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Tudo nasce, cresce, morre...
O que é mais doloroso para você? Ter alguém arrancado de dentro de você ou ter que arrancar essa pessoa?
Parecia mais fácil quando você me machucava, saía de dentro de mim, do meu coração, você pulava para fora como se não tivesse medo. A primeira traição, a primeira decepção ou a primeira vez em que você se deu conta de que nem tudo eram flores.
Você ali parado gritando comigo, você dormindo, você não se preocupando com o futuro. E eu ali acordada pensando nessa bola que nós dois chamamos carinhosamente de amor. Mas afinal, o que é o amor? Eu achava que era aquela sensação, aquela que eu sentia quando te via subindo a escada da casa daquele nosso amigo, naquela festa em que pela primeira vez eu achei que meu corpo todo ia explodir. Mas aquilo não era amor, era paixão, momento, empolgação... Amor não tem disso, amor somos nós dois na mesa dividindo as contas e o tempo! Amor é saber que você pode ir, mas decide ficar. E quanto tempo a gente demorou para saber que isso era o importante e que amor era uma dança maluca pior que um tango. E quando no tango tão lindo as pernas se encaixam nos dois, nós desencaixamos. É muito triste olhar para nossa história, parece que só tivemos momentos incríveis. Eu nem me lembro de você saindo de casa às 3 da manhã para estar com outra, ou de você gritando comigo me chamando de louca. Eu só consigo lembrar de você subindo aquela maldita escada e de como eu daria tudo no mundo para sentir aquilo de novo... mas eu não sinto.
Eu queria que você estivesse agora gritando comigo ou me fazendo mal, seria tão fácil, cara... essa é a pior carta que te escrevo, porque a questão não é eu não te amar, é que eu descobri como o meu amor por mim mesma é tão maior que não faz sentido estar aqui. As janelas se abriram e eu preciso sair para ver o além, até onde eu consigo ir e eu queria muito poder te levar e te dar a mão, mas o peso é mais do que eu possa suportar. Isso não é uma carta de adeus, é só um até breve, nós estamos ligados por um laço muito lindo e forte que não pode ser quebrado.
Vamos lembrar de nós dois nos nossos melhores momentos.
Te amo hoje, amanha e para sempre, até breve.
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Bom dia, meu bebê... Hoje você completa meio ano de vida. Já reconhece meu rosto e o do seu pai. Já come comida e tem uma boneca favorita. Quase se senta sozinha e seu peso dobrou. Seu cabelo já cresceu e tem até franjinha. Todos os dias eu olho para você e ainda não acredito que você está aqui, feita por mim e por seu pai... Eu não desisti de você, eu tive coragem de receber você e seu amor que acrescentou uma nova fase em minha vida. A maior felicidade foi te ver saudável, linda e chorando quando saiu de mim. É uma sessão indescritível... As coisas ficaram um pouco complicadas, foi uma surpresa e tanto, mas estamos nos encaixando aos poucos. Seu sorriso é como uma luz no fim do túnel dizendo que tudo vai ficar bem! Seu pai e eu te amamos mais que tudo, pode ficar tranquila que estamos nos esforçando para que você tenha o melhor em todos os quesitos ❤
Parabéns pelo seu meio ano de muitos, Alice.
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Se no dia de hoje eu tivesse o poder de apagar algo em minha história, eu apagaria esse ano. Foi como nadar contra a correnteza... Foi como socar um ponto de faca até cansar. Eu pedi paz e só ganhei estresse! Foi um ano de lutas, de crise... mas acima de tudo um ano do DESAPEGO! Desapego material, sentimental e próprio. Eu me vi tão seca e fria que não me reconheceria um ano atrás. Eu disse não a tantos sim calados, eu disse tantos sim querendo apenas sumir. Eu suei tanto que não acreditei no que estava fazendo. Dobrei meus princípios e escrevi novos. Estou cansada, exausta e mesmo assim de pé! Talvez dentro de mim esteja crescendo meu paradoxo mais intrigante, mais delicado e íntimo. Eu peço desculpas, eu não sei lidar com a situação e ainda estou em estado de choque! Também não faço ideia do turbilhão que vem à frente. Eu só sei que tudo está fluindo lentamente, só não sei se estamos nos encaixando do modo certo ou nos despedaçando aos poucos.
