nathaniel "nate" schreave grimm, 24 anos. “and if you're S T I L L breathing, you're the (LUCKY ONES) 'cause most of us are heaving through CORRUPTED LUNGS setting FIRE to our insides for FUN collecting names of the lovers that went wrong”
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Ele não se esquecera de como Betsy poderia ser extremamente entusiasmada, quando se tratava de algo que gostava ou mesmo tinha um mínimo de apreço ------ difícil fazê-lo quando sempre andavam juntos enquanto em Eufaula; mais difícil ainda não responder às mais variadas perguntas feitas pela filha do xerife quando os dois saíam para pescar ou simplesmente se deitavam sob o abeto do sítio dos Grimm, longe de qualquer confusão, tragando um pouco do paiol que Nate tão solicitamente arrumava quando jovens. A menção das lembranças trouxera um sorriso tímido ao rosto, e ele não conseguiu respondê-la de forma diferente da tratada ------ era Betsy, afinal de contas, não havia o que fazer quando ela botava algo na mente. “Essa é a minha cara de empolgado, Bets. Vivo numa constante montanha-russa de sentimentos.” Arqueou uma das sobrancelhas, empurrando o carrinho a medida em que a eufalense o seguia, animada demais para se conter enquanto Nate tentava parecer mais animado diante da prospectiva de ter, muito em breve, a presença da irmã mais nova no sítio. Catharina detestava o lugar, e o irmão não poderia ignorar que não era nem um pouco feliz quando dentro da cidadezinha, mas fora uma ordem da mãe, e Heaven controlava boa parte da carreira da mais nova. Não seria sábio enfrentá-la. Assim que Betsy o encurralou, encarando-o nos olhos, Nate se permitiu uma grave espreguiçada, chegando até mesmo a soltar um pequeno grunhido antes de respondê-la, piscando duas vezes e manufaturando um sorriso preguiçoso nos lábios. “Hey Bets, its one hell of a meat.” Repetiu as palavras da sulista, o sotaque novaiorquino impregnado no Grimm a medida em que mantinha o olhar sobre os olhos da outra. Não havia o que não gostar na Marshall; era uma de suas melhores amigas desde sempre. Bem, ela e Joshua. A menção ao nome fez com que o sorriso preguiçoso se quebrasse, e Nate arregalasse os olhos para a morena. “Viu Josh esses dias?” Não havia sequer uma nota de preocupação nas palavras de Nathaniel, tampouco na expressão ------ sabia o que o amigo fazia, e tinha certeza de que poderia lidar com o que viesse; meramente sentira falta da presença do Kingsley tão logo voltara à cidade.
Betsy encarou o primo incrédula —— Não eram verdadeiramente primos, já que não havia nenhuma ligação sanguínea entre eles, mas amizade entre as famílias era o bastante pra que fossem tão primos quanto ela era prima de Valerie. —— desde que haviam decidido fazer um churrasco, a castanha estava êxtase. Ela queria algo grandioso, chamar alguns amigos e fazer uma festa digno de ficar na história. Mas sabia que Nate preferia algo mais intimista —– para não dizer sem graça. —— mas seria família, churrasco e bebida. Três das coisas Betsy raramente dizia não. Ela então se pendurou no carrinho que Nate empurrava, ficando de frente para ele. “Sério Grimm! Cadê a empolgação? Quero ouvir você dizer: Hey Bets essa carne i’ts a hell of a meat!” O sotaque sulista da outra era forte e o jeito despojado e espoleta contrastavam discrepantemente com a calmaria de Nate.
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Nate meramente encarou a pessoa, sem saber realmente o que dizer. Provavelmente deveria ter continuado na fazenda pelo restante do verão, mas não era como se pudesse sobreviver sem a carne que usaria pro próximo churrasco. “São ótimos, é.” Assentiu uma única vez, tentando responder à pessoa da melhor maneira possível enquanto a falta de atenção escorria pelas ações a medida em que tomava entre as mãos mais um pedaço de carne bovina ------ realmente devia parar de comer aquele tipo de carne; sabia o tanto de sofrimento que o gado sofria durante a vida, mas simplesmente não conseguia resistir a um churrasco à moda do Alabama.
