pai-cade-meu-pinto-blog
Cadê , pai? .-. k
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Fico com medo. Mas o coração bate. O amor inexplicável faz o coração bater mais depressa. A garantia única é que eu nasci. Tu és uma forma de ser eu, e eu uma forma de te ser: eis os limites de minha possibilidade. (Clarice Lispector)
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pai-cade-meu-pinto-blog · 12 years ago
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Maria Catarina de Carvalho Ferreira, cat, candy, má ou "Cócã.Côlá", quando penso em você, imediatamente percebo que tenho muito a lhe agradecer. Muito mesmo. Já cataloguei pelo menos um milhão de coisas pelas quais sou grata a você, mas nunca cheguei nem perto de dizer como realmente me sinto. Veja bem, não quero parecer carente nem sufocá-la com meu sentimentalismo. Gostaria apenas de olhar nos seus olhos e finalmente dizer: “Obrigado”. Espere um pouco, ainda não esta bom! O que eu realmente quero dizer é : OBRIGADO!!! Agora eu só preciso respirar fundo e me concentrar. Está bem, lá vamos nós... Eu realmente não sei por onde começar, e antes de escrever a primeira letra desse texto, lágrimas já tomavam conta do meu rosto. Você está fazendo falta pra caralho aqui menina! Sinto tanto a sua falta, você nem tem idéia cara. Você era a única pessoa que me entendia totalmente e eu ando tão perdida aqui sem os seus conselhos (que eu tentava seguir do meu jeito torto mas seguia, e eles sempre davam certo)... Sinto falta das nossas besteiras, dos nossos choros, dos nossos momentos de ciúmes uma da outra, dos seus abraços. Na boa eu sinto falta de tudo que me lembre você, T U D O mesmo! Não existe um dia que eu não fique vendo suas redes sociais pra ver se você está bem, se você está feliz ou triste com algo... Não sei mais o que faço sem você aqui :/ [...] Lembra quando a gente "se falou" pela primeira vez? Foi na 4ª série, quando o professor Vagner pediu pra gente pintar um desenho enorme do Saci-Pererê porque a nossa pintura era "bonita" e no fim, ficou uma merda KK. Eu mal sabia que lá estava surgindo uma grande amizade, a melhor que eu já tive em toda minha vida. Você estava do meu lado nos melhores e piores momentos da minha vida, me apoiando sempre. A gente sempre faltava junto da aula, só porque uma ou a outra não iria... E o que fazíamos a tarde? Comíamos brigadeiro ou pipoca na rua, sentadas na calçada e depois íamos andar sem rumo por aí. Lembra de quando a gente iria seqüestrar um cachorrinho aqui perto, porque a dona dele maltratava-o? E quando ficamos descendo os corrimões da pracinha, e pulando nos bancos molhados, morrendo de medo de escorregar? Quando pintamos o cabelo de azul e o povo da escola implicou com você e fizeram você lavar o cabelo, lá mesmo? KK. E quando fomos ao cinema com as pontas pintadas de laranja... Quando conhecemos o PEREBA e ele era mó chato, mas depois que ele saiu da nossa sala, vimos que ele é mó gente boa? E quando ele caiu da cadeira do cinema? Quando você deu seu primeiro beijo. Ah, minha linda, já passei tantos momentos únicos contigo, e nunca, nunca mesmo, esquecerei de nenhum deles. Você era tipo, tudo pra mim, meu amor, meu anjo, minha louca, minha idiota, minha, minha amiga, minha melhor amiga. Dói muito saber que nada vai ser como antes. A gente pode até não se ver mais (tomara que sim :/), mas você sempre terá um lugar único e especial aqui, bem dentro do meu coração […] Parece que foram décadas de convivência, mas não, foram mais ou menos 4 anos. Pois é, passou tão rápido e nesse "pouco" tempo coisas boas e ruins aconteceram não é? E pode ter certeza, que a pior de todas foi o dia em que fiquei sabendo que tu tinha ido embora, sem me dizer nada, sem ao menos me dar um abraço de despedida. A saudade está ocupando tudo e está muito difícil viver assim [...] Bom, vou ficando por aqui, se não como você sabe, irei empolgar-me haha. Quero que saiba que te amo muuuuuuuuuito véi, sinto muito sua falta porra :/ “Amigas, pra sempre, para sempre amigas sim, se Deus quiser!” ♥
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pai-cade-meu-pinto-blog · 13 years ago
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Happy Birthday to me! *---------*
