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A noite anterior havia sido uma noite de muita discussão e avaliação sobre as possibilidades de usar uma possível felix felicis que Sirius havia conseguido de Mundungo que, por sua vez, havia conseguido da sala de poções de Slughorn. Black e o restante dos marotos ponderavam se seria ou não seguro usar tal poção. Bem, alguns mais do que outros, é claro, já que Sirius estava tentando convencer todo mundo que, na pior das hipóteses, conseguiriam uma bela diárreia. A verdade é que os argumentos de Black venceram, e eles decidiram que no dia seguinte, beberiam. E foi isso que aconteceu. Antes do primeiro show começar, os quatro garotos viraram quase dois frascos da poção em copos de shots de tequila, e viraram. Por esse motivo, o resto do dia havia sido formidável, diferente em todos os aspectos que já havia vivenciado em sua vidinha torta, cheia de aventuras.
Quando estava chegando em sua barraca, ainda meio embreagado pelo efeito da sorte líquida, mas com esse já saindo de seu organismo, Sirius ouviu sobre a briga que Amelia havia tido com Talkalot, e sua primeira reação foi ir rapidamente à escrivaninha improvisada ao lado de sua cama, e correr até a barraca de Amelia. Quando chegou lá, apenas travou, sem saber bem qual seria o próximo passo de seu plano. E antes que pudesse dizer um "oi", a poção pareceu ir embora por completo ao ouvir a voz de Bones.
"Acho que o Edgar não ia gostar dessa comparação..." comentou. Em outro dia ele diria "Ed? Que ofensa!", mas naquele momento apenas desejou que pudesse arrancar um sorrisinho de seu rosto machucado. "Soube o que rolou mais cedo... queria ver se estava bem" disse sincero, estando vulnerável com a verdade e a cara de pau.
quando: Witchella, dia 2 onde: Barraca de Amelia, Dorcas, Edgar e Benjy quem: @padfoock
O segundo dia de festival não havia saído nada como Amelia esperava. Os últimos shows ainda aconteciam e, por mais que quisesse estar no meio da multidão, as dores após a briga com Lucinda começaram a atrapalhá-la depois que a euforia e a adrenalina começaram a baixar. Estava na barraca sentada em uma das poltronas do quarto que dividia com Dorcas, uma das mãos segurava o gelo um pouco acima do olho direito, enquanto Bones usava a varinha para servir um pouco mais de poção para dor na xícara. A parte boa de estar no último ano era que seu repertório de feitiços curativos já era um pouco maior, logo os arranhões já se pareciam com cicatrizes avermelhadas que deveriam deixar sua pele nos próximos dois dias. Ao ouvir os passos de alguém na barraca, Mia deu um pequeno pulo inesperado. “Ed?” chamou pelo irmão antes de colocar a cabeça para fora do quarto, sendo surpreendida pela presença de Sirius. A tensão tomou conta novamente do corpo da bruxa, que pressionou os lábios com desconforto pelos machucados. “O que está fazendo aqui?” perguntou franzindo levemente o cenho para ele, já que não conseguia pensar em um bom motivo para ele estar naquela barraca.
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── É… estou ── comentou, tentando forçar um sorriso seco, sem pensar muito em como realmente estava naquele segundo. Sirius estava pouco atônito, pouco anestesiado. Seus sentimentos variavam a um ponto em que simplesmente não sabia o que sentir. Era como se fosse uma mistura de todas as cores que, no final das contas, resultass em branco. ── É, sim. Ele ainda me traz sorte, sabe? ── deu de ombros, como se não fosse grande coisa guardar aquela pedra no colar. Mas no fundo, Sirius sabia que era grande coisa - tanto que ainda o usava e o mantinha sempre por perto. Ele não era uma pessoa muito supersticiosa, mas mantê-lo era manter as coisas boas que viveu ao lado de Pandora, por mais que sua infantilidade e suas atitudes mesquinhas tenham os afastado. E como precisavam de coisas boas naquele momento... ── Sou mais sentimental do que pensa, Dora ── riu com o nariz e apontou para uma mesa ao lado deles, perguntando se ela gostaria de se sentar.