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GRIMM, Nathaniel: Aquariano, atualmente trabalha na fazenda dos Grimm durante os verões e pretende ficar em Eufaula por um bom tempo. Sempre escuta de seus colegas que poderia facilmente se passar por Kit Harington.
Não era uma união na qual muitos apostariam, isso era fato; poucos ainda mesmo não acreditavam que chegariam às bodas de vinte e cinco anos intactos, ainda que não fossem as mesmas pessoas de antes. Anos atrás, quando Eufaula ainda era assolada pela banda The BlackBox, Heaven pertencia ao grupo seleto de adolescentes que jamais estariam no Big Daddy’s Garage para apreciar o rock contemporâneo que tocavam. De fato, estaria em casa, com seu pijama de cetim, imaginando o dia em que se casaria com a pessoa pela qual, desde pequena, era apaixonada. Mal poderia saber que Michael sempre teve olhos para outra menina, e talvez até hoje a morena se ressinta do fato. Vez ou outra, aparecia na mansão dos Harrison, sob o pretexto de levar algum doce ou bolo para a juíza da cidade, sempre com um sorriso amável no rosto —— ainda que o interior fosse podre, Heaven jamais deixou aquele aspecto escapar até o final da adolescência ——, mas era sempre Paul quem a atendia. Cobrindo a retaguarda do melhor amigo, fora ele quem estivera com a Schreave durante meses, consolando-a quando necessário e estando junto a ela, no mais. Não sabiam dizer quando se apaixonaram, mas, dias antes de Paul e o restante da banda viajarem para Los Angeles, rumo ao sucesso, os dois estiveram juntos uma única vez. Não houve consequências, de fato, e Heaven logo arrumou as malas, também, partindo para longe da cidadezinha, o sonho etéreo de se tornar uma modelo se formando na mente deturpada da Schreave como se estivesse realmente dormindo. Ela não era a mesma pessoa de antes, tampouco Paul. Viriam a se reencontrar anos depois, em Nova York, e dessa vez, depois de muitos altos e baixos, ficariam juntos, ao menos até que houvesse alguma briga —— estas, a propósito, eram mais frequentes do que a de qualquer outro casal, fosse novaiorquino, fosse eufaulense.
Sob essa perspectiva, ainda enquanto meramente juntos, e não casados legalmente, a morena engravidou do primeiro filho, e foi o período menos conturbado da vida em conjunto. Parecia que tudo funcionaria, que Paul conseguiria se ajustar à Nova York e que continuariam ali por um bom tempo. A modelo desejava uma menina, mas não ficou triste quando a notícia superveio ao casal. Pôs-se logo a procurar nomes significativos —— um pequeno bebê para exibir diante das amigas modelos, uma eterna extensão de si mesma ——, e não se surpreendeu quando encontrou o melhor de todos. Seria Nathaniel, um nome imponente, com significado forte e que traduziria a esfera que seu filho traria. Paul decidiu não contrariar a mulher; simplesmente não valia a pena, ainda que não desejasse que o filho tropeçasse nas palavras na hora de escrever o próprio nome. Nasceu em um dia friorento de janeiro, longe da cidade natal da mãe e do pai, longe de toda a loucura de Eufaula, ainda que estivesse bem próximo da loucura novaiorquina. Roupas de bebê compradas, filho agasalhado, Nate não deu tanto trabalho para os dois; sempre fora uma criança tranquila, que não se enfiava no meio de tramoias. Pelo acordo que tinham estabelecido, passariam nove meses em Nova York, nos quais Heaven poderia modelar, ir à coquetéis e se portar como uma verdadeira dama, e nos três meses subsequentes, concernentes ao verão, estariam de volta à Eufaula —— Paul ainda precisava tomar conta da fazenda do pai, ainda que os irmãos em muito ajudassem no trabalho durante o restante dos meses.
