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A nutrição exerce um papel fundamental no desenvolvimento cognitivo ao longo da vida, especialmente durante os períodos críticos, como a gestação, infância e adolescência. Durante essas fases, o cérebro está em constante desenvolvimento, e a ingestão adequada de nutrientes é essencial para garantir a formação e funcionamento de estruturas neurais e sinapses.
1. Gestação e Primeiros Anos de Vida
Na gestação, a nutrição materna impacta diretamente o desenvolvimento do cérebro fetal. Nutrientes como ácido fólico, ferro, ácidos graxos ômega-3 (especialmente o DHA) e iodo são essenciais para a formação do sistema nervoso. A deficiência desses nutrientes pode levar a danos irreversíveis, como baixo QI e dificuldades de aprendizagem.
Nos primeiros anos de vida, a amamentação é crucial, pois o leite materno contém nutrientes importantes como ácidos graxos essenciais, proteínas e anticorpos que promovem o crescimento cerebral. Crianças desnutridas nessa fase podem apresentar atraso no desenvolvimento motor, cognitivo e emocional.
2. Infância e Adolescência
Na infância, a manutenção de uma dieta equilibrada com vitaminas do complexo B, ferro, zinco e antioxidantes é essencial para a plasticidade cerebral e a consolidação de habilidades cognitivas. O ferro, por exemplo, é necessário para a formação de mielina, que facilita a transmissão dos impulsos nervosos. A deficiência pode levar a problemas como dificuldade de concentração e redução da memória.
Durante a adolescência, o cérebro ainda está em desenvolvimento, e nutrientes como vitamina D e proteínas desempenham um papel importante na maturação de áreas associadas ao controle emocional e à tomada de decisão.
3. Impactos da Desnutrição
A desnutrição em qualquer etapa da vida pode ter consequências severas:
Déficits cognitivos permanentes;
Dificuldades de aprendizagem e atenção;
Maior vulnerabilidade a distúrbios neuropsiquiátricos, como ansiedade e depressão.
4. Papel da Nutrição no Envelhecimento Cognitivo
Além de influenciar o desenvolvimento inicial, a nutrição é importante na prevenção de declínios cognitivos associados à idade. Dietas ricas em antioxidantes, como vitamina E, selênio e polifenóis, além de ácidos graxos ômega-3, ajudam a proteger contra doenças neurodegenerativas, como Alzheimer.
Uma boa alimentação, rica em nutrientes essenciais, promove o desenvolvimento cognitivo e a saúde cerebral. Exemplos incluem:
Alimentos saudáveis: peixes ricos em ômega-3 (salmão), vegetais verdes-escuros (espinafre), frutas frescas (laranja, mirtilo), grãos integrais e ovos.
Alimentos prejudiciais: ultraprocessados (salgadinhos, fast food), doces industrializados e bebidas açucaradas (refrigerantes).

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3 dicas sobre nutrição para a 3° idade!
Aqui estão três dicas importantes sobre nutrição para a terceira idade, visando saúde e bem-estar:
Priorize Proteínas de Alta Qualidade – Com o envelhecimento, há uma perda natural de massa muscular. Consumir proteínas de boa qualidade (como peixes, ovos, frango e leguminosas) ajuda a manter os músculos e a força, o que é fundamental para a mobilidade e prevenção de quedas.
Hidrate-se Regularmente – A sensação de sede pode diminuir com a idade, mas a necessidade de líquidos permanece. É importante beber água regularmente, além de incluir frutas ricas em água, como melancia e laranja, e sopas leves para ajudar na hidratação.
Consuma Alimentos Ricos em Fibras – O sistema digestivo tende a ficar mais lento com a idade, aumentando o risco de constipação. Alimentos ricos em fibras, como vegetais, grãos integrais, frutas e leguminosas, ajudam a manter uma boa saúde intestinal e também auxiliam na prevenção de doenças crônicas.
Essas dicas podem ajudar a manter a energia, melhorar a digestão e proteger a saúde geral na terceira idade.
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Hora da nutrição!
Venha ver curiosidades rápidas sobre uma boa alimentação!
Cores dos alimentos e seus benefícios: Comer alimentos de diferentes cores pode ser uma boa maneira de garantir uma variedade de nutrientes. Cada cor está associada a diferentes antioxidantes, vitaminas e minerais. Por exemplo, alimentos vermelhos como tomates e morangos são ricos em licopeno, que pode ajudar na prevenção de câncer. Alimentos verdes como brócolis e espinafre têm uma alta concentração de fibras e vitaminas, como a K e a C.
O impacto da alimentação no humor: A alimentação pode influenciar diretamente o nosso estado emocional. Alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3 (como peixes e nozes) e em vitaminas B (encontradas em grãos integrais, ovos e vegetais verdes) estão associados à melhoria do humor e ao combate à depressão.
Comer com atenção (Mindful Eating): Comer de forma consciente, prestando atenção ao sabor, textura e aroma dos alimentos, pode melhorar a digestão e ajudar no controle do peso. Isso acontece porque você se torna mais ciente das quantidades que está comendo e desfruta mais de cada refeição.
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