Quando os olhos dele focaram nos dela, o sangue de Pandora fugiu para as extremidades numa onda de arrepio, como se tivesse sido flagrada. Desviou a atenção para o lado, notando as sombras trêmulas que o toquinho de vela desenhava sobre a mesa mais próxima; pensando como era possível que um dia tão feliz pudesse ter acabado daquele jeito trágico. Talvez por isso não notara a movimentação de Sirius até que ele já estivesse ao seu lado, a voz grave atraindo sua atenção de volta aos olhos escuros.
Pandora assentiu, forçando um sorriso de lábios pressionados. Havia uma queimadura em sua perna esquerda que certamente precisava de cuidados, mas não baixaria a guarda para ele tão cedo. ── Sim, sim. ── Deu um passinho pra trás, aproveitando para analisá-lo também. ── Você tá um trapo. ── era quase divertido ver alguém tão obcecado com a própria imagem naquela situação. As calças rasgadas, a blusa tão manchada de preto quanto a pedrinha que pendia de um cordão em seu pesco... Pandora franziu o cenho. ── Peraí. ── Apontou para o pingente. ── Isso é...?
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{FINALIZADO}
Por um instante, Sirius sentiu que estava não apenas com a cabeça, mas com os pés nas nuvens. O movimento da água morna ajudou o ambiente a esquentar e dar a ele uma sensação de que estava flutuando.
É engraçado como Sirius funciona: sua vida toda julgou uma pessoa sem ao menos conhecê-la, e precisou ficar dentro de uma sala com ela por alguns minutos para perceber que tinham muito mais em comum do que parecia. Para perceber que Ophelia era muito mais coisas além de ser uma sonserina.
Fechou os olhos e sentiu suas entranhas se redobrarem. Levou ambas as mãos para a cintura da garota, puxando-a para si ainda mais, deixando com que aquele restinho de espaço que havia entre eles simplesmente fosse embora. O toque dela era sensível, mas os lábios... Deus, os lábios pareciam o paraíso de tão delicados e macios.
Deixou que a língua percorresse por toda sua boca, vez ou outra parando rapidamente e pousando os lábios para sentir um pouco dos dela. Deixou que o perfume de Ophelia invadisse seu pulmão e apertou um pouco mais sua cintura, na resistência de não levar suas mãos para mais para baixo.
Nem percebeu que as sereias cantavam.
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Por um instante, Sirius sentiu que estava não apenas com a cabeça, mas com os pés nas nuvens. O movimento da água morna ajudou o ambiente a esquentar e dar a ele uma sensação de que estava flutuando.
É engraçado como Sirius funciona: sua vida toda julgou uma pessoa sem ao menos conhecê-la, e precisou ficar dentro de uma sala com ela por alguns minutos para perceber que tinham muito mais em comum do que parecia. Para perceber que Ophelia era muito mais coisas além de ser uma sonserina.
Fechou os olhos e sentiu suas entranhas se redobrarem. Levou ambas as mãos para a cintura da garota, puxando-a para si ainda mais, deixando com que aquele restinho de espaço que havia entre eles simplesmente fosse embora. O toque dela era sensível, mas os lábios... Deus, os lábios pareciam o paraíso de tão delicados e macios.
Deixou que a língua percorresse por toda sua boca, vez ou outra parando rapidamente e pousando os lábios para sentir um pouco dos dela. Deixou que o perfume de Ophelia invadisse seu pulmão e apertou um pouco mais sua cintura, na resistência de não levar suas mãos para mais para baixo.
Nem percebeu que as sereias cantavam.
Ophelia, ao mesmo tempo que queria aquilo, algo no fundo de sua mente dizia para não. Então quando afastou-se para ir embora, pensou que essa duvida tinha acabado, já que o seu lado racional havia vencido a sua grande impulsividade. Mas quando Sirius a segurou, o toque novamente lhe deu a pequena sensação de choque, que faz a pele da metamorfa se arrepiar e todo seu lado racional dizer adeus.
A proximidade, o toque, a voz dele… Tudo contribuiu ainda mais para o racionalidade dela se esvair completamente. Suas mãos se apoiaram no peito dele e fechando os olhos, ela aproveitou o carinho, soltando um suspiro baixo. Toda a situação era excitante, o que fazia seu desejo por ele aumentar ainda mais. Abrindo os olhos, ela o fitou com seus olhos grandes, analisando os detalhes do rosto dele e parando o olhar sob os lábios que eram carnudos e levemente rosados. — Isso só vai acontecer uma vez, Sirius… — disse num tom baixo e rouco, e então colou seus lábios no dele, iniciando um beijo calmo, mas intenso ao mesmo tempo. Ao fundo, uma leve melodia começou a tocar, um canto baixinho, mas reconfortante.
