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210419 Entrevista para a SportsQ

O single "If I were rich", lançado em 30 de maio, é a recém lançada música da South Club. Ao mesmo tempo em que mantém uma atmosfera onírica, essa música tem um ponto forte que qualquer pessoa pode entender e ouvir facilmente enquanto cria uma linha melódica sofisticada e popular. Em particular, é mais fácil se concentrar na música graças à letra simples, mas simpática de "If I were rich". Este é o ponto culminante da capacidade do cantor e compositor Nam Taehyun de criar letras melódicas, populares e adequadas melhor do que qualquer outra pessoa.

Taehyun: John Lennon e Yoko comiam, dormiam e protestavam apenas da cama, e essa música foi inspirada nisso. Mas há algo especial nisso. Foi no colégio quando comecei a escrever canções e letras. É uma música que terminei durante uma realidade difícil, quando era trainee. A deixei como um rascunho com antecedência e o liberei agora. Acho que as letras são tão honestas e puras quanto as que fiz há 10 anos. Principalmente na época, dei muita atenção as letras. Eu me preocupei muito com isso porque é muito difícil resolver um assunto que qualquer um pode imaginar facilmente com as letras. Então eu acho que seria bom se você ouvir essa música com atenção, porque é uma música que tem parte da realidade como tema.

O South Club Popular Movement e o Korean Blues como tal, pode-se dizer que South Club está quase concluindo um projeto para continuar lançando álbuns de estilo pop por enquanto graças a “If I were rich”. Agora me pergunto que estilo de música o South Club apresentará no futuro. Enquanto isso, depois de entrar para uma nova agência, a South Club lançou canções como “Twice”, “To My Friends” e “Rock Star”, que são singles populares de estilo único. A intenção era comunicar com o público e tornar a música do South Club mais simpática ao público em geral.

Este plano foi executado passo a passo sem problemas e ajudou a obter com sucesso uma nova arma de popularidade. No entanto, muitos fãs que desejam canções do gênero blues, estão mais apegados ao South Club anterior, são muito propensos a combinar o estilo popular e a possibilidade com canções em cores distintas complementadas pelo South Club existente para referência. Os mini-álbuns "90" e "Contact Information" da South Club foram bem avaliados tanto pela crítica quanto pelos fãs, com um alto grau de completude e uma forte identidade musical.

Por isso, as expectativas estão voltadas para o progresso futuro do South Club, que apresenta um alto grau de completude em qualquer música.

Taehyun: “Claro, acho importante mostrar minha cor e não devo perder minha identidade. Mas, por enquanto, de repente pensei que seria melhor que mais pessoas reconhecessem primeiro uma banda chamada South Club e gostassem da nossa música. Acho que esse é o momento em que quero ser amigável com o público. Quando me aproximo do público, posso revelar livremente o estilo musical único e as cores criadas pelo South Club. Agora é a hora da South Club convencer o público. Na verdade, acho que já mostramos nossa identidade como nosso primeiro álbum quando fizemos a banda South Club. Agora, para promover o South Club de forma mais ampla, acho que primeiro precisamos entender e encontrar o público. Maroon 5, um modelo no estilo musical. Eles tocam músicas que são familiares ao público, mas não perdem seus elementos de rock e suas cores fundamentais. Também quero que a South Club tenha essa sensação quando tocar música pop.

Nam Taehyun, entretenimento puro que ganhou popularidade de acordo com o estilo musical popular do South Club, Nam Taehyun, pilar espiritual que oferece atividades multifacetadas. Em particular, ele planeja se comunicar com o público por meio de programas de variedade e atuação.

Taehyun: A maior parte das minhas atividades tem sido voltadas para a música até agora, mas eu queria encontrar uma maneira de me comunicar com os fãs sem perder a música. Então, assim como naquela época, quando eu era ativo no passado, apareci em vários programas e áreas sem preconceito para mostrar minha sinceridade. Tenho minha rotina diária e hobbies. Eu tomo cuidado com o entretenimento que mostro. Além disso, estudo teatro e assisto a várias audições. Quando estava na minha antiga agência, tive a oportunidade de desempenhar um papel principal, mas não me sentia bem o suficiente para voltar a estudar do zero. Se eu tiver a chance, tentarei qualquer parte de um filme ou drama. Muitas pessoas pensam que sou muito exigente com outras coisas além da música, e que não faço isso ou aquilo. Não sou uma pessoa exigente e sou fiel a tudo. Seja no entretenimento ou no teatro, espero que vocês me liguem (risos).

