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Divergência entre mundos
Entender que se está vivendo realmente neste mundo é difícil. Às vezes, é como assistir a um vídeo em primeira pessoa. É engraçado como esse tipo de sensação te faz pensar em muitas coisas, tais como o quão pequenos somos, o quão a vida é um vislumbre rápido, como ela tem um início, um meio e um fim, e como ela passa tão rápido.
Às vezes, me pego pensando em não dormir para aproveitá-la ao máximo, mas ao mesmo tempo me pego querendo o fim dela da forma mais rápida possível. Esse pensamento intenso, que pesa para cada lado da balança entre seguir e desistir, mexe comigo diariamente e me faz pensar se tudo isso que minha cabeça pensa não é apenas algo dado à devida situação atual do declínio mental que sinto. Espero que essa perspectiva mude o quanto antes e que a luz da felicidade, que vejo como um pequeno vislumbre, brilhe da forma mais intensa um dia.
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Central de curas
Não consigo deixar de ajudar as pessoas. Vê-las mal, quebradas, é uma sensação horrível. Quero sempre ajudá-las, estar ali por elas. Quero fazê-las sentir que têm um porto seguro, algo que nunca tiveram na vida. Tenho essa necessidade, talvez por ter estado no lugar delas um dia, ter sentido essa vontade de ter alguém por mim e nunca ter tido. Passei por essas situações sozinho e aprendi da pior e mais dolorosa forma a lidar com elas. Por isso, não quero que ninguém suporte toda essa dor sozinho. Sempre que vejo alguém assim, como um suporte em um jogo RPG, estarei ali para curá-lo.
Tenho essa síndrome de salvador. Sempre prezo pelos abandonados e sozinhos. Sempre estarei aqui por vocês, até sabe-se lá quando.
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Mar de pensamentos
Seria egoísmo da minha parte desistir de tudo? E quando sua mente está tão cheia que você não consegue pensar? E quando as vozes são mais fortes que a sua vontade? Me prendo a este mundo pela preocupação que tenho com as pessoas. Não ligo para mim nem para minha vida; até vivi mais do que imaginava. Caso eu morra, não tenho arrependimentos, mas tenho preocupações. Como ficarão meus amigos? E as pessoas que amo? Como elas se sentirão com a minha partida? Quem vai ajudar, se preocupar e estar ali para apoiá-las? No final de tudo, eu quero desistir, mas vocês me prendem a este mundo. Eu me preocupo e quero estar aqui por vocês, vocês que coloquei em minha vida e com quem me preocupei, vocês que eu me importo com cada detalhe, cada momento. Tudo isso é importante para mim. É bizarro o contraste da minha mente. Eu olho para o mundo e vejo tudo cinza, distorcido. Tem momentos que não sei diferenciar se tudo é real ou só minha mente. Me desligo, me pego olhando para o nada, mas os momentos com vocês me trazem de volta. Tenho amizades que são importantes para mim mais que tudo nesta vida. Tenho medo de ser substituído. Vejo cada detalhe importante para mim sendo tirado e substituído por outras pessoas na minha frente, e isso dói como uma faca perfurando cada parte do meu corpo. Não sei se é um desabafo ou uma mente pedindo socorro, mas às vezes me pego pensando: será que viverei até o fim? Será que no final dessa jornada eu estarei sozinho? Meus medos e meus traumas sempre irão me acompanhar. O apego que tenho às pessoas, essa necessidade de ser prestativo, útil para que as pessoas não me abandonem, será que isso é um grito do fundo da alma de um covarde que diz querer um fim, mas no final só tem medo de ficar sozinho? Quem dirá é o tempo.
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