Seus lábios provavam os dele, e sua língua deslizou para dentro da boca do mesmo, apenas aproveitando o momento. Seu corpo pedia por ele, o que fez a mesma deslizar seus braços pelo pescoço dele, aproximando-se ainda mais, grudando seu peito ao peitoral dele.
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Black riu, ajeitando rapidamente o cabelo depois dela tê-lo bagunçado. Greta era realmente uma pessoa que Sirius considerava leve. Era animada, divertida, e parecia sempre ter uma receita secreta dentro da manga, o que o ajudava muito quando ele precisava de uma poção - ou de um ingrediente para uma poção.
“É verdade, não tem como não amar a fortuna de James” brincou, como se realmente se importasse com aquilo.
Naquele momento, Sirius apenas deixou com que Greta fosse o servindo. Tirou do bolso sua varinha e com um sussurro “accio”, deixou com que a uma das cadeiras que estava na barraca do outro lado voasse rapidamente até ele, sem se importar se mais alguém se sentaria ali. Deixou que Greta o servisse como uma criança que é entupido de comida pela avó.
“Nossa, isso aqui está fantástico! Greta, você sempre surpreende… se achar os pãezinhos, vão combinar perfeitamente com esse queijo” dizia de boca cheia. “E me diga… se eu tivesse, por um acaso, algumas gotinhas de felix felicis… você estaria interessada?”
Recebeu Black bagunçando seus cabelos compridos. "Como diria uma das próximas bandas de algum dia desse festival...Por que só aparece para mim quando está...alto?" Piscou para ele sabendo que Sirius era um dos poucos apreciadores de suas ervas e fazia uma colheita e separação especial sempre que o maroto pedia. A melhor qualidade possível que buscava no mundo trouxa já que os bruxos se recusavam a entender aquele tipo de tratamento e cultura.
"Oh, todos vocês marotos são meus favoritos. Remus e Peter com doces, você com bebidas e cigarros...James com sua grande fortuna! Como uma garota não se apaixonaria e teria favoritos? 100% Team Marauders" Brincou lembrando de como ele e seus amigos são conhecidos pelos outros.
Bateu no ombros do outro conforme ouviu os relatos do mesmo. "Francamente, tanta comida que eu separei e você nem veio me fazer visita? Deveria deixá-lo para comer algo intragável que sobrou de ontem do caldeirão furado! Porém meu coração é muito grande." Afastou a bebida querendo cuidar do garoto antes de embebedá-lo mais ainda.
''Prove um pedacinho da lua" Pegou um fatia de queijo temperado que havia feito o oléo havia sido especial, mas a gordura do queijo trazia um sabor defumado e cairia melhor ao estomago do maroto que um drink. "Acho que tenho pães cortados em formato de paletas gigantes em algum lugar ainda."
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Apenas fechou os olhos e deixou que a sensação de borboletas na barriga, por mais adolescente que poderia parecer, tomasse conta de si, guiando-o durante seu beijo, deixando que uma das mãos escorregasse para as costas da loira, enquanto a outra perdia-se nos cabelos que ficavam em sua nuca, acariciando-os lentamente.
Era estranho poder admitir isso, e Black provavelmente nunca falaria em voz alta, mas algo em Amelia fazia com que Sirius quisesse ser uma pessoa melhor do que ele era, isso desde muito cedo, desde quando começou a se aproximar ainda mais da bruxa. Naquele momento, a sensação não era nada diferente do que já sentia, mas apenas mais intenso, como se um fio elétrico acabasse de percorrer por suas veias.
Honestamente, Sirius não era a pessoa mais romântica do mundo, tampouco tinha o costume de sentir algo beijando garotas pelos corredores de Hogwarts. Mas algo ali o pegou diferente. Afinal de contas, Amelia não era uma garota no corredor de Hogwarts, era a garota por quem ele tinha uma queda há alguns anos, e sempre a achou, de alguma forma, inalcançável… diferente.
Simplesmente deixou que o momento o levasse, sem se preocupar mais com musgos ou tarântulas. Sua atenção era totalmente dela.