Talvez 2016 nos diga se vamos nadar a favor da maré, a um, a dois ou a três!
Feliz ano novo.
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A lembrança mais remota que eu tenho é a imagem das grades de meu berço e um homem debruçado me dizendo “vim te dar um beijo, o pai já vai trabalhar”. Você foi um homem forte, um dos homens mais fortes que conheci, e quando te conheci de verdade já tinha meus 3 ou 4 anos. Eu te via em uma janela no 6° andar de um hospital, entubado e longe. Foi de manhã bem cedinho, te esperei no carro, você veio, sentou-se ao meu lado e dali em diante começava uma luta... Sua, minha, de minha mãe, de todos! Você não falava, andava ou comia sozinho, os médicos disseram que seria uma fase longa e complicada. Você me chamava de Snoop e queria comer sexta-feira, rsrsrsrs! Os papéis se inverteram e quem dava comida na boca era eu para você. Minha mãe se desdobrava em trabalhar para cuidar de nós. Tive que ir morar com meus avós! Um tempo se passou e você se recuperou de uma forma quase que milagrosa, era totalmente independente, mas dependia de muitos medicamentos! Você se tornou alguém muito nervoso, agressivo e acabou conhecendo mundos obscuros e pessoas erradas. No fundo, nós sabíamos que tudo isso era uma forma que você encontrou para fugir da realidade que só você sabia como era difícil. O tempo passou, eu cresci, você não era mais um pai, era como um irmão rebelde. Por várias vezes, tive que cuidar de você em crise, e tive que te pôr limites. Uma vez me peguei pensando como seria ter um pai normal, que me levasse para passear ou me buscasse na escola. Por várias vezes desejei nunca ter te conhecido, mas jamais tive vergonha de você, sempre fiz questão de dizer “esse é meu pai”. Você teve recaídas e acabou sendo internado novamente! Eu sei, foram meses de cão! Eu não desejo o que você passou para nenhum ser humano. Foi humilhante, triste e degradante. Se você tinha algum pecado, eles foram pagos nesse um ano e 7 meses. Me senti de mãos atadas, e minha mãe, mesmo com todos os motivos do mundo para te deixar de lado, foi a que mais te ajudou, te cuidou e sofreu com você. Eu não fiz o suficiente, eu precisei perder para dar valor. No dia 31/12/2013, eu passei a tarde só eu e você, vimos filmes e você dormiu, foi assim que te deixei, dormindo. Foi uma quarta-feira, no trabalho recebi a notícia de que você tinha encontrado a paz. O sol que se punha naquele dia era tão aconchegante quanto um abraço de um pai. E eu enfim percebi sua missão na terra como pai... Você veio para me ensinar o verdadeiro significado de compaixão, do perdão, do amor acima de todas as coisas!
A última coisa que disse para você foi “eu te perdoei” e você me respondeu com uma lágrima.
Eu sei que, de onde você está, sempre olhará por nós. Muito obrigado, pai.
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Aquele quintal.