Nam Taehyun, um homem que vive do violão e da bicicleta. Enquanto eu compartilhava uma história com o músico e artista Nam Taehyun, pedi a ele que me contasse em poucas palavras como ele passava seu tempo pessoal ou se ele tinha um hobby especial. Incluía guitarras e bicicletas.

Taehyun: Na verdade, eu sinto que sou aquele que ama música. Normalmente passo muito tempo trabalhando em músicas ou conversando sobre música com os membros da South Club. Especialmente hoje em dia, os membros Minjun e Donggeun aparecerão na agenda de audições do grupo. Então, conversamos muito sobre isso. Além do South Club e das atividades relacionadas ao entretenimento, passo o resto do tempo tocando violão e andando de bicicleta. No caso das guitarras, senti que precisava de um nível mais alto de habilidade para fazer uma música que o público ame consistentemente. Na verdade, eu quero continuar fazendo músicas aprimoradas do mesmo estilo de "Baby Baby" e "Sentimental" que dominaram as paradas quando eu era um ídol. E tenho me interessado muito por bicicletas, pois acho que passo mais tempo com elas hoje em dia. Quando eu pedalo, todas as minhas preocupações e pensamentos vão embora. Eu simplesmente amo a bicicleta em si e acho que é um hobby atraente. Eu gostaria de recomendá-lo a muitas pessoas.

Os objetivos musicais do South Club e do Nam Taehyun? a ânsia de Nam Taehyun Show respondeu com uma resposta realista ao invés de um objetivo abstrato para o pedido de um objetivo musical futuro. Ele queria subir no palco, que foi adiado devido à crise da covid-19.

Taehyun: Eu quero tocar de forma mais realista do que pra uma lente abstrata. Agora eu quero encontrar os fãs pessoalmente e estar no palco. A South Club está sempre pronto para tocar. O trunfo do grupo é uma performance. Não tenho conseguido encontrar os fãs por causa do Corona, mas desta vez meu objetivo é encontrar fãs e me conectar com eles através da música e durante o show.

Nam Taehyun encerrou a entrevista deixando uma mensagem para seus fãs. No coração de Nam Taehyun, os fãs eram os seres mais preciosos.

Taehyun: "Meus fãs compartilham os sentimentos de alegria e tristeza que eu sinto. Eles sabem o que estou pensando melhor do que ninguém e sabem por que eu faço música. Eles são os únicos que cresceram comigo. Espero que estejam orgulhosos porque são fãs do South Club e do Nam Taehyun. Cuidem bem da sua saúde nessa situação de coronavírus. Eu amo vocês!

Nam Taehyun fez sua estreia oficial na indústria da música em 2014 como membro do grupo ídolo Winner. Ele também deixou para trás canções de sucesso como "Baby Baby" e "Sentimental", que liderou as paradas devido às suas excelentes composições, letras e habilidades de arranjo. Desde então, por questões de saúde, ele saiu do Winner em novembro de 2016 e criou o selo independente “The South” em 2017, e formou a banda “South Club”. Nam Taehyun, que foi avaliado por construir seu próprio mundo musical através do South Club, recentemente encerrou sua carreira solo e estabeleceu um ninho com uma nova agência. Em uma entrevista com um repórter no ano passado, Nam Taehyun falou sobre o motivo da formação do South Club.

Taehyun: “Eu era fascinado por bandas como The Doors quando comecei a aprender guitarra, e quando tive a oportunidade, pensei que queria fazer esse tipo de música, e quando saí do YG, realizei meu sonho .

Como um músico puro, este é um vislumbre de seu talento e paixão, e recentemente Taehyun está se preparando para um novo salto como um artista geral, como várias atividades de entretenimento e atuação.

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"Nós somos os Rockstars" South Club para a VIBE (Naver).

cr.: kr-eng: moonNamTae

eng-ptbr: namtaebr

Eu acho que a palavra "RockStar" por si só me transmite muita energia. Então, primeiramente, me explique que tipo de música Rockstar é, por favor.

Taehyun: É uma música com uma mensagem positiva sobre superar uma situação difícil. Como eu fiz a letra, ela foi completada com um toque sentimental, mas brilhante ao mesmo tempo.