{FINALIZADO}
padfoock:
Enquanto Amelia entrava em sua missão de caçar os musgos da maneira menos bruxa possível (tirando pela bolsa cirurgicamente impermeabilizada), Sirius apenas ficou ao seu lado, ajoelhado, observando-a de uma distância supostamente confortável. Algo percorria em suas veias, e Black não sabia bem dizer o que, mas sentia uma atração muito forte quando encontrava-se perto assim de Amelia. O seu jeito meigo, seu sorriso… até mesmo sua teimosia e sua praticidade para resolver as coisas lhe pareciam tão acalentadores de certa forma. É por isso que, em um instante, estava falando sobre pregar peças… no instante seguinte, mal se lembrava do porquê precisavam dos musgos. Quando ela tornou a falar, ele pareceu acordar em um estalo. Sirius se aproximou ainda mais, como pareceu que ela havia pedido, e visualizou o musgo enfeitiçado se mexendo das mãos da bruxa até a bolsa. “Bloody Hell! Isso aqui vai ser perfeito…” comentou, abrindo um sorriso sincero e a encarando em seguida. Olho no olho. Foi aí que voltou para o transe e por um segundo, ficou ali, parado, sem nada dizer… apenas a encarando. Aproximou mais os rostos. A mão que antes apoiava ligeiramente a bolsa, guiou-se até um dos ombros de Amelia. Aproximou ainda mais os rostos. Sentiu sua respiração quente. Fechou os olhos e deixou que os lábios se colassem. Por um segundo, esqueceu complemente do que estavam falando.
Mesmo concentrada na missão de capturar os musgos, Amelia poderia jurar ter pegado o olhar de Sirius sobre si quando mostrava a planta que transformaria em uma tarântula quando tivessem o suficiente. Estaria mentindo se dissesse que não gostava da sensação de ter a atenção do grifino para si, mesmo que apenas durante a reunião do Slug Club. O sorriso nos lábios de Amelia intensificou com o comentário alheio, fazendo com que ela soltasse um risinho animado e nada culpado pelo o que estavam planejando fazer. Observou os traços de Sirius em silêncio, como se tentasse desvendar o que passava pela cabeça do bruxo enquanto a encara daquela forma. Os batimentos se aceleraram antes mesmo de sentir o toque de Black no ombro, seguido pelo calor de seu toque que percorreu todo o corpo de Amelia que, àquela altura, esquecera do que estava fazendo à beira do lago negro. Bones fechou os olhos e aproveitou a sensação dos lábios de Sirius contra os seus por poucos segundos antes de dar-se conta do que estava realmente acontecendo. Entreabriu os lábios como se estivesse prestes a interromper o beijo, mas apenas deixou que um pequeno suspiro escapasse através de um sorriso de canto, antes de se aproximar do outro, levando uma mão até o rosto de Sirius, puxando-o para si.
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Um mar de sentimentos passava nas veias de Black naquele momento. Era tanto pensamento e tanta sensação estranha, que não sabia bem definir. Estava sentado, quieto, enquanto outros alunos conversavam entre si sobre o que havia acabado de acontecer. Mas ele não dizia palavra alguma naquele momento, estava apenas… longe.
Quando viu a figura de Pandora apenas pensou “graças a Deus”. Um deus que nem acreditava, mas que fielmente, de alguma forma, trouxe ela de volta - sã e salva, para o Cabeça de Javali.
Ele se levantou, indo em direção a ela. As vestes que antes estavam estilosas, agora estavam apenas rasgadas e cheias de fuligem. Por sorte, seu colar ainda estava intacto no pescoço.
“Ei… você está bem?” Perguntou, como se fosse normal eles ainda se falarem.
@padfoock
Depois de tanto tempo sem dirigir a palavra a Sirius, vê-lo no Cabeça de Javali, são e salvo, despertou sentimentos conflitantes em Pandora. Ainda estava com raiva, chateada, irada e todos os sinônimos cabíveis para o nível de decepção que ele tinha causado; mas se misturavam a uma inundação do mais puro alívio. Do fundo de seu coração, queria marchar até ele e só... abraçá-lo, como quando eram crianças e sentia medo. Mas isso, toda essa proximidade, tinha ficado no passado. Então ela continuou lá, no meio do caminho, encarando-o e reprimindo a súbita ardência nos olhos. Em ultimo caso, poderia jogar a culpa da vermelhidão na fuligem que a cobria dos pés à cabeça.
