Tumgik
opcl · 2 years
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momo
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opcl · 2 years
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nicole,​
Nicole não conseguia parar de sorrir com a troca de elogios que acontecia, porque seu coração sempre ficava quentinho quando a amiga comentava positivamente de sua aparência, além de amar quando a observava tão sem graça por ouvir coisas boas também, pois mesmo que Opal tivesse uma postura mais irritadiça, ela era extremamente adorável aos olhos da menor. Não pôde deixar de notar o rubor presente nas bochechas femininas, mas decidiu por ficar em silêncio sobre isso só para que a ligação não se encerrasse mais cedo, porque não duvidava da capacidade dela de desligar na sua cara. — Você só está usando palavras que parecem sábias para dizer que é preguiçosa, sim! — sorriu em diversão com aquele papo furado. — Sem falar que tem aquele ditado de “Deus abençoa quem cedo madruga”, algo assim. Então você está errada em muitos níveis. — não que se importasse com dizerem religiosos, porque Nicole era tudo menos religiosa, e também existia a enorme possibilidade dela ir parar no inferno só pelos pecados realizados. Com os olhos presos na tela do celular, a garota mordeu o lábio inferior para conter o largo sorriso que ameaçava escapar ao ser chamada de fofa pela amiga, porque, como já dito, Nicole amava ouvir tais coisas dela. — E por que eu não mereço? Só porque falei verdades?! — fingiu estar indignada só para causar um drama e aproveitou a atitude da outra para devolver o mostrar de língua tal qual uma criança de quatro anos. A coincidência de estar chovendo onde moravam era bem melancólico, porque mesmo que aproveitasse aquela sorte para fantasiar sobre estarem próximas, aquela nunca seria a realidade. — Aqui costuma chover muito nessa época também. — comentou mais baixo enquanto assistia a mudança na posição da câmera do celular da outra. No entanto, a coincidência se tornou esquisita quando o clarão do relâmpago na janela dela estava praticamente sincronizado com o clarão que pôde perceber atrás da cortina da janela de seu próprio quarto. A confusão presente na mente feminina a fez responder a piscadela feminina com uma risadinha sem jeito, porque seus neurônios pareciam querer trabalhar. A conversa que tiveram sobre suas respectivas cidades estava presa num passado distante o bastante para que não recordasse da resposta da amiga, mas lembrava sobre ter mentido sobre essa informação por segurança, afinal, o que garantia que Opal não era um incel disfarçado ou uma psicopata? No entanto, quando a relação das duas foi se construindo, aquela informação não parecia muito importante quando interagiam tanto dentro do mundo virtual sem limitações sobre o que fazer — ao menos até as limitações começarem a surgir graças aos sentimentos que passaram a consumir a Nicole. Seu coração travou durante um instante. Será que Opal também havia mentido? Será que moravam mais próximas do que imaginavam? Esse pensamento esperançoso foi quase o motivo de um colapso, mas seu nervosismo só intensificou com os gestos e a fala da garota. — Então quer dizer que você quer me dar vários beijos? — perguntou de forma travessa, mas ansiosa pela resposta, porque, bem, Nicole queria muito dar vários beijos na Opal. Querendo rir com as sugestões da amiga sobre ganhar dinheiro, a garota permaneceu um pouco quieta (o que por si só era estranho) enquanto ainda tentava digerir todas as suposições que rodeavam a sua mente. E se? E se? E se…?  — Opal… — não queria alimentar falsas esperanças, mas era difícil. — Onde é que você mora?
e desde quando você acredita em deus? a garota retrucou, um nada previsível rolar de olhos com aquele assunto, porque já bastava ouvir sermões de seu pai e de kaeden sobre sua rotina — ou falta dela —, opal não podia fazer nada se apenas existir a cansava, ser preguiçosa era apenas uma consequência de ter que funcionar direito. ou algo próximo disso, porque podia afirmar com toda certeza que ela ficava bem longe de funcionar direito quando perto de nicole daquela forma, da única forma que podiam quando existia a barreira da distância que tanto a afligia em segredo, pois soava lame demais deixar a outra garota saber o quanto opal queria vê-la, ao mesmo tempo que aquilo era tudo que ela temia. no fundo sabia que era uma pessoa completamente diferente fora da internet, e se acabasse desapontando-a? e se a afastasse de si? e se, e se, e se... eram tantas dúvidas que bagunçavam a sua cabeça e matavam um pouco do seu ânimo. não gostava de se deixar tomar por esses pensamentos quando devia estar aproveitando da presença da outra e da estranha sensação de borboletas em seu estômago a cada palavra ou gesto fofo da amiga que apreciava com olhos brilhantes através da pequena tela do celular, muito do que podia acontecer ficando em segundo plano enquanto se perdia na adoração que parecia crescer cada vez mais em seu peito. odiava ficar melosa daquela forma, mas já havia algum tempo que vinha se pegando fazendo coisas que nunca admitiria em voz alta em nome do imenso crush que nutria por nicole, o que era engraçado, já que o que a aproximou da garota foi uma enorme birra e o juramento de que nunca se misturaria com pessoas de gostos tão deploráveis! ha, se pudesse voltar no tempo, daria um tapa em sua própria cara para se fazer parar de frescura e aproveitar