Um fotógrafo quarentenado que pedala um pouco a trabalho, um pouco por amor.
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essa é a minha bicicleta, que ficou submersa por vários dias na casa dos meus pais. O post é sobre ela, ainda que soe indiferente pra mim. Quero recuperá-la, obviamente. Mas as perdas foram tão massivas, entre bichos de estimação, moradia e trabalho, que juro que a bicicleta não pega meu coração neste momento como costuma pegar em tempos mais amenos. A bicicleta está numa oficina em Porto Alegre, a Redenção Bicicletas, para recuperar. Eles já conseguiram deixar novinha a Pinarello de um vizinho que também teve sua casa afetada.
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Já é sabido por todos da enchente catastrófica que passou aqui no Rio Grande do Sul em Maio. Eu moro numa região elevada, então não fui afetado diretamente. Mas meus pais sim.
Perdemos quase tudo e acho que o que tinha pra falar sobre isso já foi dito em meu instagram pessoal / de trabalho. Mas aqui, nesse post e posts próximos, quero focar na recuperação (ou tentativa de) acessórios e coisas da bicicleta. Minha ideia é contribuir, de alguma forma, com quem foi afetado, e também aprender bastante, já que a gente tá indo muito empiricamente nas tentativas e, pelo menos eu, tenho receio de usar produtos de limpeza comuns que podem afetar nossos acessórios de ciclismo, como por exemplo, usar amaciante em um bretelle. Enfim, o post é sobre uma sapatilha. Como fotógrafo, eu sempre preciso ter uma reserva, um backup, uma peça sobressalente de todo meu equipamento. Não sou rígido com isso, mas ainda assim esse método se incorpora pra outras partes da minha vida - então, assim como mais de uma lente, mais de uma câmera, eu tenho duas bicicletas, dois capacetes, jerseys e e bretelles que ficavam no meu apartamento + jerseys e bretelles que ficavam na casa dos meus pais. E duas sapatilhas. A sapatilha que estava na casa dos meus pais é uma Specialized Torch 1.0, boa (acho que a melhor que já usei em 11 anos pedalando) e barata.
minhas sapatilhas, em estado que foram encontradas. Uma delas estava fácil de achar - no chão, perto da porta do quarto, e um outro dos pés ficou escondido embaixo dos escombros dentro do quarto. Na parte superior, os dois pés estavam manchadas, com camada marrom. Levei para o apartamento e comecei a lavar elas por 2 noites seguidas. Noite 1 comecei tirando as palmilhas e lavando no chuveiro com detergente (dos normais mesmo, para lavar louça), esponja e escova de cerdas mais duras. Para a parte externa da sapatilha, fui direto para a escova com detergente, para tirar o lodo mais grosso que secou e que ficou entre frestas, como na BOA e nos taco. Enxuguei e comecei a lavar com a esponja, por fora e principalmente por dentro. Depois disso, deixei de molho em um balde com lava-roupas de um dia para o outro.
Noite 2 No dia seguinte, a aparência da sapatilha já estava bem melhor, mas as costuras ainda estavam um pouco marrons e ainda havia o cheiro do lodo. Daí lavei apenas com a esponja e detergente (já não havia sujeira grossa pra remover com a escova) e novamente, molho com água e lava roupas de um dia para o outro. Parece que daí resolveu 100%.
A sapatilha está com uma cara muito melhor agora. Saiu a lama do velcro, do calço, da BOA, enfim, de quase todas as arestas visíveis. As costuras voltaram para uma cor natural. Nessa noite, após enxaguar, eu deixei escorrendo a água, para secar em ambiente aberto durante o dia seguinte.
Aparentemente os parafusos estão ok, mas algumas das anilhas entre eles e os tacos oxidaram. Isso não chega a ser grande problema pois eu sempre guardei, então tenho sobressalentes aqui em casa. Deixei os tacos parafusados o tempo todo na sapatilha pois não queria perder a regulagem :-p
Aparentemente, teve salvação. Espero que não ressurja nenhum cheiro de mofo após a sapatilha ficar toda seca. E, a partir de secas, vou trocar parafusos, talvez taco inteiro.