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Marlene estava certa. Ela teria que ordenar para que algum dos caras pudessem chamá-la para o palco. Eles teriam muita sorte se ela pudesse subir. E quando pensava “neles” se referia à banda, é claro. Ele riu com o nariz quando ela disse que teria que levantar a blusa, e acabou fazendo sua típica feição maliciosa. — Mar… não me provoca — ele comentou rindo, sabendo que ela não estava o provocando, e sabendo também que dificilmente ela iria para frente com essa ideia, embora se ela havia dito… algo tinha passado por sua mente, é claro.
Entre uma troca e outra de mãos com o baseado, Sirius teve uma ideia. E, de repente, aquilo virou sua maior obsessão: fazer com que Marlene subisse no palco e tocasse com sua banda favorita. Se ele pudesse ir junto, melhor ainda. Mas se não pudesse, seria o momento apenas dela. - Venha cá. - ele comentou rapidamente, e em questão de segundos, chamou Anna Polteirn, uma puritana da grifinoria que curtia o show tomando um chá de ervas, e pediu para que ela segurasse o baseado que estava em suas mãos, fazendo com que a mesma o encarasse com certa reprovação. Ele se agachou e fez uma escadinha com as mãos, para que Marlene pudesse subir. Ele já tinha em mente o próximo passo.
A sintonia entre Marlene e o rapaz transparecia nos mais pequenos detalhes, como na rápida troca de substâncias enquanto falavam, que acontecia com majestosa habilidade, apesar do estado racional em que ambos se encontravam. Para as outras pessoas, algo tão mundano podia ser insignificante, mas para a bruxa era visto como um sinal de que a conexão construída durante os anos apenas se tornava cada vez mais forte e, se existia alguém que não enxergava longe de sua vida, este alguém era Sirius. Enquanto se servia de uma generosa dose da bebida, seus olhos permaneciam sobre a figura do rapaz, sem se importar com ser discreta. Como qualquer outro ser humano, sabia apreciar as coisas belas e havia algo no corpo suado, reluzente sob os holofotes que brilhavam da estrutura do palco, e nos cabelos desgrenhados do rapaz que a atraíam de forma desmedida. Quando se tratava do bruxo, McKinnon raramente era a primeira a avançar, pois ainda tinha medo de magoá-lo, mas pouco continha os sinais que escapavam de seu controle.
A sugestão dada era mais do que tentadora, pois sempre sonhara com a chance de dividir o palco com seus artistas favoritos. Seria ainda melhor poder arrastar o amigo consigo durante a aventura. ── Pedir? Não acho que seja do perfil deles atender aos pedidos dos fãs. ── A postura do vocalista exalava prepotência, algo comum entre as estrelas do rock, o que a levava a pensar daquela forma. Um simples pedido não lhe parecia suficiente. ── Eu teria que ordenar ou arranjar um jeito de chamar a atenção deles. ── A mente trabalhava tentando pensar em algum feitiço que fosse eficaz, sem ser exagerado demais para estragar estragar as mínimas chances que tinha de fazer dar certo. Talvez o melhor fosse apelar aos clássicos. ── Acha que levantar minha blusa é apelativo demais? ── Propôs apenas por diversão, pois jamais se atreveria a expor-se daquela forma. Marlene podia ser segura de si e não se importar em ser o centro das atenções, mas tinha limites quanto a humilhação e a possibilidade de se tornar assunto de forma negativa.
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Sirius não era muito de ouvir divas, para ser bastante sincero. Ele gostava mais de bandas inteiras, orquestras, som da bateria no último volume. Mas algo lhe chamou a atenção em Lion Del Rey e dessa vez não foi apenas a beleza - que era, ele precisa dizer, de se admirar. Mas era sua voz: as letras das músicas, os ritmos contagiantes. Algo como fogo parecia incendiar seus pulmões.
“Light of my life, fire of my loins. Be a good baby, do what I want”
Foi quando decidiu que definitivamente precisava comer algo porque só estava bebendo até então. Pensou, obviamente, nos bolos de Greta. Mas quando chegou lá, acabou se perdendo com o que ela parecia chamar de lágrimas de unicórnio.