melhor o tempo com a garota que viria a ser uma de suas melhores amigas, além da esperança de ainda poderem ser algo mais... porra, tinha que aprender a se controlar melhor, falar as coisas sem pensar daquela maneira a colocava em maus lençóis e ela simplesmente odiava a forma como se pegou corando furiosamente diante da observação de nicole, de modo que até se perdeu em suas palavras e postura levemente confiante que carregava até aquele momento mesmo com seus surtos internos. não foi isso que eu quis dizer. disse com um risinho forçado, rapidamente enfiando a sua cara no colchão para tentar esconder a sua frustração diante daquela mentira deslavada. quem é que queria enganar, era claro que queria enchê-la de beijos como se não houvesse amanhã. levantando a cabeça, a garota pigarreou nada discretamente, seu olhar fixo na parede de seu quarto para evitar encarar a tela do celular. mas se você quiser, eu também quero. declarou com uma naturalidade completamente infligida, se levantando da cama naquele mesmo instante para revirar algumas das prateleiras de sua estante, presenteando opal com a vista vazia de seu quarto enquanto a trilha sonora de tralhas sendo jogadas ao chão preenchia o ambiente. aqui! comemorou um tanto ofegante, se jogando na cama novamente, dessa vez se sentando sobre o colchão com as pernas cruzadas, aproximando da câmera um cofre no formato da hello kitty. eu te dou minhas economias ‘pra você vir me ver. o tom sério se perdia em meio ao absurdo do que dizia, porque quando abriu o cadeado vagabundo do cofre apenas com um puxão, tudo que caiu do bumbum da hello kitty foram algumas notas de cinco dólares e um tsunami de moedas pequenas. dá pra pegar um ônibus até o aeroporto... ponderou baixinho, contando cabisbaixa o dinheiro que bagunçava a sua cama. a pergunta alheia a fez levantar o olhar para a tela com as sobrancelhas arqueadas em dúvida. em um prédio. respondeu idiotamente, será que nicole podia ler a mente dele?! há pouco se repreendia para não ter esperanças falsas, mas parecia cada vez mais difícil e se fazer de idiota enquanto colocava seus neurônios para funcionarem parecia a melhor opção enquanto teorizava sobre onde a amiga queria chegar com aquela pergunta. não sabia o porquê, mas em segundos tinha seu coração acelerado enquanto encarava a tela. moro em san diego. respondeu então com sinceridade, pois não lembrava de ter dado uma resposta concreta quando o assunto de onde moravam surgiu no que parecia ser um tempão atrás.
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opcl · 3 years
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nicole,
— Sua idiota. — fez um biquinho irritadiço ao fingir se ofender com a brincadeira da amiga, mas não demorou para que um sorriso tomasse conta de suas feições. Não era tão comum as duas fazerem facetime, e sim ligações normais, então seu peito sempre aquecia quando tinha a oportunidade de ver Opal através da tela, mesmo que lutasse para não parecer tão gamada quanto realmente estava por ela. — Claro, eu quero que você me veja bonita! — falou num tom divertido para esconder o quão sincera estava sendo, pois essa era a sua habilidade especial: falar verdades em tons de brincadeira. — E acho que você faz a mesma coisa, porque duvido que fique com essas presilhas casualmente em casa. — disse lançando um olhar atrevido para a amiga, mas bastante satisfeita em perceber que não foi a única que tentou dar uma arrumadinha na aparência antes de se verem e isso poderia ter vários significados. Talvez seu coração fosse esperançoso demais para perder algumas batidas só de pensar em alguns cenários. Entretanto, apesar de conseguir contornar diversas situações para se manter confiante, ouvir elogios mais explícitos vindo da Opal era capaz de derretê-la completamente e agora tinha o azar de ser vista com o rosto rubro. Nicole até tentou desfaçar desviando o olhar, mas era óbvio que estava afetada por aquelas palavras, então a solução encontrada foi focar no comentário sobre o Bulbasaur. — E dai que ele é uma merda? Ele é fofinho e bastante icônico! — mostrou a língua para a garota juntamente com uma careta. — E era o que tinha, porque, na verdade, eu queria o Jigglypuff. — revelou quebrando sua persona irritada com uma nova risada. — Mas e você com esse pijama de Gudetama? Está uma gracinha, porque vocês são bem parecidos também: dois preguiçosos do caralho. — brincou. O divertimento em seu rosto foi rapidamente substituído por surpresa ao ter a notícia de que também estava chovendo onde Opal morava. — Aqui também está chovendo! Até rolou alguns trovões bem pesados, mas tive a sorte de estar com fone ouvindo música, porque morro de medo. — não tinha vergonha de compartilhar seu medo, porque todo mundo tinha que admitir que era bem assustador quando o som dos trovões parecia tremer o mundo ao seu redor. — Está tão preocupada comigo assim? Oh, que amor! — fez uma voz fofinha enquanto ficava verdadeiramente tocada com a pergunta da amiga. — Mas eu estou melhor sim. — respondeu com um leve sorriso, desviando o olhar para baixo com alguns pensamentos em mente. — Sei que estava brincado, mas… — se interrompeu, porque muito provavelmente seria interpretada como louca — … eu estava pensando aqui sobre eu morando aí contigo. Queria ter dinheiro suficiente para fazer uma loucura dessas, porque eu realmente faria… mas aposto que você vai se cansar de mim até eu conseguir juntar uma grana.