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pai-cade-meu-pinto-blog · 13 years ago
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pai-cade-meu-pinto-blog · 13 years ago
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What? '-'
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pai-cade-meu-pinto-blog · 13 years ago
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pai-cade-meu-pinto-blog · 13 years ago
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pai-cade-meu-pinto-blog · 13 years ago
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Um coração partido, nunca é o mesmo de antes. Depois de ser ferido, você tem medo, medo de se decepcionar mais uma vez. Você se guarda, não se entrega à ninguém. Até que surge um outro alguém na sua vida, e faz você ama-lo, você se entrega, e acaba se decepcionando mais uma vez. E isso se torna um ciclo. Até que você se cansa, e não se entrega mais à ninguém, de verdade. Você não ama mais, apenas permanece solitário, e com seu coração destruído. Pode ser até que você consiga colar os pedaços, mas igual antes, ele nunca será. (atdn)
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pai-cade-meu-pinto-blog · 13 years ago
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“A minha vida tornou-se um ciclo de desculpas e novas decepções. Lá vou eu, acreditar em quem já me feriu e novamente dar segundas, terceiras ou quartas chances. E o pior de tudo é que eu não consigo ser insensível ou pagar na mesma moeda. Eu, querendo ou não, sempre me importo mais do que deveria e me engano mais do imaginaria. Cansa? Cansa, mas eu não consigo deixar de ser assim… Demais pra pessoas que não mereciam nada. (…) Só não acostuma, porque tenho meu radar interno e sei quem me machuca ‘sem querer’ e quem o faz de propósito.” (oisousincero)
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pai-cade-meu-pinto-blog · 13 years ago
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A garota sorriu. Sorriu um sorriso daqueles vazios, daqueles sem emoção. Seus olhos estavam distantes. Lembrava de coisas que não devia lembrar, pensava em coisas que não queria pensar. Amava quem não podia amar. Lembranças antigas, partidas, acabadas, meio remendadas, invadiam-lhe a mente de tempos em tempos. Palavras que ficaram gravadas em seu peito revolviam e machucavam-lhe como facas afiadas.
— Você me deixa fraco. — Aham�� — É. Tipo o Superman e a Criptonita.    
Ele era seu superman, ela era sua criptonita… Ela mexia com ele. Mexia. Mexeu. Passado e presente misturavam-se numa cabeça ainda confusa. Ela limpou mais lágrimas que tornavam a cair em seu rosto magricelo: não comia, não vivia, então já havia tornado-se nada mais que pele e ossos. Alimentava-se da tristeza, da falta dele. Ou a falta dele alimentava-se dela… Não se sabe. Ela buscou o celular. Era hora da tortura, não era? Hora de ler as velhas sms. Ler aquelas velhas promessas de amor, aquelas velhas palavras que embalavam seu sono, aquela antiga realidade que hoje em dia não era muito mais que um sonho.
Respirou fundo, lutando contra as muitas lágrimas que tentavam lavar-lhe o rosto de novo. Ah, como doía… Como doía ter que se forte, ter que segurar o choro. De novo, mais uma vez, novamente, pra sempre. Tirou da pasta de sms. Não seria forte se lesse mais uma daquelas. Olhou para o calendário. 15. Dia 15. Maldito dia 15. Não aguentou: tornou a chorar.  De novo, mais uma vez, novamente, pra sempre. Dia 15, dia 15, dia 15. Mais memórias bombardearam aquele coração que já estava bagunçado, com a estrutura balançando.
Quebrou, é claro. Caiu. Estraçalhou. E ela continuou a chorar, agarrando-se a um travesseiro e tentando não fazer mais besteiras que a fariam chorar ainda mais. Tentando não fazer mal a si mesma. Pegou o celular novamente, mas dessa vez foi para buscar alívio e não tortura. Discou o número de sua melhor amiga; talvez, quem sabe, ela lhe impedisse de fazer besteiras… 
— Me ajuda. — O que? — Me ajuda. — De novo? — Me ajuda…  (silêncio)
— Dói. — Não chora. Não chora. Não chora. (soluços)  — Não chora. Não chora. Não chora. — Eu vou…  — O que? — … Outra ligação. Espera.