Hoemin: A melodia é viva, energética e com um novo feeling que a South Club não tinha mostrado ainda. Como o título sugere, é uma canção sobre a solidão e os períodos difíceis de se tornar um "RockStar".

Minjun: Essa é uma música que você pode escutar enquanto planeja seus próprios sonhos. Eu acho que membros de uma banda como nós tem esse momento de sonhar ser uma "estrela do rock", mas podemos dizer que os ouvintes acharão conforto para as dificuldades do dia a dia ou solidão, se relembrando de seus próprios sonhos.

Dongkeun: É uma palavra que é também nosso desejo. RockStar por é uma música que esconde a solidão e uma história profunda com uma melodia alegre.

A atmosfera geral da música é bem alegre e refrescante, mas de alguma forma soa triste e nos deixa com emoções misturadas. Eu me pergunto como os membros fizeram para expressar isto, especialmente em termos de técnica musical.

Taehyun: Os compositores focaram em um som retrô pop dos anos 80.

Hoemin: Tentamos fazer algo mais moderno, ainda que retrô, como é a tendência. Eu não canto, mas estamos numa banda, eu acho que nós precisamos entender e tocar a música com a mesma emoção, para que essa energia possa chegar até a nossa audiência. Eu foco no significado da canção.

Minjun: Se o trabalho do tom de voz único do Taehyun é derreter esses sentimentos e propagá-los no ar, meu trabalho é criar um riff de guitarra icônico, com um tom refrescante que é capaz de conectar o humor da letra. Eu tento tocar mais ordenamente que o normal.

Dongkeun: Eu tento me envolver o máximo possível com as letras e expressar isso sem roubar o destaque das outras partes.

Depois de diversas mudanças na formação da banda, vocês chegaram na atual. Como é a harmonia entre os membros?

Taehyun: O feedback entre nós é rápido e a energia é especialmente boa quando estamos trabalhando nas músicas.

Hoemin: Cada um tem seu charme, mas parece que a junção desses diferentes charmes cria uma energia muito boa.

Minjun: Eu me lembro de sentir uma vibe muito boa desde nossa primeira reunião. Nós estamos trabalhando pra manter essa conexão estável baseada nesse nosso ótimo início.

Dongkeun: Eu acho que a soma como banda é a melhor agora.  Conhecemos as opiniões uns dos outros e o que devemos fazer, por isso estamos trabalhando muito em nossos respectivos cargos.

As fotos do teaser, que tem uma vibe bem pra cima assim como a música, foram lançadas. Musicalmente, e além, me contem sobre suas primeiras tentativas para esse single.

Taehyun: Foi interessante poder mostrar um novo lado da atmosfera da South Club.

Hoemin: A música em si é um novo desafio e tentativa para o South Club.  Acho que é uma oportunidade para mostrarmos que também podemos fazer esse tipo de música.

Minjun: Eu estava preocupado se a South Club poderia trazer um conceito que fosse bem diferente do clima da música anterior, mas acho que tentei filmar com o coração aberto. Todo mundo ainda está tentando mostrar um lado melhor da filmagem, do conceito visual.

Dongkeun: Talvez a colaboração com outros compositores tenha sido uma nova e boa tentativa para nós. Anteriormente, nós escrevíamos músicas e criávamos tudo, mas acho que fizemos um som diferente através da colaboração desta vez.

Vocês disseram que a música de banda incorpora o som dos anos 80 quando estava em alta, mas hoje em dia existem tantos gêneros musicais diferentes. Pode não ser realisticamente fácil para vocês ser uma banda em 2020, por que vocês continuam a amar a música de banda?

Taehyun: Não acho que haja uma era da música, muito pelo contrário, e também não tocamos apenas rock. A única razão pela qual insisto em uma banda é porque combina comigo.

Hoemin: É verdade que não é fácil na vida real. Mas acho que o maior charme da banda é poder improvisar músicas e se expressar livremente na hora com os membros. Se fizermos o nosso caminho e trabalharmos duro, acredito que um dia, a oportunidade virá e estaremos lá onde almejamos.

Minjun: Bandas são a razão pela qual comecei na música. É viver. Eu não acho que vou conseguir abandonar a comunidade de bandas, não importa que tipo de música eu faça mais tarde. Acho que devo explicar que amar bandas faz parte da minha personalidade.

Dongkeun: difícil de descrever em palavras.