mas é injusto porque eu duvido que exista um momento em que você não esteja bonita. que ódio. esbravejou enquanto encarava a amiga com os olhos cerrados, secretamente admirando-a como fazia sempre que tinha a oportunidade de ouro de fazer isso por vídeo, até porque encarar as fotos da garota já estava ficando chato e repetitivo. eu? ué, é claro que uso. revirou os olhos, claramente se fazendo de desentendida mesmo quando levou a destra até as presilhas para se certificar que elas estavam bonitinhas em seus lugares como ela havia colocado. não sabe que minha franja anda indomável ultimamente. a resposta deveria carregar um quê de sutileza que simplesmente não estava lá e por alguns instantes opal se xingou mentalmente por ter deixado as luzes de seu quarto acessas, porque tinha certeza que as bochechas quentes eram um grande sinal de que já estava começando com a saga de ficar vermelha na frente de nicole. ah, vai se foder! não somos preguiçosos, não! é questão de inteligência, não sabe que quem cedo madruga, mais cedo se cansa? bufou em um falso display de irritação, mas logo o sorriso transpareceu na carranca que ela tentava manter e até buscou uma mecha de seu cabelo para enrolar em seu indicador enquanto desviava o olha da tela do celular por alguns instantes, eu ia até dizer que você combinava mais com o jigglypuff porque os dois são fofos, mas acho que você não merece ouvir isso. mostrou a língua para ela antes de rir baixinho, cruzando então os braços para poder encostar seu queixo ali enquanto encarava o celular. seus olhos se arregalaram sutilmente com a coincidência de também estar chovendo onde nic morava — tendo que se lembrar que se tratava apenas daquilo:  coincidência. não podia alimentar fantasia alguma. sério? aqui ‘tava chovendo bem feio também, ‘tá até relampeando bastante ainda. mas é bem normal cair o mundo em chuva nessa época e é um saco! a internet fica uma merda. choramingou, ajustando o celular para que aparecesse uma parte de sua janela atrás de si e vibrando quando um relâmpago iluminou o quarto. viu só?! mas não precisa ficar com medo que eu te protejo. brincou, lançando uma piscadela para nic e, ah, como era torturante imaginar um cenário onde ela poderia abraçar a outra durante tempestades... a voz fofa e a provocação da outra fizeram opal torcer o nariz e desviar o olhar por alguns instantes em uma leve crise de vergonha, porque era claro que se preocupava tanto assim com a outra. a confirmação de que ela estava melhor foi o suficiente para acalentar o coração de opal, porque ela não conseguia deixar de se sentir estranha sempre que via nic estranha também por conta das brigas com seus pais, não gostava de ver ela chateada, até porque nem combinava com a persona alegre da garota que opal tanto gostava. quem disse que eu ‘tava brincando? disparou depois de alguns instantes, os olhos perdidos enquanto ainda digeria o que nicole havia dito. claro que era algo muito precipitado, mas se imaginar ao lado de nicole lhe trazia emoções indescritíveis e se isso pudesse se tornar realidae, não existia dúvidas que o mundo de opal ganharia novos belos tons saturados. podia ser a gente... começou, esticando o braço para incomodar o pobre de seu animal de estimação, trazendo a furão sonolenta para aninhá-la contra seu rosto e deixar vários beijinhos nela, mas você é pobre. completou com um bico dramático em seus lábios, deixando que marnie se aninhasse  que saco, nic, vende um rim e vem me ver. vende balinha no sinal vestida de criança para as pessoas terem dó de você! sugeriu com um riso divertido, negando com a cabeça com uma expressão que ia se tornando cada vez mais soturna. eu pagaria para você se eu tivesse dinheiro, nem que você estivesse do outro lado do mundo. sabia muito bem que boa parte de sua vontade de vê-la era curiosidade, mas também sabia que ali tinha mais coisas que ela ainda não estava pronta para dizer em voz alta, porque dizer que estava apaixonada por uma pessoa que você nunca viu pessoalmente e que nem conhece há tanto tempo assim é capaz de assustar qualquer um, não? a última coisa que ela queria era assustar e afastar nicole de si. 
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opcl · 3 years
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nicole,
A afirmação de Opal arrancou um suave sorriso de Nicole, pois aquele também era um desejo seu e estaria mentindo caso falasse que nunca se imaginou preparando comidinhas especiais para a outra. — Um dia prepararei vários só para você. — disse suave, embora também ficasse um pouco triste por não ser algo que poderia fazer naquele exato momento. A vida conseguia ser extremamente injusta quando queria. — Dessa vez foi um pouco dos dois. — foi sua vez de suspirar audivelmente no microfone. — Ela se irritou quando soube que terei um ensaio importante na exata data em que uns tios idiotas meus estarão por aqui. Digamos que eles são cuzões e minha mãe faz tudo para agradá-los, porque tem essa necessidade de querer passar uma imagem perfeita para todos e também suspeito que ela esteja querendo se meter nos negócios de um deles. — revirou os olhos e deu de ombros, porque a postura de sua mãe era patética e Nicole realmente fazia de tudo para não reproduzi-la. — Enfim, eu não poderei participar do almoço e ela começou a falar um monte de merda sobre como eu só faço decisões péssimas de vida e que serei uma fracassada. Eu só não peguei minha mochila e fui embora para a casa da minha melhor amiga, porque meu irmão estava aqui na hora e me tranquilizou. — foi uma briga bastante dolorosa e a garota se isolou no restante dos dias para não ter que lidar com ninguém de sua família, porque uma ansiedade irritante a acertava só de pensar em encarar a mãe novamente, no entanto, ficou se sentindo uma palhaça por agirem como se nada tivesse acontecido. A divertida sugestão de Opal foi o novo motivo para que seu rosto se tornasse quente e a menor ficou em silêncio por alguns segundos enquanto desviava o olhar para os próprios dedos nervosos que ainda batucavam a mesa. — Bem que eu queria. — respondeu sem o mesmo tom cômico, pois se tratava de uma verdade que não queria esconder. — Obrigada por me aguentar… e pelas suas piadas péssimas. — riu brevemente, mas manteve seu sorriso enquanto se esforçava para voltar a sua personalidade original com maior velocidade, porque queria saber sobre o dia da Opal com um humor mais positivo. — Se você não tiver feito uma capa digna para seu trabalho, eu nunca te perdoarei e nem te darei um cupcake. — brincou fazendo referência a uma antiga conversa que tiveram sobre capas zoadas de trabalhos escolares em que utilizavam fontes nenhum pouco legíveis e memes do bob esponja e Shrek.
