em xeque uma certa tendência estóica. Há partes nossas que nos abandonam quando relações são cortadas, demonstrando que nossa essência tem uma guarda compartilhada, por mais que clamemos por sua autonomia.
Essa é a vulnerabilidade da alma humana: uma fragilidade assustadoramente bela.
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heterotopia da ilusão fundada no outro.
Mais uma daquelas tardes de sábado em que me dedico a uma das atividades que mais gosto: olhar para o teto, deitada no chão do quarto. Cruzo as mãos sobre o estômago e a playlist no Spotify faz a curadoria sonora do passeio pelas aléias da minha cabeça.
Me pergunto se um cachorro consegue fazer isso. “What is like to be a dog?”, poderia ter sido o título do artigo sobre filosofia da mente não escrito.
Prossigo.
Há mesmo alguma especificidade ontológica na minha espécie? Habitar a casa da linguagem, disse o velho. Mas e se um cachorro tiver linguagem (uma que não decifro?). Talvez ele não tenha pensamento simbólico (e qual a relação entre linguagem e pensamento, pensou ela, voltando pro início da história da filosofia).
Isso me leva a crer que cachorros não se apaixonam.
Meus Deus, os cachorros não se apaixonam, constato estupefata.
Cachorros, se é verdade que não possuem pensamento simbólico, não se apaixonam...
A paixão é um estado em que construímos heterotopias de ilusão. Ninguém se apaixona sem criar lugares, situações, projeções em que habita com o ser amado. Sem pensamento simbólico, o cachorro não representa mentalmente o futuro arquitetado pelo desejo. Não funda uma heterotopia de ilusão baseada no outro.
Não sei se me consterno ou invejo a prosaica vida dos cães.
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Porosidades
Anaïs Nin escrevia seus diários no calor da hora (afinal diários).
Um forma de escrita que nunca consegui desenvolver. Escrever no calor do momento (ainda que eu esteja feliz ou melancólica) nunca me pareceu uma boa estratégia. Muito porque gosto de me distanciar (nem que seja um pouquinho) do acontecimento, analisá-lo, processá-lo, deixá-lo acalmar.
Sempre que escrevo logo após as coisas acontecerem, me decepciono com a escrita. Ela não me alivia da intensidade esmagadora dos meus processos internos. E também me impede de realizar uma das artimanhas que mais me dá prazer ao escrever sobre vulcões: encriptá-los. Dizer de outra coisa. Andar às voltas. Fazer rodeios. Atacar a coisa direto no core é perder a boa oportunidade de deixá-la te fazer produzir, fermentar. Dela tirar muito mais do que um ataque direto poderia oferecer.
Se pensarmos de forma holística, trata-se da “escolha” contingente de um fenómeno para abrir as possibilidades de falar de qualquer coisa.
Isso não é bonito?
Eu gosto dos caminhos, das passagens que você abre em mim.
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Eu... Vou ferver Como que um vulcão em chamas, como a tua cama que me faz tremer... Vou tremer Como um chão de terremotos, como amor remoto que eu não sei viver...
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Demos à luz um ao outro mais uma vez, como corpos separados que apreciam a colisão.
Anaïs Nin - Fogo
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O amor nunca morre de causas naturais. Morre porque não sabemos como reabastecer sua fonte.
Anaïs Nin
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O Mundo
Um homem da aldeia de Neguá, no litoral da Colômbia, conseguiu subir aos céus.
Quando voltou, contou. Disse que tinha contemplado, lá do alto, a vida humana. E disse que somos mar de fogueirinhas.
– O mundo é isso – revelou. – Um montão de gente, um mar de fogueirinhas.
Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.
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Quando você pensa que algo atingiu seu estado de perfeição e a coisa se mostra melhor ainda. Fui arrebatada.
Deve haver uma realidade paralela, num dos mundos possíveis do multiverso, em que as declarações de amor são pequenas caixinhas enviadas às casas das pessoas. Quando aberta a caixinha, esse videoclipe se materializa em todas as dimensões possíveis, como se o pobre diabo que recebeu a declaração caísse no buraco do coelho da insanidade alheia e de lá só saísse depois de 3 minutos e 35 segundos. Dadaísmo roantico, o único black mirror que vale a pena.
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Ah que saudade do mar e de surfar...
Mas aqui tb tá bão pq né?
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