Qual seria a sua própria "estrela do rock", South Club?

Taehyun: Rolling Stones, The Beatles, Nirvana, The Doors, etc. Muitas bandas são ídolos meus.

Hoemin: Eu acho que  Maroon 5. Quando eu era jovem, gostava muito de ouvir sua música e ainda gosto de ouvi-la. Eu acho que Adam Levine dita tendências.

Minjun: O primeiro músico que vem à mente é John Anthony Frusciant, guitarrista do Red Hot Chilli peppers. Sem ele, minha identidade teria sido muito diferente. Há também uma imagem forte que vem à mente primeiro quando ouço a palavra rock star, que foi um trabalho fotográfico que foi exibido na exposição de fotos "Pattie Boyd" que vi antes. Eric Clapton estava de pé no palco em uma multidão enorme e a foto foi tirada pela pessoa atrás dele.

Dongkeun: Bon Jovi. Ainda me lembro vividamente de "All About Lovin' You" de Bon Jovi, que ouvi por acaso através do meu pai quando criança.

Por favor, vocês poderia explicar o MV em que trabalharam para o lançamento de RockStar? O que vocês estavam tentando visualizar, e como encaixaram a música em tal conceito?

Taehyun: Como a música é animada, tentei mostrar meu lado visual. O conceito era livre e alegre, mas não sei se foi bem expresso. Tentei capturar alguns sentimentos diretos e puros e alguns sentimentos tristes sobre tempos como aqueles que podem não voltar, em um lugar onde eu pudesse expressar o frescor da música, como uma estrada com vista para o mar, um terraço de café aberto, e um gramado. Espero que vocês gostem das cenas em que corremos nos preparando para o show e colando secretamente panfletos.

Agora que todos estão passando por momentos difíceis, acho que também há conforto e cura que só a música oferece.  Que tipo de contato você deseja ter com o público por meio da música, incluindo oportunidades de encontrar fãs de alguma forma.

Taehyun: Ouça "RockStar" e olhe positivamente para este momento difícil, espero que possamos superá-lo juntos.

Hoemin: Lamento muito que quase não tenhamos tempo para conhecer nossos fãs pessoalmente devido a pandemia.  Eu estou tentando me comunicar com os fãs por meio de lives, quero continuar tentando coisas novas musicalmente e abordá-los como uma banda amigável.

Minjun: Embora não tenha comparação a encontrar os fãs pessoalmente, acho que a forma online é mais confortável e tem um acesso mais fácil a nós ou à música. A gente espera que vocês possam ver nossos diferentes lados nas mais diversas plataformas, vamos nos esforçar.

Dongkeun: Eu espero que as pessoas tenham esse momento de consolação ao ouvir nossa música. Seria melhor nos vermos nos palcos, mas eu acho que é importante tentar novas formas devido essa situação.

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A revolução silenciosa de Nam Taehyun - Rolling Stone India

The Quiet Revolution of Nam Taehyun (2018)

Texto original de Riddhi Chakraborty traduzido por Nam Taehyun Brazil (@namtaebr)

Nam Taehyun é a quintessência do rockstar milenar. Em videoclipes, ele é imprudente e/ou melancólico, geralmente se lamentando sob os móveis, quebrando coisas ou entregando-se a outras formas de delinquência orquestrada. No Instagram, ele é o epítome da elegância do grunge com fotos vintage artísticas e olhares firmes direcionados para a câmera. Ele fala francamente sobre suas provações e tribulações, mas há uma angústia subjacente a ele que o mantém um enigma. Ele tem certeza de seus objetivos para o futuro, mas não tem ideia se algum dia vai acabar os alcançando. “Quero ser um revolucionário que cria algo que não existia antes... Mas não sei o que seria”, diz ele com uma risada. Ele é um paradoxo ambulante e, nisso, um símbolo da rebelião do rock ‘n’ roll bem feita.