O coração de Cartwright estava tão nervoso que não duvidaria caso fosse capaz de ouvi-lo bater com força do outro lado da ligação. Não era novidade para Nicole deixar escapar alguns pequenos indícios do quanto gostava da Opal além da amizade, mas tinha a sensação de estar revelando até demais sobre seus sentimentos através daquela fala tão simples. Claro que gostaria de mandar uma mensagem extremamente direta a pedindo em namoro mesmo sem saber se era retribuída só para quebrar a cara de uma vez, mas tinha medo do pior acontecer: se afastarem indefinidamente. O silêncio que tomou conta após sua declaração a deixou muito tensa, porque cada segundo pareceu uma tortura eterna e foi por muito pouco que Nicole não quebrava o gelo soltando alguma curiosidade aleatória sobre chinchilas só para mudarem de assunto. Com um novo sobressalto do próprio coração, Nicole levou ambas as mãos até a boca para abafar qualquer som que ameaçasse sair de sua garganta enquanto sorria exageradamente e comemorava aquele gostinho de vitória. — VAMOS!!  — falou com uma animação exagerada, então preferiu se corrigir para não parecer uma tonta. — Quer dizer, nós podemos fazer a missão outra hora, tem tempo demais para isso, então vamos sim! — não foi uma correção tão eficiente quando seu ânimo ainda era palpável mesmo tentando se conter. — Eu só preciso ir ao banheiro rapidinho e já te ligo. — informou antes de sair do jogo com pressa sem sequer ouvir a resposta feminina.
Dando um gritinho agudo enquanto ainda sentia as mãos tremerem por saber que também Opal gostava de ouvi-la — e vê-la —, Nicole pegou o celular e correu ao banheiro sem pensar duas vezes, porque estava longe de estar apresentável. As duas já tinham intimidade o suficiente para fazerem facetime cobertas de lama se fosse necessário, mas isso não queria dizer que a Nic queria estar feia, afinal, Opal era sua crush e quem é que deseja ficar feia para a crush logo depois dela afirmar que gostava de vê-la?! Então encarar o próprio reflexo e se ver toda bagunçada e com o rosto nojento foi a garantia de que havia tomado a melhor decisão, mas como não queria fazer a outra esperar, foi rápida na hora de lavar o rosto e escovar os cabelos, além de trajar seu moletom favorito para esconder a fina camiseta que vestia. A garota voltou ao quarto correndo e se jogou na cama antes de sacar o celular do bolso de seus shorts, mas a ação de apertar em ligar foi mais demorada que o planejado graças ao puro nervosismo. Com as batidas aceleradas e a sensação que iria sufocar na própria incapacidade de respirar direito, o semblante inquieto de Nicole suavizou para um sorriso tímido quando a ligação foi atendida. — Espero não ter demorado muito, porque já que você gosta de me ver, tive que procurar meu novo moletom favorito na bagunça do meu armário. — na verdade, ele estava sobre sua cadeira, mas claro que não iria admitir que até um lip tint havia colocado na hora de se arrumar. — Olá! — finalmente disse com um sorriso tímido. — A Hofkha vai nos procurar para sempre dentro do jogo. — riu.
por muito tempo opal imaginou que a distância era o que a protegia de ter seu coração machucado, mas cada vez mais passava a pensar que isso só acontecia porque ela nunca se deparou com alguém que se encaixava tão bem nela quanto nicole, pois ela não se sentia nada protegida escutando os relatos familiares que machucavam a outra, pelo contrário, sempre que ouviu a amiga daquela forma ela só queria abraçá-la e dizer que tudo ficaria bem — mas ela não podia e era uma droga. sabe, a fracassada é ela por querer viver para agradar os outros. ainda por cima é cega pra não ver a filha incrível que tem. era uma sorte que não podiam se ver naquele momento, pois o tom avermelhado de todo o rosto de opal contradizia bastante com a forma convicta que ela falava, era bom nicole imaginá-la com a pose e uma super-heroína enunciando aquelas palavras como se tivesse acabado de salvar a cidade de uma invasão alienígena, porque era humilhante demais ela se encontrar toda encolhida em sua cadeira na mais pura vergonha depois de apenas elogiar a garota que ela gostava. quando diziam que gostar de alguém era um caminho sem volta, opal nunca acreditou, mas agora era a prova viva daquilo. ei! minhas piadas são de ótima qualidade, tá?! você que tem mau gosto, ew. o tom de nojo logo foi substituído por um riso suave da garota que tentava comandar o próprio coração para que não saísse pela boca com a maneira que ele batia aceleradamente contra seu peito, a concordância animada de nicole o suficiente para fazê-la pular da cadeira, se esquecendo até mesmo do cabo do headset e quase arrastando todo seu setup para a chão, o gritinho animado sendo a única resposta que conseguiu dar antes de ver que a amiga já havia se desconectado, um sorriso bobo pairando em seus lábios ao que se desenrolava da coberta que tinha sobre os ombros para correr e tentar limpar ao menos a sua cama para não mostrar a verdadeira extensão de sua bagunça para a garota que ela gosta, que vergonha.
