Tumgik
nxdaeshin-blog · 6 years
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E o som da mordida barulhenta tirou Woojin do encanto da casa linda e rica dos Han, para cair na outra armadilha mágica conhecida como Daeshin, irmão de Jidae. Primeiros os olhos seguiram o som e viram a maçã verde, depois de notar quem estava ali, o olhar foi de cima abaixo naquele homem antes da reverência em cumprimento finalmente ser feita, todo cheio de timidez e nervosismo. A mãozinha se ergueu também para acenar pro mais velho e ficou no meio do caminho, sem saber se acenava ou coçava o próprio cabelo castanho. — D-daeshin hyungnim-  — Jin precisava manter o foco e não gaguejar, nem encarar demais. Só que… eram tantas distrações.— Oi! Desculpe estar andando assim, pela sua casa, é que…  — Hmnnn, o abdômen de Daeshin era todo marcadinho, Woojin gostaria de passar a mão por aqueles quadradinhos.  —Eu… vim visitar o Jidae hyung, é.  — E o peitoral? Ah… Definido e forte, seria ótimo deitar o rostinho ali.  — Mas me informaram que ele saiu e já volta. Por isso pediram pra eu esperar…  — E quando chegou no rosto, naquele rosto lindo, Woojin até engoliu seco e abaixou o olhar, porque finalmente notou o quanto estava encarando Daeshin.  — Aqui. Jin sentia suas bochechas queimarem, elas deviam estar coradas, droga! Nem conseguia imaginar o quanto Dae devia achá-lo um esquisito pervertido babando no seu corpo. — E você? Estava malhando?  — Para se tirar daquela situação embaraçosa que ele mesmo se colocou, Jin tentou seguir conversa e fez um esforção pra olhar só pro rosto de Dae. Felizmente, deu certo.
A mãozona de Daeshin foi fazer uma concha numa de suas orelhas e depois dois dedos deram duas batidinhas nela, num gesto que deixava tão claro quanto o rosto contorcido com um tiquinho de deboche que ele não estava ouvindo bem. 
"Hm?!"
Numa de suas listas de vantagens de ser surdo, Dae colocava sempre a de ter um pretexto pra se aproximar mais das pessoas, pra invadir o espaço pessoal e pra olhar pra umas boquinhas tipo as de Woojin. Jidae tinha bom gosto pra dongsaeng e Daeshin agradecia. 
Por isso ele foi chegando perto, fingindo querer saber o que é que o dongsaeng tinha perguntado.
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nxdaeshin-blog · 6 years
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Kindred Spirits are two people that make a special connection by sharing a bond that has joined them by the means of an experience that has drawn them together on a higher level of consciousness. This connection can be from the same experience at the same time or two separate experiences similar in nature.
— @nxdaeshin
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nxdaeshin-blog · 6 years
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marie claire feb. issue
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nxdaeshin-blog · 6 years
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Dongyul podia se dar por satisfeito só com um olhar intimidador do Daeshin - porque ser notado por ele, mesmo que de forma negativa, ainda parecia muito surreal. Mas o hyung foi gentil e presenteou o dongsaeng com um sorriso bonito.
Só assim pro menino da fazenda conseguir suspirar relaxado com tanto nervosismo na boca do estômago.
E claro que Donggu respondeu também. Primeiro com um sorriso, depois com as suas palavras. — “Eu sou seu fã.” — A voz escapou insegura e firme ao mesmo tempo. Não dava pra ter muita certeza se o músico ia escutá-lo bem.
Aí ele puxou o celular, depois levantou a tela iluminada à altura do olhar de Daeshin, pra deixá-lo ver com os próprios olhos a foto que o Donggu pegou de uma das suas fanbases americanas e resolveu botar como proteção de tela.
— “Tô muito feliz de te ver aqui!”
Kim Dongyul admirava um monte de gente famosa. Chris Evans, Ariana Grande, Lady Gaga… A lista seguia e Han Daeshin tava no meio de todos esses nomes grandes. A sorte não bate na porta todos os dias e hoje ela escolheu ser muito generosa com quem tanto esperava dela.
O fato é que Donggu estava, sim, muito feliz em encontrar por acaso Daeshin em Go-ri. O brilho nos olhos não deixava espaço para dúvidas.
Depois de um processo de muito treino e muitos anos de prática, tinha vezes que alguém falava algo com Daeshin e era como se ele ouvisse perfeitamente. Coisas como "Eu sou seu fã" ou "pode me dar um autógrafo?" eram frases curtas, mas que seu cérebro já tinha se acostumado a ler nos lábios das pessoas com a mesma velocidade que as respostas vibravam na garganta e na boca até soar na sua voz rouca e um pouco nasalada. Dae tinha uma boa dicção, depois de tantos anos sendo oralizado. 