O cantor e compositor de 24 anos tem sido objeto de controvérsias desde que deixou o popular boy group sul-coreano WINNER em 2016 e abandonou o brilho e o glamour do K-pop para seguir um caminho de rebelião do blues rock. Ele afirma que não há animosidade entre ele e seus ex-companheiros de banda, mas a Internet ainda passou dois anos dissecando cada tatuagem, cigarro, performance e postagem no Instagram para desvendar a "verdade" por trás de sua partida, enquanto suposições desagradáveis ​​sobre sua saúde mental e status de relacionamento eram feitas aos montes pelos de tablóides. É provavelmente por isso que Nam (apesar de sua reputação de durão) é cauteloso, equilibrado e tende a pensar duas vezes antes de deixar o mundo ver mais de si mesmo. “Quando estou trabalhando sozinho, tento limitar o quanto da minha imagem estou expondo”, diz ele. Ele acrescenta que o maior vislumbre que alguém terá de suas verdadeiras emoções é quando ele está fazendo música com sua banda de rock alternativo South Club.

Formado em 2016, a South Club começou com Nam nos vocais principais, Kim Euimyeong no baixo, Choi Yunhee nas teclas, Jang Wonyoung na bateria e Kang Kunku na guitarra. (Kim e Choi saíram em 2018 e o irmão de Nam, Donghyun, assumiu o baixo.) A banda foi o resultado de um formulário de recrutamento online que Nam lançou em uma tentativa de encontrar músicos que tivessem a mesma visão que ele. “Tivemos nossa primeira reunião na sala de ensaio, ouvimos as histórias musicais uns dos outros e discutimos o que concordamos. Todos pareciam gostar do gênero blues ”, lembra ele. Isso se adequou perfeitamente à sua própria base forte em blues, grunge e indie rock e deu o tom para o som da South Club. A banda finalmente estreou em maio de 2017 sob o recém-estabelecido selo South Buyers Club de Nam com o single "Hug Me", uma balada de rock emocional que Nam descreve como a faixa mais honesta que ele escreveu. Um mês depois, eles lançaram um mini album intitulado “90″, que soa como um revival do Britpop dos anos noventa. O álbum é repleto de doses generosas de blues e rock alternativo, mas a banda chamou a atenção em particular com "Dirty House", uma deliciosa b-side grunge rock cheia de insinuações picantes. No vídeo, Nam vagueia por Berlim com uma atitude despreocupada, fumando e repetidamente desligando a câmera - muito longe da imagem "limpa" cuidadosamente conceituada que ele costumava usar como estrela do K-pop - e geralmente criando bastante barulho.

Para seu segundo EP 20 (2018), a banda mudou para um modo principalmente de blues rock e jazz, enquanto seu último lançamento Contact Information é ainda mais suave, abandonando completamente o rock por um soul lento, sonhador e old school. A mudança no som é um pouco abrupta e não totalmente preenchida com a mesma angústia que vimos em 90 - não parece tão crua, mas Nam tem seus motivos. “Se as anteriores incluíam gritos e músicas que eu queria fazer, desta vez incluí músicas que [os fãs] querem ouvir de mim. Então eu acho que é mais propenso a popularidade dessa forma.” O tópico popularidade surge com frequência em uma conversa com ele. O músico lutou com a queda na atenção da mídia uma vez que o burburinho em torno de sua saída do WINNER diminuiu e a falta de sucesso nas paradas que veio com isso; um resultado inevitável de se afastar do poderoso  marketing de sua antiga gravadora, a YG Entertainment. Enquanto 90 alcançou o pico de número quatro nas paradas sul-coreanas, 20 não causou a mesma impressão, chegando ao número 14. Contact Information chegou a 25. Quando eu pergunto a ele o que ele precisa para ser verdadeiramente feliz neste momento em sua vida, ele responde, “Eu ficaria feliz se pudesse lançar uma música que se tornasse um grande sucesso e fosse reconhecida”.

Para entender a frustração de Nam, você precisará voltar até janeiro de 2016, quando o WINNER (então com cinco membros) lançou seu primeiro comeback com o EP EXIT : E. Construído com um rico, intricado Motown-Style Blues, faixas de rock suave e baladas acústicas, não era algo comumente encontrado no K-pop e ultrapassa os padrões pop, definindo novos padrões para discos produzidos por ídolos. Nam foi responsável por compor duas das faixas mais significativas: o single principal "Baby Baby" e o delicioso soft rock "Sentimental". Ambos chegaram ao topo das paradas na Coreia do Sul e levaram a banda a novos patamares de fama, enquanto Nam era elogiado por sua antiga alma e afinidade com o blues. A reação de onda de choque que "Dirty House" estimulou foi possivelmente uma breve amostra do que ele queria, mas não foi o suficiente. Mas o que é "sucesso suficiente"? “Gostaria de responder sobre isso, mas para ser honesto, não sei”, diz ele. “Os humanos não sabem como ficar satisfeitos e, se existisse algo como o sucesso, acho que será o estado de satisfação quando não houver mais nada a desejar.”