por pouco não acabou lançando marnie ao chão quando começou a puxar todas as tralhas que enchiam pouco mais da metade da sua cama de casal que também servia como depósito, primeiro ela se desculpou com seu pet e a colocou para dormir em um dos travesseiros extras e depois se desculpou mentalmente com seu irmão por ter jogado a montanha de roupas limpas que ele havia lavado e dobrado para ela no chão em sua pressa de amenizar a bagunça aparente. foi quando pegou sua imagem de relance no espelho da penteadeira que praticamente caiu para trás, o coqueirinho que tinha em sua franja não era nada atraente, assim como a sua cara de morta, o que foi resolvido com alguns tapinhas em suas bochechas e uma discreta quantidade de blush quando seu truque não funcionou e apenas doeu, a franja não tinha muita salvação depois de quase um dia todo presa para cima e ela acabou dando um jeito com algumas presilhas amarelinhas que por sorte combinavam com seu pijama. se achava boba por ligar para todas aquelas coisas quando em seu dia a dia sua aparência ou o estado de seu quarto eram suas últimas preocupações. não ligava de ser um pedaço de lixo vivendo em uma lixeira, mas, bem, nicole não precisava ficar sabendo disso agora, certo? mais uma besteira, porque no fundo opal sabia muito bem que sempre deixou bem claro que aquele era seu lifestyle. a demora para a ligação chegar foi o que mais a deixou apreensiva e propensa a ficar pensando essas coisas e se julgando por tentar demais, mas logo todo e qualquer tipo de preocupação voou pela janela quando a tela de seu celular se iluminou e opal atendeu no mesmo instante com um imenso sorriso no rosto enquanto rolava na cama para poder deitar de bruços e apoiar o celular em um dos travesseiros. achei que tinha se afogado no vaso. brincou, mas logo ajeitou-se com as mãos sob o queixo para poder encarar a imagem da amiga na tela do celular com um sorriso bobo e totalmente involuntário no rosto. tudo isso por mim? piscou várias vezes, tombando a cabeça para o lado em charme. você ‘tá a coisinha mais fofa do mundo, mas ‘cê sabe que o bulbasaur é uma merda, né? pior starter, nic! resmungou enquanto negava com a cabeça em reprovação das escolhas da amiga, porém como havia ressaltado, nota 10 por fofura. ah, deixa ela, qualquer coisa a gente fala que caiu a internet, tá chovendo aqui mesmo. deu de ombros, vez ou outra era possível ver os clarões da tempestade típicas daquela época do ano na califórnia. um saco. mas e aí, tá melhor mesmo das tretas com tua família aí?
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opcl · 3 years
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nicole,
Nicole não gostava de ser injusta com as pessoas, mas tinha que admitir que foi bastante divertido deixar Hofkha para trás e até que seu lado mais infantil ficou orgulhoso de ter tornado aquele grande desejo uma realidade. O seu interesse ao combinar aquela jogatina com a Opal era jogar apenas com ela, pois estava com saudades de ter a atenção feminina totalmente voltada para si uma vez que as últimas vezes tiveram uma ou outra pessoa intrometida na equipe. A fala da melhor amiga seria suficiente para tornar o sorriso de Cartwright mais suave, mas o som do beijo em seu headset teve um efeito um pouco mais intenso do que o esperado, porque não só seu rosto se tornou rubro, mas seu coração acelerou um pouquinho mais que o normal na web-presença da outra. Era uma alívio que sua reação não estava sendo assistida por ninguém, porém também era um pouco triste pensar na possibilidade de talvez Opal nunca vê-la pessoalmente por viverem em locais tão distantes. — Ah, entendi… — falou um pouco menos pesada por aquele encontro com a intrometida não ter sido planejado, mas seu foco foi aguçado com a resposta tão fraca sobre a relação da Opal e Hofkha. Desde que notou a incomum interação entre as duas, Nicole ficou bastante insegura pelo medo de ser substituída, afinal, levou um tempo considerável até que a amizade das duas fosse devidamente construído, então vê-la se aproximar com tanta facilidade de outras pessoas pareciam um gatilho bobo. Não se orgulhava de ficar feliz com a percepção de que suas paranoias não faziam muito sentido, mas que se dane também! Ainda existia uma remota chance de talvez seus sentimentos serem retribuídos e isso sim era motivo para comemorar. — Ew… não sei como você consegue se misturar com gente assim. — falou com um tom enojado por pura brincadeira, pois zoava as armys por puro meme (embora acreditasse que eram crianças de onze anos).
— Eu estava sim… Estava ajudando minha mãe a fazer uns cupcakes idiotas. — suspirou com certa irritação. Nicole não era alguém que gostava de falar mal sobre a própria família, mas se sentia confortável o suficiente com Opal para desabafar mesmo que ela não merecesse ouvir tanto drama. — Meus pais foram a um jantar na casa de uns amigos e minha mãe quis levar uns cupcakes. Eu ajudei mais para ela não encher o meu saco, porque já faz alguns dias que a gente não conversa direito graças a uma briga que tivemos. — para se livrar de certa inquietação, a garota passou a batucar os dedos sobre a mesa. — A coisa que mais odeio aqui é que meus pais falam as piores coisas e querem agir como se nada tivesse acontecido… um gaslight da porra, porque parece até que não tenho motivo para ficar tão chateada e foi tudo coisa da minha cabeça. — soltou e se arrumou na cadeira ao perceber que talvez estivesse falando até demais mesmo quando a pergunta foi tão simples. — Foi mal falar sobre isso… eu só estava querendo jogar para fora mesmo. Mas e você? Fez muita coisa enquanto estive offline? — questionou com uma voz menos frustrada e mais animada. Essa sim era a sua personalidade usual. — Ah, vamos esperar a Bubbles mesmo! Eu não planejo dormir tão cedo e não acho justo gastar as moedas que você conquistou com tanto suor. — a ironia presente no final de sua fala era óbvia, porque conhecia muito bem as técnicas de jogo da melhor amiga. Umedecendo e voltando a batucar a mesa, Nicole desviou o olhar do jogo um pouco nervosa pela sua garganta querer fazer algumas vontades do próprio coração. — Podemos ficar aqui conversando um pouco… estava com um pouco de saudades de ficar à sós assim contigo. — sentia como se o próprio peito fosse explodir. —  Eu gosto de conversar com você assim, sabe? Ouvindo sua voz.
