“Sensível pra cacete, maldosa na mesma intensidade, feliz de andar cantando e depressiva de nunca achar que uma janela é só uma janela. E cheia de manias bem estranhas… Eu sou sim a pessoa que some, que surta, que vai embora, que aparece do nada, que fica porque quer, que odeia a falta de oxigênio das obrigações, que encurta uma conversa besta, que estende um bom drama, que diz o que ninguém espera e salva uma noite, que estraga uma semana só pelo prazer de ser má e tirar as correntes da cobrança do meu peito. Que acha todo mundo meio feio, meio bobo, meio burro, meio perdido, meio sem alma, meio de plástico, meia bomba. E espera impaciente ser salva por uma metade meio interessante que me tire finalmente essa sensação de perna manca quando ando sozinha por aí, maldizendo a tudo e a todos. Eu só queria ser legal, ser boa, ser leve. Mas dá realmente pra ser assim?”Tati Bernardi.
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Fazem 5 anos que meu vô morreu. Parece uma eternidade. Mas também parece que foi ontem. Tanta coisa mudou. Tanta coisa aconteceu. Se eu pudesse encontrar com ele mais uma vez pra dizer qualquer coisa. Uma ligaç��o. Um beijo no rosto. Um abraço. Se eu tivesse a oportunidade de trocar um SMS... Ah que saudade.
Tínhamos um encontro marcado pra ir na Starbucks, tomar um Frappuccino, comprar uma caneca personalizada, e voltar pra casa pra assistir um filme com tudo que tem direito, pipoca, coca cola e brigadeiro. Mas ele se foi antes. Levei minha vó na Starbucks, e por mais significante que fosse, já que ela estava saindo pela primeira vez em semanas, não era a mesma coisa. Ela não entendia.
Meu vô achava chic Starbucks. Ele sempre via nas séries e nos filmes. Ele amava café. Eu dei várias canecas pra ele que eu comprava em SP. Mas ele nunca pode ir. Não tinha antes em Sorocaba. E quando abriu, ele não teve tempo.
Meu vô faz muita falta. A genialidade misturada com as brincadeiras. As piadas sem graça mas que tinham tanta graça entre a gente. O drama infindável que só ele tinha. E a segurança de ter o paivô/vôpai mais incrível por perto.
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é tão gratificante ter a melhor pessoa do mundo ao meu lado, sou bem mais feliz por isso
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Miss Honey was made principal of Crunchem Hall, which had to add an upper school because children never wanted to leave. And Matilda found, to her great surprise, that life could be fun, and she decided to have as much of it as possible. After all, she was a very smart kid. But the happiest part of the story is that Matilda and Miss Honey each got what they’d always wanted: a loving family.
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