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zhaodaiyu·:

Não fazia muitas noites que estava na comunidade, sabia que depois de sua chegada havia entrado mais algumas pessoas, segundo alguns boatos que tinha ouvido pelos cantos vindos de uma comunidade da qual tinha sido invadida recentemente, algo bem parecido do que tinha acontecido com ela própria então ela conseguia imaginar muito bem. Entretanto até então ela não havia encontrado nenhum dos novatos, até porque ela raramente ficava perambulando por aí a esmo, aquela sendo uma das raras vezes que fazia e ainda mais naquele horário tão tardio, qualquer barulho a fazia olhar por sobre o ombro e sentia um arrepio na espinha, então não foi tão estranho para ela dar um pulo quando um feixe de uma lanterna a iluminou assim a cegando momentaneamente - AH! …ahm, sim… -  disse acanhada e num hábito passou a mão pelas madeixas colocando alguns fios para trás da orelha - estava..procurando uma pessoa - se justificou e teve que estreitar os olhos para conseguir vislumbrar o rosto da outra, era meio difícil pelo brilho da lanterna, mas notou que não era ninguém que tinha conhecido até então, imaginava se esta era nova por ali ou apenas alguém da qual não tinha topado por aí até então - Acredito que não tenhamos nos encontrado antes…Me chamo Zhao Daiyu aliás, mas pode me chamar só por Daiyu - se apresentou com um pequeno sorriso.

Por alguns segundos, Minjee chegou a acreditar que a morena em sua frente teria visto algo atrás da Huang para ter estreitado os olhos, contudo, ela se lembrou de que a luz proveniente da lanterna estava na direção da face alheia. Min desviou o olhar para as próprias mãos e diminuiu a luz, abaixando a ponta logo em seguida. "Ah..." Deixou escapar com uma expressão de surpresa. "Desculpe, eu não sabia. Na verdade, estava pensado que se tratava de alguém." Explicou, as bochechas levemente coradas pelo mal-entendido que causara. Mas procurou se concentrar nas palavras da, agora, Daiyu e não no fato de ser desastrada. Huang inclinou a cabeça para frente, de modo a reverencia-la. No geral, ela diria algo como 'prazer em conhecê-la', mas Min não sabia mais se tal frase fazia sentido, não depois de tudo ter acontecido. A coreana apressou-se para falar alguma coisa, temendo que tivesse soado rude ou algo do gênero. "Eu cheguei a pouco tempo... E é claro que conhecer alguém que não esteja querendo arrancar minha pele é muito bom, mas não sei se devo dizer que é um prazer... Não que você seja uma pessoa má, não a conheço mas você não me parece alguém ruim..." Perdida nas palavras e no raciocínio, a morena balançou a cabeça e soltou uma risada baixa. "Huang..  Sou Huang Minjee."

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Já fazia algum tempo desde que a Huang teria encontrado aquela. Não se poderia dizer com exatidão se eram dias ou semanas, contudo, a coreana já deveria ter se acostumado com a mudança. Mas Minjee não conseguia. Por mais que tentasse, sempre parecia falhar em tudo que precisava ajudar. Frustrada, após mais um dia de decepção consigo mesma por ser tão inútil, ela se dirigiu até o portão da comunidade. A morena aproximou-se assim que a silhueta de sua companhia apareceu em seu campo de visão, iluminado pela luz de sua lanterna. Minjee deu um ligeiro aceno com a cabeça, esboçando um sorriso logo em seguida. “Um pouco perigoso sair a noite para isso, não acha?”

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‘Summer Night’ by YOONA

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itsdaekim‌:

Não era dia de sair em busca de suprimentos e nem estavam com alguma necessidade especial por algum remédio ou coisa do tipo, a morena estava tranquilo quanto aquele departamento já que isso significavam que estavam num dos raros momentos onde todos podiam respirar um pouco melhor por assim dizer, mesmo que nunca mais pudessem ter a guarda tão baixa quanto era antes do mundo ser infestado por aquela praga. Porém ainda estava ela ali, sentada no balanço que um dia havia pertencido a uma criança que ela não fazia a menor ideia se estava viva ou não, dali ela podia ver a cerca que separava eles do mundo de fora como uma ilha no continente com pensamentos vageando em suas memórias, se fechasse os olhos conseguia vislumbrar sua antiga casa e seus pacientes mais frequentes sorrindo para ela felizes ou sei irmão, sentado com ela na pequena cozinha de sua casa…se perguntava onde ele poderia estar, então um movimento chamou sua atenção a fazendo virar o rosto para a direção do que tinha lhe trazido para o presente do mesmo modo que escorregava para frente colocando mais peso em seus pés pronta para correr se necessário.