só não dizia que ouvir nicole com seus monólogos era a melhor parte de seu dia porque estes geralmente aconteciam durante a noite, aí sim ela poderia afirmar que a forma como ela conseguia falar sem parar quando frustrada com algo era bastante adorável — o que em si era meio biased, porque qualquer coisa que nicole fazia era adorável aos olhos apaixonados de opal, ela podia recitar o script do bee movie que opal a escutaria o tempo todo com toda atenção do mundo e olhos brilhantes pelo simples fato de estar escutando a voz dela. era verdade que preferia ficar de fora dos dilemas familiares uma vez que não tinha muita experiência nesse tipo de coisa, sua família era relativamente calma e, bem, ela não tinha muito lugar de fala no quesito mãe. nossa, me deu até vontade de comer cupcake agora, mas eu queria um seu. choramingou, deixando que um audível e dramático suspiro escapasse de seus lábios direto para o microfone. é aquela briga sobre a escola ou sobre a banda? ou eu ‘tô imaginando coisa, sei lá. não seria muito cool de sua parte entregar assim que se lembrava muito bem de cada coisinha importante que nic a contava? porque às vezes ela se sentia estranha com todo esse conhecimento, parecia estranho demais conhecer tanto e ter uma conexão tão forte com alguém cujo único contato que as unia era através de telas. você devia vir morar comigo, sabe? meu pai mora longe, meu irmão é um bosta e minha mãe literalmente não pode brigar comigo. bem, brincadeira sempre foi a sua forma de lidar com as coisas e não era como se ela fosse capaz de sentir falta de alguém que ela mal se lembrava, pra opal as suas piadas sobre a falta da mãe eram o ápice do humor. quê isso, nic. você sabe que pode desabafar comigo, ‘tô aqui pra oferecer comentários desnecessários e piadas sem graça. disse solenemente, no entanto escondia o fato de que simplesmente gostava de ouvir a voz dela. ah, eu dormi bastante hoje, tinha um trabalho de história geral pra fazer e já dei um google aqui, nada tão legal quanto fazer cupcakes. na teoria, um tempo com as personagens descansando e um papo leve era tudo que opal precisava para acalmar seu coração inquieto, mas a história não era bem assim quando o tal até pulou algumas batidas com as palavras da outra, tendo que tapar a sua boca com as palmas das mãos para não deixar nenhum gritinho animado demais escapar. mas também teve que se policiar para se recuperar rapidamente antes do silêncio se tornar constrangedor, podia sentir as suas bochechas quentes e não duvidava que se assemelhasse muito a um pimentão naquele ponto. eu também gosto de te ouvir, de te ver. o sorriso que curvava os lábios de opal era completamente rendido, seus olhos perdidos na tela em sua frente, os dígitos sobre a tela como se pudesse sentir a outra garota a partir dali em um súbito desejo de tê-la por perto de uma maneira mais definitiva. nicole já a fazia tão bem daquela forma, mal conseguia imaginar como seria caso algum dia saíssem do virtual. bem, isso se opal perdesse seu medo de se envolver daquela forma tão definitiva, porque dizer onde morava quando por noites e noites tudo que podia pensar era viajar até onde quer que nicole estivesse era totalmente perigoso, porque e se opal acabasse estragando tudo? odiaria ter que viver com aquele peso. quer... encerrar aqui e ir pra um facetime? sugeriu tímida.
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opcl · 3 years
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nicole,
O simples cumprimento da amiga saiu de oito a oitenta muito rápido para Nicole, pois o desconforto em ouvir Opal se referindo a outra pelo apelido real desapareceu na mesma velocidade em que a notícia de ser a única a protegê-la eficientemente chegou aos seus ouvidos. A melhor amiga não era lá a melhor jogadora de todas naquele jogo e a conhecia muito bem para saber que se divertida exatamente com o fato de ser ruim, mas se tornou uma profissional em evitar que ela morresse com facilidade não só por querer que ela aproveitasse as partidas decentemente, mas também pela preguiça de precisar buscá-la toda vez no curandeiro do outro lado do mapa — então saber que ninguém mais a protegia como fazia era motivo de se orgulhar. Outro motivo para sorrir do outro lado da tela após mostrar a língua para Hofkha foi não ter seu plano destruído por causa daquela intrusa, porque estava bastante ansiosa para ganhar mais um emblema para sua coleção e não queria ser deixada em segundo. — Já começou? Eu pensei que essas missões só iniciariam daqui a dois dias! — tinha que admitir que estava bastante perdida no tempo nas últimas semanas graças a sua rotina que se tornou robotizada sem os ensaios e compromissos da banda. Maldito Kobby e suas viagens chiques! — Vamos sim! Acho que tenho moedas suficientes para usarmos o portal, porque viajar de pet demora muito e tem muito monstro pelo caminho também. — de tudo naquele jogo, essa era a característica mais irritante: o mapa era vasto e as viagens rápidas eram pagas.