Brincando entre as portas da vizinhança... quebramos vasos, galhos de plantas, acordamos o cochilo das senhoras com nossos gritos e confusões... juntamos nossos brinquedos para se divertir naquele quintal comum... cheio de cacarecos... tinha um vaso sanitário com plantas, rs... eu achava aquilo engraçado... fantasiamos naquela garagem... lembram? A gente tinha tanto medo... e que medo bom era aquele, não é? Quando estávamos aprontando alguma coisa, ouvíamos o descer das escadas... velhas pantufas... - Iiiiiii, lá vem a Do... esconde, esconde... e finjamos que estávamos nos comportando... do meu quarto, acordando, ouvia um assovio lá debaixo... era a dona Jair.. cantando, louvando... sempre com um rosto de agradecimento... sempre calma.. nunca ouvi uma palavra ruim da boca daquela senhora.. e ouvia o tanque encher... a roupa sendo esfregada... por falar da roupa sendo esfregada... aqueles varais viviam cheios e perfumados de sabão.. erguidos com bambum pra secar mais rápido... e lá se ouvia o arrastar da sandália: - lá vem a Do.. - O dna. Lourdes... corta essa salsinha para mim... eu não sei cortar tão miudinho... e dentro do pote vinha a salsinha com alguma coisinha para minha vó... às vezes era um pimentão... ela dizia ser falta de educação pegar um pote emprestado e devolver vazio... e reclamavam dessa vida, que foi tão justa para essas senhoras... Quando o Jailson resolvia ouvir Raul Seixas... Vixe... e não é que minha vó achava que era para ela? “Eu sou a mosca que pousou em sua sopa...” Lá ia a minha vó, dna. Lourdes, aceitando o duelo de quem tem o som mais alto, colocava o disco da mamãe Oxum... kk? Mas quando a Do colocava aquela mulher la na vitrola, não lembro o nome.. minha vó dizia: Eita, hj a Do ta com a macaca…. não tínhamos telefone.. a família ligava na casa da Dolores e la ia ela gritar da Janela…o Mariana.. avisa pra tua mãe que fulana ligou… e a noticia que nunca vou esquecer: O mariana… sua irmã já ganhou o neném, é uma menina, Thabata … eu e alili, já estávamos na faxina desde a hora que a nê foi para o hospital… é… o arrastar das sandálias, o assovio, os palavrões (esses vinham la de casa mesmo) , os choros.. naquele quintal dividai-se tudo… tudo mesmo… era uma grande família.. e la haviam quatro senhoras… a que cantava, a que xingava, a que … me.. faltou palavras… vão faltar pra sempre…. essas senhoras, tiraram meus dentes, me deram tantos conselhos , broncas… tiraram minhas lendias…
Quando minha mãe ia para o baile da terceira idade, ouvia seu salto cada vez mais perto da noite (toc- toc- toc- toc)... e às vezes chegava animada para mais um baile... e me contava as histórias, e quem pisou no opé... com um leve cheirinho de cerveja...
Foi nesse quintal meu primeiro emprego, aos 11 anos. Eu lavava a louça e varria a casa das dolores. Nossa, não posso deixar de descrever a casa da Dona... aquelas paredes cheias de coisas... cobras de palha, máscaras, quadros antigos, telefones antigos... uma japonesa de porcelana, móveis centenários... e um relógio de parede que eu ouvia o badalar lá da minha casa... Às vezes, minha mãe deixava a gente na casa da Dona. Jair para ir à cidade... e lá rolava um lanchinho muito bom... a sopinha... huuummmmmmm... lá assisti o Rei Leão, Cinderela, a pequena sereia... O gato, Léo... usava minha casa como ponte para o terreno abandonado do lado... e ouvia-se a dona Jair: Léééééeo... e não é que o danado às vezes obedecia? Meu cachorro às vezes dava um susto nele, kkkkk.
E as festas? Era tão animado aquele quintal... onde cresci, onde moram as primeiras pessoas que amei na minha vida... que me ensinaram as primeiras coisas... tinha gato, cachorro, música, criança, vizinhos, VIZINHANÇA.
É tão estranho... essas senhoras não estão mais entre nós... Adeus, com muito amor, me despeço de você, Dolores... a senhora vaidosa, do esmalte amarelo... Adeus, minhas senhoras... Adeus, senhoras.
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Na vida, a gente só tem o direito de dizer a alguém que a amamos depois de ter dito infinitas vezes a esse mesmo alguém a frase: eu perdoo você.
Porque, na verdade, a gente só sabe que ama depois de ter tido a necessidade de perdoar.
Antes do perdão, a gente pode ter admiração por alguém, mas admirar alguém ainda não é amar, porque admiração não nos leva a dar a vida pelo outro.