A segunda frase foi mais difícil de ler, mas o músico já tava sorrindo pelo papel de parede. "Qual o seu nome?"
E acabou que ele não achou mesmo o dinheiro no bolso. A carteira devia ter ficado em casa mesmo. Será que seu fã trocava uma foto por um café? O suor na testa de Daeshin começava a gelar e o corpo a esfriar.
better run.
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nxdaeshin-blog · 6 years
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Enquanto isso, lá do outro lado do corredor vinha Daeshin, com o roupão felpudo de veludo azul marinho aberto esquentando o corpo que só vestia uma calça de moletom em malha cinza, cabelo bagunçado e pés descalços deixando a cozinha com uma maçã verde na mão e um sorriso na boca.
Era assim que ele desfilava pela casa dos pais. Como se estivesse de férias, como se fosse rei.
Há quase um mês ele não fazia nada de muito produtivo a não ser malhar em casa mesmo, passar o dia todo jogando videogames dentro do próprio quarto ou perturbando Jidae no do irmão. 
Em respeito ao hiatus do filho mais velho, as visitas não eram mais tão frequentes na casa dos Han, mas nem sempre ter toda a privacidade do mundo era assim uma coisa boa. Ver uns rostinhos conhecidos dentro da própria casa fazia bem, ainda mais os que sempre davam um showzinho pro ego leonino de Daeshin bater palminha, como o de Woojin fazia.
Dae deu uma mordida barulhenta na maçã e parou recostado no batente da porta pelo antebraço erguido, se fingindo distraído.
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Os hanoks sempre estiveram ali, desde antes mesmo Woojin nascer e aquela não era a primeira vez que ele visitava um, mas todas as vezes o menino que morava numa casinha com dois quartos fazia a mesma expressão de impressionado com seus “woahhh!” mudos e olhinhos esbugalhados ao olhar aos redores. Como de esperado, nada diferente na residência dos Han. Woojin estava lá para visitar Jidae hyung, mas ao ser atendido por uma empregada da casa, soube que ele havia saído e não demoraria a voltar. Foi muito bem recebido ao aceitar esperar pelo amigo dentro do Hanok, lá dentro estava quentinho e muito confortável, diferente do ambiente nevado e gelado do lado de fora. Até o casaco grosso ele entregou para que pudessem guardar, não havia necessidade dele dentro da residência e Woojin ficou lá, com cara de bobão e perdido, impressionado com tudo aquilo. Ele podia (ou deveria) ficar na sala para esperar, mas nem percebeu nos passos que dava, um de cada vez, pelo hanok para olhar em volta. Tudo era tão chique e bonito, vida de rico era outra coisa, né? Mas ó, as mãozinhas sempre pra trás para não mexer em nada. Ensinamento de mamãe Oh que Woojin levava até hoje com ele.
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nxdaeshin-blog · 6 years
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Dongyul parou no meio do caminho, deu meia-volta e olhou de carinha triste pro par de ombros largos indo embora.
Lá no peito o coração batia forte, cheio de ansiedade porque queria dar só um oi para o Daeshin; e ao mesmo tempo também tinha a sanidade que o obrigava a manter os seus dois pés no chão - porque interferir na privacidade das pessoas é errado, principalmente quando elas são famosas!
Mas tantas foram as oportunidades que o Donggu deixou passar nessa vida… Dizer só um oi não ia fazer mal, e parando pra analisar a situação com mais sensatez, haviam mais prós do que contras.  
Kim Dongyul ajeitou os abafadores de orelha, endireitou a postura e apertou o passo pra conseguir chegar mais perto do hyung.
Com toda sutileza do mundo, o dongsaeng encostou de mão gentil no ombro largo da direita. Foi a forma que julgou ser mais adequada para anunciar sua presença no curto espaço de tempo de dois segundos.
No fim daqueles dois segundos, Daeshin tinha os olhos pinçados no rosto do rapaz bem mais baixo que ele, com um ar de satisfação pouco disfarçada de quem parecia ter acabado de desvendar o maior mistério do mundo. Só faltou o "Ha!!" explanando o flagra. 
O olhar afiado do músico podia ter sido intimidador num primeiro momento, mas por mais famoso que fosse, debaixo de todo o ego inflado, Daeshin ainda era um cara normal que às vezes esquecia que seu rosto era conhecido demais. 
Por isso ele sorriu logo depois daquela cara de vilão Disney.