Para aquela parte da proposta, Hofkha pareceu contente — e isso foi nada bom, porque significava que ela não iria procurar outro grupo de pessoas para seguir. ‘Tá, ‘tá… tinha que ser receptiva e amigável com os amigos de seus amigos, mas a sua insegurança ficava bastante atacada quando se tratava da Amy, porque não sabia até que ponto Opal a enxergava como amiga pelo fato de vê-las tão íntimas no Twitter. Era bobagem sua? Talvez, mas não podia evitar quando sabia muito bem o que sentia pela garota e tinha medo de ser substituída uma vez que as relações online eram sempre tão fluidas — e já havia perdido muitas pessoas dessa forma. Entretanto, seu sentimento de insatisfação foi interrompido ao ouvir a notificação do chat e foi uma surpresa ler aquela mensagem da Opal. Com um sorriso bobo iluminando seu rosto, Nicole respondeu: sobe na Bubbles que eu cuido do resto. O seu pet podia ser ocupado por duas pessoas e também tinha um buffer de velocidade que deixaria a Hofkha comendo poeira. E, felizmente, realmente deixou, pois assim que a amiga fez a parte dela do plano, Nicole não vacilou na hora de colocar o bode para correr. — Tchauzinho! — despediu-se risonha da terceira.
Muito provavelmente seriam procuradas aonde estava acontecendo a missão dos lobos, então a garota resolveu mudar um pouco de caminho para só para despistar a Hofkha de vez antes de fazer o que planejavam fazer, até porque Nicole teria a noite inteira para isso. — Pensei que você queria jogar com ela também. — comentou ao descer do pet para que ele recuperasse energia. — Vi que vocês estão conversando bastante…  — talvez estivesse andando sobre ovos, mas queria ter mais informações sobre aquela amizade, mesmo que acabasse machucando um pouquinho.
eu literalmente te lembrei disso ontem, você não ouve o que eu digo, é? a garota resmungou, os ombros caindo no mais puro drama mesmo sem ter ninguém ali para presenciar sua manha, tinha confiança que do outro lado da tela nicole saberia muito bem que ela estava emburrada diante da ideia de não ser ouvida pela melhor amiga. embora fosse uma brincadeira típica de opal, não deixava de arder um pouquinho imaginar que talvez ela não passasse tanto assim na cabeça de nicole tal como a garota passava pela sua. opal estava pronta para argumentar que sabia bem que o pet da amiga era rápido, mas se conteve quando percebeu o quão perfeito aquilo seria para seu plano de ter um web-momento sozinha com nicole – honestamente, ela era o único motivo de opal ter logado no jogo naquele dia por não estar muito no mood mesmo, mas se havia algo que tinha aprendido naquelas últimos meses era que nem que estivesse fazendo a coisa mais chata do mundo, só de ter a companhia de nicole já tornava a situação especial, sem contar que sempre pularia de cabeça em qualquer oportunidade de ouvir a voz doce da garota, porque às vezes nem as milhares de mensagens que trocavam todos os dias parecia suficiente para suprir a sua vontade e estar ali com a amiga, pois ouvindo a voz dela daquele jeito era fácil, fácil imaginar que não havia tela alguma separando-as.
não esperou nada para seguir a instrução da amiga, a mão sobre a boca para não deixar que a sua risada fosse ouvida com clareza através do microfone. sabia que podia contar com você, nic. exclamou animada, soltando próximo ao microfone um beijo estalado para a outra, um risinho abafado seguindo o gesto bobo; em um mundo ideal, talvez estivesse a beijando de verdade naquele momento... ah, tinha que parar de se iludir daquela forma. eu joguei com ela. respondeu prontamente ao passo que guiava sua personagem para seguir a de nicole assim que esta deixou o pet. joguei enquanto te esperava, encontrei ela online por acaso. explicou, o dar de ombros automático diante da resposta tão simples, sua relação com amy não passava de nada superficial, até porque não havia a conhecido há muito tempo e muitas vezes opal esquecia por dias de respondê-la. nem tanto assim... era palpável o estranhamento em seu tom de voz, porque opal imaginava que estava bem claro para qual lado que aquela balança pendia mais. ela é legal às vezes, mas... ela é army. abaixou o tom de voz ao fim da sentença, como se falasse um palavrão e logo riu baixinho. você ‘tava ocupada, mais cedo? despretensiosa como só ela, ou ao menos achava que estava sendo, mas a sua curiosidade estava claríssima. você realmente quer o emblema, né? a gente pode ir depois que bubbles recuperar um pouco de energia, qualquer coisa usamos minhas moedas para abrir um portal! fiz uma raid ontem com um cara aí que me rendeu bastante ouro e uns itens legais. a melhor parte de ser carregada nas costas pelos outros era que seu esforço era mínimo, mas seus ganhos sempre grandes.
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opcl · 3 years
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nicole,
001.
Não estava nos planos de Nicole ajudar no preparo dos cupcakes que a sua mãe levaria como contribuição ao jantar na casa de uns amigos da família, mas se viu sem outras opções depois de ouvir tantos suspiros e cochichos sobre como ninguém a ajudava e o quão especial aquela noite seria para seus amigos. Claro que podia simplesmente ignorá-la, mas a garota sabia que o preço a se pagar por isso seria alto demais para o que conseguiria tolerar, pois se existia uma coisa que sua mãe era profissional era em ser irritante para caralho — e não duvidava nenhum pouco que havia puxado esse traço dela. Infelizmente, essa mãozinha lhe custou a pontualidade prometida a @opcl em praticamente quarenta minutos e não estava nenhum pouco feliz em deixá-la esperando, porque muito provavelmente ela estaria ocupada com alguma outra missão num local muito distante do mapa.