Foi só durante o primeiro verão na fazenda e cidade natal dos pais que Nathaniel pareceu se animar mais. Algo na natureza simplesmente o chamava, e o tal chamado jamais seria ignorado pelo garoto. A rotina anual se sucedeu sem maiores problemas, e era fato que o moreno fizera muito mais amigos dentro de Eufaula do que nas escolas de elite nas quais Heaven punha o filho desde pequeno. Quando Catharina nasceu, Nathaniel tinha cerca de cinco anos, e já estava mais do que acostumado à rotina diária da fazenda —— acordar cedo, arar o campo com o pai, ordenhar as vacas e pegar os ovos da galinha. Parecia muito mais interessante do que ficar durante horas sentado em uma cadeira olhando para um professor explicar matérias que em nada lhe interessavam. Catharina nasceu na fazenda, e não era algo do qual Heaven deixaria com que Paul ou Nate se esquecessem pelo resto da vida. A então dona da agência de modelos sempre jogaria aquele argumento quando falassem que queriam voltar à Eufaula. Trato era trato, contudo.
Ao passo em que na cidade grande Nathaniel tinha a educação que a mãe desejava, era na cidadezinha onde parecia verdadeiramente extasiado. Nos verões juvenis, perdera a conta das vezes em que passara as noites simplesmente olhando para o céu, deitado em uma pilha de feno e fumando maconha com os amigos. A cidade se moldava às próprias características do Grimm; uma era parada e o outro, à sua maneira, parecia se sentir melhor com a lentidão que proporcionava. As fofocas e os conluios, contudo, pouco lhe importavam —— não comparecia muito à cidade; a verdadeira paixão de Grimm sempre pareceu ser a fazenda herdada pelo pai. Cumpria com os deveres durante o ano letivo —— aluno exemplar, suficientemente ao menos para conseguir uma vaga na NYU para o curso de biologia ——, não demorou muito para que Nate se afeiçoasse aos projetos ativistas contra agrotóxicos, química nas plantações e maus tratos à natureza como um todo, mas também não se dedicava muito tempo àquilo. O Grimm não parecia ter garra, e logo tudo o entediava, menos a faculdade em si; buscava absorver todo o conteúdo, e se esforçava da melhor forma que a mente enevoada permitia.
Ao terminar a faculdade, a mãe desejava que estagiasse em alguma empresa de grande calibre, mas não parecia ser a vontade do mais velho. Chegou até mesmo a receber a oferta da vida de muitos biólogos, mas tinha algo que lhe interessava muito mais. Eufaula era o seu refúgio, e estava voltando para casa, dessa vez quem sabe permanentemente? Não importava que Heaven estivesse francamente possessa com o sumiço do filho. Os olhos chegavam a brilhar a medida em que abria a porteira da fazenda na calada da noite, e o moreno não pretendia sair do lugar tão cedo.
Um tanto quanto orgulhoso quanto a alguns assuntos, o Grimm tende a ser uma pessoa modesta e tranquila, lato sensu. Brigas alheias não lhe entristecem ou alegram, é uma verdadeira neutralidade que existe quando alguém com quem não está envolvido figura em um dos polos. Aleatório em alguns casos, Grimm tem certa dificuldade para se concentrar e, apesar de ser uma pessoa boa, os muitos defeitos que tem não são originários da criação que obteve. Não é minimamente persistente, de modo que qualquer obstáculo faz com que perca o interesse em algo —— motivo pelo qual estar formado é praticamente um milagre ——, detesta pensar ser a pessoa que mudou a vida de outra, tem sérios problemas em decifrar linguagem corporal, haja vista que nunca parou muito tempo para pensar sobre o assunto e, além disso, parece acomodado demais na posição a qual galgou. No que lhe falta em persistência, sobra-lhe em um tipo de bondade pouco visto; não que ajude a todos que vê na rua, mas possui a iniciativa, quando chega a prestar atenção ao seu redor —— geralmente está mais preocupado em sentir os objetos inanimados, e não as pessoas no entorno. A voz da consciência para alguns, o motivo de piada para outros —— especialmente para os tios e primos ——, Grimm é, tal como o pai, uma pessoa introvertida e reflexiva, ainda que não seja verdadeiramente calculista.
Player: Cora
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Nature loves courage. You make the commitment and nature will respond to that commitment by removing impossible obstacles. This is the trick. This is what all these teachers and philosophers who really counted, who really touched the alchemical gold, this is what they understood. This is the shamanic dance in the waterfall. This is how magic is done. By hurling yourself into the abyss and discovering its a feather bed.
Terence McKenna (via sleep-like-wolves)
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Kit Harington out in Montreal, Canada | July 25, 2016 (x)
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Well… you can’t get any worse.
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Kit Harington loves space. x
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