Minjee estava ciente de que a melhor coisa para fazer naquele momento era encontrar uma saída; cortar de vez aquela ligação maldita que tinha para conseguir quebrar aquelas correntes que tanto lhe prendiam. Pensar em tal ideia e até mesmo falar era mais fácil do que realmente fazer, é claro, mas a Huang sentia que era necessário. Respirou fundo, sentindo um nó travesso e impertinente se formar em sua garganta. O gosto margo da perdição, era esse o sabor que a jovem asiática vinha provando durante longos anos. Porém, não iria chorar, não mais, precisava encontrar forças e iria, de alguma forma ou outra. Para sua sorte, naquele dia em especial, Kyungsoo saiu em busca de algo - cujo Minjee não sabia, muito menos fazia questão de saber, o que poderia ser visando que ninguém fora pedido para buscar suprimentos -. Com aquele momento livre, um pedaço de memória do que uma vez ela sentiu, Min deixou-se andar sem rumo à vista. Sabia que era perigoso devido os andarilhos, por isso manteve a guarda e segurou firme um taco que encontrara logo que Seom foi domada, não sabia usar armas e tinha um pavor de pegar em facas, temendo que poderia se machucar ao tentar matar os andarilhos. Por isso, mesmo que não fosse o método talvez mais seguro, optava por apenas caminhar na companhia daquele taco. "Perdão! Perdão! Eu te assustei?" Questionou, o tronco ligeiramente inclinado para frente, uma expressão de preocupação e culpa estampado em sua face. "Não foi minha intenção, juro." Tornou a comentar, em seu tom baixo e envergonhado de sempre. Ela esboçou um sorriso, ainda que pequeno, dócil e simpático. "Você está bem?"

comunity | safe zone

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Ela havia pensado que encontrar Kyungsoo resultaria um bem maior, que aquele encontro poderia ter um significado cósmico ou que pudesse ser obra do destino. Contudo, Minjee percebeu um pouco tarde demais que nada havia mudado; o noivo continuava o mesmo, talvez até pior. A Huang não poderia dizer com gosto que ter se deparado com o Jung naquela nova comunidade foi uma alegria, claro, estava feliz por saber que o moreno estava vivo e que não havia se machucado, conquanto, em sua trajetória solitária em busca de um abrigo, Min teria encontrado boas coisas em seu caminho. Não era corajosa como os demais, muito menos era a mais esperta, nem sabia como sobreviver sozinha, mas com o pouco que sabia, foi passando seus dias e aprendendo de forma gradativa a conquistar uma independência que jamais imaginou. Agora, estando sob a sombra de Kyungsoo, um muro parecia ter se reerguido em sua volta a tornando frágil e inútil novamente. E ela não sabia mais se gostava daquela sensação. Após algumas noites ponderando sobre se era certo ou não, a coreana tomou coragem para dar umas fugidas de seu noivo. Ele estava sempre ocupado em mantê-la em uma espécie de cativeiro invisível cujo ninguém poderia se aproximar, que por vezes parecia esquecer de "observar" a Huang. E era nesses deslizes do Jung que a morena escapava. Talvez fosse por estar "ilegalmente" por ali que seu corpo coneglou ao ouvir a voz alheia, um suspiro de alívio escapou de seus lábios ao ver que se tratava de outra pessoa e não o noivo, mas ainda assim Minjee estava assustada. "É-é... Eu, uh, sinto muito..." Desculpou-se, sentindo como se devesse dar mais que uma mera desculpa; uma explicação. "Achei que poder..- Que seria bom dar uma volta."