[ ✉️ ] DESCULPAAAAAAAA 😥😥😥😥😥😥😥😥 [ ✉️ ] TO ENTRANDO AGR MSM
Por sorte, Nicole não precisou choramingar para um player com asas carregá-la até a localização da Opal, porque a garota não estava fora das delimitações do vilarejo de Eelry, então dava para chegar com facilidade montando em seu bode de estimação, o Bubbles. Entretanto, sua agonia para encontrá-la e pedir desculpas com o microfone aberto se transformou num sentimento esquisito ao vê-la com Hofkha, pois não era a primeira, segunda e nem terceira vez que logava no jogo para encontrá-la fazendo missões com aquela elfa intrometida — sem falar que também sabia que as duas trocaram seus contatos fora do jogo recentemente, porque havia visto as interações das duas no Twitter na madrugada retrasada. Podia ser considerado bobagem se preocupar com Opal interagindo com outros pela internet na madrugada, mas a forma bastante íntima em que conversavam cheias do que pareciam ser piadas internas trouxe um ardente desconforto no peito de Nicole. Será que Opal estava afim dela? Esse era seu maior medo.
— Desculpa o atrasão! — falou se aproximando das duas ainda sobre seu pet. — Ainda vamos atacar a horda dos lobos zumbis? Porque estou mais que pronta! —  “Por favor, Hofkha, sai do jogo!” repetia mentalmente centenas de vezes enquanto aguardava pela resposta. Não queria aquela garota no meio de seus planos com a Opal, não mesmo. — O evento para ganhar o emblema ainda está rolando e vamos upar para caralho se conseguirmos. — complementou, no entanto, foi recebida por um suspiro desanimado da outra player. “Eu já fiz essa missão e ela é muito chata.”. O bom de não poderem enxergar o semblante da Cartwright era que ela podia rolar os olhos e fazer caretas à vontade. — ‘Tá, mas a gente ainda não fez e o evento vai até amanhã.
dizer que a melhor parte do curto dia de opal era passar horas a fio fazendo absolutamente nada talvez fosse uma meia verdade, porque há algum tempo, havia uma outra coisinha que a fazia antecipar por seus momentos acordados, o que por si só já era uma imensa novidade para a sua vida que era regida pela letargia e mais pura preguiça de uma quase jovem adulta cujo ainda desfrutava do marasmo da adolescência, sair da casa do pai com toda certeza foi um fator decisivo para a consolidação desse estilo de vida que tanto irritava seu colega de apartamento, ou irmão, seja como for ; kaeden mal parava em casa mesmo. o ponto era que havia se acostumado tanto com a presença virtual de nicole, que não pôde deixar de se sentir um tanto deixada de lado quando dera o horário combinado de logarem juntas no jogo e ela não recebeu nenhum notícia da outra. quando a mensagem dela chegou, no entanto, opal já não sabia mais como se sentir, a forma animada como conversava com os outros parceiros de jogo cessando ao que seu foco total era o celular em mãos, o sorriso tão característico em seus lábios de quando a tela se acendia com aquele nome.
𝘰𝘶𝘵𝘨𝘰𝘪𝘯𝘨  𝘵𝘦𝘹𝘵  💬  𝐧𝐢𝐜🐱 💖  →   bby não precisa se vc tiver ocupada 🥺 𝘰𝘶𝘵𝘨𝘰𝘪𝘯𝘨  𝘵𝘦𝘹𝘵  💬  𝐧𝐢𝐜🐱 💖  →   MENTIRA precisa sim, eu não aguento mais fingir que sei o que to fazendo 😢  
não era como se opal se importava em jogar mal, mas nada lhe impedia de usar aquela desculpa para garantir a presença da outra em seu time, mesmo quando isso significava que passaria então a ignorar boa parte das outras pessoas. não podia fazer absolutamente nada se seu foco era tão seletivo e, bem, algumas coisas simplesmente eram mais interessantes do que outras. a atenção foi retirada das mensagens assim que ouviu a voz da outra através de seu headset e opal até tirou os pés de cima de sua escrivaninha para se aproximar da tela do computador e observar a animada a chegada de nicole em seu bode — o que gerou um comentátio de amy sobre relacionamentos e chifres que, sinceramente, opal preferiu ignorar em favor de saudar fervorosamente a anã, vamos sim! nic, a amy me deixou levar dano crítico e eu sai da partida pra deixar ela se ferrar, só você que me protege nessa joça. disse dramaticamente – deixando escapar os nomes das amigas no lugar de seus nicks por força do hábito que ganhou depois de ter partido para conversas com ambas fora do jogo –, como se não tivesse ela própria sido um grande peso a partida toda. oras, explorar os mapas era bem mais legal do que lutar e alguém deveria ficar de olho nela pelo bem da equipe. a gente pode lutar com os lobos pra aarin não ficar para trás e depois vamos pra hwen, tá tendo missões mundiais nas terras sombrias com bônus de reputação. pelo menos era o que tinha ouvido. com a janela do jogo minimizada, o chat entre ela e nicole foi aberto e pelo microfone tudo que se podia ouvir fracamente eram os risinhos de opal enquanto digitava: vamos dar um perdido na hofkha? opal não era de segregar as suas amizades, mas, veja bem, uma das garotas ali não representavam apenas amizade  para ela.
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opcl · 3 years
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momo - scientist mv #2
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opcl · 3 years
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MOMO ♡ 'SCIENTIST' MV
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opcl · 3 years
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when you’re a slutty virgin, a reclusive flaneuse, a heretic saint, a hedonist mystic, an illiterate writer… the duality
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opcl · 3 years
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no offense to me or anything but what the fuck am i actually doing
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opcl · 3 years
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opcl · 3 years
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mocheyu​:
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met these people at therapy today.
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opcl · 3 years
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opcl · 3 years
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she’s distant! she’s incoherent! she’s sensitive! she uses escapism as a coping mechanism! she’s me!!!
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opcl · 3 years
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𝒕𝒂𝒈 𝒅𝒓𝒐𝒑  —  cause  i'm  a  beautiful  wreck,  a  colorful  mess,  but  i'm  funny .
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