Admiração é um sentimento, uma situação superficial, eu admiro aquela pessoa, mas eu sei que a amo depois de ter olhado nos olhos, saber que errou, que não fez nada certo e ainda assim eu continuar dizendo que "eu não sei viver sem você", "apesar de ter errado tanto, continuas sendo tão especial para mim".
A gente sabe que ama as pessoas assim, depois de ter feito o exercício de olhar nos olhos no momento em que ela não merece ser olhada e descobrir ainda ali uma chance, ainda não acabou. Coisa boa na vida é a gente encontrar gente que nos trate assim com esse nível de verdade, gente que nos conhece de verdade, que já foi capaz de conhecer todas as nossas qualidades, mas também todos os nossos defeitos, porque eu não sou só qualidades, eu tenho um monte de defeitos, e só me sinto amado no dia que o outro sabe dos meus defeitos e mesmo assim continua acreditando em mim, muitas vezes nosso amor não é assim, a gente ama o outro pelo que ele faz de certo ou de bom para nós, e às vezes até elegemos o outro assim: "ele é bom demais para mim".
E o dia em que deixa de ser? Deixou de ser amigo? No dia em que falhou, que errou, que esqueceu, no dia em que não conseguiu acertar, continua tendo valor para você? Ou você só ama aqueles que conseguem lhe fazer o bem? Jesus disse que não tinha mérito nenhum em amar aqueles que nos amam, que o mérito está em amar o outro mesmo quando ele não merece ser amado. Eu sei que é um desafio, mas essa é tua religião.
Eu creio que não há descanso maior para o nosso coração do que encontrar alguém que nos ama assim, e eu gostaria que você levasse para sua vida somente as pessoas que te amam assim, com essa capacidade de olhar nos teus olhos quando você não consegue fazer nada de certo, e mesmo assim continua sendo teu amigo e continua acreditando em você. Deixe entrar na sua vida somente as pessoas que querem te fazer melhor, porque gente que nos diminui nós já estamos cheios. Amigos de verdade são aqueles que nos desafiam, são aqueles que, nos momentos em que estamos na lama, nos olham e dizem 'você não foi feito para isso'. Amigo de verdade é aquele que olha nos olhos e nos coloca para sermos mais. Namorado de verdade é aquele que olha nos teus olhos e te respeita como mulher, que te acha linda, mas que te respeita como mulher porque sabe que tu és um coração que, muito mais do que necessitado de ser abraçado e de ser tocado, é um coração que merece ser amado, e o amor vem antes do toque. Quem foi que disse que beijar na boca é declaração de amor? Pode até ser uma das demonstrações, mas eu tenho certeza de que seu coração se sente muito mais amado no momento em que você é olhado de um jeito certo, do que beijado de qualquer jeito! Antes de você entrar na vida de uma menina, olhe bem nos olhos dela e tente fazer com que ela descubra que você ama só olhando para ela, olhe de um jeito que ela se sinta amada, e se você olhar do jeito certo, você não precisa ter ciúme, porque a mulher que for olhada de um jeito certo nunca mais vai querer encontrar outro olhar. O homem que for olhado de um jeito certo nunca mais vai querer outro olhar. Você ainda pode mudar o seu jeito de amar, você ainda pode mudar o seu jeito de viver, você ainda pode mudar o seu jeito de sorrir, você ainda pode perdoar aquele que você não quer perdoar, você ainda pode tratar bem aquele que você desprezou tanto, porque a vida ainda te dá a oportunidade de você se tornar muito melhor do que você é.
Padre Fabio de Melo.
