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arquétipos
pouco a pouco, morro de novo de saudade. e nessa, no caminho de voltar pra mim, passo por muitas de quem eu sou. é por algum mistério do universo que paro e volto a te amar em toda eu que descubro em mim.
te amei em todos os meus arquétipos, do jeito que cada um deles pôde te amar. e eu que muito quero, se for contigo, quero um só.
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roda da fortuna
gosto como as coisas são duais porque prova que elas existem.
prova que gosto de você mesmo sem o encantamento cego; que eu vejo seus defeitos, nossos conflitos, e nossa relação não é só idealizada.
o que eu queria expressar pra ver se achava mais concretismo pros meus sentimentos é que tenho pensado menos em você, só que no meio do caminho, vi que não era verdade. eu continuo pensando da mesma forma, só não tanto quanto quando era urgente.
mas imagino coisas reais com você.
êxtase, amor, felicidade, tesão, controle, ciúmes, posse, bloqueios emocionais, silêncio, gritos internos, avalanche emocional. com as experiências mais lindas da vida.
eu vejo seus defeitos e te amo, entende?
eu vejo seus defeitos e eu fico.
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a correspondência chegou
acabei de perceber que escrevo aqui como quem te escreve cartas. que escrevo pra expressar, mas não necessariamente pra você - tô dizendo pra mim mesma, relendo o que eu senti, tentando chegar a conclusões racionais (e obviamente procurando resposta pro que não existe um único motivo).
será que a paixão é a obsessão por tentar decifrar a forma como o outro te faz sentir e como isso reflete em si mesmo?
pode ser que ela só seja o ponto final também. que ela seja, no fim das contas, só a parte do sentimento - e eu tô buscando alguma utilidade extra pra ela, como se ela precisasse ser lógica pra ser justa.
tentando achar lógica pra paixão: eu acharia um absurdo da minha parte se já não tivesse acostumada com esse tipo de atitude minha.
sempre chego à mesma conclusão: não precisa ser lógico pra ser válido e eu não preciso de todos os motivos do mundo pra me permitir ser feliz com alguém que me faz bem.
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dei risada, kkkkk
há um tempo atrás, bella me disse que cê era meu muso inspirador. já fiz quatro textos sobre você só hoje; toda vez que a gente se aproxima, é você e arte pra lidar com a sua existência em mim, o tempo todo.
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tanta saudade
no último ensaio antes da estreia, pensei que você seria alguém com quem eu não sentiria falta de outras pessoas. alguém que eu aceitaria ser só você. pensei na possibilidade de a minha mãe estar certa quando concluí que recusaria outros pra poder te ter.
acho fofo o seu ciúme. acho graça também, porque é como se alguém pudesse competir de forma justa. é como se houvesse risco de eu fazer outra escolha, quando tô me dando inteira pra ti. quando reservo meu sábado à noite e choro emocionalmente pra me despedir no domingo. quando penso que queria voltar pra casa e te encontrar.
agora que ela tá completa, não posso permitir que minha casa fique vazia sem você. sou inteira e tenho um efeito lindo sobre a terra; sinto que sua presença me ilumina, e é isso: você me complementa, não me completa. eu funciono sem você, mas é inegável que a vida é muito gostosa com a gente junto.
te quero, sabe? te quero, te quero, te quero. quero você em todas as formas. quero você pertinho de mim.
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começou (de novo)
a urgência de você, a vontade de voltar pra casa e te encontrar, a falta do cheiro da sua pele, do seu toque, da textura que você tem, da sua risada, do seu cérebro, de conversar por horas e te ouvir de montão.
começou: pensar em você em todo lugar, falar de você pra todos, deixar o mundo saber da sua existência e do seu efeito em mim.
começou de novo. tô aqui querendo estar contigo. tô com a sensação de querer chorar e espernear como uma criança no mercado usando seu recurso mais urgente pelo o que quer.
não quero te comprar na volta do próximo sábado, muito menos não te ver. não aguento uma semana sem te ver. acho que não aguento nem até o fim dessa semana. que drama, hein? oxe.
tenho medo disso ser uma recusa em ficar só - um desconforto com a minha própria companhia. sei que te quero muito, e querer tudo bem - mas e essa urgência que aparece assim?