Pouco antes do lançamento de Contact Information, Nam testou as águas com um single solo escrito e produzido por outros artistas. “Star” faz uma pausa no blues ao qual Nam geralmente está ligado e mergulha no synth-pop sonhador, reminiscente de Troye Sivan. “O produtor Park Geun Tae me procurou primeiro. Fiquei grato ”, diz Nam. “Ele me disse para escrever as letras sozinho, mas eu não escrevo letras para músicas que não são minhas. Então, a letra foi escrita por [cantor e compositor coreano] Seonwoo Junga. ” As letras refletem sobre o vasto vazio da noite, enfrentam as lutas da solidão, mas ainda permanecem otimistas para um amanhã melhor. É um exemplo perfeito da visão de Nam para sua arte solo - não muito pessoal, mas muito identificável e diferente de tudo que ele fez antes.

No entanto, não importa a fórmula que ele tente, ele ainda não está vendo os resultados que deseja. Enquanto “Star” surpreendeu os fãs e causou conversas, ele falhou. Nam mencionou no ano passado que parte de seu problema é não conseguir escrever músicas que o deixem feliz e ao mesmo tempo alcançar bons resultados nas paradas musicais populares. É uma escolha entre ser honesto consigo mesmo ou ceder à demanda do público - um problema do qual ele está tentando escapar desde antes de deixar de ser um ídolo do K-pop. Ele sente que está gradualmente chegando perto de encontrar um equilíbrio? “Não tenho certeza”, ele responde. “A música é uma coisa subjetiva e as tendências são algo que não pode ser ignorado. Além disso, os ouvidos do público têm padrões intimidantemente elevados, e se você quer bons pontos, você tem que ter algo excelente. ” São momentos como este que me fazem pensar se ele ainda se arrepende de deixar a YG. “Se eu dissesse que não havia nenhum, estaria mentindo”, ele admite. “Mas estou satisfeito agora e quero crescer mais a partir daqui.”

Nam é realista sobre seu lugar na indústria e não tem ilusões de grandeza quando se trata de enfrentar a difícil tarefa que tem pela frente. “O lado ruim é que tenho que suportar o fardo de ser um negócio, e isso é algo com que o artista não passa muito tempo se preocupando”, diz Nam. “Cada vez [como CEO], sinto a realidade e a brutalidade disso. A vantagem disso é que é minha própria gravadora, sinto mais uma ligação pessoal a ela e é preciosa. Eu tento fazer um grande esforço para isso. ” Ele admitiu antes que o lançamento do South Buyers Club teve um impacto financeiro e emocional maior do que ele esperava e não é algo de que ele se recuperou completamente. Ele não hesita em discutir sua batalha contra o transtorno bipolar e seus esforços para seguir em frente, apesar dos obstáculos em seu caminho. “Ser produtivo todos os dias me ajuda a superar a solidão e a depressão. Tenho que continuar trabalhando sem descansar se não quiser ficar deprimido. ” Para piorar, ele não acha que sua natureza próxima seja algo especial. “Muitas pessoas lutam psicologicamente e é assim que as pessoas vivem”, diz ele. “Vivemos apenas uma vez, não deveríamos ser honestos e confortáveis?”

A ascensão ao topo raramente é instantânea e o South Club está silenciosamente, mas aos poucos, fazendo seu nome graças ao impulso coletivo de Nam e seus companheiros de banda. Este ano a banda completou fanmeeting no Japão e Hong Kong, mais duas turnês europeias de sucesso e outra turnê japonesa no final do ano. Os shows podem ser menores, mas os fãs estão mais famintos e há uma apreciação pela velha alma de Nam. O caminho à frente é difícil, mas ele não está prestes a sair dele tão cedo. “Nada é impossível”, diz ele. “Quero que as pessoas me vejam e se desafiem para coisas maiores, experimentem e façam acontecer. Você poderia dizer: 'Quando os outros não estão fazendo isso, há uma razão para isso', mas não quero que as pessoas se incluam nesse grupo de 'outros'. Ninguém é igual e quando as pessoas fazem coisas que outras não estão fazendo, é quando você pode realmente brilhar. ”