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Bem-vindo ao inferno, é o que diz minha parede, É a primeira coisa que todos veem em meu quarto assim que entram. Eu estou aqui por escolha própria, aqui não existe medo. Este é meu corpo, minha matéria, eu o controlo e faço dele o que bem entender. Você não tem obrigação de adora-lo, nem se quer olhar. E se caso acontecer, a escolha é totalmente sua. Sou vulnerável demais para idealizar. Eu não acredito em paraíso perfeito, sou mais um pedaço de carne que se decompõe conforme os anos. Eu escolhi isso, eu pago por isso todos os dias da minha vida. Não há nada no mundo mais desconfiado que minha pessoa. Eu amo ser assim. Eu quero morrer assim. Não me faz diferença quanto tempo ainda estarei aqui, desde que esses dias tenham sido vividos da minha forma. Já apanhei e levantei, posso fazer isso de novo. Voltaria ao inferno quantas vezes for preciso, me acompanha quem quer.
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Cada vez que você permite que alguém te conheça completamente, também permite que essa pessoa tenha o poder de te destruir, mas acredita que esta jamais o fará.
Os olhos dela são da cor do sol, mas gelados como a solidão.
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência! Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade! Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio! Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... Isto é um princípio da natureza! Solidão não é um vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância! Solidão é muito mais do que isto! Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.
Você sempre tenta consertar alguma coisa, mas não pode consertar algo que não consegue ver.
É a sua alma que precisa de uma cirurgia.
- Chico Buarque.
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Enfim, os 5...
Em minha vida conturbada e agitada, eu sempre procurei alguém que me trouxesse paz, tranquilidade e segurança. Alguém que me puxasse para o chão novamente, fizesse o papel de minha consciência e me aceitasse exatamente como sou.
Ai, eu conheci você e, você não era nada disso!
Ao invés de paz você me trouxe confusão! E quanta confusão...
Ao invés de tranquilidade você me trouxe ''novidades'', e foram tantas que eu às vezes me pegava filosofando por dentro: ''- o que é tudo isso, o que estou fazendo?''.
E ao invés de me aceitar exatamente como eu sou, você fez eu descobrir que posso ser muito melhor. Por mais difícil que seja aceitar, isso é verdade.
Sim, nós somos muito diferentes. Mas somos diferentes de um jeito que eu acho perfeito.
Se eu fechar os olhos, ainda posso sentir o que eu senti na noite em que eu tive certeza de que tinha me metido na maior das enrascadas. Eu desci tão rápido as escadas que não sei como não caí, te ver ali todo engomadinho de chapéu, ai, ai.
Somos tão jovens, nos conhecemos há tão pouco tempo! Mas sinto como se tivéssemos passado uma vida inteira juntos. Que diabos é isso?
Você realmente me puxou para o chão, mas puxou muito fundo, e eu o puxei mais fundo ainda. Me perdoe, é tudo muito complicado, entenda.
Às vezes me sinto sufocada com tudo isso, tenho vontade de sair, conhecer gente nova, rever meus amigos.
E por mais que essa vontade de voar janela fora me cutuque, de vez em quando eu lembro do quão maravilhoso é passar uma noite inteira com você vendo filme, comentando, escutando música, etc.
Eu sei, mulheres são loucas e com toda certeza eu sou o triplo de umas 100. Paciência, caro gafanhoto.
Se orgulhe muito, pois você é a única criatura no mundo que consegue ouvir a palavra ''desculpa'' da minha boca. Me faz passar por cima do meu próprio orgulho e admitir um erro.
'' -Que espécie de vilão é você? '', é isso que eu penso, você tem o perfil exato de alguém que eu detestaria mas consegue exatamente o contrário.
Quando eu estiver brava, irritada ou tiver feito algo de que você não goste, calmamente abaixe a voz em tom suave e me lembre que você me ama e que não me deixaria por nada.
PS. Te amo (tu).
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Eles me jogaram aqui.
Eu devia ter ido enquanto havia tempo, você tinha razão, não há nada nesse plano que me surpreenda, que me deixe satisfeito, que seja completo, que me faça viver.
Eu tentei, duramente eu tentei,
Tentei pôr minha mãe.
Tentei por amigos.
Tentei pelo cachorro.
Tentei por você,
Mas nunca tentei por mim.
Me deixem ir, a carcaça está cansada, é hora de descansar.
Meu maior medo é continuar aqui, esperando tudo acabar naturalmente.