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Temos bike nova no pedaço <3 Na real não é tão nova. Essa bike ainda sem nome é uma mistura das peças substituídas por upgrades na minha speed com o grupo da gravel e um quadro novo. Da Focus (minha speed), vieram: - Rodas: VZAN Concept alumínio - Selim: original da Focus, que estava em uso na gravel - guidão: estava na Focus, depois de um upgrade foi para a gravel - Freios: originais da Focus. Da Gravel vieram o grupo - Microshift R8 (2x8v) completo: STIs, pedivela, câmbios, cassete. dela também vieram os pneus (um dos motivos da desistência da Gravel foi estar usando 700x28). Coincidentemente, essa bicicleta mal chegou e já foi submetida a um batismo de fogo, fazendo um longão no fim de semana. Consegui andar bem com ela dentro de um pelotão a quase 40 km/h de média. Senti que estava no limite dela - percebo que não tem tanto arranque ou responsividade quanto a Focus - mas vamos lá, eu tava acompanhando o pelotão nervoso com uma comuteira!
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Corrente YBN SLA H11-TIG - primeira medição
No fim de Novembro precisei trocar a corrente da minha speed e estou usando pela primeira vez a YBN. O modelo é a YBN SLA H11-TIG, dizem que dura bastante...vamos ver. Fiz a primeira aferição de desgaste dela hoje, na oficina (Redenção Bicicletas), depois de rodar o Festive e mais algumas pedaladas ao longo de dezembro. Não cheguei a bater foto, mas o medidor usado foi um da Park Tool e a corrente, com 671km, ainda está plenamente nova; não tem desgaste dela, ainda está no nível inicial do medidor, -0.25. Tentarei medir pelo menos 1 vez por mês ao ir na oficina com a speed. Minha expectativa é que a corrente dure, no mínimo dos mínimos, 8 mil km. A lubrificação tem sido feita com cera Solifes, conheço gente que fez mais de 8 mil km usando esse lubrificante em correntes Shimano - e a promessa da YBN é de durar ainda mais que isso. Estou lubrificando a corrente a cada 100, 150 km rodados. Primeiro passo pela corrente um pano seco para tirar o excesso de sujeira. Agito bem o frasco com a cera e daí vou aplicando e girando o pedivela, sem economizar cera. Passo cera na corrente dos dois lados - no lado que está passando por cima do cassete e depois por baixo, quando o outro lado da corrente está saindo do câmbio traseiro. Deixo secar por duas horas pelo menos ou faço essa aplicação antes de dormir. às vezes não espero fazer os 100, 150 km - se a corrente começar a fazer barulho eu já faço a aplicação.
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Pré temporada 2022?
Acho que essa semana comecei uma pré-temporada.
Já tem pelo menos uns dois meses que pedalo menos. Tem sido só pedal a trabalho, e em alguns dias nem isso.
Bom, não tenho obrigação a nada além de com a bicicleta buscar e entregar pedidos da empresa. E agora talvez tenhamos enfim passado pela fase mais rigorosa do inverno.
Soma-se a isso que a agenda andou bem cheia, pelo menos uns dois meses eu fiquei trabalhando de segunda a segunda. Não tem como pedalar cedo no domingo que nem meus amigos ciclistas conseguem fazer.
Mas acho que agora vai. Neste próximo domingo finalmente tô de folga, o tempo estará bom e na semana que vem não tem trabalho nem sábado nem domingo. Até quarta-feira vai ter tempo bom...quero aproveitar.
Acho que consigo sair pra pedalar nas manhãs, giros leves, pra complementar com as teles no fim do dia, que são mais curtas e intensas.
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Faz muito tempo que não consigo pedalar a menos que seja deslocamento do trabalho.
Pelo menos algumas semanas atrás foi possível ir de bicicleta pra trabalhar na Unisinos.
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Alguns arrependimentos que tive com a bicicleta
Vender uma
Aprendi a pedalar ainda criança, mas nunca foi algo que me pegou. Comecei mesmo a pedalar em 2013, quando comprei uma Mountain Bike.
Depois disso, no começo de 2014 investi na minha primeira speed. Nunca fiz trilha, gostava bem mais de andar em ritmo acelerado na época, então a speed poucos meses depois de começar já era uma ideia fixa.