"Oi?!"
Daeshin já tinha virado nos calcanhares pra ficar de frente pro rapaz, mas ainda tateava seus bolsos. Agora que o corpo ia esfriando da corrida com o vento frio correndo na nuca, ele já considerava um café ou uma garrafa de soju pra esquentar. 
better run.
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nxdaeshin-blog · 6 years
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Ao que parecia os anos não ajudaram a curar nenhum pouco essa mania do Jidae de acordar o irmão de maneira inapropriada. Ele nem se assustava mais com a cara de puto do hyung, e muito menos se comovia com a situação. Malditos irmãos mais novos.
Como sempre, na hora de acordar e antes de dormir, Jidae cumprimentou seu irmão mais velho com um beijo na testa e sinalizou pra ele esperar um instante, porque de nada ia adiantar ele mostrar o que tinha na caixa naquele ambiente cavernoso, então Jidae levantou pra abrir as persianas e deixar o sol brando e o branco da neve da vista pro quintal banharem o quarto de madeira clara que combinava com os tons do resto da casa, viajando entre amadeirados, beges e algo meio amarelo napoles carne (depois que Jidae fez um curso de pintura com tinta óleo o vocabulário de cores dele expandiu), e dar o tempo que Daeshin precisava pra despertar de vez.
Só que ele tava muito animado pra esperar.
Olha o que eu achei andando pelo parque, Jidae sinalizou já abrindo a caixa de sapatos. Eu tive que pegar essa caixa em uma loja por perto, mas ele tá vivo.
Era um pequeno passarinho, redondinho e tão coberto de penas que parecia até gordinho. O passarinho respirava de encher o peito todo, parecendo acuado e assustado, mas sem se mexer. A situação era triste, um pássaro machucado, mas Jidae estava sorrindo com carinho.
“Ele caiu.” O irmão mais novo logo explicou, falando e usando uma das mãos. “Machucou um pouco a patinha, mas não é nada muito grave… A gente pode cuidar dele. Eu achei- achei que você ia querer cuidar dele.”
A claridade incomodou e Daeshin franziu a testa pros raios do sol que se espalhavam pelo quarto. Beijo na testa e um quarto iluminado, agora não tinha mais pra onde fugir. O irmão mais velho precisou mesmo acordar. 
Daeshin tinha muitos rituais e pela manhã costumava alongar o pescoço e os ombros antes de por seus aparelhos, mas aquele dia foi diferente. 
Foi só os olhos pesados baterem naquela caixa. 
Os aparelhos estavam ligados e a voz de Jidae lá longe, no fundo da mente que só conseguia agora pensar naquele passarinho e nas possíveis dores que ele sentia. Daeshin olhou pro irmão com o mesmo carinho no sorriso pequeno e aproximou as mãos do passarinho com o maior cuidado que lhe cabia. 
"ele tá tão gordinho." a voz de Daeshin, que já era um pouco rouca e nasalada por consequencia da surdez, saiu ainda mais rouca depois de acordar. O passarinho passou da caixa pro meio das mão grande do hyung, que o deixou de lado pra examinar a patinha. Parecia ser um corte pequeno. "Pega os primeiros-socorros, Ji."
Ele olhou pro irmão feliz de ter acordado, de ganhar aquela oportunidade de cuidar de mais alguém. Ali estava Jidae de novo cuidando do hyung sem saber. 
uncaged.
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nxdaeshin-blog · 6 years
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                                         — 한 JIDAE'S DAY, 
why do birds suddenly appear every time you are near?
on the day that you were born the angels got together and decided to create a dream come true so they sprinkled moon-dust In your hair heart of gold and starlight in your eyes of blue      @nxjidae
동생, 생일 축하해.
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nxdaeshin-blog · 6 years
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Por um bom tempo ele só via seus pés descalços sentindo a grama verde, passo a passo até cair e parecer flutuar.
Daeshin ainda via tudo azul, embaçado pela água salgada, morna e densa em que mergulhava tão fundo, sem sentir os membros ou outros sentidos. 
...Até Jidae chegar puxando o irmão pra fora do seu mar de sonhos com aqueles tapinhas e um susto que o chicotear da porta nunca ia causar. 
Daeshin despertou de uma só vez, levantando o tronco com os olhos inchados arregalados e seus cabelos arrepiados, a voz mais rouca e mais alta do que ele sentia ser seu tom natural de falar com o caçula. "QUE!"  
O quarto ainda estava escuro, com as persianas deixando o sol nascendo lá fora, e pra entender aquele desespero todo Daeshin ia ter que tatear pelos aparelhos auditivos que largou carregando na mesinha de cabeceira. Ia ser uma pena o mau humor de um Daeshin que acorda de repente afetar a animação de um Jidae sem sono. 
uncaged.