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Todo dia, quando acordo, eu penso nele...
Todo dia do dia que eu acordo, eu quero ele.
E eu passo o dia fazendo do meu dia o dia dele.
E quando eu tenho saudade dele, eu procuro ele no cheiro dele.
E o cheiro dele se espalha em tudo que é meu.
E ele acaba ficando em tudo que não é dele.
Ele tem um pedaço meu.
Quando eu brigo com ele, eu abraço ele, porque sem ele não tem eu.
E eu seria capaz de pular da altura mais alta do alto ou ir até o longe mais longe só para dizer isso a ele.
Mas ele já sabe disso.
Ele é meu e eu sou dele.
E se algum dia ele não for mais meu?
Eu sempre serei dele.
Por que eu não gosto dele.
Eu amo.
Ele.
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“Minhas posses materiais são poucas e eu deixo tudo para você… Uma coleira mastigada em uma das pontas, faltando dois botões, uma desajeitada cama de cachorro e uma vasilha de água que se encontra rachada na borda. Deixo para você a metade de uma bola de borracha, uma boneca rasgada que você vai encontrar debaixo da geladeira, um ratinho de borracha sem apito que está debaixo do fogão da cozinha e uma porção de ossos enterrados no canteiro de rosas e sob o assoalho da minha casinha. Além disso, eu deixo para você a memória… que aliás são muitas. Deixo para você a memória de dois enormes e meigos olhos, de uma caudinha curta e espetada, de um nariz molhado e de choradeira atrás da porta. Deixo para você uma mancha no tapete da sala de estar junto à janela, quando muitas vezes eu me apropriava daquele lugar, como se fosse meu, e me enrolava feito uma bolinha para pegar um pouco de sol. Deixo para você um tapete esfarrapado em frente da TV, o qual nunca foi consertado com o tipo de linha certa… isso é verdade. Eu o mastiguei todinho, quando ainda tinha cinco meses de idade, lembra? Deixo para você um buraco que fiz no jardim perto da varanda da frente, onde eu enfiava a cara naqueles dias quentes. Ele deve estar cheio de folhas e por isso talvez você tenha dificuldades em encontrá-lo. Sinto muito. Deixo também só para você, o barulho que eu fazia ao correr, quando íamos sair para passear. Deixo ainda, a lembrança de vários momentos pelas manhãs, quando eu lhe acordava pulando em cima da cama, e você me colocava de volta no chão. Recordo-me das suas risadas, porque eu ficava magro e engraçado depois do banho. Deixo-lhe como herança minha devoção, minha simpatia, meu apoio quando as coisas não iam bem, meus latidos quando você chegava… e minha frustração quando você brigava comigo. Eu sei que nunca fui à igreja, mas mesmo sem haver falado sequer uma palavra em toda a minha vida, deixo para você meu exemplo de paciência, amor e compreensão. Nunca esquecerei de você…”
Luiz Carlos Amaral / via. Ogricedoce
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Você pode não ser o primeiro homem dela, o último homem dela ou o único homem dela. Ela amou antes, pode ser que ela ame de novo.
Mas se ela te ama agora, o que mais importa?
Ela não é perfeita - você também não é, e vocês dois podem nunca ser perfeitos juntos, mas se ela te faz rir, te faz pensar duas vezes, e admite ser humana e cometer erros, segure-se a ela e dê a ela o máximo que você puder.
Ela pode não estar pensando em você a cada segundo do dia, mas ela te dará uma parte dela que ela sabe que você pode quebrar - o coração dela.
Então, não machuque ela, não mude ela, não analise e não espere mais do que ela pode dar.
Sorria quando ela te fizer feliz, diga a ela quando ela te deixar com raiva, e sinta a falta dela quando ela não estiver por perto.
- Bob Marley.
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Depois de algum tempo, você aprende a diferença.
A sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se.
E que companhia nem sempre significa segurança.
Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante.
Com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje.
Porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos.
E o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo, você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que, não importa o quanto você se importe,
Algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa.
Ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la...