queria voltar pra casa e te encontrar.
queria chegar em casa e deitar no seu colo.
ouvir sobre seu dia.
te fazer uma comidinha bem gostosa.
eu sou assim ou é a paixão?
eu fui assim por muito tempo. acho que sou assim.
acho engraçado quando começo a ser overthinker e lembro que você também é.
será que você não sentiu saudade ou só achou, assim como eu, que fosse cedo demais pra dizer?
sei lá, mas te sinto como um vício que eu evito até o fim das minhas responsabilidades. um cigarro que eu não fumo porque sei que daqui a uma semana vai doer menos não ter cedido. irresponsável e irreal. só me iludo pra não sentir tanto.
e falando em tanto, acho que eu disse o suficiente pra não precisar dizer que eu te amo.
e eu te amo muito.
você continua sendo o meu amor mais gostoso do mundo.
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#desabafo
aff. às vezes eh um inferno pensar tanto em você.
falei de ti pros meus pais, pros meus amigos. você fica o tempo todo na minha cabeça. você dispara meu coração em diferentes horários do dia. meus devaneios contigo sempre me tiram o foco do que eu tô fazendo.
vou por você em qualquer lugar.
não esqueço seu cheiro, seu toque, a textura deliciosa da sua pele, o seu sorriso pra mim.
queria só você e eu.
queria só você.
não consigo lidar com duas semanas sem te ver, parece que vou morrer hoje mesmo de saudade. sei que sobrevivo, mas faria de tudo pra te encontrar. de tudo pra poder te ver. e não faço porque sei que não posso. sei que você não pode.
vejo nossos vídeos, vejo seus vídeos, te visito onde posso pra tentar acalmar um pouquinho tanto fogo no meu coração, como se assim meu amor fosse parar de queimar; como se assim eu fosse sentir menos o desespero de te ter comigo.
tô morrendo de saudade. tô morrendo de vontade das suas palavras, de você inteiro. todo, todo.
queria você inteiro.
te queria inteiro. só você.
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se um dia
se um dia você se for, vai ficar o silêncio das expressões do teu rosto.
se um dia você não voltar, vou ficar com o vazio da minha busca.
vou tentar guardar, com toda força que eu tiver, seu cheiro de pele pertinho do meu nariz.
sei que vai escapar entre os dedos. sei que pode ser que, se um dia você for, eu queira me livrar de tudo seu pra que eu não sinta a falta que vai doer da sua presença.
então, se um dia você for, espero que encontre uma chave reserva pra voltar.
se um dia você for, espero que não seja eu a te pedir pra ir.
espero que eu te veja crescer.
espero que, se um dia realmente acontecer, ele aconteça junto com você, pra que a gente leia esse texto junto, estampando o sorriso orgulhoso de quem nunca precisou partir.
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sua
no começo foi um inferno, mas é uma delícia é jogar seu jogo.
você me relembra de quem eu era, do que eu queria. de versões de mim que eu deixei pra trás. de princípios antigos, de maneiras muito cruas e genuínas de ver o mundo.
e me borbulha.
te devolvo na mesma moeda até você me dar o troco.
me balança que eu te balanço mais. me cozinha que eu te fervo na panela de pressão até a gente explodir.
quero tua paz e teu desossego. quero tua irracionalidade, teus desejos menos falados, mais sentidos, mais ocultos.
te dou todos os prazeres que você se negou por pensar demais, em dobro, em triplo. te encharco. me põe em você, entra em mim como quem não quer sair, mas sai e volta.
que você sempre volte até que queira voltar, e que eu não sofra quando você partir. que me encha, mas não me tome nada.
quero ser sua pelo menos uma vez.
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me percebe?
sussurra no meu ouvido que anda pensando tanto em mim, me rouba um beijo pra todo mundo ver antes da cortina fechar. te conto que fiquei imaginando a gente em uma nova casa, jogados no sofá enquanto te olho daquele jeitinho. te faço carinho pra dormir até dormir.
ou vem e entra, ou sai do meu pensamento.
antes que eu sussurre no seu ouvido que ando pensando tanto em ti, antes que eu te roube um beijo pra todo mundo ver antes de as cortinas fecharem.
antes que eu te convide pra minha nova casa e diga que esperei muito pra te olhar assim.
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