“Musa da minha vida!” Ele comentou animado, dando um beijinho no rosto de Greta, cumprimentando-a. “Um de seus favoritos? Pensei que fosse o favorito…” brincou. “Me diga, Tata… quanto louco vai me deixar esse drink brilhante? Lembrando que ainda não comi nada!”
witchella, day one - lion del rey
with: @padfoock
Era impossível para Greta não dançar como uma bailarina na ponta dos pés enquanto ouvia a voz melodiosa de Lion Del Rey, a forma como a letra parecia um cobertor a abraçando e ao mesmo tempo que ela queria arrancar suas roupas ela também queria se esconder debaixo de uma coberta e chorar por tudo que não dava certo em sua vida.
Ao pensar nisso sabia que era a hora perfeita para seus vinhos mágicos. Ela dizia para os outros que eram lágrimas de unicórnio, mas ela jamais faria isso como as pobre criaturas. Era mais glitter comestivel que qualquer outra coisa, mas para a parte mágica ela cultivava plantas (que os bruxos não entendiam) e infusionava em seus drinks. Cada planta, ou melhor, cada chá feito destas plantas era uma experiência única. Enquanto pegava sua última garrafa da bolsa, encontrou um de seus clientes favoritos. "um shot de algo especial para um dos meus favoritos?"
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Algo se ascendeu em Black naquela noite. Ele não sabia bem dizer o que, mas o toque de Ophelia o envolveu de uma forma que ia além do que ele esperava - e se seu objetivo era fazer com que ela ficasse com cada vez mais vontade de tocá-lo, aconteceu o que talvez ele temesse: o feitiço virou-se contra o feiticeiro, e a sua maior vontade naquele momento era poder encostar ainda mais nela.
Sentia seus seios molhados tocando-lhe o peito. Sentia sua respiração arfada e o coração acelerado. Por um instante, pareceu tê-la. Mas no instante seguinte, ela se virou e aquilo pareceu decepcionar Sirius. Talvez decepcionar não, mas por falta de uma palavra melhor, pareceu entristecer sua pele que tanto esperava por calor.
Ele começou a vê-la ir, mas algo o tomou pelo peito. Sirius era galanteador, isso é verdade, mas não estava acostumado a voltar atrás quando alguém lhe dava as costas. Mas o ambiente estava propício a voltar atrás… e foi isso que ele fez.
“Espera…” ele disse, segurando rapidamente em seu punho e deixando que a própria mão deslizasse com leveza pela da bruxa. Ele se aproximou ainda mais do que a vez anterior e segurou em sua nuca, sendo sua vez de acariciar os cabelos de Ophelia. Droga… como ele queria aquilo.
Com o toque, a eletricidade percorreu todo o corpo de Ophelia. Com o sussurro tão próximo de sua orelha, o arrepio que a fez mordiscar o lábio novamente ( que nesse momento já deveria estar extremamente vermelho, já que a garota mordia com certa força ). Novamente Black estava trazendo todas aquelas emoções de uma só vez, o que deixava a garota quase desnorteada por tanta informação. A excitação de senti-lo tão próximo de si, naquele momento, era mais forte que qualquer outra coisa, e quando sentiu seus corpos se unirem, suas mãos foram automaticamente para os cabelos dele, numa leve carícia.
Vê-lo tão vulnerável, para Ophelia, era algo lindo. E como Sirius era lindo. Normalmente a garota odiava admitir isso, mas existia mais que beleza no garoto Black, existia um charme inigualável. Com a ponta do dedo indicador, começou a desenhar os traços faciais dele, desde o formato de seu nariz, até a linha do maxilar, terminando nos lábios do garoto, que ela delineou num toque suave, quase como se não encostasse. Ele daria um excelente modelo para um de seus desenhos.
Aproveitando as alturas parecidas, a garota encostou sua testa na dele e num sussurro, disse. - Eu queria muito que você me tocasse, Sirius... que me beijasse. Mas não acho que deveríamos fazer isso... - soltando um suspiro, a garota depositou um beijo demorado no canto dos lábios do garoto e se afastou, levantando para sair da banheira.
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⛈️
Se as tendas desarmassem e eu precisasse de ajuda para armá-las, com certeza minha primeira opção de ajuda seriam meus brothers, claro. Mas ia amar a companhia da @mckinncnx e do @themoodyaurxr.
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Música mais aguardada de todo o festival
De longe, Everlong do Foo Flyers!
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❤️ Bandas que eu definitivamente não gosto ou não conheço
Definitivamente as bandas do sábado, dia 02. Conheço as músicas mais famosas, mas não tenho muita proximidade com o som da Dua Limax, Spell Kids e Bloody Bunny. Apesar de achar a Dua Limax uma gatinha. Me liga, bebê.