E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida.
Mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam...
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa.
Ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa...
Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas.
Pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós.
Mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros.
Mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser.
E que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo...
Mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão...
E que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade.
Pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,
Sempre existem, pelo menos, dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer.
Enfrentando as consequências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai.
É uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve.
E o que você aprendeu com elas é mais do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens...
Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que, quando está com raiva, tem o direito de estar com raiva.
Mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame.
Não significa que esse alguém não o ame com tudo o que pode.
Pois existem pessoas que nos amam.
Mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém...
Algumas vezes, você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que, com a mesma severidade com que julga,
Você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido.
O mundo não para para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma.
Em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar...
Que realmente é forte,
E que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem.
Que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.
William Shakespeare.
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Quem diria que a coisa mais linda do mundo seria te ver dormir.
Você chegou sem permissão, é um intruso e eu não me importo.
Às vezes (quase sempre), eu só acho que você quer me deixar louca, mas você faz isso de um jeito tão doce que eu não ligo.
É um dilema quando você tenta mudar minha opinião, driblar minha confiança. Confesso que você não faz isso muito bem, mas até mesmo desconfiada, eu não consigo deixar de te adorar cada dia mais e mais.
Eu perderia horas do meu dia mergulhando nos seus olhos verde-mar, me escondendo no seu cabelo cor de ouro.
Isso tudo é uma confusão das grandes, às vezes não sei se estou caindo de um precipício ou voando, você me confunde muito.
Aquele frio na barriga, como se meu estômago fosse uma gaiola cheia de morceguinhos, sim, morceguinhos! Borboletas são clichês demais. Amo isso.
Não sei se penso o quanto vai durar ou simplesmente esqueço e deixo correr, é tudo muito novo.
Você matou o ogro por um tempo indeterminado.
Bem-vindo à minha bagunça cotidiana.
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Fevereiro, não seja tão duro comigo!
Janeiro foi um mês de marés altas e baixas, alguns tsunamis.
Quanto mais cresço, mais quero voltar a ser pequena.
Eu tive a certeza de que o inferno existe. Vivemos nele todos os dias, algumas pessoas vivem plenamente, eu estou afundada no lodo presa em alguma corrente, o que anda pela terra é só o que sobrou, a carcaça imunda que não tem rumo, vontades ou ação, se alimenta de gentilezas e tragédias.
É como se eu flutuasse e visse toda minha vida sendo vivida em modo automático.
Parece que morri e esqueceram de enterrar.
Eu só queria um pouco de paz e de sorte para, sei lá, acordar e me sentir bem de novo, viva.
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Aquele buuum explosivo de toda terça-feira...
Não me imaginava assim, com uma garrafa de cianar na mão, afogando as mágoas que o mar trouce de algum lugar escuro do lado norte da terra em plena terça de verão.
Somos jovens, vorazes em busca de sensações novas, lugares novos, tudo novo!
Eu odeio essa coisa de novo, me irrita, parece que o velho sempre foi superior ao que é agora ou ao que pode vir a ser.
Essa mania de ser alguém que eu não conheço, sei lá, queria ser igual a todo mundo, queria me conhecer como todo mundo, odeio não saber onde me encaixo, é como se não... se não tivesse nascido.
Queria ter tido um irmão grande, ele batia em você, eu lavaria a roupa dele, eu ajeitaria minhas amigas para ele, ele me levaria para a escola quando eu estivesse triste, ele me protegeria de tudo isso, mesmo depois de ter entrado no quarto dele e bagunçado toda sua coleção de cartões de telefone.
Sabe como é, essa história de crescer é intrigante, eu me vejo em um penhasco... se olho para trás, me vejo presa em um escritório, jogando toda minha vida fora. Se olho para frente, vejo um buraco sem fim, mas sei lá, cair de uma altura muito alta nunca foi problema para mim, é até gostoso.
Afinal, o que realmente é tudo isso que vivemos hoje? Nascemos, crescemos, trabalhamos, morremos e não fazemos nada a não ser existir.
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