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E no meio da noite, o silêncio quebra-me o coração com teorias, com “se’s”… e se voltasse e se falasse e se fizesse… possíveis e imaginárias teorias, possíveis esclarecimentos e declarações…
Sigo a pensar…
Tu foste o sorriso mais sincero e a lágrima mais amarga. Foste o meu abraço casa, a minha paz e a ausência que me tirou tudo.
O teu olhar, o teu toque, as conversas longas e sinceras fizeram-me acreditar que, finalmente, o meu coração tinha encontrado o seu descanso. O meu coração estava conectado ao teu, eu estava conectada a ti de corpo e alma.
Mas também foste mentira, traição, insegurança que me levou à tua ausência. Sinto que é como construir um castelo e vê-lo desmoronar. E, por incrível que pareça, não fez odiar-te.
Foste a esperança e o amor mas também a decepção que tento esquecer.
A lembrança dos nossos momentos, únicos, autênticos e puros, faz-me sentir saudade com um sorriso no rosto. No entanto, o peso de não ter “dado certo” faz-me chorar, quando o silêncio se apodera de mim, numa noite como esta.
E o mais engraçado é saber que se fosse possível voltar no tempo, voltaria a apostar tudo, faria tudo igual, sentiria tudo na flor da pele e amava-te com a mesma intensidade, mesmo sabendo qual o fim que me esperava.
Lembraste do que me disseste, naquele dia de chuva e ventoso, em que repetiste o pedido por não eu não ter ouvido ? Sim, após pedires-me em namoro citaste “espero não me arrepender disto”.
Que ironia já viste ?
Apesar da dor inqualificável do fim, lembro com saudade do amor da minha vida. E não importa a cicatriz que ficou.
Este amor dá-me leveza e faz-me feliz por saber que eu amei com intensidade e de forma única, pois este sentimento ficou marcado na minha alma e no meu coração. Este amor fez me ficar conectada a alguém de uma forma tão simples e sem esforço que é impossível dar abertura a qualquer outro sentimento, qualquer outra coisa.
Mas ao mesmo tempo pesa porque amar-te foi conhecer a felicidade mais pura e a dor mais profunda.
E o meu coração insiste em lembrar-te e questionar-me onde seguir …
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Filme: Nós que nos amávamos tanto (1974), de Ettore Scola
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Tanto me questiono e não tenho resposta a nada. São tantas coisas que me consomem, e eu sem saber para onde fugir.
E se eu falasse diretamente a ti? Será que teria resposta?
Sentimento ? Amor? Saudade? Fodasse….
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Oxalá fosse tao facil. Quiçá fosse mais simples de dizer, que continuo a desejar o melhor do mundo. Ainda que de um modo diferente do que um dia sonhamos, do que um dia eu idealizei.
Eu sei que és feliz e eu fico feliz por ti.
Aqui, ali. Numa vida passada, no presente ou no futuro, quero-te bem.
Parabéns meu amor.
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Talvez a eternidade seja sobre memórias e não de pessoas. Talvez as memórias sejam tudo o que resta de algo que não alcanço o fim.
As memórias persistem e as memórias são uma constante no dia a dia . Por mais que tentemos esconder, camuflar com novas experiências, quiçá novas memórias, aquelas que nos realçam são aquelas que nos recordam algo que vivemos espontaneamente é que nos fez sentir autênticos, sem forçar, sem fazer com que existam outras e novas memórias.
Lembro-me das vezes que o impulso me fazia dizer disparates, outras vezes algo assertivo, nem sempre com certeza mas sempre com todo o sentimento. Ser autêntica, ser eu mesma e expressar toda a minha alma, os meus sentimentos… os sonhos, os objetivos, as coisas simples e as memórias que gravei na minha mente e no meu coração. O amor que me saía fora do peito, a intensidade da paixão vivida são as memórias que me assombram, pois com isso traçava a minha personalidade e a minha essência. Mas tudo se foi…
Talvez não saiba bem o que estou a escrever … mas quem sabe um dia possa aclarar todas as (in)constantes da minha mente, da minha memória e do meu coração ….
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Gostava de parar de escrever. No entanto, acho que e o único refúgio que tenho para tentar não reprimir os meus sentimentos.
Oxalá tudo fosse tão simples como escrever um esboço daquilo a que a minha vida ou a minha cabeça e pensamentos se resume. Oxalá tudo fosse tão pclean, preto no branco. Eu sei, eu sou dramática. Mas não posso mudar. A minha mente e uma desordem mesmo.
Ainda assim, acho que sou mais simples do que muitos. Também mais transparente ... O que posso considerar uma virtude ou um enorme defeito. Eu não me protejo
A vida, porém, é uma questão de fases. E talvez esteja numa fase mais frágil mas de muita capacidade racional.
Por um lado gostava que tivesses acesso a isto, que percebesses que no fundo parte desta desordem é culpa tua. Mas por outro lado, acho que não vale a pena. No fundo acho que não sabes o que sinto, nem nunca saberás que as palavras ditas e sentidas, todas as que direciono a ti, são exclusivamente sobre ti e não as dito a mais ninguém . Aquilo que sinto, aquilo que qualifico não aplico a mais ninguém . Sabes porque ? Porque és tu, serás tu até o fim da minha vida.
As pessoas marcam. Mas enquanto a mim, apenas uma me alcançou corpo e mente, que penetrou mais além do que a própria palavra significa, aquele que conquistou tudo de bom que há em mim, foste tu. Sim , tu que também foste capaz de partir o meu coração
E, todas as vezes que tento recuperar um pouco dele, sempre que tento fazer com que o puzzle se encaixe, falha. Falha uma peça, falha a vontade de reconstruir...
Eu não mereço. Não sou perfeita eu sei mas dei te o melhor de mim. E agora ? Onde estou l?
.....
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E só de lembrar dá um arrepio. Ao contrário do que se diz por aí, o tempo não cura tudo. O tempo congela. Mas quando se fala em saudade, poucos sabem definir o significado. Mas a saudade é aquele “nostalsentimento” quente, que te conforta, que te embala, que te recorda algo que te fez muito feliz. E o tempo não apaga, o tempo não cura algo que te faz bem.
É só de lembrar aquele dia, quando ele me sorriu, eu sabia que me apaixonar e que seria para a vida toda.
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https://youtu.be/bMQjwQCfclU
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"Das lembranças que eu trago na vida você é a saudade que eu gosto de ter. Só assim sinto você bem perto de mim, outra vez"
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