O crunch, crunch, crunch dos passsos apressados na neve do grande jardim que levava até a casa principal da família Han, e a respiração ofegante do rapaz de cabelos vermelhos, condençando nuvens de ar que fugiam pela boca e o nariz, eram tudo o que podia ser ouvido naquela manhã quieta de inverno. Uma manhã onde qualquer um com um pouco de consciencia estaria dormindo embaixo das cobertas ao invés de correndo com uma caixa de sapatos na mão. 
Jidae entrou na residência ignorando o susto dos empregados, a rcomendação para tirar os casacos ou juntar os sapatos, que o filho mais novo dos donos da casa só jogou pra todo lado no meio daquela euforia, ou as ofertas de chá para esquentar o corpo já que Jidae não bebia café. Ele não tinha como pensar em casacos ou sapatos ou chá naquele momento, com todos os penduricalhos, pulseiras, brincos e colares balançando no ritmo em que ele corria na ponta dos pés atravessando os corredores encerados do casarão pra alcançar o quarto do irmão mais velho à muito-ced-e-meia da manhã. 
O que Jidae fazia acordado tão cedo, aliás? E não apenas isso, acordado e fora de casa? E agora retornando com aquela caixa de sapatos misteriosa, com urgência o suficiente pra quase escorregar de meia e encher a entrada a casa de neve e lama?
Ele quase caiu mesmo de bunda no chão, jogando a porta de correr do quarto do irmão pro lado que ela deslizou toda de uma vez só, com barulho de chicote. Grande chance de ter acordado os pais com essa barulheira toda, mas Jidae tinha coisas mais importantes pra se preocupar do que o sono dos outros, por isso mesmo ele começou a dar tapinhas rápidos e desesperados no cabelo do irmão.
— @nxdaeshin
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nxdaeshin-blog · 6 years
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Era a primeira vez em duas semanas que Daeshin colocava o pé pra fora de casa.
Fim de ano não era exatamente a melhor época pra se esconder em Namiseom, muita gente  buscando refúgio no clima romântico das luzes nas praças e bons cliques pro instagram nas muitas paisagens que a ilha tinha de sobra e que naquela época brilhavam no sol baixo do inverno.
Mas ainda que estar rodeado de pessoas não fosse o melhor cenário pra Daeshin, aquele dia ele sentia que se não saísse do quarto, nem que fosse pra tomar um café ou acabar uma corrida com uma bebida mais quente que isso, seu corpo eventualmente ia começar a se fundir com a mobília. 
E não era como se sua roupa de joggin servisse de disfarce pra proteger sua identidade secreta de celebridade escondida na cidade natal, mas enquanto a corrida rolava tava safo. Só depois, quando ele parou por um segundo e aquele senso de ser observado levantou suas antenas de paranóia. 
Virando o rosto pra checar em volta, Dae não viu ninguém olhando em sua direção. Mas a sensação ainda tava lá... Enquanto ele atravessava a calçada pra comprar uma bomba de chocolate, enquanto enfiava as mãos no bolso pra ver se tinha lembrado de trazer algum dinheiro consigo, na pressa toda com que saiu.  
Daeshin só tava sentindo ainda que tinha um par de olhos grudados em sua nuca.
better run.
Dongyul aceitou sair de casa com duas condições muito específicas: ter o direito de passear pela cidade enquanto o carro estivesse no conserto e pegar emprestado o seu casaco favorito do Donghan. 
E no meio do passeio solitário, Donggu percebeu estar muito satisfeito de não ter completado suas oito horas de sono em pleno auge das férias, só pra dar mais uma olhada na Go-ri branca e festiva. 
Tudo parecia em ordem e Dongyul tava bem feliz assim. 
Só que a surpresa de natal surgiu no meio da caminhada, quando um rosto diferente roubou sua atenção. Um rosto diferente e familiar, na verdade. 
Dongyul, discreto na medida do possível, olhou pela segunda vez. 
Depois olhou pela terceira. E pela quarta.
O rosto do @nxdaeshin era seu grande conhecido da televisão, do notebook e principalmente da tela do seu celular, porque era lá onde o rosto do hyung tava, bem sorridente e bonito na proteção de tela. 
Com o estômago cheio de neve, Dongyul abaixou o olhar para os seus dois pés e sorriu de cara vermelha pra eles. 
Kim Dongyul nunca precisou de oito horas de sono.
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nxdaeshin-blog · 6 years
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