outside - blue zone

Depois de ter andado por muito tempo com a mochila parecendo estar cheia de chumbo, mas sem parar por receio de ficar em campo aberto finalmente a morena tinha encontrado um lugar a qual parecia quieto e distante o bastante para ela se arriscar a entrar e dar uma olhada, talvez tivesse uma sala da qual pudesse entrar e descansar por um tempo sem ficar olhando por sobre o ombro a cada minuto em busca de um cadáver ambulante. Já fazia uns bons dias a qual ela não retornava a comunidade onde havia ficado no começo da infestação, um pouco mais de uma semana pensava ela, porém era uma escolha sua ficar do lado de fora. A coreana simplesmente não conseguia ficar trancada em um lugar sabendo que tinham pessoas do lado de fora que precisavam de ajuda, claro era raro quando os encontrava, mas se sentia muito melhor quando estava vagando a esmo e conseguia salvar alguém ou quando encontrava bons suprimentos para levar de volta ao lugar onde estavam o restante do grupo. Estava ouvindo atentamente a seu redor enquanto se aproximava da porta quando ouviu passos mais a sua esquerda e imediatamente apontou a arma para o lugar com o dedo já no gatilho, quando inesperadamente viu uma pessoa que parecia saudável aparecer  - você devia tomar mais cuidado de como aparece para os outros num lugar aberto assim - disse passando uma mão na testa, porém sem ainda abaixar a arma completamente já que não fora apenas uma vez que havia encontrado uma pessoa no começo da infecção.

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“Standing alone is better than standing with people who hurt you.”

— Lessons Learned in Life

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Tão forte e tão frágil.

A Cabana. (via murmurios)

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sometimes i mess up, i hit and miss but i'm o k a y, i'm cool with it. i still fall on my face sometimes and i can't colour inside the lines, ‘cause i'm perfectly incomplete. no, you haven't s e e n the best of me, i’m still w o r k i n g on my masterpiece.

Huang Minjee aesthetic (001)

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our little deer~

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i let it fall, my heart. and as it fell, you rose to claim it. it was dark and i was o v e r. my hands, they were strong, but my k n e e s were far too weak to stand in your arms without falling to your f e e t. but there's a side to you that i never knew, all the t h i n g s you'd say they were never true. and the g a m e s you'd play, you would always win.

Huang Minjee and the shits she says moodboard pt.1 (001)

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Talvez você não acredite, mas nem todos os homens são iguais. Alguns sabem como tratar verdadeiramente uma mulher como você. Mesmo que não pareça, eles sabem e eles existem.

Minjee havia passado a acreditar fielmente que os problemas cujo enfrentava em seu relacionamento com Kyungsoo eram muito bem escondidos, ele com sua postura de bom moço que faria o possível e o impossível para mantê-la a salvo - quando era do próprio que a Huang deveria se salvar -, e ela com sua personalidade acanhada. No entanto, foi inevitável que uma palidez tomasse conta de seu rosto e seu coração tivesse começado a bater descompassado após ler aquele bilhete anônimo, não conseguia imaginar o que o Jung faria caso descobrisse que alguém havia lhe enviado aquela mensagem. Acima disto, o que aconteceria consigo se o noivo começasse a achar que era ela quem espalhava relatos sobre a relação abusiva. Minjee apressou-se em dobrar o pequeno pedaço de papel e escondê-lo no bolso de sua jeans quando ouviu a voz do mais velho aproximando-se de si. Ela o olhou de relance, se mantendo em silêncio para não levantar suspeitas, porém, um turbilhão de pensamentos começaram a aturdir sua mente. Será que, por ventura do destino, poderia existir uma possibilidade que ajudasse a asiática acreditar de verdade nas palavras que constatavam no bilhete? 

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i don't know where you're going but do you got a room for one more troubled soul? i don't know where i'm going but i don't think i'm coming home, and i said, i'll check in tomorrow if i don't wake up dead. this is the road to ruin, and we're starting at the end.

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if i were a boy, i think i could understand how it feels to love a girl. i swear i'd be a better man. i'd listen to her, 'cause i know how it hurts when you lose the one you wanted, 'cause he's taken you for granted and everything you had got destroyed. if i were a boy, i would turn off my phone, so they'd think that i was sleeping alone. i'd put myself first and make the rules as i go, 'cause i know that she'd be faithful waiting for me to come home. but you're just a boy, you don't understand how it feels to love a girl.

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