Sabia que ia arrepender-se disso: tinha certeza. Sabia que depois iria ligar para a melhor amiga de novo, desesperada, em lágrimas… Mas desde quando a menina pensava antes de fazer as coisas? Ela respirou fundo. Respirou bem fundo. Respirou. Respirou e discou o número que conhecia tão bem. Dois oitos. Dois. Três. Digitou o resto do número. Respirou de novo. Tentou se acalmar: começou a tremer. Tentou segurar as lágrimas: agora soluçava alto de desespero. Tentou desistir: apertou o botão verde que confirmava a ligação. Foram os dez segundos mais demorados de sua vida. Se ele não atendesse, acabou. Ou acabaria. Se houvesse algo. Ela quis desligar, mas quando seu dedo alcançou o botão, já era tarde demais.
— Alô.  Aquela voz. Aquela voz. Aquela voz era sua. Aquela voz era sua paz, sua… sua…sua. Ela abriu a boca e fechou. Abriu e fechou. Nervosa. Tentava não errar. Tentava fazer algo certo. Uma vez, pela primeira vez, definitivamente.
— Alô? Aff, vei, se ligou só pra fazer sacanagem, vá…
— Oi — na falta de algo melhor, era o que ela tinha pra lhe dizer. “Oi”. “Oi, sou aquela que você costumava amar”. “Oi, sou aquela que sente tua falta todos os dias”. “Oi, sou aquela que ainda te ama”. “Oi, sou aquela que não te esqueceu”. “Oi, sou aquela que faz tudo errado”. “Oi, sou aquela que vai te amar pra sempre”. Tantas coisas imbutidas numa palavra só. Tantas coisas não ditas que tinham que ser postas na mesa. Tantos medos. Tantos tudo. Eles sempre tinham sido um casal assim: tudo ou nada. Ganhar ou perder. Tá péssimo ou tá bom. Tá fofo ou tá um saco. Nunca souberam ser metade, só souberam ser extremos. E tinha que ser assim, tantos “tanto”, ou não seriam eles. Ele ficou em silêncio alguns segundos. Ela pensou que ele iria desligar. Já havia dado até um suspiro baixo, quase mudo, de desistência. Por que diabos tinha ligado? Por que demônios era tão imbecil em torturar-se mais ainda? Quando estava para chorar (de novo, novamente, mais uma vez), ele respondeu. — Oi. Quanto tempo — havia um grande barulho encobrindo sua voz. Estava numa festa, talvez? Claro que estava numa festa. Na cabeça dela, ele havia esquecido-a tinha tempo. Aliás, nem sequer a tinha esquecido. Esquecer o que, se ele nunca tinha a amado? Ela ficou em silêncio, pensando no que falar. Ou se ia falar. — Sim. Muito tempo. Eu… Desculpa por ter te ligado. É que é dia 15. E eu lembrei de você. Não porque era dia 15. Na verdade, eu ando lembrando de você todos os dias. O tempo todo. Nunca… Nunca consegui… te tirar aqui do peito. Ninguém nunca consegue, né? Esse é você. Ninguém consegue te superar. Nunca. Talvez eu seja a que mais me entreguei. Naquela minha intensidade, naquela minha maluquice, eu fui toda tua. Cem porcento. Sincera. Desse meu jeitinho mesmo. Nunca mudei. Nunca mudei e me entreguei. Me entreguei à você. E você nunca me entregou de volta.  — Essa é uma ligação de cobrança? Você está me cobrando você? — Eu acho que, talvez, esteja ligando na esperança de que possa te cobrar você. Sabe? Na esperança de que você tenha sido um dia tão meu quando eu ainda sou tua, e de que eu ainda possa te cobrar para cobrir esse buraco que eudeixei dentro de mim. Sabe? Cobrir esse buraco — ela suspirou. — Não estou falando nada com nada, estou? Faz tempo que eu não falo algo com sentido… Desculpa… Tô perdida…  — Perdida? Perdida onde, gordinha? Uma lágrima (silenciosa, graças a Deus) escorreu pelo rosto da menina com a menção do velho apelido. Ele tinha que estar brincando com ela. Ele sempre fez isso. Ele sempre a teve na mão. Sempre soube como trazê-la pra perto, e como lançá-la pra longe. Ele sempre a soube por completo.  — Perdida aqui dentro. Tá tudo uma bagunça. Tudo uma bagunça. Você deixou uma bagunça pra trás. Eu me perdi nessa minha vida sem você, mas a minha vida… ela meio que é você. Meus pensamentos… você. Meu coração… você. Nada me deixa te esquecer, então pra mim… Minha vida é você. E só vai deixar de ser quando tudo nela parar de te lembrar. — Mas isso não vai acontecer… — É… Talvez. Talvez eu só tenha que superar essa tua ausência, esse teu gelo, essa tua indiferença, essa dor que tu deixou. O que era amor virou dor. O que era dor… bem, dor é amor, amor é dor, tá tudo misturado. Falei que tava uma bagunça, né? E eu sei que… você deve estar me achando um saco… Olha, foda-se. Eu só preciso te falar esse monte de coisa, antes que eu morra entalada. Se bem que “morrer” é um termo relativo. Me sinto meio morta. Meio zumbi… Sabe? Você entende? Eu levanto, tomo banho, penteio o cabelo, escovo os dentes, como, escovo os dentes, acordo, vou estudar, como, escovo os dentes, durmo. Mas eu faço tudo isso e pareço um robô. As coisas não me tocam mais. E se me tocam, é porque me lembram você. Sabe aqueles filmes que eu amava? E aquelas séries que eu assistia todos os dias? E as músicas? — pausa. — Ai, como eu odeio elas. Odeio elas porque me lembram você. Você me roubou tudo que eu tinha, garoto. Parece até aqueles pilantras de rua. Pegou tudo e saiu correndo. Qual é o seu problema, hein? Você é que nem um pilantra de rua? Faltou amor? Educação? Carinho? Faltou o que? Me diz, o que te faltou. Me conta, o que eu não pude te dar. Me fala, o que faltou?  Ela silenciou, arfando, esperando uma resposta. Não chorava mais, mas tremia. Tremia e tremia muito. Balançava de cima de sua cama. Ai que merda ai que merda ai que merda ai que merda ai que merda ai que merda. Ele demorou mais do que cinco minutos pra responder. — Não sei o que faltou, gordinha. Mas faltou.  — Eu sei que não sou perfeita, eu sei que sou toda errada, mas eu… Eu.. eu não faço por querer… Todo mundo sabe disso, você sabe disso. Por que… Foi assim por tanto tempo, por que tão de repente? Por que de repente esse detalhe tão meu fez com que faltasse tudo? — Eu amo você, gordinha. Eu amo. Amo mesmo. Vou continuar amando por um tempinho. Acho que por um bom tempinho. Mas eu cansei, gordinha. Cansei de lutar contra você. Contra mim mesmo. Contra meu orgulho. Contra meus ciúmes. Contra tuas merdas. Contra todas essas outras garotas que, admita, não merecem que eu as machuque como eu te machuquei. Ninguém merece. Contra esses trocentos mil quilômetros que me impedem de te calar com um beijo todas as vezes que eu quero. Contra esses trocentos mil quilômetros que me impedem de te ter para mim. Tipo… Como eu sempre quis. Como você sempre quis. Como nós sempre quisemos. Nós, né. Outro assunto complicado. Já te machuquei muito com isso antes. Mas… Não tem mais nós. Não tem. Acho que nunca mais vai ter. Tem eu. Tem meu amor por você. Tem você. Tem o seu amor por mim. E tem o seu orgulho, e o meu orgulho, que parecem até que tão de planinho o tempo todo: olha, quando eu não quiser abaixar a guarda, tu também não quer! E eu cansei disso no meio do nosso nós, A. Cansei disso no meio do nosso nós. Isso esteve tanto tempo aí… Olha, não tem mais nós — a voz dele falhou. Ela soluçou. — … Não diz isso… não diz isso… Não…  — Não tem mais nós. — Não… — Não tem mais chance. — Tem… — Para com isso, menina. Para de se iludir. Para de fingir. Para de mentir. Você sabe tão bem quanto eu que não tem nós. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Mas… É suficiente? É suficiente para você? Você confia em mim? No meu amor? — Não. Mas eu te amo. Eu posso confiar. Eu posso… Eu sei que posso. Me dá só mais uma chance de fazer isso ficar certo. Só uma. Uma. Uma. — E eu também não confio nisso, gordinha. Não… consigo confiar. A gente já errou tantas vezes, né? Eu errei. Tu errou. Pra caralho, os dois. A gente só faz merda. — É. Eu sei. A gente só faz merda. O tempo todo. O tempo todo. Sem parar. A gente só faz merda. A gente tá fazendo uma agora. Sabe qual é? Desistir um do outro. — Mas a gente tem que. É melhor. Não é certo. Nós não somos certos. — Nós não somos certos. Nunca fomos. Mas somos nós.  — Não somos. — “Somos”. Primeira pessoa do plural do verbo “ser”: nós. Nós somos. Eu e você. Nós. — Para. — Só preciso de mais uma chance. Uma. Por favor.  — Para de me torturar. De se torturar.  — … De nos torturar. Eu e você. Nós. — Eu. Você. Separados. É essa a realidade, gordinha. Por mais que eu sinta tua falta, por mais que eu ainda te procure e por mais que eu ainda pense em você, nunca mais vamos ficar juntos. Nunca mais vai ter eu junto de você, ou você junto de mim. Só nos restam lembranças. Muitas lembranças. Lembranças que doem. Doem em mim. E em você. Foi bom falar com você, minha gordinha. Sentia saudade da tua voz, e dessa tua confusão. Sentia falta. Mas não me liga mais… Não me liga mais porque dói.  — Não precisava doer… — Precisava sim, gordinha. Não me liga de novo. Nunca mais.  — […] Promete lembrar de mim nos dias 15? — Em todos os dias.  — Então tchau.  — Tchau? — Tchau. Adeus. Até nunca mais. Vou te deletar. Fingir que tu não existe. Não é o que tu me pediu? Não quero. Não quero viver sem você. Mas vou.  — Tchau? Como que tu diz tchau pra uma coisa que mora no teu peito? — Ah, garoto… Tchau. Tenho que aprender a viver sem você.  — Eu te amo, gordinha. — Eu te amo. — Que pena que não foi o suficiente. — Que pena que não foi o suficiente para você.  [Fim da ligação] [Fim do nós] [Fim da relação] [Fim das tentativas] [Fim dos medos] [Apenas mais um dia 15 pro amor dos dois] 
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pai-cade-meu-pinto-blog · 13 years ago
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pai-cade-meu-pinto-blog · 13 years ago
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Ele olha para o visor do celular, e dá um certo pulo ao ver ao nome dela brilhando na tela, não era típico dela ligar essa hora, na verdade não era típico dela falar no telefone, e ele sabia disso. […] Enquanto isso, do outro lado da linha, ela estava tremendo, suas mãos ? suavam frio como ela jamais tinha visto. Ela parecia exausta, parecia ter ficado 1 semana de cama, seus olhos vermelhos de tanto chorar, provavelmente. E então, aquele ruído constante de ligação chamando, parou, parou quando ela ouviu a voz dele do outro lado […] Ele então atendeu;
- Oi… o que houve ?
- Oi… não houve nada, só me deu vontade de te ligar..
- Às 4:35 da manhã ? Eu sou seu melhor amigo, você não me engana. Eu sei que não gosta de falar no telefone.. Se me ligou, é porque algo está errado. Vai, me diz o que houve contigo.
- Tá doendo… sabe ? muito. Durante muito tempo eu te disse que gostava de um garoto, você sempre quis saber quem era, tanto que até brincava dizendo que iria bater nele por ter roubado meu coração, mas eu nunca te disse quem era, e me conhecendo, sabe o quanto sou teimosa, não me perguntou nem insistiu em seu nome. To te ligando para te dizer quem é… (ela pausa porque percebeu que estava soluçando, talvez de tanto chorar anteriormente)
- Nossa, até que enfim irá me dizer, mas, por que tinha de ser agora ? Quer dizer, você poderia me contar amanhã na escola…
- (Ela suspira para pegar um pouco de coragem antes) Não conseguiria falar isso olhando nos seus olhos
- Mas […]
(ela o interrompe)
- Só cala a boca e me escuta. Durante muito tempo, você foi o meu garoto favorito, meu super herói, sabe ? Que tentou me proteger de todos que queria me ver para baixo ou infeliz, e de certa forma, você conseguiu. Você me faz bem só por estar perto, me faz sentir segura só por um abraço. Você me faz feliz. E já faz tempo. Eu amo você. Mas, mais do que você me ama, quer dizer, de um modo diferente.  Você simplesmente tomou conta da minha mente, do meu coração, de tudo. E isso dói em mim. Dói porque eu sei que você não sente o mesmo por mim, mas eu so não conseguia mais conter isso. Foram anos tentando me conter de ciúmes das garotas que se aproximam de ti, te dando conselhos para você conquistar uma garota, mas mal você sabia que as “táticas” que eu te dizia, era para você na verdade usar comigo. Lembra delas ? “pegue-a pela cintura, olhe nos olhos, como se tivesse olhando a alma dela, tire seu cabelo do rosto, e beije-a delicadamente, depois diga que a ama, isso fará dela, sua.” Passei noites e madrugadas sonhando que você fizesse isso comigo. Eu iria na sua casa agora, você mora aqui do meu lado, iria de pijama mesmo, tanto faz, apenas para te dar um abraço e nunca mais soltar, mas provavelmente você não quer nem olhar na minha cara.