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🔥 + você ama muito benjy fenwick e por isso tem vários casos e não sossega o piu piu é tudo amor reprimido
Verdade. Fiquei exatamente assim vendo o Benjy nos eventos... heheh (tw.: masturbação)
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There's something about you | It's not that I doubt you | Angels circle around you | 'Cause you shouldn't be on your own | I know that you need it | I think you should leave with me | 'Cause you got me believing | That you shouldn't be all alone
𝕊𝕚𝕣𝕚𝕦𝕤 𝔹𝕝𝕒𝕔𝕜 𝕙𝕒𝕤 𝕒 𝕓𝕚𝕘 𝕙𝕖𝕒𝕣𝕥 𝕖𝕕𝕚𝕥𝕚𝕠𝕟 @chamaleondiggle @miabcnes @mckinncnx
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“When you walk among the trees, listening to the leaves, the further i go the less i know… the less i know”. O som tocava algo o bastante para sentir as batidas acertarem diretamente seu coração. No one knows tinha acabado de terminar e Pixie Song já havia começado direto, sem pausa alguma. Sirius estava com uma garrafa de firewhisky na mão e usava os dedos da outra para assoviar alto o suficiente na esperança de que os caras da banda pudessem ouvi-lo, já que estavam bastante perto do palco.
Ao seu lado, Marlene dividia com ele a mesma euforia que apenas isso poderia causar nos dois. Era inegável a tamanha conexão que Black e Mckinnon tinham, e como as coisas pareciam simplesmente fluir entre eles, desde o primeiro dia quando ele pisou em seu cachecol, até esse momento crucial que ficaria marcado como uma de suas melhores lembranças ao lado da loira.
Ele observou o dragão em forma de fumaça em sua boca antes de pegar o baseado de sua mão. Ele não tinha ideia de como ela conseguia fazer aquelas coisas. Até mesmo para bruxos, uma simples bolinha de fumaça parecia difícil para alguns. Mas Marlene parecia, na visão de Sirius, fora da curva. Era como se ela fosse uma espécie de santidade pra ele - mesmo que ele a conhecesse intimamente e tivesse total liberdade com Mckinnon, ela parecia sempre… bem, aquela frase que Machado de Assis uma vez escreveu: “muito mais mulher do que eu era homem”.
Pegando o baseado, Black passou a garrafa de firewhisky para ela. — Sabe o que eu acho, Mar? Acho que você deveria pedir para tocar com eles! Eu já vi os caras deixando várias pessoas subirem no palco! Você devia tentar pedir também — ele comentou em seu ouvido, falando alto para que ela conseguisse ouvir apesar da música que ecoava.
with : @padfoock where : witchella ( day 3 - @ the queens of philosophers stone's concert)
O enroladinho de folhas de aliquente pendia sobre os lábios entreabertos, enquanto Marlene sorria ao aplaudir com entusiasmo os músicos que se apresentavam sobre o imenso palco e agora eram ovacionados pelo público. Era eletrizante estar diante de uma de suas bandas preferidas, podendo presenciar um show que certamente faria parte de suas mais preciosas lembranças. A acompanhando, estava Sirius, que parecia tão empolgado quanto ela para o espetáculo. Ter a oportunidade de compartilhar um momento tão extraordinário com o rapaz o tornava ainda mais especial. O deslumbramento do que vivia, assim como as substâncias consumidas ao longo do dia, a deixavam no mais puro estado de êxtase, sentimento que desejava que perdurasse pelo restante de sua vida. Com a ponta dos dedos retirou o cigarro da boca, então usando mão livre para projetar o grito projetado em direção aos artistas, então dando uma nova tragada no aliseado antes de entregá-lo ao amigo. Prendeu a fumaça durante alguns instantes, apenas para soltá-la e vê-la formar a figura de um dragão, que voou para longe antes de se dissipar no ar. ── Puta merda, esse é o melhor dia da minha vida! ── Exclamou, voltando-se para o outro. A adrenalina corria nas veias, exalando por cada poro em seu corpo. ── Não acredito que ainda teremos o Foo Flyers! Sério, eu tô ficando mal acostumada com tanta felicidade. Nunca mais quero deixar esse lugar. ── Somente a música podia causar tamanho efeito sobre McKinnon.
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