Era uma Vicinitech, grupo Claris. Por mais simples que fosse, ainda tenho saudades. Virou minha bicicleta de todo dia - e um dos principais usos era meu deslocamento ao trabalho.
E daí, com a mtb em desuso na época, fiz o primeiro erro, troquei ela por uma segunda speed. Que não chegou a ficar comigo por muito tempo, pois vendi.
No fim de 2014 ainda surgiu a oportunidade e peguei minha Focus.
Acontece que em 2016 acabou esse deslocamento ao trabalho - a empresa onde trabalhei fechou e comecei a trabalhar de freelancer. Como o dinheiro oscilava mais e até da estava diminuindo,por via das dúvidas, e eu já tinha uma segunda bicicleta, melhor, vendi esta.
O maior arrependimento é por conta de ficar sem bicicleta quando você precisa deixar na revisão ou quando algo pior acontece. E nesse sentido eu tenho uma história de novela incrível que me confrontou com esse arrependimento várias vezes.
Hoje eu tenho uma mountain bike simples e a minha speed. Morando em apartamento, seria bom ter duas speeds mesmo. A começar pelo baita trabalho a mais que passo para subir as escadarias com a MTB.
No fim das contas, o dinheiro da venda da bicicleta poderia ter sido obtido de outras formas. E veio pingado demais para ter compensado.
Gambiarra para fazer caber cassete
Essa é a pior coisa que fiz em toda a minha vida com a bicicleta.
Amo minha Focus. E hoje percebo que as maiores dores de cabeça que tive com ela foram unicamente culpa minha.
Em 2017 ainda estava bem em relação a treinos e desempenho. Desejando melhorar, quis fazer upgrade, mas não tinha dinheiro. Estava muito inclinado a trocar rodas - ainda tinha as originais da Focus, pesadas. Queria rodas melhores mas ainda algo condizente com minha realidade - rodas boas para aguentar qualquer coisa na bicicleta sem um custo exorbitante.
Experimentei as vzan futura. Sempre ouvi críticas a elas "vzan não presta pipipi popopo". E a teoria na prática é outra. Adorei elas ainda no primeiro km.
Esse teste me deixou muito pilhado a investir na futura. E aí cometi o erro de usar atalho.
Vi num fórum um conhecido vendendo suas Futura usadas pela metade do preço de um par de novas. Ótimo! Eu não tinha dinheiro suficiente para comprar rodas novas, mas aquelas eu tinha...
Aí veio a limitação do cassete. Meu grupo é 11marchas. E as futuras em questão só iam até 10v.
Das duas soluções possíveis, qual eu usei? A pior delas obviamente! Segui a dica de amigos de lixar o freehub para que o cassete maior coubesse.
O desempenho das rodas era superior mesmo. Fiquei satisfeito nas primeiras semanas. Mas aí um dia, o câmbio trancou e a gancheira quebrou.
Foi uma merda. Que aconteceu de novo. E depois de novo.
Foi só na quarta gancheira quebrada que consegui com a oficina um par de rodas 11v emprestada para testar. E surpresa, boa dessa vez: 1 mês e nada.
O sucesso do teste garantiu com a oficina a compra de todas novas. Neste caso, as concept. E foi só alegria. Contrariando os comentários de amigos, as rodas são ainda mais rápidas e mesmo mais leves que as futura - talvez por serem geração bem mais nova.
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Acho que essa é a melhor lanterna de freio que já usei até hoje.
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Comecei a aposentar o bom e funcional wellgo que me clipou até aqui desde 2017.
Com a montagem da gravel, que será usada bem mais dentro da cidade do que em trilhas e brita, não vi sentido em investir numa sapatilha MTB. Achei melhor pegar pedais de speed para a gravel e, apenas por uma questão de não encontrar mais os rc5, resolvi aposentar.
Os clipes novos vão na bike de Strada, e os tacos vão na sapatilha mais topzera.
Quando possível, os pedais antigos, padrão look Ark, saem da Gravel e ficam guardadinhos. Vai que em algum momento se fazem necessários...
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Photo
O controle do equipamento é uma das ferramentas mais úteis e negligenciadas no Strava, não acha? Olha só a diferença da vida útil das correntes KMC X11 Gold e a top de linha gold, a X11 SL: quase o dobro! Hoje mesmo aposentei a X11.
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