(ela para e percebe que ele não falou nada até então)
- Você ainda tá aí ? Alô ?
Ela desliga, achando que ele havia pego no sono novamente, vai deitar um pouco decepcionada, e quando deita, houve a companhia. Fica um pouco assustada, e um pouco brava porque provavelmente é seu irmão mais velho chegando da balada. E então ela veste seu roupão e desce as escadas até a porta. Quando abre, não é ninguem menos que, seu melhor amigo.
- Oi… (ele sorri)
E então pega ela pela cintura, e ela podia sentir que seu coração estava pulando mais do que quando estava no telefone. Ele se aproxima, aproxima, aproxima […] Olha ela nos olhos, e ajeita seu cabelo para ve-la melhor. E então ele a beija delicadamente. Ela podia jurar que depois disso tudo, ele disse “Eu sempre te amei” (Confissão Adolescente)
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pai-cade-meu-pinto-blog · 13 years ago
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pai-cade-meu-pinto-blog · 13 years ago
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Deixa eu cuidar de você ? Deixa eu ser tua pequena pra sempre ?
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pai-cade-meu-pinto-blog · 13 years ago
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pai-cade-meu-pinto-blog · 13 years ago
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Ele tem o sorriso mais bonito, não é mesmo?
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pai-cade-meu-pinto-blog · 13 years ago
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Olá, passado. Você pensa que eu te esqueci, não é mesmo? Mentira. Certas coisas não dá pra esquecer, apenas se escondem com o tempo. Principalmente o que é ruim. Ainda me lembro daquele meu período negro quando viver estava insuportável. Ainda o tenho na minha mente, me fazendo derramar lágrimas contínuas e intermináveis. O tempo me enganou, passado. Ele disse que tudo passa, mas alguns fatos eu sei que não vão ser esquecidos.
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pai-cade-meu-pinto-blog · 13 years ago
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Hey, eu não sou de ferro. Eu sou um ser human, igual você. Eu também tenho sentimentos. Caso você não saiba, suas palavras e seus atos me fazem mal à cada dia. Simplesmente pelo o fato de eu saber que você não sente nada por mim, deixei me iludir por palavras, e até agora ainda não sei o que eu te fiz. Queria que você sentisse na pele o que eu estou sentindo, pra você ver como dói suas atitudes. Tudo que eu mais queria era apenas saber o porque você, não está falando comigo, porque está me ignorando... Dá para ver no seu olhar que eu não sou nada para você. O que aconteceu entre a gente, me fez ver que foi um erro. Tive que ficar com você pra saber que não ia dar certo. Será que você não podia falar na cara? Será que isso é tão difícil? Pode até doer, mais é melhor do que ficar sem saber o que você realmente sente por mim. E se você realmente sentir alguma coisa por mim, pode até ser só amizade, diga. Apenas diga. Irei ficar magoada, sim, mais pelo menos saberei da verdade: que a gente nunca deveria ter saído da amizade e que eu nunca deveria ter ficado com você. Talvez tudo que a gente teve não significou nada pra você, mais para mim significou, e muito. Você me fez sentir a pessoa mais feliz desse mundo naquele momento, e depois que tudo passou, minha vida parou. Queria poder voltar e fazer tudo de novo: não ia cometer o mesmo erro duas vezes. Não ia me deixar me levar pelas suas palavras e atitudes. Não ia me deixar você me iludir. Apesar de tudo, quero que saiba que sempre vou te amar e que você sempre vai estar no meu coração. Não importa o que aconteça, você sempre será especial pra mim. (Fantasy and Talking to the Moon)
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